segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Closure

Estive a ver no blog e não tenho nenhum post no final do ano passado acerca do ano que tinha acabado. Não me consigo lembrar se 2017 foi ou não bom. Lembro-me que 2016 foi uma merda, e até tenho um post a comprovar. Vou fazer de conta que 2017 foi um ano neutro. Por outro lado, 2018 foi uma merda. Aconteceram coisas boas, mas as más ganharam, não sei se efectivamente em número mas pelo menos em intensidade. Saio deste ano com um sabor amargo na boca. Vai para o caralho, 2018. Até já deitei fora todos os calendários para me esquecer deste ano.
Bom 2019 para mim e para todos!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

VIP

A Via Verde sabe como conquistar as pessoas. Cada vez que estou a chegar à portagem e vejo aquele caminho de luzes verdes no chão, super exclusivo, sinto-me como se estivesse a chegar aos Óscares, com a passadeira verde estendida para mim. Ou como se estivesse a pilotar um avião e tivessem ligado as luzes da pista só para mim. Sinto-me mesmo especial. Valem bem a pena aqueles euros que pagamos pelo dispositivo para termos acesso a este tipo de tratamento preferencial.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Gatinhos


Conclusões

Lições do ano: para além daquela lição de que já falei aqui, de que os planos podem sempre sair furados, houve outra coisa que aprendi este ano, um bocado à custa da minha sanidade mental: não fazer dos problemas dos outros um problema meu. Tenho (tinha?) essa mania, sofrer com os problemas dos outros, ficar ansiosa, preocupar-me, tentar encontrar soluções. Mas... os problemas são dos outros, não são meus, não é? Eu tenho os meus próprios problemas para me preocupar, não preciso de adicionar chatices à minha vida. Os outros também não tentam encontrar soluções para os meus problemas, tenho de ser eu. Por isso, fui aprendendo a não sofrer com isso. Quando percebo que me estou a envolver ou a criar sentimentos negativos, paro e digo a mim própria que o problema não é meu, por mais que me apeteça ajudar, e por isso não tenho de ser eu a resolver. Aos poucos acho que me estou a conseguir libertar, mas é um trabalho gradual, não se consegue mudar assim da noite para o dia. Mas acho que estou no bom caminho e quero continuar assim.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Boas Festas

Para o caso de as pessoas já estarem a pensar hibernar até terça, desejo a todos um Bom Natal! E bom 2019, caso eu também não tenha paciência/tempo/vontade para vir cá escrever antes do início do ano.



Actualidade

Ocupado a fazer nada? O seu colega do lado pode ser um “pseudo-dedicado” e vai acabar promovido antes de si


Conheci algumas pessoas destas ao longo da minha vida profissional. Algumas delas nem sequer o ar ocupado tinham. Mas não consigo mesmo ser uma delas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Planos

Eu sou uma pessoa super obcecada com planeamento. Planeio tudo até ao mais ínfimo pormenor. Tenho tudo no meu outlook, todos os compromissos e eventos. Alguns no telemóvel também. Fico a planear as coisas na minha cabeça durante dias antes de acontecerem. Uma obsessão mesmo. Este ano foi o ano em que mais planos foram cancelados ou mudados. Fiquei a aprender que as coisas não correm sempre como queremos, que à ultima hora tudo muda, que não dá mesmo para planear tudo, por mais cuidado que tenhamos e tentemos prever todas as variantes.
Não tenho resoluções, mas um dos pontos que quero melhorar no próximo ano vai ser este, planear menos, não obcecar com planos, planear mas perceber que tudo pode mudar a qualquer momento, descontrair um pouco mais.

Feedback

Agora as lojas online apanharam este vício irritante que é mandarem-nos um email uns tempos depois de comprarmos coisa lá para darmos a nossa opinião. 'Diga-nos o que achou deste livro.', 'Conte-nos a sua experiência com a sua torradeira.', 'Partilhe a sua opinião sobre a sua máscara antipoluição.'.
Eu sou fraca e nunca consigo ignorar estes emails. No mínimo, vou lá sempre dar uma pontuação. Só escrevo se tiver algo de relevante a dizer, bom ou mau. Por favor, parem de me mandar emails para avaliar produtos e fazer-me perder tempo. Quando eu quero mesmo avaliar coisas, eu procuro maneira de o fazer.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

KFC

Queria fazer queixa de uma situação enganadora. Na penúltima vez que fui ao KFC, enchi o meu copo de Fanta. Vocês sabem que eles têm aquela política do free refill da bebida, certo? Pronto, enchi o copo e quando provei a ‘Fanta’ percebi que aquilo era 90% água e 10% Fanta. Fui lá à maquineta outra vez para encher o copo de novo com refrigerante a sério agora. Usei o mesmo dispensador e percebi que aquilo só tinha um fiozinho de sumo no meio e o resto era tudo água. Deitei fora e experimentei outro dispensador de Fanta. Este aqui já deitava um pouco mais de Fanta e menos água, diria agora uns 60-40, ficando a água ainda assim a ganhar.
A última vez que fui lá bebi Cola. Igual, o jacto de líquido que sai alterna entre castanho - cola -  e transparente - água. Experimentei os quatro dispensadores disponíveis e eram todos assim.
Temos free refill, mas metade é água. Que engodo!

Team flanela

Já disse aqui que adoro flanela? Adoro camisas de flanela. Adoro lençóis e fronhas de flanela. É um material tão fofo, tão quente e tão não-sintético, ao contrário daqueles lençóis polares! Adoro o meu look redneck quando ando com a minha camisa de flanela aos quadrados vermelhos e botins de camurça. Devia ter mais camisas de flanela, para usar todos os dias. Adoroooooo!





(Para o caso de haver dúvidas, não sou eu na foto. É uma moça à sorte, tirada da net. Mas eu tenho uma camisa igual.)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és

Não sei bem porquê, mas acho que vinagre é coisa de pobre. Na minha cabeça só os pobres é que gostam de vinagre, de saladas com bastante vinagre ou algum prato tipo aquele-que-se-come-depois-do-Natal-e-que-não-vou-dizer-o-nome-porque-há-dezenas-de-nomes-diferentes-mas-que-é-bacalhau-e-batatas-e-couves a saber bastante a vinagre. Os ricos gostam mais de azeite com pouca acidez. Eu adoro vinagre por isso não se me avizinha grande futuro em termos de dinheiro.

