quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

It's that time of the year

Bem, e chegou a altura de desejar boas festas. Apesar de ter sido um ano estranho, espero que todos tenham tido um bom ano, ou bom dentro do possível, e que tenham boas festas, também dentro do possível este ano. Tudo de bom para todos e que todos os vossos desejos se realizem! 



terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Quase dejá vu

Já vos aconteceu verem várias vezes a mesma cena de um filme ou série, sem verem o filme todo? Acontece-me muito, com filmes ou séries que estão sempre a dar na televisão e que não me interessam assim muito, por isso não vejo tudo. Mas quando estou a mudar de canal apanho sempre a mesma cena, que já sei de cor. E fico irritada por estar a ver de novo a mesma cena, mas não consigo parar de ver.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

DYI

Mais um capítulo de suculentas. Algumas das que plantei acabaram por morrer. Nada de novo aí. Mas eu tenho uma grande que tem imensos filhotes. Desta vez deixei-os crescer mais um pouco antes de os retirar para plantar. E foram estes três vasos que nasceram (e ainda mais um, mas que é de exterior e não é tão bonito por isso não tirei foto). Incrivelmente, e ao contrário do que pensava, as que estão lá fora estão a dar-se bastante bem com a água da chuva.







quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Dica ecológica

Em vez de comprar embalagens pequenas de produtos de higiene, agora compro tudo em formato gigante. Fica mais barato o preço por litro e também gasta menos recursos em termos de embalagem. Compro tudo em embalagens de um litro: shampoo, amaciador, gel de banho, sabonete líquido. Depois para não ter de usar aquelas embalagens gigantes que não dão muito jeito, passo para embalagens com doseador de sabonete líquido, que fui guardando. E ainda tenho a vantagem de usar tudo com doseador, que é muito prático e não existe numa embalagem normal de shampoo, por exemplo.

Gel de banho é fácil encontrar embalagens gigantes de um litro ou até mais. Para o sabonete líquido compro aquelas embalagens de plástico flexível, que são mesmo consideradas recargas. Shampoo e amaciador tenho comprado na amazon, da Schwarzkopf, gama BC. Embalagens de um litro que compro por cerca de 12/13 euros. Se comparar com um shampoo de supermercado que custa à volta de 4 euros por 250 ml, ainda é mais barato, para além de não ser a gama de supermercado, é uma gama acima, já quase de cabeleireiro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Pena média

Facto 1 - há sempre pessoas com menos possibilidades e, felizmente não conhecendo nenhum caso pessoalmente, de certeza haverão muitas mais agora com a pandemia, que veio aumentar a situação do desemprego, entre outras coisas.

Facto 2 - eu faço parte, há alguns anos, de um grupo de facebook onde oferecemos coisas que já não queremos. Recentemente também me juntei a um site que é o Dar e Reutilizar, onde o princípio é o mesmo, as pessoas anunciam coisas que já não querem e que podem dar a outras pessoas.

Queria ainda sublinhar que tudo o que tenho para dar está em muito bom estado. Quer sejam objectos ou roupas ou calçado, está tudo perfeitamente aceitável. Simplesmente são coisas que eu já não uso e não vale a pena o trabalho de pôr à venda no olx (roupa, calçado, objectos para animais, etc.). Normalmente ponho coisas mais caras no olx (tipo aparelhos electrónicos, bicicleta, itens de beleza novos, etc.) e, se a peça estiver mais gasta, levo para a AMI, que aceitam tudo e depois fazem a triagem.

Conclusão - eu não sei a situação das pessoas que me contactam para ficarem com as minhas coisas, por isso não posso afirmar que estão realmente a precisar de coisas. Se calhar até só querem por querer. Mas a quantidade de pessoas que diz que quer, que me pede para guardar as coisas para virem buscar e depois não aparece/deixa de estar interessada é imensa. Muitos ficam aborrecidos por eu não poder ir a casa deles levar e terem de vir buscar a minha casa (quando até está explícito no grupo que é para virem buscar e não há entregas para ninguém, quem comenta a pedir já sabe as regras). Mas depois de anos nisto de dar coisas, a minha pena das pessoas é só média. Quando vimos aquelas pessoas no facebook a pedir por todos os santinhos, que precisam muito e tal, depois na realidade, em muitos casos (não será em todos, óbvio),  não é bem assim, pela minha experiência. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Constatação

Nada que não se saiba já, mas quero deixar por escrito: as pessoas confessam traições não porque estejam preocupadas com o outro estar a ser traído e quererem ser correctas, mas porque não conseguem viver com a culpa e precisam disso para aliviar a sua própria consciência.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Carta ao Pai Natal

Que melhor altura senão esta, em que nos aproximamos do Natal, para dizermos os nossos desejos? Então o meu desejo é paz para o mundo.
Naaahhhh! Não é nada disso. Paz para o mundo seria muito bom, mas já se percebeu que não dá. Então vou passar esse desejo e vou pedir uma caixa de areia automática. Uma caixa de areia para os gatos que se limpa automaticamente. Há algumas versões que saíram para o mercado recentemente, mas as boas ainda custam cerca de 500 euros. É um preço um bocado alto, especialmente para algo que não tenho a certeza que funciona 100% bem. Mas que sonho seria, nunca mais ter de apanhar xixi e cocó de gato. Tenho três gatos e limpo as duas caixas de areia dos gatos duas vezes por dia normalmente. Olhem o tempo que iria poupar! Essas caixas automáticas detectam quando um gato vai lá e, quando ele sai, imediatamente limpam a areia, e deitam o lixo para um depósito que tem um saco. Depois só é preciso tirar o saco quando estiver cheio e deitar no lixo. Vou deixar a fotografia para o caso de alguém pensar em oferecer-me.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Cristina

Bem, um assunto inédito neste blog: Cristina Ferreira. Nunca falei dela porque é uma pessoa que me passa ao lado. Não adoro, não detesto. Sei lá, é uma pessoa que existe como tantas outras e que não se cruza comigo ou com a minha vida. Não vejo os programas dela, não compro artigos dela, não a sigo nas redes sociais. Sei que fala um bocado alto, mas hey! quem sou eu para falar disso, que às vezes sou bem histérica também?  Sei que mudou da SIC para a TVI e que foi ganhar mais uma pipa de massa. Faríamos todos o mesmo se pudéssemos, bom para ela.

