segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Tempo livre para filmes e poucas séries

Polar - filme sobre um assassino que se vai reformar e que se transforma agora num alvo. Um cliché, a história e o filme, mas tem o Mads Mikkelsen. Um daqueles filmes que, não sendo genial, entretém bastante, dentro do género, e é perfeito para um domingo à tarde (apesar de ser um pouco violento). Pontos extra para este filme por ele, quando não quer localizado, partir os cartões SIM e não o telemóvel, como em todos os filmes, tornando tudo mais como na vida real, que as pessoas não partem um telemóvel por hora. Na netflix.

Pee-wee's Big Holiday - uma espécie de continuação do Pee-wee's Big Adventure, que também não vi, mas que é um clássico. Também não vi? Sim, vi cerca de 20, 25 minutos disto e decidi que não era para mim. Chutei logo para um canto com duas estrelas no letterboxd, para nunca mais cair no erro de tentar ver. Na netflix, mas pensem bem se querem ver.

The Power of Dog - ora então vamos lá a mais um dos filmes do ano passado, segundo a opinião de várias pessoas. É um western e conta a história de dois irmãos, um deles um cowboy mau e porco e tudo isso, e o outro simpático. O simpático casa com uma senhora, que vai morar para casa deles, com o filho, e o mau faz-lhes a vida negra. Gostei mas não adorei. E porquê? Porque mostra várias situações com animais que me deixaram desconfortável, como um coelho dissecado, um cavalo a levar uns safanões desnecessários e um touro a ser castrado. Claro que fui logo procurar na internet e a PETA está muito chateada com o Benedict Cumberbatch. E eu também. Acho que em 2021 não há necessidade de fazer sofrer animais por causa de um filme. Se não forem assim sensíveis como eu, se calhar vão gostar mais. Eu achei isto tudo desnecessário e gostei só mais ou menos. Mesmo porque westerns não são a minha praia. Na netflix.

The Silence - mais um dos filmes do Bergman que está na HBO. Sabem aquele cliché de filme de autor, parado, que não acontece quase nada, em que se fala pouco? É este filme. Conta a histórias de duas irmãs e o filho de uma dela, que ficam num hotel. Uma delas está doente e fica no quarto, a outra sai. Cenas de sexo assim um bocado gratuitas. Poucas falas, mas já o título diz que é o silêncio. Se calhar não tenho estudos para entender este filme, mas não gostei. 

The Love Punch - mais um filme de domingo à tarde, em que um casal divorciado perde as poupanças e vão tentar recuperá-las de forma menos legal e mais divertida. Um bocado palhaçada, mas vê-se bem. E tem a Emma Thompson e o Pierce Brosnan. E eles vão para França e alugam um Citröen C1, que me faz ter alguma empatia e dá ali um pouco de verossimilhança, porque se eu alugasse um carro noutro país também seria o mais barato disponível.

Spy Game - um agente da CIA é apanhado pela China e outro agente tenta arranjar forma de o ajudar, já que a CIA decide não fazer nada e deixá-lo morrer. Filme já um pouco antigo mas, ainda assim, gostei. Com Brad Pitt e Robert Redford, que se confirma que são gémeos. 

Madres Paralelas - o novo filme de Almodóvar que finalmente consegui ir ver, depois de quase um mês e meio de imprevistos e mudanças de planos. Conta a história de duas mães que se conhecem na maternidade e têm as filhas ao mesmo tempo. E a história desenrola-se a partir daí, mas não posso dizer mais nada porque seria spoiler. Para ser um Almodóvar, tinha de ter também uma grande ligação à aldeia e à família da aldeia, e isso também está lá. Gostei mesmo muito. Não desprimorando o último do Almodóvar, de que também gostei, gostei ainda mais deste. Acho que pode ser a Penélope, Almodóvar e ela são uma dupla perfeita. E neste filme, ela nem faz de sopeira. Além disso, eu já tinha visto, inadvertidamente, mas também não acho grave, um spoiler grande deste filme e achei que ia ser a grande revelação final, mas afinal, sendo um spoiler grande e até sendo provavelmente a trama mais importante do filme, não senti de todo que estragasse o filme, pois ainda reservou bastantes mais surpresas. Recomendo imenso, como não podia deixar de ser.