Medos

Perder uma luva apenas e depois ter de deitar a outra fora, porque não vou fazer nada com uma luva só.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Modas

Qual é a nova moda de toda a gente ir visitar Bruxelas? Várias pessoas que conheço têm ido para Bruxelas ultimamente e eu fico mais espantada cada vez que vejo mais uma pessoa a ir lá. Bruxelas é uma cidade super aborrecida e cinzenta e não tem nada de especial para ver. É uma cidade mais de negócios. Eu fui lá em trabalho, vi o que havia para ver, que são duas ou três coisas, e não tenho grande vontade de voltar. Deve ser daqueles destinos que as pessoas vão porque é barato na Ryanair e já só sobra esse na lista.



Actualidade

Podia ter morrido em "Quantum of Solace": James Bond tem um grave problema de alcoolismo


O que também parece duvidoso: o estudo sugere que parte da culpa é dos serviços secretos britânicos, que deviam pensar em "redefinir" o trabalho do agente para reduzir os seus níveis de stress.
O mau exemplo vem logo do superior direto.

"Para começar, o M não devia oferecer bebidas ao Bond em locais de trabalho", explicou ao  The Daily Telegraph Nick Wilson, o professor do Departamento de Saúde Pública da universidade que lidera o estudo.


A sério, quem é que se dá ao trabalho de perder tempo com este tipo de 'estudos'? Isto serve para quê mesmo?

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

É como na Makro


Suspeito que aqueles cachorros do Ikea só se vendem por grosso. As poucas vezes que estive lá na fila nunca vi ninguém pedir menos de 3. E mesmo esses são poucos. Uns pedem 8 cachorros, outros 5, outros 10, uma loucura. Eu fui lá pedir um único cachorro e vegetariano. Só me devem ter deixado comprar uma única unidade porque mais ninguém come aquilo e ia estragar-se. Senão mínimo de 3 unidades ou não vendem nada.

Idiossincrasias

Uma das coisas que me dá prazer, ao mesmo tempo que é bastante mal educada, é comer batatas fritas de boca aberta. Quando mais estaladiças e mais barulho fizer, melhor. De outra forma não me sabem bem.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Dúvidas

Dúvida da semana: toda a gente é grata agora? Só ouço pessoas a falarem em gratidão, vejo imensos posts sobre gratidão, sobre sermos gratos, gratidão em todo o lado. Agora não nos podemos queixar mais da vida, é? Só podemos agradecer e sermos gratos, mesmo que a vida só nos traga merda? Ou então não acontece merda na vida destas pessoas e por isso estão super gratas. Gostava de saber o segredo delas, se for esse o caso.

Escrita automática


Bigorna. Toda a gente conhece as bigornas dos desenhos animados, do Tom and Jerry, de caírem em cima do Tom, pobre. Mas alguém sabe para que serve isto? Para que se usam as bigornas? A mim dava-me jeito uma quando usamos por exemplo uma carpete que estava enrolada, para pôr nas pontas e segurá-la até ficar bem assente no chão, sem enrolar. Onde poderei comprar quatro bigornas?
Mas, mais estranho ainda, como é que me lembrei disto? Nos aviões, podemos levar mala de mão e normalmente não mencionam peso, apenas dimensões. Será que se eu levasse uma bigorna, bem pesada, me deixavam passar? Ou melhor, quatro. Era mais fácil explicar para que precisava delas: 'É para segurar os cantos de uma carpete grande que tenho em casa'.





sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Lições

Portanto, o gato fez chichi na minha cama e tive de lavar tudo, incluindo edredão enorme. Estava com medo que não coubesse na máquina por ser muito grande, mas consegui metê-lo lá dentro. A máquina começou a trabalhar e parecia que se estava a arrastar um bocado. Esperei e ela continuou a funcionar por isso achei que estava tudo bem. Hoje de manhã fui ver e estava torcido e tudo! Wow, afinal correu tudo bem. Hmmm, o que são estas coisas? Parece o enchimento do edredão... Ah, foi o edredão que se rasgou todo a meio. Fail.

Update

Já comprei 3 prendas, encomendei 2 que devem chegar ainda esta semana, já sei o que quero comprar para mais 1 e ficam a faltar apenas 2. Posso relaxar um pouco agora.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Por outro lado...

... se estou relaxada nas prendas, este ano enfeitei a casa mais cedo. Fui a Londres no fim-de-semana de 24 e 25 de Novembro e vi lá tanta decoração de natal e tantas árvores verdadeiras prontas a serem levadas para casa e enfeitadas, que me deu vontade de tratar da minha decoração de natal também. Quando cheguei cá, fui logo buscar os enfeites e espalhá-los pela casa. E este ano quis uma árvore de natal. Nunca tive na minha casa por causa dos gatos, deitam sempre tudo ao chão, bem sei como era em casa dos meus pais, bolas sempre no chão e a rolarem pelas escadas e a partirem. Então lembrei-me de comprar uma árvore simples, que não lhes chamasse muito a atenção. Encontrei uma que gostei e decorei de forma muito simples. Para já, está tudo a correr bem, não ligam nenhum à árvore.



O espírito natalício chegou


Normalmente compro as prendas de natal cedo. São poucas mas prefiro comprar cedo e não me chatear mais com isso. Este ano ainda não comprei nada, estou mais relaxada e a deixar andar. Mas ontem recebi uma prenda e comecei a entrar em pânico. As pessoas já têm as prendas todas. Já vou comprar tarde, já não vou comprar nada de jeito. Tenho de ir comprar rápido para ter menos esta preocupação. Acho que sei mais ou menos tudo o que quero comprar, por isso só tenho de encontrar o que quero bonito e barato. Devia era ter aproveitado as promoções da black friday. Raios!

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Cenas que não se percebem

Preço de uns phones novos



Preço de umas esponjas para esses phones
 




Alguém em seu perfeito juízo vai comprar estas esponjas?!
Precisava mesmo de esponjas novas para os meus phones, mas não planeio dar muito mais de 1 ou 2 euros por elas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Segunda de manhã e estou cheia de ódio dentro de mim. Pelo trabalho, pelas pessoas, pelo mundo, Não se percebe, até tive um bom fim-de-semana e descansei bem, não é toleira de sono. Deve ser por ser segunda e estar raivosa por voltar ao trabalho, não vejo outra razão.

You live, you learn

Lição do fim-de-semana: nunca deixar gatos fechados durante muito tempo em sítios sem areia.


Depois um gajo vai para a cama e percebe que fizeram lá chichi e tem de trocar a roupa toda da cama às tantas da noite. A sorte é que tenho uma forra de colchão impermeável.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Continuação


E ainda sobre a situação 'roubar produtos de hotéis', tenho que falar sobre as toucas. Trago sempre, apesar de nunca ter usado touca na vida. Tenho lá em casa uma gaveta com as toucas todas que fui roubando ao longo da vida, e que eu provavelmente nunca vou usar. Mas não consigo deixar de as trazer. Incrível...

