sexta-feira, 30 de julho de 2021

Serviço público

Diz-se 'meio-dia e meia'. As horas. 12h30. Meio-dia e meia, que é uma versão reduzida de meio-dia e meia hora. Meio-dia e meio seria meio-dia e ainda mais meio, portanto um dia inteiro 3/4 de dia.


Edit: na verdade, 'meio-dia e meio' não são dois meios mas sim meio mais um quarto (mais metade de um meio-dia), então seriam três quartos de dia, 18 horas.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Pro tip

Sonhos. Toda a gente tem sonhos estranhos. E gosta de partilhar essa estranheza com as outras pessoas, não é? Pois, mas não o façam. A sério. Ninguém quer saber de conversas de sonhos. Quando eu contava aos outros, eu via o entusiasmo na cara das pessoas a esvanecer e a dar lugar ao aborrecimento. Quando me contam a mim, eu só desejo que aquilo acabe rapidamente. Ninuém quer saber o que os outros sonham. É um sonho, não aconteceu, não vai acontecer. Não interessa. Nem sequer é divertido como falar de potenciais acontecimentos que gostávamos que acontecessem ou que seriam engraçados, porque o sonho já aconteceu e aconteceu de uma certa forma. Eu sei que quem teve o sonho teve uma experiência única, porque na altura viveu aquilo como se fosse realidade. Ou bons ou maus, os sonhos parecem realidade para nós, no momento. Mas só para nós, para os outros são só aborrecimento. Por isso façam um favor a vocês próprios (para manterem a vossa dignidade) e aos outros e mantenham os vossos sonhos na vossa cabeça.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Constatação

Em todos os anúncios que tenho no olx, tento dar sempre toda a informação possível para as pessoas não terem de me aborrecer com perguntas. Mas claro, há sempre perguntas. Uma conclusão a que cheguei é que quem pergunta medidas nunca compra. Nunca. Quando são coisas relevantes, eu ponho as medidas no anúncio. Quase em todos os casos, portanto. Depois tenho itens mais pequenos e que as medidas não me parecem essenciais. E em todos esses itens, recebo várias mensagens a pedir medidas. E nunca, mas nunca, alguém me respondeu depois de eu dar as medidas todas direitinhas.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Gatinhos

 


Fila para a água, como se não houvesse mais nenhuma tigela com água em casa.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Dúvidas

Dúvida da semana: ainda alguém ainda gosta de Star Wars? Ou talvez, ainda alguém com mais de 12 anos gosta de Star Wars?

terça-feira, 20 de julho de 2021

Emergency contact

Tenho inveja daaquelas pessoas que têm sempre os números de telefone dos médicos. Sabem? Acontece qualquer coisa e dizem: 'Vou ligar ao meu médico e ele já me diz se é preciso ir à farmácia'. A mim nenhum médico alguma vez me deu o seu contacto. Quando preciso de um médico, sigo os procedimentos normais: marco consulta, vou ao consultório no dia indicado e falo com o médico. Nunca nenhum decidiu oferecer-me o seu contacto para eu usar em situações de emergência. Como se faz para ter esse privilégio? Paga-se mais? Ou é preciso ter alguma doença grave, para terem pena de nós e nos darem o seu contacto? Ou então se calhar basta pedir, e eu só não tenho nenhum número de médico porque nunca pedi.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

ML

E aquelas pessoas que dizem 'ML' em vez de mililitros? 'Comprei um shampoo de 200 M L.' É para pouparem um segundo a falar? É porque não sabem que ML quer dizer mililitros? É porque acham fixe dizer assim?