Isto era assim até há uns dias, quando passou por mim aquela mensagem que ela pôs no instagram, de uma mulher a insultá-la. Eu acho que insultá-la é pouco para descrever aquela mensagem, Acho que aquilo é nojento, violento, horrível. Ainda pior vindo de uma mulher. E porquê? Porque ainda me custa mais ver isto de uma mulher para outra, quando nos devíamos apoiar umas às outrs, mas antes nos insultamos abaixo do nível de animais, e com estes gestos contribuimos para a continuação do patriarcado.

Sabem, eu tendo a concordar com o que a Cristina diz, quando menciona que se fosse homem não seria tratada desta forma. Realmente não seria. As pessoas não ficariam tão incomodadas com o que ela ganha e com o seu sucesso se ela fosse um homem. Não vou cair naquele cliché da inveja, que é o que todos os parolos dizem quando se querem defender. Mas certamente se todos tivessem as oportunidades que ela teve, as aproveitariam, Se ganhassem muito dinheiro mas pudessem ganhar ainda mais, ganhariam. Só que não aconteceu às pessoas, aconteceu a ela. E bom para ela que tenha aproveitado isso. Se as pessoas vêem os programas dela e ela tem audiências, tem mais é que aproveitar. E é revoltante que ela seja insultada com tantas palavras tão feias por isso.

Por causa disto tudo, comecei a segui-la no instagram. O meu apreço por ela subiu. Digamos que é um pouco de empatia feminina.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Ainda covid

Para continuar no mesmo tema, e um pouco no seguimento do post de ontem, queria dizer aqui que, nesta segunda vaga, estou muito mais tranquila quanto ao vírus e mais alerta para a situação económica. Eu, felizmente, não tenho do que me queixar, pois estou a trabalhar em casa e recebo igual, mas sei que não é assim para toda a gente. Sei que o vírus é perigoso, mas não é como em Março, em que era tudo desconhecido e não havia dados que nos permitissem tirar conclusões. Neste momento, o que eu acho é que o vírus é muito contagioso, mas não será assim tão mortal quanto se pensava. A maioria das pessoas fica doente uns dias e acaba por ficar melhor. Claro que sendo pessoas com doenças pré-existentes, isso complica muito, mas também uma gripe complicaria eventualmente. E também acho que há um pequeno número de pessoas em quem, mesmo sem doenças pré-existentes, pode correr muito mal. Acho que quem tem de ter medo, deve ficar em casa, sim, resguardar-se, ter cuidado, mesmo por iniciativa própria. Não deveriam precisar do governo para isso. Dito isto, acho que todas as medidas que têm sido tomadas estão a estrangular os negócios. Obrigar restaurantes, supermercados, lojas, cabeleireiros, etc, a fechar às 13h é criminoso.

Há uns tempos, alguém partilhou um daqueles textos no facebook que as pessoas vão copiando e colando. Eu não faço isso, mas esse texto eu li e tocou-me. Não me lembro das palavras ao certo. O sentido queria dizer algo como: um dia são os cinemas. Não é essencial ver filmes. Outro dia são as livrarias. Não é essencial ler livros. Depois são os cabeleireiros. Não é essencial cortar o cabelo. Depois os restaurantes. Não é necessário ir comer fora. Um dia são os supermercados. E nesse dia, os teus pais, que vivem à custa disso, vão ficar sem meios de subsistência. O texto não seria nada disto, mas a ideia que passava era esta. E isto foi partilhado por uma colega minha, que tem uma micro empresa de contabilidade, que dá trabalho a ela, que se sustenta a ela mais o filho, e à irmã e outra colega. Portanto, eu imaginei que, se a empresa dela fosse à falência, seriam três famílias a ficarem mal. E isso tocou-me. Porque de facto estamos a separar o essencial do não essencial, mas o não essencial também dá comer a muitas bocas e afecta muita gente.

Pode parecer parvo, mas foi a ler esse texto que eu 'acordei' e percebi que as medidas que se estavam a tomar não eram justas para todos. Por mais medo que se tenha de um vírus, acho que estamos a tomar medidas demasiado restritivas e que vão pôr muita gente em maus lençóis. Claro que é fácil para os ministros tomarem essas decisões, eles continuam a trabalhar em casa e a ganhar o seu ordenado ao final do mês. E mesmo que as pessoas se queixem, depois pede-se mais uns milhões à UE para dar uns subsídios da treta, para atirar areia para os olhos das pessoas.

O texto já vai grande, mas queria mesmo deixar aqui estas notas. Provavelmente muitos vão-me chamar negacionista. Não sou e não aceito esses rótulos, porque também não os uso para ninguém. Mas na realidade, não me interessa o que chamam. Interessava-me mais que se tentasse combater isto de outra forma, que prejudicasse menos as pessoas. E, claro, aqui só falei da dimensão económica. Nem vou entrar pela situação do sistema de saúde, das pessoas que estão sem consultas de acompanhamento e a piorar com o tempo, enquanto esperam. Não sei como é na vossa freguesia, mas ligar para o centro de saúde é uma verdadeira aventura. E se por sorte atendem, marcar consultas com médicos é praticamente impossível. Parece que, com o covid, todas as outras doenças desapareceram. Antes fosse. Mas nem vou falar disso.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Consciência cívica