Não se pode tirar a favela do pobre

Pobre que é pobre traz tudo o que pode dos hotéis. Produtos de higiene, toucas, cenas para engraxar sapatos, até chá e café, se houver.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Top mais


Top. Estou farta de ouvir esta palavra. É moda agora? Anda toda a gente a dizer isto. Os parolos, especialmente. Top ou se refere a uma classificação ou a uma peça de roupa. Não é significado de ‘muito bom’.

Meme da semana



(este é tão engraçado que já é o meme do mês!)

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Gatinhos


Inutilidades bonitas

Cadeirões. Toda a gente gosta de cadeirões, não é? Na minha cabeça, é. Há cadeirões lindíssimos. Sempre que vejo um cadeirão fico triste por não ter espaço em minha casa para um. Mas também penso, será que usava? Pois. Provavelmente não. Quem é que iria escolher um cadeirão em vez de um sofá, bem mais confortável? As pessoas que conheço que têm cadeirões não usam. Fica bonito na decoração, mas não são usados. Vou deixar de ter pena.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

#maatensina


Devido a ontem estar a chegar de almoço e ter começado uma tempestade do nada, chuva fortíssima, trovoada e granizo, e eu ter ficado retida no carro à espera que passasse, quando cheguei ao escritório fui pesquisar sobre trovoadas e a possibilidade de morrer com um raio. E descobri factos muito interessantes:
-a temperatura do ar por onde passam os raios pode atingir 30000º centígrados – sim, trinta mil!
-a trovoada vem quase sempre acompanhada de chuva ou granizo. Quando não acontece é porque está alta demais e o ar por baixo é muito seco, provocando a evaporação da chuva antes de chegar ao solo.
-o trovão é provocado pelo súbito aquecimento (expansão) e posterior arrefecimento (contracção) do ar pelo raio, que provoca o barulho que ouvimos.
-se uma pessoa for atingida por um raio, normalmente as causas de morte são paragem cardíaca ou respiratória.
-as pessoas atingidas por um raio não morrem necessariamente, mas poderão ficar com sequelas para toda a vida em termos de perda de memória, desordens do sono, danos cerebrais, musculares, etc.
-sítios mais baixos são mais seguros, mas aquela história das solas de borracha serem mais seguras é um mito, assim como os pneus dos carros, que não isolam nada afinal, apesar de os carros serem na mesma sítios seguros para se estar durante trovoadas, pois a carga elétrica concentra-se na parte de fora do carro, onde há metal, até ser transferida para o solo (gaiola de Faraday).

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Gatinhos


Mais imagens

As visitas deste blog estão pela hora da morte. Pudera, só textos, claro que ninguém vem cá. As pessoas não têm tempo para ler textos hoje em dia. Tenho de meter mais imagens.


Fica já aqui uma imagem à sorte. Pode ser esta da minha máquina de lavar que estava aqui no meu telemóvel.



Cenas que não percebo


E aquelas pessoas que dão os parabéns no facebook a pessoas que não têm facebook, normalmente mães, pais ou filhos? Para quê, se eles não vão ver? É só para os outros verem que gostam muito da família?

Recordar é viver

Uma das vantagens de viajarmos é termos acesso a produtos/hábitos que não temos aqui em Portugal. Ou aos mesmos produtos mas a preços bem reduzidos.
Há muitos anos, quando fui a Londres a primeira vez, fiquei fascinada com o húmus, que não conhecia, e com haver scones embalados em todos os supermercados, prontos para trazer para casa e comer. Também aquelas latinhas pequenas de vaselina para os lábios, super baratas, eram um produto que eu adorava, de Londres ou de qualquer outro sítio na Europa, havia em todo o lado menos em Portugal. Agora já há em Portugal mais ainda assim é mais caro.
Também do Reino Unido, uma descoberta mais recente, é o creme E45, que é super barato e é fantástico para pele seca, especialmente agora no Inverno que faço frieiras nas mãos com a água fria.
Dos Estados Unidos trouxe produtos da Burt’s Bees, que já conhecia mas não encontrava em Portugal. O batôn de cieiro deles é fantástico e, para além de barato, é super natural e não testado em animais.
Da Índia trouxe imensos Tiger Balm. Estes julgo que há à venda em Portugal, mas aqui custam perto de 8 euros e lá custam 80 cêntimos.
Na Bélgica, adorei o facto de venderem batatas fritas como comida de rua, com montes de molhos como eu gosto. Se houvesse isso aqui, estava desgraçada.
E um hábito que aprendi fora de Portugal, já não sei onde mas não interessa, julgo que se faz em muitos países, foi beber água com gás à refeição. E, falando em refeições, adoro também o hábito do Reino Unido de se jantar bem cedo, às 18h30 já estava a jantar lá. Eu até fazia o mesmo aqui, mas todos os restaurantes estão fechados a essa hora.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Não pode ser tudo bom

Comecei a semana com um post positivo mas também há más notícias. O meu telemóvel estava partido desde há um ano quase, o vidro tinha uma rachadela de um lado ao outro, mas em Setembro caiu de novo e dessa vez partiu mesmo o ecrã, que começou a deteriorar-se de dia para dia. Como ia para fora, decidi trocar o ecrã, pois não queria ficar sem telemóvel na viagem. Eis que volto de viagem e, passado uma semana, os gatos, a brincarem/perseguirem-se/who cares, levaram à frente o cabo que carregava o telemóvel e este cai do cimo do sofá, com um barulho bem mau, mesmo na tijoleira (se caísse para a frente, caía na carpete e não acontecia nada, mas não podia ser assim tão fácil, né?)
Resultado: vidro todo estilhaçado num canto, com vidros a saírem e tudo, ficou um buraco, e três rachadelas de um lado ao outro.
Solução: fui ao chinês comprar uma película para os vidros não caírem e agora fica assim.
Conclusão: gastei 50 euros num ecrã para nada, nem um mês durou. Telemóveis do caralho que só nos dão despesa (não posso dizer raios partam senão ainda é levado a sério e agora parte o resto).