Through a Glass Darkly - um dos outros filmes do Bergman que está na HBO e deste gostei. Uma família reúne-se numa ilha, depois de o pai voltar de viagem, e a filha sair do hospital psiquiátrico, junto com o marido desta e o irmão dela também. Aos poucos, vamos vendo a doença dela a progredir e as consequências na família toda. Uma forma fácil de ver cinema de autor, porque é pequenito, apenas 1h25, e apesar de lidar com um tema difícil, o filme não é assim tão pesado.

Nas séries, houve duas que comecei a ver mas fiquei-me pelo primeiro episódio em ambas. Primeiro, Industry, que é sobre estagiários numa grande empresa financeira, que trabalham mil horas e snifam coca e são lambe-botas. É uma Billions wannabe mas fica tão atrás! Não me interessou assim tanto por isso não continuei. São oito episódios mas parece-me que vai ter uma segunda season. Também vi um episódio de Generation Kill, sobre a guerra no Afeganistão. Não tendo achado mau, foi demasiada testosterona junta para mim, e não vi mais. É uma mini-série de sete episódios. Estão ambas na HBO.

The Chair - a história de uma mulher que se torna directora do departamento de inglês numa universidade, e todas as situações com que tem de lidar por causa disso, como ter de lidar com professores velhos com resistência à mudança, defender uma professora negra, defender um colega que se portou mal mas por quem ela tem uma paixão. Isto parece tudo muito divertido e dinâmico, mas não achei nada bom. Cheguei a um ponto que já só odiava todas as personagens e queria que aquilo acabasse rápido. Tenho para mim que as críticas boas devem-se à série lidar com assuntos como a diferença de tratamento de negros e mulheres, uma pessoa de descedência coreana, uma miúda adoptada que é mexicana, pseudo-nazismo, velhice, etc. Mas lidar com isto tudo pode fazer a série moderna, mas não a faz boa. Achei tudo muito forçado e quase uma palhaçada, às vezes achava que estava a ver um filme do Adam Sandler ou então que ia ouvir aqueles risos gravados do público, a marca conhecida de séries fatelas. Está na Netflix e tem seis episódios apenas, de menos de meia hora cada, mas não é uma mini-série porque vai continuar. Mas eu não vou ver mais.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Top skincare

Vou fazer de conta que sou uma influencer e vou deixar aqui o meu top de cosméticos de 2021.

Vichy Mineral 89 Probiotic Fractions - sérum com ácido hialurónico e prebióticos que supostamente melhoram a barreira da pele. Tendo eu rosácea, e tendo este sérum tido um grupo de controlo de pessoas com rosácea, em que os resultados foram bons, tinha mesmo de experimentar. E experimentei e gostei, e até já vou no segundo frasco. Hidrata bem, não deixa a pele oleosa, e notei uma ligeira melhoria na rosácea. E a dermatologista validou que eu devia continuar a usar, por isso este foi o meu produto preferido do ano.

Cerave Hydrating Cream to Foam - creme de limpeza que se transforma em espuma, para a lavagem do rosto. Apesar de o frasco dizer que é para peles normais a secas, eu tenho pelo oleosa e gosto muito dele. Lava muito bem, tira mesmo toda a gordura e resíduos, a pele fica mesmo limpa. Na embalagem também diz que remove maquilhagem, mas quando uso maquilhagem, passo primeiro um disco de algodão com desmaquilhante ou água micelar. Mas acredito que remova tudo, sim. E o preço é bastante justo.