Nós ouvimos dizer que a economia vai piorar e que temos de ajudar o comércio, comprando. Eu bem gostava, mas vou comprar coisas para quê? Para ficar em casa? No início de Outrubro, cheguei a encomedar umas botas, muito giras, de pele, davam para chuva e tal, mas o número era grande. Na altura de trocar ou devolver, pensei melhor: quantas vezes vou usar estas botas este ano? Quantas vezes vou sair e vou levar estas botas? Muito poucas. Uma coisa é ir para o escritório todos os dias e precisar de calçado sempre, porque as botas do dia anterior ficaram molhadas e no dia que queremos usar ainda não secaram e precisamos de outras. Uma coisa diferente é estar em casa, sair pontualmente para ir fazer um recado, até molhar as botas, mas elas depois terem tempo para secar. Com casacos igual. Eu adoro casacos, especialmente kispos. Mas a verdade é que, para as poucas vezes que vou sair, não preciso de ter mais kispos. Os que tenho já me bastam. E igual para quase tudo o resto. Roupa, calçado, carteiras, bijuteria, até maquilhagem (mas isso nem costumo usar, fora um iluminador ou um cc cream de vez em quando). Mesmo ir ao cabeleireiro pode ser com mais espaçamento. O que dá jeito comprar agora é roupa de casa confortável e quentinha e chinelos quentinhos (mas isso eu tenho em montes). Coisas para a casa, de modo a tornar o lar mais confortável. De resto, são aquelas coisas indispensáveis para sobreviver, como comida e produtos de higiene e limpeza. Até deixei de fumar nos últimos meses, por isso também é menos lucro para as tabaqueiras. Eu gostava de ajudar mas de facto não estou a ver com o quê. Tenho comprado mais pelo comércio tradicional, em vez de pegar no carro e ir ao super quanto tenho pouca coisa para comprar, vou antes às mercearias e padarias aqui perto. Mas de facto o espectro de coisas que se faziam e compravam e onde se gastava dinheiro antes está muito diferente e lamento pelas pessoas que estão a passar dificuldades devido a isso. Esperemos que novas oportunidades apareçam brevemente.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Ajudem

Tenho um colchão da Eurospuma. Era muito bom quando o comprei, mas com 8 anos de uso, já não me convence. Não está deformado, nem tem nenhuma maleita visível, mas acordo sempre com dores de costas. Por vezes, até durmo no sofá-cama que tenho no sótão, que é mais firme, e onde passo melhor a noite. Queria então comprar um colchão novo para a minha cama. Não vou comprar desses de marcas boas, como Molaflex ou Pikolin, que são caros e depois tenho pena de me desfazer deles. Prefiro comprar um mais barato, que seja confortável, e que quando estiver velho eu possa deitar ao lixo sem remorsos. Então quero comprar um do Ikea, claro, porque são baratos e porque já ouvi muitas pessoas a dizerem que gostam. Mas que modelo? Não faço ideia de que modelo é melhor. Algum dos meus leitores tem um colchão do Ikea? Se sim, por favor, digam o modelo e o que pensam dele, para me ajudar a escolher. É uma decisão muito difícil, mesmo porque um colchão que parece confortável, depois deixa de o ser ao dormir lá 8h. E eu sei que nem todas as pessoas gostam e precisam do mesmo tipo de colchão. Eu própria não sei que tipo de colchão gosto. Gostava de um que não me desse dores de costas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Receita para eventos com sucesso

Não sendo eu uma pessoa da área da organização de eventos, vou dar uma dica grátis e muito valiosa. Para qualquer evento, quer seja uma festa de anos, um jantar de amigos, um evento de final de ano na empresa, uma reunião de família... Não interessa a natureza do evento, o que interesa é ter dois ingredientes-chave: Lay's camponesas, na parte dos salgados, e húngaros, na parte dos doces.

As pessoas deliram com qualquer um destes e ter ambos em simultâneo é sucesso garantido. Aliás, eu já pensei mesmo fazer uma festa só com estas duas coisas, vários pacotes de Lay's camponesas e 3 kg de húngaros. E tenho a certeza que toda a gente iria adorar. Experimentem.

PS: de acordo com uma amiga de Lisboa, pelos vistos os húngaros não fazem tanto sucesso lá como no Porto. Muitos poderão mesmo não saber o que são húngaros, por isso deixo fotografias em baixo.


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Black Friday antecipada

A minha Black Friday está feita. Queria fazer algum stock de produtos de skincare do Reino Unido, já que em 2021 entregas de la vão começar a ser taxadas. Estava à espera das promoções da Black Friday para comprar. Os produtos da the Ordinary estão o mês todo com 23% de desconto. A Revolution Skincare também começou semana passada com uma promoção de descontos progressivos, conforme o valor gasto. Encomendei produtos das duas, tenho stock para mais de um ano, já que os séruns e cremes duram-me meses. A minha mãe também me tinha pedido para lhe comprar uma televisão quando visse uma promoção, que uma das dela avariou. Fui dar uma vista de olhos e vi uma óptima promoção, de menos 65 euros, já quase esgotada em todos os sites, mas encontrei um que ainda tinha stock e comprei. Portanto, para mim está feito.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Weighted blanket

Parece-me que começam a chegar os weigthed blankets, ou cobertores pesados, a Portugal. Vi um anúncio no instagram e entrei por curiosidade para ver o preço. Um cobertor individual de 7 kg custa mais de 170 euros. Eu comprei o meu na amazon há cerca de meio ano, com as mesmas medidas e peso, e custou 55 euros. Óbvio que mesmo na amazon há marcas mais caras, mas só quero alertar para não serem roubados e procurarem bem antes de comprarem.

Se querem saber se é bom ou não, é. Eu gosto. Não uso no verão porque quero algo fresco, mas no frio sabe-me bem sentir o peso em cima de mim. É mais aconchegante e é um factor que evita que nos mexamos tanto, e portanto que possamos dormir melhor. Ainda bem que arranjei mais barato, porque por 170 euros não compraria para experimentar, e nunca saberia se era bom ou não.




segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Mais tempo livre 6

Sendo que o último post desta série foi feito há quase dois meses, deve dar para perceber que não tenho tido muito tempo livre. Mas vou tentando aproveitar para ver uns filmes pelo meio, ainda que tenha de ser em duas ou três visualizações. Estas são os últimos clássicos. Vi mais filmes para além destes mas filmes mais recentes e o objectivo desta rubrica é falar de filmes clássicos ou filmes de referência. Claro que todos temos os nossos guilty pleasures, mas isso fica para o Letterboxd.

Belle de Jour - mais uma obra de Luis Buñuel, desta vez menos surrealista. Uma mulher frígida com o marido que, durante o dia, se torna prostituta, protagonizada pela então jovem Catherine Deneuve. Gostei muito.
Double Indemnity - outro filme do Billy Wilder, bom como os outros dele que já vi. Um agente de seguros apaixona-se por uma mulher e tentam conseguir uma choruda indemnização da companhia de seguros. Gostei muito também, mas estou tentada a dizer que vou gostar de tudo do Billy Wilder.