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Portanto, as férias

As férias. Para variar, não me vou queixar de nada, já me queixei do que precisava. Hoje vou partilhar coisas boas, para começar bem a semana. Fui à Índia. Como sabem, eu faço yoga, e a professora é minha amiga. Ela já lá tinha ido algumas vezes e desta vez, como iam mais amigas dela, decidi ir também. Não foi uma daquelas viagens à Índia que as pessoas costumam fazer, para visitarem várias cidades e conhecerem tudo. Fomos apenas para uma cidade, para um ashram (escola de yoga) e ficamos lá o tempo todo, a praticar yoga e a conhecer e aproveitar a cidade. A cidade foi Rishikesh, a 'capital' do yoga. Nunca fui ao resto da Índia mas posso dizer que esta não é como as outras cidades. É mesmo aos pés dos Himalaias, ainda se sente o ar da montanha e o Ganges ainda está limpo, é a primeira cidade que o rio apanha. Não há lixo aos montes no chão, não temos de andar com o nariz tapado na rua, não há tanta poluição como noutras cidades (passei em Deli numa escala e, meu Deus, eu diria que toda a gente ali deve morrer de cancro do pulmão, nem se consegue ver bem com o nevoeiro da poluição). Há vacas, macacos, cães aos montes nas ruas, muitas bostas pelo chão também (é preciso estar sempre a olhar!), muitas motas, muitas buzinas, muitos tuc-tucs. O trânsito é um caos mas ninguém bate, uma cena extraordinária.
O ashram era muito básico. Quarto muito básico, refeições básicas, mas também pelo preço não poderia exigir mais. Devo se calhar dizer que as minhas expectativas eram muito muito baixas, por isso não fiquei desiludida. Levei toalhitas desinfectantes e limpei o quarto todo antes de usar. Íamos normalmente tomar o pequeno-almoço fora, ou o almoço, e ao jantar comia bolachas, sumo, chá, batatas fritas, para desenjoar da comida que sabia todos os dias ao mesmo.
Fazia todos os dias duas aulas de yoga, de manhãzinha e à tarde, e depois uma aula de meditação ao final da tarde (tenho de confessar que nesta a maior parte das vezes eu adormecia, meditação não é para mim).
Depois o resto do tempo passava-o na relva do ashram a dormir, na cidade a fazer compras (tudo tão barato, não imaginam mesmo), a fazer massagens ayurvédicas (1h por 8.4 euros!), num qualquer restaurante a almoçar e a ficar lá mais umas horas a ver o rio, o sol e a falar, a ir ver a cerimónia que todos os dias faziam ao lado do Ganges.
A viagem é uma seca, demorei um dia e meio a chegar lá e mais ainda a voltar, trocaram-me os voos no último dia e tive de fazer uma escala extra e perder mais 6h de vida (para além de ter ficado doente e de cama o fim-de-semana todo), mas aqueles dias passados lá foram maravilhosos. Como disse, as minhas expectativas eram muito baixas, nunca tive grande consideração pela Índia, país de violadores e de acidentes de comboio, estava até bastante nervosa e apreensiva na semana antes de ir e já super arrependida de me ter metido nisto, mas valeu muito a pena.
Vou deixar algumas fotos, armada em travel blogger. Não sou muito de tirar fotos, mas nesta viagem quis registar vários momentos. E nem tiro fotos de jeito, por isso peço já desculpa pelo amadorismo.

Estive lá na altura do Diwali, o maior festival da Índia, a festa das luzes.


Amanhecer em Deli, no aeroporto - dá para ver (e sentir!) o nível de poluição - não, não era nevoeiro.


O meu quarto no ashram. Bem básico mas com casa de banho privada e chuveiro (mas sem banheira, era um ralo no chão).


As refeições no ashram eram sempre assim.


Vista para o outro lado do rio, onde todos os dias se realiza a cerimónia Aarti no Parmath Niketan em frente a uma estátua de Shiva.

O Parmath Niketan de dia.


A cerimónia em frente à estátua de Shiva.


Flores e incenso que se costumam oferecer ao Ganges depois da cerimónia.


Eu a oferecer flores ao Ganges (e o cabelo não é oleoso, nao me tornei porca na Índia, foi depois de uma massagem com óleo).


Uma das pontes pedonais para atravessar o Ganges.


Macacos na ponte.


Vista para o Ganges.


 Refeição num verdadeiro restaurante indiano.


Macacos pelo jardim do ashram.


Mais macacos a brincarem no jardim do ashram - normalmente acontecia de manhã.


A rua movimentada de Rishikesh.


Uma estátua numa praça - não sei de quem, desculpem.


Indianas a passarem.


A atravessar o rio de barco.


Pôr-do-sol em Rishikesh.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

E mais gatinhos

Para quem ainda se lembra do Bruninho, fica aqui o update. O Bruninho tem comido bem e já está um gato bem diferente, em termos de peso e de aspecto, apesar de ainda muito tímido. Está agora na minha casa de banho do sótão, bem pequenina, mas não tenho outra hipótese. Está um pouco assustado pois mudou de sítio recentemente e ainda se está a habituar ao local novo, e também porque eu estive fora duas semanas e acho que ele se esqueceu de mim. Mas aos poucos vai lá. Temos tempo. Pela foto, dá para ver que está muito melhor do que quando o apanhei, há quase dois meses.




Julgo que brevemente poderá ser esterilizado, pois já recuperou da infecção e já tem peso suficiente. Só está mesmo a tomar vitaminas de momento, para ficar mais forte. E, sendo gato, é tudo muito menos invasivo e mais simples.
Não tenho a certeza se os meus gatos já deram pela presença dele ou não, através do cheiro. Eu diria que sim, mas para já está tudo bem calmo, não ficam à porta do wc a obcecar como eu achava que fariam. A minha cadela já, foi a primeira, mas essa nem sequer está autorizada a subir para o sótão (rapa os pratos de ração todos que apanha pela frente!). O Bruninho também é muito sossegado, nem sequer mia, por isso quase nem se dá por ele. Tenho de aproveitar os fins-de-semana em que tenho mais tempo para começar a socializar mais com ele e apresentar-lhe outras zonas da casa (enquanto os outros estão lá fora, claro) para ele ficar mais à vontade.

Gatinhos


Todos iguais mas todos diferentes


E quando estamos a escolher umas calças, um casaco, uma camisola, whatever, e há em várias cores mas os tecidos têm uma ligeira diferença, conforme as cores? E quase sempre a cor que queremos é a que tem o tecido menos macio, ou mais fino ou mais sintético. Fico mesmo aborrecida. Se é o mesmo modelo com cores diferentes, devia ser tudo igualzinho e mudar apenas a cor, e não também a qualidade.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Dúvidas


Dúvida da semana: mais alguém reparou que todos os licenciados em psicologia têm alguma psicose ou compulsão ou problema psicológico grave (depressão, manias, etc.) ou sou só eu?