Cerave Moisturising Lotion - uma loção hidratante, que pode ser usada no corpo ou no rosto. Eu uso no corpo e gosto muito. Hidrata bastante mas é muito leve e não deixa a pele oleosa ou colante, e espalha muito bem. Além disso, tem um frasco com pump e o preço é bastante simpático, paguei cerca de 7 euros pela embalagem de 236 ml. A embalagem maior, de 473 ml, arranja-se por cerca de 11 ou 12 euros. Para a qualidade do produto, o preço é bastante bom.

Tenho também uma menção honrosa para os eye patches da Pixi. Na verdade, esta foi mesmo uma das melhores descobertas do ano, mas como não é uma coisa que use todos os dias e não são tanto para melhorar as olheiras mas mais uma forma de relaxamento, não vai para o top 3. Mas vou fazer um post dedicado brevemente.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Dúvidas

Dúvida da semana: sou só eu que, quando passam mega gunas nos seus carros a fazerem barulho e/ou fumo infinitos a 200 km/h, deseja que eles batam contra um muro, ou mais alguém pensa o mesmo?

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Frescura intensa

Quando era jovem comia chiclas de mentol. Agora não como chiclas em geral. Mas comia as de mentol e gostava. Também comia After Eight. E talvez outras coisas de mentol que agora não me lembro. Agora não gosto. A ideia de mentol enjoa-me. Se calhar se comer algo de mentol não vou ficar enjoada, vou só estranhar o sabor fresco, mas pensar nisso dá-me vómitos. Comida não deve ter um sabor fresco, isso é para as pastas de dentes.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O vazio

É engraçado ir a casa de outras pessoas e perceber que não têm de se preocupar por deixarem um copo espalhado pela casa, ou por terem um enfeite de cerâmica numa estante ou po terem uma caixa de tralhinhas à vista. Quem tem gatos, ou quem gatos como os meus, nunca pode deixar estas coisas à sorte. a maioria dos copos que se partiram foram os gatos... Não, não foram os gatos, foi o Marco só. Foi o Marco que os deitou abaixo porque me esqueci deles num parapeito de janela, próximo da beira do balcão, etc. Os muito poucos objectos de decoração que tenho são em plástico, madeira, metal ou material que não parte. O resto está numas prateleiras a que ele não chega. E isto porque há pouco tempo em casa de um amigo ele tinha uma vela a arder na casa de banho, mesmo na beirinha do lavatório. O meu primeiro instinto foi logo pegar na vela e pôr mais atrás, mas depois lembrei-me que não era preciso. Que em casas sem gatos, as coisas estão sempre onde as pomos. Mas mesmo assim, não trocava essa certeza por uma casa vazia. O Bruninho já não está connosco, já passou para lá do arco-íris. Mas foi maravilhoso tê-lo connosco e nunca o vou esquecer. O Bruno era o melhor gatinho <3

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Lembrete

A ver se não mais me esqueço no futuro, os cogumelos da Telepizza são de lata and it's a big NO.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Então não.

A maior parte das vezes, quando não sabem a resposta a uma pergunta, a resposta a essa mesma pergunta é Não.

Exemplos:

Aderiram ao Ivaucher?
Não sei.
Então não aderiram.

Têm algum serviço de entregas?
Não sei.
Então não têm.

Têm contrato com a Tranquilidade?
Não sei.
Então não têm.

Etc.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Dúvidas

Dúvida da semana: a Angelina Jolie chegou a fazer algum filme bom? Verdadeiramente bom. Não é cá Tomb Raiders para ela mostrar as pernas (espectaculares, diga-se) enquanto dá uns tiros e uns saltos. Que me lembre, talvez o Changeling. De resto, só porcaria. Ou filmes medianos. Salt, Wanted e Mrs. and Mrs. Smith são filmes engraçados mas só para entreter, não se pode dizer que são filmes bons. Só se for o Girl, Interrupted, mas esse não vi ainda. Ela ficou famosa porquê afinal? E pode parecer que não, mas eu até simpatizo com ela. E nem acho que seja má actriz, só acho que não tem filmes verdadeiramente bons no currículo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Mais e mais tempo livre, sempre para filmes e séries

Mais uma lista. Sim, tenho passado muito tempo em casa. Não julguem!