The Trial - filme adaptado do livro de Kafka por Orson Welles. Adorei o livro, há muito anos quando li. O filme não gostei tanto. O filme está super bem feito. Visualmente é muito bonito. Nota-se o contraste entre ambientes claustrofóbicos e ambientes onde não somos nada, quando comparados com a magnitude do sistema. No entanto, tem um toque surrealista que não me lembro que o livro tivesse. Portanto o veredicto é: como filme por si só, é um bom filme; como adaptação do livro, achei que o toque surrealista adicionado não favoreceu.

Wild Strawberries - filme pesado do Bergman. Um médico, velho, reflecte sobre a sua vida e existência, durante uma viagem de carro, com vários eventos. No final, encontra a paz de espírito, finalmente. Gostei.

La Dolce Vita - filme bem grande, quase 3h, tive de ver em duas ou três vezes. As aventuras de Marcelo, um fotógrafo, em Roma, ao longo de vários dias. Marcelo Mastroianni a lançar o seu charme num filme de Fellini que praticamente cunhou o termo paparazzo. Filme usado para crítica social, para mostrar o vazio existencial do mundo das celebridades (se o Fellini vivesse hoje, já teria tido um ataque). Gostei, mas mas acho que o facto de ter sido tão grande acabou por me perder.


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Ainda lixo à venda

Desta vez não é no olx, mas é num grupo de vendas do facebook.

Sim, é uma garrafa velha de whisky. Não dá para ver neste print, mas o preço anterior eram 10 euros, mas agora está com uma fantástica promoção e custa apenas 8 euros. Como não adorar?

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Isto é o verdadeiro desperdício

Uso pimenta em grão. Por isso, uso moinho. Comprei um moinho recentemente pois o meu antigo estragou-se. Paguei 10 euros por um conjunto de dois moinhos, um para sal e outro para pimenta. A minha pimenta em grão acabou recentemente. Passei no Mercadona mas só tinha pimenta em grão com um moinho, não se vendiam só os grãos. Passei no Lidl, igual, só pimenta em grão com moinho integrado. Passei no Continente. Tinha de facto uma embalagem de pimenta em grão, que custava 1.99 euros. E tinha também pimenta em grão com moinho que custava 99 cents. Agora expliquem-me isto por favor. É mesmo querer gastar recursos, não é? Óbvio que acabei por comprar a pimenta em grão que trazia o moinho. Sempre o posso guardar para quando o outro estragar. Mas chateia-me que se use plástico sem necessidade. Não era mais fácil, mais barato e melhor para o ambiente venderem os sacos de grãos, mais baratos, para quem já investiu num moinho antes? Mesmo que não tivessem moinho já, as pessoas vão ter de comprar sempre moinhos a partir de agora, sem poder reabastecê-los?

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Bancos

Tinha aqui um draft com o título bancos, há meses e meses. Julgo que seria para escrever como os bancos, e as pessoas que lá trabalham por arrasto, continuam a viver no século passado. Eu sei que lidam com o nosso dinheiro e há vários cuidados a ter, segurança acima de tudo, claro, mas quer dizer, não dá para facilitar mesmo nada? É mesmo preciso ir lá em pessoa para fazermos tudo? Então que tenham horários decentes, como os restantes negócios abertos ao público. Quem é que, trabalhando, consegue ir a um banco entre as 8h30 e as 15h? Pessoas que fazem turnos da noite, ou que trabalham em turnos rotativos, ou... certo, muita gente. Mas ainda assim quem faz horários 'normais', não consegue. E porque é que temos de ir lá confirmar os nossos dados a cada 5 anos? Se não mudou nada, o que é preciso confirmar mais? Mesma morada, mesmo cartão de cidadão, mesmo número de telemóvel, mesmo email, mesmo penteado até. É mesmo preciso quase nos bloquearem a conta para não temos outra opção senão irmos lá, confirmar em pessoa o que já tínhamos dito por telefone? Um bocadinho mais de flexibilidade era bem-vinda.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Quem disse que é mau?

Haverá coisa melhor do que regueifa? Como adoro pão branco. E regueifa ainda mais. Raios partam todos esses pães integrais e de sementes e o diabo a sete!

Estas rosquinhas são maravilhosas. Que o digam as duas que já aí faltam. Com manteiga, com queijo, com compota ou mesmo sem nada, frescas ou torradas. Que delícia!




sexta-feira, 6 de novembro de 2020

HM compras online

Para quem nunca comprou na HM online, como eu até agora (quer dizer, já comprei mas já tinha experimentado e tinha a certeza que era aquilo mesmo que queria), queria avisar que não se pode devolver as peças na loja, como normalmente acontece, e é preciso pagar uma taxa de 1,99 euros por devolução. Por isso pensem bem se é mesmo aquilo que querem e se não vão ter dúvidas quanto ao tamanho, se assenta bem, se gostam mesmo, etc., para não perderem dinheiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Gatinhos


 

Teste, 1, 2, 3, experiência

O último comentário que recebi foi há 5 meses e meio. Hoje até fui fazer um teste e ver se dava para comentar, mas eu consigo, julgo que não há problema. Se houver, mandem mail e daqui a uns meses eu devo lembrar-me de ir ver se alguém me escreveu alguma coisa. Badum tssssss! Agora a sério, recebo um email por ano, quando tanto, é normal que não me lembre de ir ver o email com regularidade. E quanto aos cometários, eu própria não sou muito de comentar. Mas se alguém puder deixar qualquer coisa nos comentários hoje, só para eu saber que está tudo bem, agradeço. Até podem comentar como anónimos e escrever um monossílabo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Tempo livre para séries

Para além dos filmes clássicos e não clássicos, gosto sempre de seguir duas ou três séries ao mesmo tempo. Para não enjoar e poder ir variando. O problema é que as séries que realmente interessam vão escasseando. Então segui a recomendação de um amigo e comecei a ver F is for Family, uma série Netflix que ele disse que era espectacular. Vi 4 episódios. É gira, sim, e dá para passar o tempo, mas está longe de ser espectacular. Julgo que não vou continuar a ver.