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

E já está

E não tenho mais comentários sobre aviões ou sobre as férias. Foi rápido desta vez, não foi? Posso eventualmente lembrar-me de mais alguma coisa nos próximos dias, mas não há nada que me tenha marcado muito. Pela negativa, claro, que só venho aqui fazer queixinhas.

Mais um bocadinho só


Continuando a saga dos aviões, não consigo não falar desta. As palmas no Porto. Os parolos portugueses que batem palmas quando aterram no Porto. É um fenómeno só visto nesta cidade e já percebi que não é só em low cost, em companhias 'normais' também. Será que é sempre assim um milagre tão grande os pilotos conseguirem aterrar nesta cidade? É o que parece. Sinto vergonha alheia. Muita.

Depois das férias

Vou começar com um cliché e queixar-me dos aviões. Especificamente dos gordos nos aviões. Não quero saber se as pessoas são gordas ou magras, se comem muito ou pouco, cada um sabe de si. Mas já quero saber a partir do ponto em que pago um lugar e só usufruo metade desse lugar e um pessoa com o triplo do meu volume pagou igual a mim e usa lugar e meio. Sim, os gordos deviam pagar mais. Não é discriminação, é olhar e ver a realidade. Eles ocupam dois lugares, então que os paguem. Ou que façam lugares mais espaçosos, mais caros, e que obriguem as pessoas a dizerem o peso e altura quando compram um bilhete. Não quero saber. Fui quase 9h entalada por uma gorda, que apesar de tudo era muito simpática, mas não deixava de ser gorda e me incomodar fisicamente porque não me conseguia esticar, num lugar já de si pequeno. Gordos têm de pagar mais nos aviões. Eu assino essa petição.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Estou de volta. Sem grandes novidades. Com muito trabalho para pôr em dia. Meia adoentada. Mas claro, um gajo vai de férias e tem sempre algum comentário a tecer. Aguardem. (Não é para fazer suspense, é mesmo porque tenho imenso trabalho atrasado.)

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Gatinhos


Actualidade

Enfermeiros recorrem ao crowdfunding para juntar 300 mil euros e financiar greve prolongada


Não tenho palavras. Devia mesmo parar de ler notícias. Já tinha decidido isso mas hoje decidi ir dar só uma vista de olhos e aparece-me essa notícia. Tenho mesmo de parar, resistir à tentação, arranjar outras coisas interessantes para ler, para me enervar menos.

Dificuldades de comunicação


Não sei se também partilham a mesma realidade, mas e entender aqueles indianos do suporte IT? Já é a segunda empresa em que trabalho que o suporte é feito por indianos, normalmente empresas de outsourcing tipo a Accenture. Quando abro algum ticket e me ligam é um filme. Tenho de pedir para repetirem duas ou três vezes sempre. Nunca entendo nada do que dizem. Eu já tenho dificuldade em perceber as pessoas ao telefone, no geral. Odeio telefones. E sendo essas pessoas indianas a falar inglês com sotaque muito fechado é quase impossível. Porque não mandam email, hã? Era tão mais fácil.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Cozinhas atulhadas

Ora vamos lá fazer uma lista de todos os electrodomésticos e/ou outros utensílios de cozinha inúteis que temos em casa. Sabem, aqueles que quando compraram achavam que era mesmo isso que precisavam e que iam usar imenso mas que depois ficou para lá num armário qualquer até hoje.
Os meus são os seguintes:
-máquina de fazer pipocas
-centrifugadora (esta ainda usei algumas vezes, vá)
-raclette
-escorredor de saladas
-cortador de cebolas
-esmagador de alhos
-cortador de ovos cozidos
-temporizador para ovos cozidos
-dispensador de água
-espremedor de citrinos

Manias

Mete-me impressão carregar nas teclas do multibanco. É quase tão nojento como corrimões e puxadores de portas. Germes e mais germes, de milhares de dedos de pessoas diferentes. No inverno se estiver de luvas está o problemas resolvido, no resto do ano depois de clicar nas teclas limpo as mãos às calças, que é sempre o que está mais à mão. Ou então carrego com os nós dos dedos, em vez de ser com a ponta. Pelo menos, depois não meto o dedo no olho ou na boca por engano, cheio de micróbios de outras pessoas.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

My precious


Portanto, o outono chegou. Frio, vento e chuva. É tempo de voltar aos meus adorados kispos. Estive a fazer um inventário, como todos os anos:




-dois pretos
-um azul escuro
-um azul muito escuro
-um azul vivo
-um vermelho vivo
-um vermelho
-um bordeaux
-um às flores


Claro que são de diferentes grossuras e modelos/comprimentos. Acho que ainda há espaço para mais um ou outro, não?

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Serviço público

Certamente toda a gente já reparou que nos USA quase todas as casas que vemos nos filmes são feitas de madeira. Especialmente quem vê o programa dos gémeos que remodelam casas na SIC Mulher. Ora a situação é que eu nunca percebi bem porquê, sempre me intrigou esse facto e hoje finalmente fui pesquisar acerca disso. Ficam aqui em baixo os vários motivos, para quem também tiver curiosidade e não souber, como eu:


-a madeira é muito mais barata do que os tijolos/betão, para além de não serem precisos os restantes materiais que seriam precisos numa casa de tijolos – areia, cimento, ferros, etc.
-a madeira é muito mais fácil de transportar, ou seja, custos de transportes menores
-é muito mais rápido fazerem uma casa de madeira do que uma de tijolos/betão, e pode ser feita apenas por uma ou duas pessoas, enquanto que uma de tijolo envolveria uma logística muito maior
-o isolamento da madeira é melhor do que o dos tijolos/betão, em termos de conforto térmico
-mesmo que se fizesse uma casa de tijolos/betão, seria preciso madeira na mesma, e sendo assim usam apenas madeira
-os USA tem muitas florestas e muita madeira disponível
-em zonas sísmicas, o tijolo seria muito mais perigoso porque a casa iria desmoronar-se e os tijolos a caírem poderiam provocar danos elevados ou mesmo mortes. A madeira como é mais elástica e abana não é tão fácil de ruir num sismo e, mesmo que caia, não magoa ninguém por ser mais leve e é mais fácil para arranjar os danos provocados
-a construção também depende da zona. Em zonas sísmicas é mais usada a madeira (por exemplo, California, que é quase sempre onde os filmes/séries acontecem e por isso vemos muitas casas de madeira); na zona Sul, como tem mais propensão a térmitas, usam mais construção com tijolos; em zonas de furacões, como a Florida, também os tijolos são mais usados, com outro tipo de precauções adicionais, como janelas anti-impacto, etc.. Em Nova Iorque, por exemplo, já há pouquíssimas casas de madeira devido ao risco de incêndio – houve um grande incêndio no séc. XIX que destruiu centenas de casas e a construção em madeira foi proibida desde então.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Meme da semana