Séries

Dr. Death - mini-série sobre história verídica de um cirurgião que operava os seus pacientes e deixava-os piores do que antes, sendo muitos deles ficaram com conseuências para vida (tetraplégicos, sem conseguir, andar, etc.) e outros morreram. A luta pelos seus pares e a justiça para o condenarem. A história parecia interessante, mas veio a revelar-se menos interessante. Acho que pela forma como foi feito, em vez de 8 episódios despachavam tudo em 4 ou 5, provavelmente. E também optaram por mostrar os acontecimentos em flashbacks, mas muitos, muitos flashbacks, que no início são engraçados, mas depois também começam a cansar. Ainda assim, acho que vale a pena ver, nem que seja pelo Alec Baldwin e o Christian Slater, que estão óptimos. Está na HBO.

Scenes from a Marriage - mini-série de 5 episódios da HBO sobre a história de um casal, desde que estão juntos até se separarem. É a adaptação de uma série do Ignmar Bergman. A série do Bergman não está na HBO, mas o filme sobre este mesmo casal está. Gostei muito, está muito bem feita. Cada epsiódio passa-se num período limitado de tempo, e vamos acompanhanado o casal em 5 alturas distintas da sua vida, e percebendo o que foi mudando entretanto. Cada episódio começa sempre com os actores a entrarem na personagem até ao momento em que se diz 'Acção'. É uma série um pouco pesada, pelo assunto (mas não de cortar os pulsos, como Normal People), mas recomendo bastante.

Landscapers - mini-série de 4 episódios que conta a história de um casal que foi acusado de matar os pais da mulher. É uma história verídica, e parece que foi bastante dramática na realidade, apesar de a série ser uma espécie de dramedy. Conta os flahsbacks de uma forma que poderia ser original, pois usam os actores a saírem de um cenário e a entrarem noutro, mas depois de ver tantos artifícios deste género ultimamente, já não acho original e já só quero filmes/séries que não quebrem a quarta parede e que contem as histórias da forma tradicional. Fora isso, é uma história engraçada, que se vê muito bem. E tem a Olivia Colman, de quem gosto muito desde que vi The Night Manager. Está na HBO também.

Sex Education - as séries que estava seguir acabaram quase todas e precisava de uma série que me desse aquele sentimento de familiaridade. Lembrei-me desta, que nem sequer tinha planeado ver. Vi as 2 primeiras seasons e gostei, mas achei que a terceira ia ser igual e ia passar. Acabei por vê-la agora e, como calculava, é igual. Engraçada e leve, mas igual. Mas serviu bem o meu propósito de ver algo que eu já conhecesse e recomendo. Está na netflix.


Filmes

Ocean's Eight - filme sobre um grupo de mulheres que se juntam para um roubo de jóias valiosas na gala do MET. Já tinha começado a ver este filme, há muito tempo, mas não estava a sentir, e parei. Deu na tv recentemente e achei que era altura. E estava certa, gostei, é um filme engraçado, na mesma onda dos restantes Ocean's, e com muita gente conhecida também. 

Autumn Sonata - de um filme light para um filme pesado, este do mestre Ingmar Bergman. História de uma mãe que visita a filha e, com isso, desperta sentimentos que estavam já esquecidos. Muito bem feito e uma boa oportunidade para ver o último filme da Ingrid Bergman (ela aqui já estava com 63 anos), que até foi nomeada para um Oscar com este papel. Está na HBO, juntamente com mais 4 ou 5 filmes do Bergman, que conto ver brevemente.

Don't Look Up - pois que também vi o filme do momento, claro. Muito hype, mas para mim não esteve à altura. História de dois cientistas que tentam avisar a humanidade de que um cometa se dirige para a Terra e que a extinção está a chegar, mas ninguém acredita. Percebo a crítica social do filme, blabla, mas não me entusiasmou assim tanto. Gostei, mas não adorei. Olhei vezes demais para o relógio. Longo demais, isto com menos meia hora tinha sido bastante melhor. Com um bom cast, um óptimo cast, aliás, muitos nomes e caras conhecidos, mas não foi o suficiente para ter feito dele um grande filme. Ainda assim, não parece um 'filme netflix' e pontos por isso.