Outro amigo recomendou-me Norsemen, também da Netflix. Vi também 3 ou 4 episódios só, mas esta de facto é boa, apesar de algumas cenas demasiado violentas lá pelo meio. Acho que esta vou continuar a ver.

Também me disseram que Sucession da HBO era muito boa. Já vi 2 episódios e não achei esse brilhantismo que tinham dito, mas parece-me uma série que posso seguir, sim.

Série mesmo boa é Killing Eve, da qual já tinha visto as duas primeiras seasons e da qual devorei a terceira em três dias. Isso sim é uma boa série.

Também comecei a ver The Undoing na HBO, mas só deu um episódio ainda, não consigo avaliar. Pareceu engraçada mas acho que vai ser uma daquelas histórias clichés de duplas personalidades ou alguém que tem uma vida dupla e que afinal não é boa pessoa. No fundo, um filme qualquer da Fox Life. Mas vou ver no que dá.

No meio desta probreza, estou a pensar acabar a terceira season de Westworld. Cheguei a ver 4 ou 5 episódios mas desisti. Óbvio que não percebi nada. Westworld é aquela série que nunca se percebe nada mas se vai vendo. Odeio-a mas acabo sempre por voltar a ela. Acho que o grande chamariz da série é o genérico - eu ponho a dar só para ouvir a música e acabo por ficar o episódio inteiro.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Ainda Covid

Continuando a analisar as vantagens do Covid, porque isto está a ficar muito mau e temos de continuar a pensar positivo, já sabemos que arruinou muitos negócios, alguns com falência e outros com um decréscimo maior ou menor na facturação. Mas como Deus abre sempre uma janela quando fecha uma porta, como se costuma dizer, aqui fica uma lista de negócios que só podem estar a prosperar com esta situação:

-máscaras e acessórios para máscaras - estes negócios são óbvios. Até coisas inúteis como porta-máscaras devem estar a sair como pãezinhos quentes.

-gel e outros desinfectantes - outro na categoria dos óbvios. Eu sempre usei toalhitas Sanytol, mas julgo que agora toda a gente sabe o que são.

-empresas de acrílicos - os fabricantes de acrílico nunca devem ter tido tanto que fazer.

-sinalética - em todo o lado vemos cartazes, setas, autocolantes, instruções. Isto tem de ser produzido em algum lado, e as empresas de sinalética e impressões devem estar a aumentar bastante a sua facturação.

-QR codes - quase todos os negócios têm QR codes agora. Se bem que eu acho que isto se pode fazer na internet, em sites grátis, de certeza que muitos dos negócios tiveram de recorrer a empresas ou pessoas para programar o seu código.

-transportadoras - toda a gente passou a encomendar mais online, diria eu. Roupa, compras, electrónica, utilidades, tanta coisa. Empresas como os CTT, DHL, MRW, e tantas outras devem estar a abarrotar de tantos pedidos (tanto que os CTT têm tido muitos mais atrasos e não me parece que seja por incompetência recém-adquirida).

-entregas de comida - se também já se fazia, Glovos, Ubereats e outros do género não se devem poder queixar de falta de trabalho actualmente Aumentaram as tarifas de entrega até, e mesmo assim ninguém deve ter parado de encomendar. É tão mais fácil receber a comida em casa e comer no aconchego do nosso lar.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Nem dado

 Primeiro, há alguns anos já, a Decathlon lançou uma mochila a 3 euros. 


Agora o IKEA tem uma mochila a 2 euros.

Eu própria, há umas semanas, tinha duas mochilas pequenas para dar e vi-me à rasca para arranjar quem as quisesse. E eram dadas, e estavam novas e uma delas até era da Nike.
Prevejo a mesma problemática para as lojas, que  não terão outro remédio senão começar a pagar às pessoas para ficarem com as suas mini-mochilas daqui a algum tempo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Ainda olx

Ainda quando estava a ver as Bimby usadas no olx, deparei-me com um anúncio de uma Bimby, sério, tudo normal. E na descrição dizia que tinha tudo, os acessórios, etc., e, passo a citar, 'usada poucas vezes'. Ora tudo normal. Compraram a Bimby e não usaram muito e por isso estão a vender. Quem nunca?

No entanto, o anúncio prossegue: 'Motivo de venda: Compra do novo modelo (Bimby TM6)'

Hmmm, mas então não usaram poucas vezes a Bimby? Se usaram poucas vezes, porque vão comprar um modelo mais novo e mais caro? Para não usar também? Não usavam a antiga e vão usar a nova, que em tudo é semelhante? Gastar dinheiro num aparelho que não se usa só porque sim?

Por isso, aconselho as pessoas a não mentirem nos anúncios, que coisas destas facilmente se topam.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Piadas do olx

Pensei por momentos comprar uma Bimby. Por momentos, porque quando vi o preço (1300 euros), desisti. Lembro-me de quando custavam 1100, que ainda assim era muito dinheiro. Eu sei que 1300 não é muito diferente de 1100, mas pronto, são 200 euros.
De qualquer modo, e por curiosidade, fui ver os preços das Bimby usadas no olx. E encontrei esta pérola:



Sim, é um caixote da Bimby, em cartão, que está à venda por 25 euros. Para o caso de haver dúvidas que possa ter alguma coisa melhor lá dentro, ou ser algo mais, vi as fotografias todas e confirma-se que é mesmo só uma caixa em cartão com uns sacos plásticos.




Portanto, lixo que custa 25 euros. Gostava de saber se isto é mesmo a sério ou se é uma brincadeira. Pena o olx não ter comentários para se poder enxovalhar.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Cursos para adultos

Conheço algumas pessoas que fizeram cursos superiores em adultos, mas acabaram por não ter grande sucesso em  ingressar na carreira que queriam. Portanto, a ideia que tenho de cursos feitos na idade adulta, numa área bastante diferente da área onde trabalhavam, é que não dá grandes resultados. Há um grande investimento de tempo e de dinheiro para depois não ser bem o que se esperava. Óbvio que os adultos não têm a mesma disponibilidade para estágios não ou mal remunerados, e por isso se calhar também haverá menos hipóteses de serem contratados. Um licienciado em direito aos 40 anos dificilmente estará interessado em trabalhar como um escravo, de graça, num escritório de advogados. Portanto não sei se também será por aí a minha ideia geral do insucesso.