Terapia

Tenho andado super stressada e ansiosa. Muitas coisas para tratar, muitas preocupações, pouco tempo. Precisava de tirar uma licença sabática do trabalho e ficar um mês sem trabalhar para resolver todos os assuntos pendentes. Ando sempre numa roda viva, à hora de almoço e quando saio do trabalho. Até os animais, que julgava-se que seriam apenas um factor de alegria, me causam preocupações. É preciso dar comida, limpar a areia, comprar desparasitantes, marcar consulta no vet, etc., etc.. O meu momento de descontracção diário é quando pego na raquete eléctrica para matar as moscas que andam lá em casa, pouco antes de ir para a cama -  não me julguem, sim, é matar um ser vivo, mas quer dizer, um ser vivo que anda em cima da merda (literalmente, quando a minha cadela faz cocó no pátio, aparecem logo vindas não sei de onde) e que aborrece imenso, especialmente quando estou a tentar adormecer e anda lá no quarto uma daquelas que faz barulho. Para além disso, as moscas são insectos transmissores de doenças, por isso não me vou sentir mal. Aquilo faz-me bem, andar ali atrás das moscas, a purificar o ambiente para poder dormir bem, livre de distracções.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Maus chefes, péssimos líderes

A propósito do post que publiquei recentemente, este artigo diz mais ou menos a mesma coisa (apesar de eu não ser fã da autora):


Maus chefes, péssimos líderes

Anedota da semana (quiçá do mês)

Personalidades portuguesas assinam carta pública contra Bolsonaro


Só me apetece rir quando leio esta notícia. E não é novidade, já me cruzei com ela no início da semana mas continua tão engraçada como na primeira vez. Barrigadas de riso.

A era da internet


Uma coisa que descobri recentemente foi que, se me enervam as pessoas que estão sempre coladas ao telemóvel, enervam-me ainda mais as pessoas que não vêem as notificações que recebem. Mandamos uma mensagem, vêem-na no dia seguinte e respondem passado dois dias. Quer dizer, por mais que não seja urgente, haverá necessidade de atrasar assim tanto a comunicação? Não há paciência. Quase que mais vale mandar uma carta. Desconfio que são as mesmas pessoas que têm emails com 478 emails não lidos e que dizem que não usam o email pessoal para nada. Como não?! Odeio pessoas info-excluídas.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Nicho de mercado_2

Descobri outra grande oportunidade de negócio. À semelhança dos hotéis, também podia dar para procurar voos com critérios diferentes dos habituais - data e destino. Desta vez, eu sugeria os critérios data/hora de voo e depois também duração do voo e preço como critérios secundários. E assim podíamos saber para que sítio daria para ir naqueles único fim de semana que temos disponível, com o dinheiro que temos disponível.
O Trivago já disponibiliza um filtro que é o valor, apesar de o valor mínimo serem 50 euros e termos na mesma de pôr algo no local, mas podemos sempre pôr 'Portugal', assim como destino generalista. Não estou a dizer que viram o meu post, mas há uma grande probabilidade de isso ter acontecido.




Edit: bem, acho que afinal existe uma coisa do género no momondo e no edreams, onde temos uma opção tipo 'surpreendam-me', se não quisermos escolher destino ao certo. E a opção da hora do voo dá para escolher depois da pesquisa. Julgo que só não dá para escolher um limite monetário. Mas mesmo assim era preciso melhorar estas pesquisas e pôr tudo logo nos filtros do início!

Gatinhos


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Tricky

Estava agora a procurar música do Tricky no youtube e apareceu-me um best of. Tem 24 minutos apenas, por isso deduzo que ele não tenha tido grandes êxitos na sua carreira.
Não sei se cheguei a fazer um post sobre o concerto dele no Hard Club, no início do ano. Uma anedota. Ele saía de palco e ficava tipo cinco minutos ou mais sem aparecer - várias vezes. As pessoas achavam que o concerto tinha acabado. Mas não, ele depois voltava e cantava sempre a mesma música. Cantou umas três vezes a mesma música. Super escuro, a sala cheia de fumo, nem dava para ver a cara dele. Aquilo foi uma cena tipo ele devia meter coca ou outra cena nos bastidores e depois ia para o palco ressacar e dar um espetáculo random, cantar cenas à sorte e fazer o que lhe apetecia. Como concerto, please, chorei o dinheiro. Como espectáculo de humor e improviso, dei nota 5.

Claro que podia ser pior


Hoje acordei e vi que estava a chover bastante. Levantei-me logo para sair mais cedo de casa porque logo à tarde também preciso sair um pouco mais cedo. Saí de casa cerca de 15 minutos mais cedo do que o habitual. Em vez de ir por um atalho que costumo ir quando saio mais tarde, fui pelo caminho normal. Grande erro, já estava tudo parado. Demorei 40 minutos a chegar ao trabalho, sempre em trânsito, e cheguei à hora do costume. Enquanto vinha no caminho, ia chovendo de forma intermitente, mas pouquito. Estaciono o carro e claro que começa a chover a potes. Mesmo com guarda-chuva cheguei ao trabalho encharcada. Tenho as sapatilhas e calças molhadas ainda. Depois fui tomar o pequeno-almoço e mais uma molha, ainda que menor. E depois olho para a minha agenda e tudo o que tenho de fazer esta semana e fico ainda mais no fundo do poço. Já só quero morrer.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Não sirvas a quem serviu