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Cenas de filme de comédia

Tenho os produtos de banho todos em frascos (praticamente iguais, originalmente de sabonete líquido) com doseador, pendurados no chuveiro. Ora sendo os produtos de banho todos brancos e os frascos não correspondem ao conteúdo, mas eu sei perfeitamente qual está em cada sítio. Acontece que recentemente a senhora que vem cá a casa limpar lembrou-se de mudar os frascos de sítio. E sim, claro que aconteceu isso que todos os estão a pensar. Aplico shampoo e penso 'fogo, hoje o shampoo está a fazer mesmo muita espuma! Estranho, mas se calhar pus mais do que o habitual'. Até que deito gel de banho no puff e começo a esfregar-me. E não acontece espuma. Acontece só deixar o produto por dissolver no corpo. Aí percebi que algo não batia certo. Olhei bem para os frascos, analisei os cheiros, e cheguei à conclusão de que tinha lavado o cabelo com gel de banho e tinha lavado o corpo com amaciador. O próximo passo seria amaciar o cabelo com shampoo, mas não cheguei a tanto. Restou-me começar o banho do início e lembrar-me da nova posição dos frascos, para o futuro.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

João Maria Gusmão + Pedro Paiva

Em Serralves, está a decorrer uma exposição de João Maria Gusmão e Pedro Paiva. Um conjunto de vídeos, pinturas e esculturas dos dois autores, dos últimos 20 anos. Não consigo descrever nada, claro, é preciso ver e ouvir e estar lá, mas adorei. Adorei tanto. Não posso recomendar mais. Vão com tempo, para ver tudo com calma e até ao fim. Das melhores experiências dos últimos tempos.







segunda-feira, 12 de julho de 2021

Tempo livre para ver coisas

Apesar de o meu foco principal ter sido a leitura, também vi alguns filmes nas férias. Tão poucos que é fácil contá-los, três.

On the Rocks - Bill Murray faz de pai que regressa à vida da filha, para juntos viveram uma espécie de aventura, mas com várias reflexões sobre a vida. Gostei.

Greyhound - filme sobre a Segunda Guerra Mundial, acompanha um conjunto de navios que tenta atravessar o Atlântico e vê-se atacado por submarinos alemães. Com Tom Hanks no papel de comandante. Muito bom, gostei muito, mas eu sou suspeita porque gosto de todos os filmes de guerra.

Big Eyes - história verídica da pintora Margaret Keane, que pintava quadros de crianças com olhos grandes, e que o seu marido vendia, fazendo-os passar por seus. Uma surpresa este filme, pois para além de ter Amy Adams e Christoph Waltz nos papéis principais, assim como mais alguns actores secundários conhecidos também, foi realizado pelo Tim Burton. O filme é de 2014 e não sei como nunca tinha ouvido falar dele até agora. Gostei bastante.


Em termos de séries, só vi os episódios existentes da season 5 de Billions. Agora só em Setembro há mais. E vi uns episódios de Superstore, que era o que tinha disponível na minha conta Prime no telemóvel, para ver on the go.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Gatinhos

 


Marco com o focinho arranhado, provavelmente porque estava a aborrecer um dos outros gatos e acabou por levar ele.

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Se ainda não for proibido perguntar

Hoje partilho aqui o texto integral de Nuno Gonçalo Poças, no Observador, na passada terça-feira, para quem não tem privilégios premium, por ser um texto que merece ser lido por muita gente.

Link original - https://observador.pt/opiniao/se-ainda-nao-for-proibido-perguntar/


"Os tempos estão mais para cumprir ordens do que para as questionar. Na verdade, não estou absolutamente seguro de que uma sociedade como a nossa – e a sociedade ocidental, em geral – tenha ainda capacidade para questionar seja o que for de forma racional e não sentimental. Não estou certo de que sejamos, enquanto colectivo, capazes de reagir para lá do sensacionalismo provocado por órgãos de comunicação social também eles viciados em sentimentos, em reacções instantâneas, em indignações fortes e breves, e por governos afundados, aqui e por todo o lado, em corrupção, em nepotismo, em decadência moral, e altamente ameaçados por movimentos políticos que prometem muito músculo, muita força bruta e muita pureza. Sociedades que vivem há décadas sem passar por uma grande contrariedade, um conflito, uma dificuldade social ou económica vivida colectivamente, conjugadas com este estado dos media e dos governos democráticos não podiam responder a uma pandemia provocada por um vírus tão comum como tantos outros da forma como tantos e tantos cientistas têm afirmado ao longo do último ano e meio: aprendendo a viver com ele.