No entanto, se forem cursos para melhorar a área onde estão, ou até cursos para algo diferente mas ainda assim relacionado com a área, já vejo que têm sucesso. Ou seja, quando as pessoas estão numa área e querem especializar-se ou fazer algo diferente mas ainda semelhante de alguma forma (por exemplo, uma engenheira mecânica que conheço tirou um curso para se especializar em programação de software, que era algo que não sabia fazer antes mas ainda assim era na área das engenharias) acho que há mais probabilidades de sucesso. Se calhar por não ser uma mudança tão drástica e porque já há experiência na área.

Mas isto tudo para dizer que não acredito muito em mudar de vida assim de um momento para o outro, apesar de ler algumas histórias sobre o assunto. Gostava de saber se há alguém desse lado que tenha tido uma experiência semelhante e se resultou ou não.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Not so positive

Como a pandemia nos trouxe algumas coisas boas já faladas, também destruiu coisas que eram boas antes e agora se tornaram más:

-todos os buffets de comer até cair para o lado são agora coisas do passado. Não mais nos vamos poder ir empanturrar por 15 euros, trazer sete pratos de comida e deixar o último prato a meio porque já não conseguimos comer mais. Nesta categoria, gostaria de fazer uma menção especial para pequenos-almoços de hotel, que como toda a gente sabe são a melhor parte de ficar num hotel, e agora também já não vale pena. Ninguém quer pedir 3 croissants, 2 iogurtes, 2 fatias de bolo, 3 torradas, 7 fatias de fruta. O bom disso era que podíamos ir buscar à vontade, agora ninguém quer ser julgado pelos empregados enquanto pede toneladas de comida.

-ebay com pechinchas da China e Coreia. Todos aqueles verdadeiros negócios da China acabaram. Não me chegou quase mais nada a casa desde a pandemia. Dois ou três artigos, os outros ficaram pelo caminho. Não falando que esses que chegaram levaram cinco meses da China até minha casa. Nem se pode falar em abuso, acho que é mesmo o fim de uma era. E quem fala da China, fala da Coreia. Adeus ao skincare coreano, que também já perdi dois produtos pelo caminho (fui reembolsada, mas eu queria era os produtos, né?) Para além dos constrangimentos em termos de entregas, noto que os preços em geral também aumentaram, já não é como antes que se compravam cremes espectaculares por cinco euros. 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Pensar positivo

 O covid19 é uma chatice, todos concordamos. É uma doença bastante contagiosa, morrem pessoas, etc. Mas não vamos olhar para tudo o que de mal aconteceu até agora. Vamos pensar nas coisas boas que o covid me/nos trouxe:

-distanciamento quer dizer que deixamos de ter pessoas a respirar para cima do nosso pescoço nas filas para as caixas dos supermercados

-menos trânsito porque há mais gente a trabalhar em casa (e ok, se calhar mais desempregados, doentes, etc. mas estamos a tentar pensar nos pontos positivos)

-com tanta lavagem cerebral sobre a etiqueta respiratória, ainda que não todas, mas mais algumas pessoas vão parar de tossir e espirrar para cima dos outros (de mim, que já levei com isso bastantes vezes!) e fazê-lo no braço/para um lenço

-trabalhar em casa está muito mais vulgarizado, o que pode ter vindo facilitar as empresas deixarem as pessoas trabalharem em casa com mais frequência, mesmo depois da pandemia acabar

-pode ser que a partir de agora seja mais fácil as pessoas doentes, com febre, dores de garganta, gripe, mesmo covid, etc., irem para casa, em vez de terem de trabalhar na mesma, como até agora sempre se fez, pois os chefes querem é que as pessoas trabalhem, e só quando as pessoas não conseguiam já andar pelo próprio pé é que tomavam a inicitaiva de as mandar para casa. Pode ser que agora, com o medo, isto acabe. Porque se as pessoas estão com gripe, ainda que se sintam relativamente bem, têm mais é de estar em casa até passar, para não contagiarem os colegas.

-uso de mácaras em hospitais/centros de saúde, etc. Devia continuar-se a exigir uso máscaras nestes sítios, pois são sítios para onde vão pessoas doentes, com sabe-se lá que doenças, e as máscaras protegem toda a gente envoldida, utentes e profissionais de saúde. Lá está, nem que seja de uma simples gripe ou virose, mas se significar menos uma pessoa doente, já acho óptimo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Psico cenas

Ando a fazer terapia há quase quatro meses e estou maravilhada. Só me arrependo de não ter começado anos mais cedo. A primeira vez saí de lá lavada em lágrimas, de tão contente pelo bem que me fez, e com menos 5 kg em cima dos ombros. Os americanos é que estão certos, toda a gente devia mesmo fazer terapia. Toda a gente tem traumas que não resolveu e para os quais precisa de ajuda. Se estão na dúvida entre fazer ou não fazer, não hesitem, marquem consulta já.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Gatinhos

 


Gato preto em dia 13, para combater o azar. Também devia dar para combater a caspa toda que este gato tem, mas nem com ampolas vai lá.

Edit: Pois, só que hoje não é dia 13. Tinha planeado fazer este post no dia 13, mas valores mais altos se impuseram e tive de publicar outra coisa. Mas fica em retroactivo, de qualquer forma.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Dúvidas

Dúvida da semana: quando estão em hotéis, também acham que as pessoas da limpeza vão ver as vossas coisas? Eu certamente iria ver ao pormenor os cremes todos que os hóspedes tinham, adoro cremes.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Banana

A banana nem devia ser um fruto, devia ser um legume. Aquilo nem tem sumo. Gastamos rios de saliva para conseguir mastigar bananas. Já que tomate é um fruto, banana devia ser um legume. 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Banana

Se o fruto banana fosse bom, chamar banana a alguém não era um insulto.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Dúvidas

Dúvida da semana: quando ficam em hotéis, também arranjam o quarto para quando vierem as pessoas da limpeza não parecer tão mal?