Black Mirror: White Christmas - eu sei que Black Mirror é uma série, mas pelo teor dos episódios, todos diferentes, e pela duração, considero cada um deles um filme. Eu sei que muita gente adorou Black Mirror e viu logo tudo mas eu não fui uma dessas pessoas. Tinha visto até agora apenas dois episódios, o San Junipero, de que tinha lido críticas que era fantástico, e outro, e achei apenas fixe. Não é uma série que eu queria ver toda, pronto. No entanto, o Jon Hamm entra neste epiódio e por isso vi também. É um episódio onde se contam três histórias, que não vou conseguir resumir aqui, por ser assim muito marado, como a série. Mas gostei, gostei bastante. Não digo que o Jon Hamm não tenha contribuído, mas gostei bastante. Na Netflix.

The Hours - quase já um clássico, este filme que conta as histórias de três mulheres, em três alturas temporais diferentes, mas que de alguma forma se entrelaçam, e todas de alguma forma ligadas a Virginia Woolf, que é uma dessas três mulheres. Cheio de caras conhecidas, muito bem feito, surpreendeu-me muito. Adorei e não sei como nao tinha visto isto antes. Está na HBO.

To The Bone - a história de uma miúda com anorexia e o seu tratamento numa clínica por um médico diferente. Essse médico é o Keanu Reeves e eu só vi o filme porque ele entra. Gostei, é bom, não sendo fantástico, mas decidi que tenho mesmo de parar de ver filmes sobre anorexia, e agora é mesmo a sério. Eu sei que é uma doença mental, mas fico muito nervosa com estas histórias. As pessoas quase a morrerem e ainda assim não querem comer. Eu tive uma colega que teve anorexia e felizmente conseguiu curar-se. Outra que também tinha princípios de anorexia mas conseguiu ultrapassar sem pôr em risco a saúde. Outra que teve bulimia mas também conseguiu parar. São situações que me deixam muito nervosa e não quero ver mais filmes sobre este assunto. Está na Netflix.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Não há duas sem três

 


Terceiro avistamento de uma joaninha nos últimos dois anos, depois de mais de uns vinte sem ver uma única.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Descomplicar desmistificando

Nesta altura propícia a doenças, quero desmistificar aqui mais umas situações. Apanhar frio não provoca constipações. As constipações são um vírus, logo não se apanham pelo frio. Sair de casa com o cabelo molhado no inverno não provoca constipações. O frio nao é a causa de constipações. O que pode acontecer é que o frio pode potenciar as condições para a disseminação dos vírus. Mas vamos acabar com a cena de dizer que estamos constipados porque apanhamos frio ou porque nos molhamos com a chuva.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Seinfeld

Dizem que Seinfeld é uma série sobre nada. Eu discordo. Eu acho que é uma série sobre a mentira e as suas consequências. As personagens estão constantemente a mentir e a terem de se safar de teias onde elas próprias se meteram. Mentiras, mentiras e mais mentiras, em todos os episódios.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

It's the thought that counts

Descobri há pouco que gosto de velas de baunilha e de cheiros fortes. São cheiros que nunca me atraíram, por ter a ideia de serem enjoativos. Era mais a ideia do que a realidade, porque, como nunca comprei, não sabia mesmo se me enjoavam ou não. Entretanto recebi uma vela de baunilha de prenda, Moroccan Vanilla. E quando a acendi, que bom! Que cheiro maravilhoso! Adorei ter esse cheiro na casa. E enjoo zero. Então depois já comprei mais duas velas de baunilha, e já usei e, vai-se a ver, e afinal gosto de baunilha. Só não gostava da ideia da baunilha.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Mais tempo livre

Para começarmos 2022 com coisas que realmente interessam, vamos lá a mais uma lista de filmes e séries que vi/estou a ver.