Viciados no risco zero, no permanentemente belo e jovem, mais preocupados com icebergues do que com o vizinho do lado, parece que, por fim, aceitámos tudo aquilo que os governos democráticos, ou assim descritos, nos propuseram para defender a saúde pública, com base num único pressuposto: a ideia infantil de que é possível eliminar o risco. Imagine o leitor o mesmo cenário há 30 ou 40 anos: com a mancha sanitária e social que foi a SIDA, aquela sociedade sobreviveu com normalidade, e nunca ninguém foi proibido por qualquer Estado de manter relações sexuais com quem lhe apetecesse e da forma que melhor lhe soubesse. Mas os tempos são outros. E mesmo que sejam mais susceptíveis de criar cumpridores de ordens de governos que nos convenceram de que nos estão a salvar, ainda são tempos para fazer perguntas – pelo menos para já não estamos proibidos de as fazer, ficamos apenas com a pouco saudável sensação de que uma multidão de “crentes na ciência” (ao contrário dos “negacionistas”) fica com a breve mas furiosa necessidade de nos queimar ali para os lados da Praça do Comércio num domingo soalheiro, se garantida a distância social, como lhe chamam.

Morreram mais de 17 mil pessoas em ano e meio e continuamos sem saber qual o perfil da vítima da doença. Acima ou abaixo da esperança média de vida? Com mais de duas doenças graves e em estado terminal, ou não? Há um perfil de doente a proteger ou ainda estamos na narrativa dos telejornais, que alertam a cada hora para a possibilidade de morrermos todos para a semana?

Há um ano disseram-nos que nos íamos fechar em casa por duas semanas para o SNS ter tempo de se fortalecer. O Governo já teve tempo suficiente, ou ainda precisa de mais duas semanas? Os ventiladores que iam chegar naquelas duas semanas sempre chegaram? Quanto custaram? De onde vieram? Estão a funcionar? Quantas camas, quantos médicos, enfermeiros e auxiliares foram contratados a mais no último ano e meio? 

As vacinas com que se estão a vacinar milhões de pessoas foram aprovadas da mesma forma que todas as outras vacinas que (e bem) tomamos, ou não? Se as vacinas, porventura, foram aprovadas sem cumprir todos os protocolos por razões de “emergência sanitária”, conhecem-se todos os efeitos secundários que as mesmas podem provocar, ou não, a médio e longo prazo? Se sim, quais são? Se não, porque é que se está a obrigar o país inteiro a tomar a vacina? Porque é que a ausência de risco zero da vacina é aceitável e a ausência de risco zero da doença é intolerável? Porque é que se diz que a vacina não é obrigatória se quem não a toma fica impedido de exercer direitos e liberdades básicas, sabendo, por exemplo, que algumas partes do globo não o fizeram? Porque é que a vacina oferece aos seus beneficiários um certificado sanitário se depois continuam a ter de usar máscara, escafandro, álcool gel, distância física e de fazer testes para ir tomar a bica? Porque é que um vacinado tem de se isolar se está saudável e vacinado? Serve para quê, afinal? Porque é que o CDC americano veio dizer explicitamente que todos os vacinados podem fazer tudo em plena liberdade e nós não? Porque é que se fala em vacinar populações a 100%, incluindo crianças e jovens, sem que se conheçam os efeitos totais da vacinação? Alguém sabe ou perguntou qual é a percentagem de mortos abaixo dos 18 anos que faça justificar o recurso a estas vacinas numa camada da população que nem sequer pode escolher? E as 13 mil crianças que há um ano se sabia que tinham ficado sem vacina contra o sarampo por causa do lockdown? Já receberam a vacina respectiva ou essa deixou de ser importante?