Ora bem, chefes, um tema sensível para fechar a semana. Quem não tem um? Para facilidade, vou-me referir sempre a chefe no masculino, por ser um substantivo masculino (apesar de dizermos ‘a minha chefe’), mas que podem ser tanto um homem como uma mulher.
Portanto, quase toda a gente tem um chefe, mesmo os próprios chefes. Só não têm chefe os donos das empresas, em princípio. Um team leader, que é chefe, tem um manager acima, que por sua vez terá um director, etc. Ora a grande questão dos chefes é: será que há algum chefe bom? Não falo numa empresa. Vamos falar de Portugal (o mundo é demasiado grande e não conheço as realidades de outros países). Haverá algum chefe que se aproveite em Portugal? Eu gostava de responder que sim, mas posso dizer que, infelizmente, nunca conheci nenhum até hoje. Mas acredito que haja por aí em algum lado algum, bem escondido.
Ora, na minha experiência, o problema dos chefes (para além de mandarem em nós e nós não gostarmos disso, mas vamos tentar ignorar esta parte) é que lhes falta sempre qualquer coisa. Claro, todos somos humanos e temos falhas, mas eles são pagos para ‘gerir’ e julgava-se que deveriam ter competências para isso. O chato é que quase nunca têm as suficientes. Há aqueles que são muito bons tecnicamente, que sabem fazer tudo, mas que depois a lidar com pessoas são um desastre. Há os outros, os porreiraços, mas que não percebem nada do que andam a fazer. Há os autoritários/déspotas, mais típicos em empresas familiares (mas não só). Há os que não têm autoridade suficiente e que toda a gente abusa deles. Há chefes de todos tipos, mas nunca encontrei nenhum que eu visse como exemplo.
Já tive de tudo. O menos mal julgo que foi numa empresa familiar. Eu gostava dele, no fundo, comigo sempre foi impecável, mas era duro com os outros. Era um bocado do género déspota, mas as coisas rolavam e, fora um ou outro caso em que ele tratava mal as pessoas, julgo que as pessoas até gostavam dele. Foi o chefe que tive que era mais parecido com um líder. Sabia sempre o que fazer, arranjava soluções para tudo, e tinha tudo bem definido na mente dele, para onde ia e qual o caminho.
Também já tive o que sabe fazer tudo, tecnicamente bom, mas que em termos de competências sociais, comunicação e autonomia é um zero. Tive uma team leader que era boa a trabalhar mas que com pessoas era uma besta. Julgo que agora está num cargo que é perfeito para ela: sozinha, sem ninguém a reportar a ela, e a fazer o que faz bem, trabalhar. Apanhei duas vezes o porreiro, que quer ser amigo de toda a gente e não ferir susceptibilidades. Um não percebia nada do que se passava e sempre que intervinha era uma desgraça, o outro não conseguia tomar decisões, deixava as coisas fluírem sozinhas à sorte.
Noto que, no geral, a falha maior é lidar com pessoas. Os chefes não sabem lidar com pessoas, não sabem perceber as suas necessidades, não saber comunicar com as pessoas, não têm a sensibilidade necessária para liderar um grupo de pessoas. O que eu acho que aconteceu, em quase todos os casos que vi, são pessoas que eram boas no que faziam, que faziam bem o trabalho operacional, e que quando foi preciso promover alguém foram os escolhidos. Mas depois chegam a um cargo de liderança e espalham-se por completo. Não têm autonomia, não têm certezas, nota-se que estão a andar em telhados de vidro. Nem toda a gente devia ser promovida para um cargo de liderança. Há formações de liderança e management, etc., que podem ajudar a dar algumas dicas para melhorar a prestação, mas muitos julgo que nem com isso vão lá. Conheço vários exemplos de pessoas que foram promovidas a team leader e que são uma desgraça. Algumas sabem-no, outras não. Eu, por exemplo, consigo perceber que não tenho perfil para um cargo de liderança. Não ia ter jeito para a coisa, provavelmente as pessoas não iriam de gostar mim, eu não me iria sentir feliz num cargo desses, eu nem sequer gosto de falar com pessoas e isso iria notar-se. Há cargos igualmente bons que não implicam gerir pessoas. As pessoas deveriam pensar bem antes de aceitar uma responsabilidade destas. Antes ou depois, que também devem conseguir perceber se estão a fazer um bom trabalho ou não.
Ainda há pouco tempo respondi a um questionário da Hays sobre o mundo do trabalho e uma das perguntas era quais as características ideais para um chefe. E eu reflecti e percebi que nunca tive nenhum com as características que eu acho importantes.
Assim de repente, lembro-me de uma amiga que gosta do seu chefe. De resto, não tenho mais nenhum exemplo. Não digo que não exista, mas eu não conheço. O meu pai também gostava do chefe dele, mas isso eram outros tempos, por isso não vou contar. Não é por acaso que a maior causa (julgo que pelo menos cerca de 50%) de pedidos de demissão nas empresas são as chefias e a relação com elas.
Gostava de um dia ter um chefe que eu admirasse e de que eu gostasse mesmo. E que me motivasse, me recompensasse, me ajudasse, me percebesse. Será que vou ficar sempre entalada com chefes que não sabem falar com as pessoas, que não conseguem tomar decisões ou que não promovem o nosso crescimento?

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

O assunto do momento - parte 2

Só para terminar este assunto, queria só acrescentar, mais em tom de piada, que há muita gente que tem vindo para praça pública em defesa de Ronaldo e a afirmarem com toda a certeza que ele não faria uma coisa dessas. Pessoas que nem o conhecem sequer, como um tal de Marco Costa. Isto faz-me lembrar quando os familiares e amigos dos assassinos metem a mão no fogo por eles e asseguram que eles não fizeram nada, o típico 'ele . Por exemplo a mãe do genro da professora queimada, que sabia que o filho não tinha feito nada e metia a mão no fogo por ele. Mas depois as coisas descobrem-se e as pessoas que meteram mãos no fogo queimam-se. Até pode não ser o caso, mas é engraçado, pronto.
Bem, pelo menos eu fico sossegada que se alguma vez cometer algum crime não terei ninguém a meter a mãos no fogo por mim e depois a ficar mal perante toda a gente. Mais rapidamente dizem que sempre viram isso a acontecer um dia. Sabem aquelas pessoas que um dia chegam ao escritório de arma e matam toda a gente? Ameaço fazer isso pelo menos todos meses.

De novo as redes sociais, ora então

Continuando com o assunto facebook, é muito engraçado ver as ameaças das figuras públicas a dizer que vão sair da rede, que vão fazer uma pausa, mas depois é sempre a aparecerem posts. Mais recentemente temos o caso do Markl (que descobri por acaso, porque não o sigo). Aparentemente, ele ficou aborrecido com os comentários machistas ao caso da violação do Ronaldo e decidiu sair do facebook. Queria avisá-lo que não é só no facebook. Basta ir a qualquer caixa de comentários de jornais online que se vêem por lá centenas de bestas a escreverem lixo. Aliás, bastará falar com alguém que conheçam que a probabilidade de terem uma opinião igual a essas que andam aí pela internet fora é grande. Mas se ele decidiu sair, que saia. Mas que saia mesmo, não é o clássico 'ai vou sair' e depois passado dois dias está lá a fazer posts. Fui ver e o post foi publicado na terça e não há mais nenhum até hoje, mas só passaram dois dias. Vou ver se me lembro de ir espreitando, para ver se é mesmo a sério. Descobri um outro Miguel Araújo, que nem sei quem é, que fez o mesmo aparentemente. Mas este avisou que ia sair mas continuou sempre a ter posts na sua página. Foi mesmo só uma birrinha muito breve. Adoro estes pseudo-dramas cibernéticos.