Séries

Pretend it's a City - mini-série de 7 episódios curtinhos onde Fran Lebowitz fala com Martin Scorcese e tece considerações sobre New York e a vida. Adorei. A Fran é genial e recomendo imenso. Está na netflix.

I Love Dick - mini-série sobre um casal que conhece Dick, um professor de arte e artista, e em que a mulher fica obcecada com ele. Série muito inclusiva, com lésbicas e pessoas não-binárias, que fala de sexualidade e feminismo e arte e tudo mais. Gostei muito. Está no Prime.

And Just Like That - esta aposto que toda a gente conhece, porque não se tem falado de outra coisa. Comecei a ver a continuação de Sex and the City, na HBO, e estou a gostar. Não é como a original, mas não tem de ser, o tempo passou e as pessoas cresceram e está dentro das expectativas que tinha.

Seinfeld - comecei a ver este clássico na netflix. Quando dava na televisão via de vez em quando (dava de madrugada), mas nunca segui tudo do início ao fim e agora estou a ver tudo direitinho (vou na season 4 e são 9 no total). É engraçada, tem boas piadas e boas constatações. Mas o Jerry Seinfled é um actor terrível (mesmo porque ele não é actor, é comediante). Faz sempre a mesma cara, quer esteja a ser engraçado, nervoso, medroso, chateado. Sempre a mesma cara, a disfarçar o riso. Se nos conseguirmos abstrair disso, é uma série engraçada e que entretém muito bem.


Filmes

Baby Driver - este queria muito ver por causa do Jon Hamm. Mas achei que era diferente e que ele tinha mais tempo de ecrã. Ainda assim, gostei. É a história de um rapaz que é o condutor do carro em assaltos e quer quer sair disso, mas, como já sabemos, isso nunca é assim fácil. O filme tem pormenores engraçados e outras estrelas para além do Jon Hamm. O Jon Hamm faz de mauzão, como quase todos os filmes que vi com ele (é quase sempre o agente mau do FBI ou CIA). Mad Men é mesmo a excepção, assim como outros em que faz de Jon Hamm, tipo Curb your Enthusiasm.

A Beautiful Day in the Neighborhood - filme sobre a bondade. A história de um jornalista que conhece um apresentador de televisão e acaba por se tornar amigo dele e também muda a sua forma de ver a vida. Este é daqueles filmes que nos faz ter esperança para a humanidade. E um papel assim claro que tinha de ser para o Tom Hanks.

Urban Legend - um filme clássico e um cliché do terror, adolescentes que vão morrendo um a um, aqui de forma igual aos mitos urbanos que se vão contando. Apesar de ser um filme de terror, tem alguns actores que agora são conhecidos (os filmes de terror tipicamente são feitos com actores desconhecidos). Gostei muito, já não via um filme deste género há muito tempo. Está na netflix.

Maggie's Plan - história de uma rapariga que decide ter um filho por inseminaçao artifical, mas depois encontra um homem por quem se apaixona, e com quem se casa, mas as coisas não correm bem como ela planeou. Um filme leve, apesar de tudo, e com um final feliz, que é o que queremos.

Beverly Hills Cop - mais um grande clássico, conhecido entre nós como Caça Polícias. A história de um detective que tenta descobrir os assassinos de um amigo seu, acabando por se meter no meio de um esquema de tráfico de droga. Tudo muito cliché mas os classicos são assim, não é? Um filme de acção e divertido, óptimo para um domingo à tarde. No Prime vídeo.

mother! - filme de terror/suspense/mistério, nem sei bem. Um casal mora numa casa e começam a chegar pessoas e a ocupar a casa de forma progressiva, até se tornar numa situação incomportável. Não sei bem explicar a história, não sem dar spoilers, mas é um filme assim meio estranho e conceptual. Está cheio de estrelas e é do Daren Aronofsky, que deixa todos os cinéfilos em pulgas, mas que eu achei só médio. Não tenho estudos suficientes para achar uma obra-prima. Está no Prime vídeo.