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Aqui ao lado

Estive em Espanha no fim de semana. Na Galiza, que está bem calma em termos de covid. A chatice é que é preciso usar máscara na rua. E se nunca quis saber disso antes, agora sou contra. Eu andei bastante, não dá para andar de carro no meio da cidade, e as ruas têm subidas e descidas bem pronunciadas. E com máscara não é nada fácil. Não me custa nada estar num espaço fechado de máscara, parada, sentada numa cadeira ou a andar calmamante pelos corredores de um supermercado a escolher produtos. Quando estamos a andar e em esforço não é nada fácil, O ar começa a faltar. Comecei por usar máscaras descartáveis, mas ficavam todas ressoadas, impossível. Depois usei umas de tecido que levei mas eram demasiado grossas e nem entrava ar quase. Acabei por comprar umas de tecido mais fino lá, mas ainda assim nota-se muito a falta de oxigénio. E vamos ver uma coisa, a percentagem de casos que se espalham na rua, ao ar livre, entre pessoas a andar, deve ser infinitesimal. Por isso, espero que nunca decidam essa obrigatoriedade em Portugal.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Outono/Inverno 2020

 Agora estão muito na moda as colecções cápsula. A não perder para a próxima estação, a colecção xarope e, na estação seguinte, a colecção pastilhas efervescentes. Ba dum tsss!

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Super poderes

Descobri que as pessoas que são cool, não bastando serem cool, ainda têm outro super poder: a impermeabilidade. As pessoas cool nunca usam guarda-chuva porque não se molham.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Facto

Desde que as pessoas usam máscara, ou seja, há uns meses, que só ouço uns 30-40% do que dizem. Não percebo nada do que falam por baixo da máscara. Quando peço para repetirem continuo sem perceber, e não vou estar a pedir para repetirem mil vezes. Por isso, faço a técnica do costume: sorrir e fazer de conta que percebi. Na realidade, não sei o que dizem.


segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Mudanças

Mudei o template do blog, como poderão ter reparado. Mas agora que vejo melhor, a letra é tão pequenina! Não consigo aumentar o tipo de letra, porque isto parece ser um template feito como um todo. Consigo abrir o html mas nem estou a ver onde poderei mudar o tamanho de letra dos posts e tenho medo de estragar tudo. Não quero causar problemas de visão aos leitores. Nem a mim. Eu gosto sempre de ter letras super confortável para ler, sem ser preciso fazer caretas e enrugar os olhos todos. Tenho o telemóvel sempre com zoom e o pc pelo menos nos 115%, não quero cá letrinhas pequeninas. Vou continuar a procurar para ver se descubro como aumentar a letra.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O aniversário possível

 Para finalizar a conversa das férias (acho eu, mas se me lembrar de mais coisas, vou falar na mesma), o último dia de férias foi também o meu aniversário. Comi marisco na noite anterior, e acordei a meio da noite com cólicas intensas, quase a desmaiar. Vomitei. Passei o dia a fazer cocó e com dores de estômago. Intoxicação alimentar portanto. Para além disso, encontrei uma barata no Airbnb onde estava. O meu desejo era só chegar a minha casa e morrer. Cheguei a casa, não morri. Deitei-me e esqueci. Um aniversário a não destoar do ano de trampa que 2020 tem sido.


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Anos a desejar isto

E finalmente, uma toalha de praia onde os meus pés não têm de ficar de fora! Bem, não é mesmo uma toalha, é uma daquelas mantas que se vendem na praia, mas ainda assim, dá para estar na praia com todo o corpo dentro do tecido e a não tocar na areia. Adoro!




quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Animais

 Os animais estavam loucos de saudades. A Maia menos, porque ficou nos meus pais, por isso teve sempre contacto com humanos. Mas os gatinhos estavam tão carentes! Perseguem-me pela casa desde que cheguei. Nas primeiras noites, fechei a porta o quarto para poder dormir em condições (o colchão das férias era duríssimo e não dormi nada de jeito, para além das dores de costas e torcicolo que me causou) e sem gatos em cima de mim, que acabam sempre por perturbar o sono. Foi impossível, porque eles ficaram duas horas a raspar a porta do quarto, desesperados, até que eu acabei por desistir e deixá-los entrar. Em segundos, já tinha três gatos à minha volta. Uma loucura. 






terça-feira, 22 de setembro de 2020

(poucas) leituras

 A lista de leituras das férias pode ficar já arrumada, por ter sido tão curta:

Amarse con los ojos abiertos, Jorge Bucay e Silvia Salinas - comecei mas não acabei, devo ir a meio sensivelmente

Pygmalion, George Bernard Shaw

Dom Casmurro, Machado de Assis - comecei mas nao acabei, também devo estar a meio

Vou tentar acabar os dois que deixei a meio. Já não tenho esperança de completar o reading challenge (doze livros ahahahaha) mas queria pelo menos ler seis, e se ler esses até ao final do ano já só faltam dois. Vamos ver.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O regresso

Voltei de férias. Tardias, mas muito desejadas. Apanhei bom tempo, ao contrário do que esperava, as previsões eram ranhosas. Fiz praia, descansei médio, comi muito, li pouco. Não dormi tanto quanto desejado, mas deu para repousar e voltar com alguma energia recuperada. Sentia-me de rastos, não tinha férias há mais de um ano (este ano, na realidade, tive uma semana de férias, mas foi na quarentena e fiquei em casa por isso quase nem conta), por isso o meu objectivo foi mesmo e só descansar.




quarta-feira, 9 de setembro de 2020

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Circle of life

Quando vim para casa ainda no início da pandemia, na primeira semana de março, vim porque estava com dores de garganta e febre e achei melhor ficar em home office uns dias, até se confirmar que não era covid. Tanto não era covid como passado duas semana tive de ir ao médico para tomar antibiótico, que já nem conseguia engolir. Portanto que melhor forma de voltar ao escritório senão com outra amigdalite? Segunda semana no escritório e fiquei logo cheia de ranho e dores de garganta. Eu não quero deixar de ter ar condicionado, que ninguém aguenta trabalhar enauanto tem a roupa colada ao corpo com suor, mas claramente o ar condicionado é que me faz isto. Desde que mudamos de escritórtio, em 2017, tenho amigdalites várias vezes ao ano e dores de garganta ainda mais vezes. Precisava de um novo sistema de ar condicionado, ou então de tirar as amígdalas. Será que isso ainda se faz?

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Será que é a isto que se referem quando falam no fundo do poço?