Porque é que nós sabemos praticamente desde o primeiro dia que a doença era gravíssima em idosos, especialmente aqueles que tinham outras complicações de saúde associadas, e o que fizemos foi ficar a ver esses mesmos idosos a morrer nos lares e decidimos fechar populações saudáveis em casa? Porque é que deixámos morrer velhos nos lares, muitos deles ilegais, e ao mesmo tempo permitimos que uma geração de crianças perdesse praticamente dois anos do seu percurso escolar e do seu crescimento saudável? Já sabem quantos lares ilegais há em Portugal? O que fizeram no último ano e meio para resolver o problema dos cuidados oferecidos à velhice? Que planos sanitários foram criados para prevenir eventuais focos da doença nos lares? A Ministra da Saúde chegou a dizer que os lares tinham de criar os seus próprios planos de resposta. O que foi feito ao longo dos meses para evitar a desgraça que se viu?

Porque é que o vírus ia ver os jogos da primeira liga de futebol (daí não haver público nos estádios portugueses há ano e meio) e não ia aos concertos no Campo Pequeno? O vírus não gosta do Bruno Nogueira e adora bola? Porque é que a variante delta não passa de Vila Franca nem vai a Tróia de barco aos fins-de-semana, se afinal ela só gosta de andar na rua entre as 23h e as 5h, pela fresca? Porque é que os encontros na rua estiveram limitados a determinado número de pessoas se podíamos ir ao supermercado todos ao mesmo tempo? O vírus não vai às compras? Porque é que se exigem testes e medidas de distanciamento para ir a casamentos, baptizados ou eventos culturais, se acabamos todos ao molho nos autocarros, no metro e nos comboios? Já agora: a oferta de transportes públicos aumentou para evitar ajuntamentos ou manteve-se tudo na mesma ou pior, para andarmos todos mais aconchegados? E porque é que as pessoas que acham que este tipo de medidas faz sentido são tidas como cumpridoras e “crentes na ciência” e um tipo que as ache estapafúrdias é considerado meliante, chalupa, anti-vacinas e primo do bruxo de Fafe? Porque é que toda a gente aceita que as polícias acenem permanentemente com o bastão sem legitimidade legal que sustente condutas como aqueles espancamentos a miúdos que estavam na rua?

Porque é que, pela primeira vez desde que há sistemas de saúde, nós acreditámos que tínhamos vindo ao mundo para salvar o SNS, em vez de acharmos que era o SNS, pago com os nossos impostos e gerido por gente que nós elegemos, que tem o dever de fazer tudo o possível para nos salvar a nós? Porque é que nós toleramos canais públicos de denúncia de comportamentos alheios?

Porque é que o discurso de defesa da Constituição foi abandonado, agora que falamos em direitos e liberdades básicas e não em salários? Porque é que o Governo invoca, em Junho e Julho de 2021, um pretenso “estado de calamidade”, quando o SNS está muito abaixo dos níveis a que esteve em Janeiro, e quando em Janeiro até esteve abaixo do que esteve no mesmo período de 2019? Qual é a calamidade, quando desde Fevereiro a mortalidade global do país está dentro ou mesmo abaixo da média dos últimos dez anos? Se não está a morrer mais gente do que é normal, se os serviços de saúde não estão sequer perto dos seus períodos mais críticos, que calamidade estamos nós a viver? Porque é que os infectados, mesmo que sem sintomas, se tornaram mais importantes nas narrativas do governo e da comunicação social em vez dos mortos? Podem dizer-nos qual é a taxa de positividade de Junho de 2021 e do mesmo período do ano passado? Se estamos a fazer mais testes e se a percentagem de positivos é menor que a de Junho de 2020, o que é explica a “escalada da variante delta”? Alguém sabe o que aconteceu à variante delta na Índia? Subiu, teve um pico e desceu como todas as variantes ou já não há indianos?

Porque é que o Conselho Nacional de Saúde Pública nunca mais reuniu? Isto é ou não é um problema de saúde pública? E o CNSP não tinha de ser ouvido antes de ser decretado o estado de emergência? Porque é que nomes como os de Jorge Torgal ou Fernando Nobre passaram a ser tratados como ignorantes? Porque é que os médicos convertidos em pop-stars televisivas nos alertam mensalmente para o caos do SNS e para o fim do mundo que aí vem? Será porque o SNS é de facto um caos, é-o há muitos anos, e estão a aproveitar os tempos para reivindicar condições que até mereciam antes, ou porque o SNS só entrou em colapso com a pandemia? Porque é que milhões de consultas, milhares de cirurgias, de diagnósticos, tudo por fazer, não têm interesse nenhum? Porque é que a saúde pública foi substituída por uma política que trata uma só doença como a única de que é proibido morrer e ignora todas as outras?

Será que 400 mil novos pobres chegam para percebermos o buraco em que nos metemos ou temos de esperar mais uns tempos para que os governos, este e outros, vejam por uma vez a sua legitimidade reforçada, os seus poderes redobrados e a miséria a crescer por todos os lados? Porque é que já aceitámos dividir a sociedade, por causa de uma doença, entre bons e maus, entre puros e impuros? Porque é que aceitámos a pobreza provocada de tantos? Porque é que nos calámos enquanto víamos tantos velhos a morrer, muitos deles com falta de cuidados, até de água, para evitar possíveis contágios? Porque é que aceitámos com naturalidade que profissionais de saúde ou de lares fossem impedidos de entrar em casa pelas próprias famílias com medo do vírus? Porque é que o que não aparece nas televisões pura e simplesmente não existe? Que raio de mundo criámos nós em silêncio, em pânico, com medo da própria sombra?"

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Tempo livre para ler em férias

Ora então as leituras de férias. Queria ter terminado mais um livro, mas fiquei contente com o que consegui, ainda assim.

Livros terminados:
O Caderno 2,  José Saramago - colecção dos textos do blog mantido por Saramago em 2008 e 2009.

A Filha do Arcediago, Camilo Castelo Branco - não sendo Camilo um dos meus escritores Portugueses preferidos, romantismo puro não é muito a minha praia, este livro está muito bem conseguido, com uns laivos de comédia, a fazer-me lembrar Eusébio Macário, ainda que não seja no mesmo tom. Gostei muito e por isso agora está também na minha lista de leitura a 'sequela' deste livro, A Neta do Arcediago.


Livros continuados:
Eichmann in Jerusalem: a Report on the Banality of Evil, Hannah Arendt - este tinha lido umas 20, 30 páginas e agora continuei. É um livro em inglês, com uma história pesada, muito denso e bem grande. Estou agora a cerca de metade do livro, tendo lido o livro todas as tardes durante quase uma semana.

O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago - este também estava começado há algum tempo, mas agora estou a ler certinho e já vou a meio. Conto que seja o próximo livro a acabar.


Livros começados:
Freakonomics: a Rogue Economist Explores the Hidden Side of Everything, Steven D. Levitt, Stephen J. Dubner

terça-feira, 6 de julho de 2021

O não-tão-aguardado regresso

Cá estou, depois de umas longas e merecidas férias. Já não me lembrava de ter de duas semanas de férias seguidas, costumo tirar sempre semanas solitárias que, dando para tirar mais vezes, não dá aquele nível de esquecimento do trabalho que sabe bem. Não se pôs o problema de não saber o caminho para o trabalho. Ou até se porá, quando eu lá for, mas para já estou em casa. O que também é bom para minorar o impacto de começar a trabalhar depois de duas semanas de férias. É mais fácil evitar pessoas a perguntar como foram as férias, sendo que dizemos sempre o mesmo 'foram boas, mas passaram rápido,' ou alguma variação disto. Surpreendi-me por nem hesitar ao escrever a password no computador. Se calhar devia ter tirado mais uma semana de seguida, afinal.

Agora o que se segue é o costume, ranhosar um pouco nos próximos dias, falar das leituras e visualizações das férias e, aos poucos, voltar à vida de sempre.