Sim, ainda estou viva, sem telemóvel e com a minha vida virada do avesso. Uma pessoa não imagina que uma coisa tão insignificante como um telemóvel possa fazer tanta diferença, mas faz. O meu telemóvel morreu de vez, estava com esperança que voltasse a funcionar mas não, nunca mais ligou. Encomendei um novo mas só chega na próxima semana e tenho andado com um Alcatel rasca (mas mesmo rasca) que tinha sido da minha mãe. Coisas simples como redes sociais tornam-se numa não realidade, mas fosse este o meu maior problema. Coisas simples como pagar consultas com MBWay não acontecem na minha vida agora. Agora tenho de fazer uma transferência com o NIB no computador ou ir ao multibanco levantar dinheiro. Coisas simples como chamar um Uber agora tornam-se problemas sérios de resolver. Nunca sabemos quão baixo vamos descer.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

DIY

Ora de novo houve alteração nos vasos. Como naqueles dias de calor morreram várias plantas de exterior, decidi mudar as suculentas maiores para os vasos maiores que estão no pátio e plantar novas suculentas nos vasinhos de vidro. Só havia uma suculenta com rebentos novos que davam para tirar, portanto tive de tirar tudo da mesma planta e fazer três vasos iguais.





Não parecem nada de especial, mas julgo que já pegaram e até já cresceram um pouco, desde que os plantei. A ver se desta vez sobrevivem, porque os rebentos desta mesmo planta que foram transplantados  para vasos no passado para acabaram todos por morrer. Mas desta vez esperei que os rebentos ficassem maiores até tirar, pode ser que faça alguma diferença.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

PQP

Em três dias, três coisas morreram: frigorífico, telemóvel e torneira do chuveiro. Para além do cilindro que já está a pingar há mais de uma semana e ando a adiar o conserto. Vai ser bonita a conta deste mês. Caralho, pah.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Descomplicar desmistificando

Para emagrecer é preciso comer muitas vezes ao longo do dia. Errado. Isto é apenas um truque para não comerem demasiado na próxima refeição. Para não parecerem uma debulhadora quando chegarem ao jantar cheios de fome, e comerem três pratos principais e duas sobremesas. E se não se conseguem controlar, até pode ser últi. Mas, como um médico esperto e directo disse, para emagrecer é preciso comer pouco. É preciso comer o menos possível. Quanto menos calorias ingerirmos, mais emagrecemos. Tudo o resto é treta. Querem emagrecer? Comam menos, comam pouco, comam o menos possível. É assim simples.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Redescobri a praia

Moro no Porto e não costumo ir para praias aqui da região. Lembro-me que quando tinha 20 anos ia com os meus amigos e passávamos horas no carro enfiados no trânsito na VCI, no calor (não havia AC). Traumas antigos, portanto. Costumo ir para a praia quando estou de férias, num sítio que dê para ir a pé, de preferência. Mas naquelas semanas que esteve aquele calor horrível, e eu estive a trabalhar em casa, decidi que no fim-de-semana não ia ficar em casa em casa a apanhar mais calor e ia à praia. E que bem me soube. Estava quente demais, não passava vento nenhum (completamente atípico), mas a água estava tão boa! Fui ao mar duas vezes, e estive lá imenso tempo a nadar. Temperatura da água perfeita, limpinha, mar sem ondas, um sonho mesmo. Que bem me souberam esses banhos de mar! Depois disso já fui mais três vezes, para outra praia, mas esta tem rochas e não deu para nadar, deu só para molhar. Aguardo ansiosa fins-de-semana com tempo bom para ir à praia. Agora que redescobri isto, não quero outra coisa!

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Actualidade

Óscares: justiça americana rejeita pedido de Roman Polanski para regressar à Academia

Fuck you, Polanski.

(peço perdão por este post quase amador, com o link em baixo, sem uma ligação que funcione, mas o blogger mudou recentemente e não consigo encontrar o botão quer permite adicionar links, não sei se estou a ser burra ou se é o browser que estou a usar)

(edit: entretanto já encontrei o botão para adicionar links e já corrigi. Era mesmo do browser que estava a usar, tive de mudar)

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Até que a morte nos separe

Ir a uma cabeleireira mais do que uma vez é quase como assinar um contrato de exclusividade. Vamos lá uma vez e não significa nada podemos ser um estranho que passou e quis cortar o cabelo. duas vezes é porque eventualmene somos de perto, ou gostamos do corte, ou queremos ser felizes para sempre juntas. Elas já acham que têm direitos sobre o nosso cabelo. Estão à espera que vamos sempre lá a partir de então. Se vamos cortar a outro sítio e depois voltamos, elas reparam logo. Hmmm, o cabelo está mais curto, e agora está mais escalado. Dizem isso num misto de tristeza, suspeita e raiva. Como se nos tivessem descoberto um affair com outra cabeleireira e quisessem que nós confirmássemos que realmente fomos infiéis. Ir três vezes ao mesmo sítio é sinal de que está tudo perdido. Nunca mais vamos poder ir a outro sítio cortar o cabelo sem sentirmos remorsos. A única hipótese é nunca mais lá voltar, para não termos de levar com os olhares a culparem-nos silenciosamente. É um drama que eu não quero viver, quero ir cortar o cabelo onde me apetece. Tenho um sitio que gosto e vou mais frequentemente mas tenho também mais dois sítios que gosto, que escolho dependendo do corte que quero fazer. O cabelo é meu, corto onde eu quiser, sem sentimentos de culpa.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Obras primas

A mãe do F. é costureira. Eu já sabia que ela era boa costureira, mas vejam bem as malas que ela fez para dar a mim (a redonda e maior, que é para levar para a praia) e à minha mãe (a mais pequena e que tem mais formato de carteira). Super bem feitas, costuras, medidas, alças, tudo perfeito, forradas, com aquelas aplicações de croché. Eu quando vi a que ela usava e perguntei onde tinha arranjado, nem queria acreditar quando ela me disse que tinha sido ela a fazer. Claro que aceitei logo quando se ofereceu para fazer uma para mim e pedi um pouco maior e com alças mais compridas para levar para a praia e conseguir meter lá dentro tudo, incluindo a toalha. Nunca mais chegam as férias para usar!