Actualidade

Paulo Dentinho de saída. Administração escolhe novo diretor de informação dentro da RTP


Paulo Dentinho pôs o cargo à disposição após a polémica com um texto polémico que publicou no Facebook sobre Ronaldo. Administração aceitou e escolhe novo diretor de informação.


As redes sociais a estragarem a vida às pessoas. As pessoas vão para lá escrever coisas a quente, depois arrependem-se mas é tarde demais, já se fala disso em todo o lado. Era tão mais fácil antes, quando só exprimíamos a nossa raiva aos conhecidos, sem levantar grandes ondas e sem que o país inteiro soubesse e nos apontasse o dedo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.


Candeeiros retro com lâmpadas a ver-se os filamentos de luz.



A felicidade dos outros


Fico tola com aquelas notícias do genéro ‘deixou o emprego, restaurou carrinha e agora viaja pelo mundo com o seu cão’ ou ‘viajam pelo mundo todo e partilham as fotos no seu instagram’ ou ‘largou tudo para viajar sozinho/a’. Estas notícias só provocam tristeza em quem as lê. De facto, parece espectacular não ter de trabalhar e poder passar o tempo a viajar. E até acredito que seja possível, em alguns casos, mas não acredito que seja sempre um mar de rosas. E quem lê naturalmente vai-se sentir uma merda porque tem de continuar a ir trabalhar todos os dias. Provavelmente até está a ler essa notícia no trabalho e o seu ódio está a aumentar. Claro que ninguém quer trabalhar, claro que preferíamos estar a viajar sempre. Mas não dá, pelo menos não dá para todos, nem dará para a maioria sequer. Por isso podiam parar de espalhar a depressão. Eu já nem leio as notícias mas só de passar os olhos nesses títulos já me mete nojo.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

O assunto do momento


Ora bem, o caso Ronaldo. Eu também não queria escrever sobre isto, mas tenho visto tanta cagada escrita e dita por esse mundo fora que preciso de desabafar. Queria também esclarecer já que, à partida, tenho sempre a tendência de ser a favor das vítimas (sejam elas mulheres ou não). Neste caso, como em muitos, ninguém sabe o que se passou, a não ser as duas pessoas envolvidas. E se calhar nunca vamos saber, até porque nem sempre o que é ‘provado’ é a verdade ou porque podem chegar a um acordo extra-judicial ou por mil e uma outras razões. No entanto, a mim não me turva a vista ele ser um jogador de futebol famoso e rico e assim presumir que ele não faria uma coisa destas. Como vimos até hoje em vários outros casos, isso não absolve ninguém. Aliás, se quisermos ir por aí, isso ainda o condenaria mais facilmente. Por exemplo, no #metoo são sempre pessoas poderosas que usam o seu poder para subjugarem as vítimas. Adiante. Também não me turva a vista as imagens e vídeos que andam por aí e que eles se enrolaram lá no bar. Os broncos é que dizem que ela ‘estava a pedi-las’. Isso é palavreado típico de machistas ignorantes (homens ou mulheres, porque infelizmente já vi mulheres a comentarem isto e muito pior). É por causa de merdas como esta que não vamos nunca sair da cepa torta. É precisamente por comentários destes que eu me revolto. É por isto que eu vou sempre ser feminista. De novo, adiante. O que interessa verdadeiramente para o caso são os factos: há muitas coisas que supostamente existem mesmo, como documentos assinados, queixas na polícia e provas médicas. E espero que com estes factos consigam chegar à verdade, quer esteja do lado dela ou dele. E que se ele for culpado, que seja condenado. E que se ela estiver a mentir, que seja também responsabilizada.


(Para dizer a verdade toda, depois de ler o artigo completo do Der Spiegel fiquei a acreditar na moça, a versão (sem qualquer conotação negativa) dela parece bastante verosímil. O artigo explica toda a situação detalhadamente, como tudo se passou, os documentos e provas existentes, porque só agora passados 9 anos se está a ouvir isto (não foi ela, foi a investigação do Der Spiegel que descobriu a história toda) e muitos outros pormenores importantes. Mas claro, não sei se o próprio artigo também é verdadeiro e se foi mesmo assim que tudo se passou.)


Independemente de tudo, do que se passou e se vai passar neste caso, gostava mesmo que estivéssemos num mundo onde as pessoas percebessem que NÃO, mesmo que dito no último segundo, é NÃO. E que as pessoas não julgassem as mulheres - que são sempre as mulheres, não me lixem - por não contarem o que aconteceu por vergonha ou medo, por usarem roupas decotadas ou curtas, ou por outros motivos secundários. Que se tratassem as pessoas que fazem queixa de uma violação com respeito. E que as mulheres, especialmente, fossem menos cabras com as suas pares (não me parece que esta construção exista mas vou usar assim para dar mais ênfase). Quem sabe um dia não lhes toca a elas também e de certeza que gostariam de um pouco de solidariedade e de não ouvir comentários machistas e cruéis das outras mulheres.

O raio das luzes

Sim, aconteceu de novo um dos meus maiores pesadelos: acenderam-se luzes de aviso no meu carro. Ora, pela experiência passada, luzes de aviso no carro querem dizer:
-eventualmente poder ficar parar na estrada a qualquer momento, se não tratar disto rapidamente.
-ficar sem carro um ou mais dias, mas agora que há a uber pelo menos não passo pela chatice de aborrecer as pessoas para me irem levar à oficina, ao trabalho, etc.
-200 euros mínimo e nunca se sabe quanto poderá ser o máximo. Metade do valor do carro, um terço, um quarto? Algo por aí, mais do que isso, é para jogar no lixo.
-odiar carros nas próximas semanas e passar horas em sites de carros a ver qual a melhor alternativa para trocar o meu carro.
-lamentar-me a toda a gente que me queira ouvir que só gasto dinheiro em carros.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Gatinhos



O que é que se passa este ano que é só moscas por todo o lado? Tenho moscas dentro e fora de casa, às dezenas. Perguntei à minha mãe e ela diz que em casa dela é igual. Os meus animais, gato e cadela, andam tolos a tentar apanhá-las. Eu nem consigo estar em casa porque estou sempre a ser incomodada por moscas. Então ontem à tarde passei-me e fui ao chinês comprar aquelas raquetes eléctricas para as matar. Andei lá feita tolinha atrás delas com a raquete mas apanhei imensas e consegui finalmente dormir descansada.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Weird designer stuff


E mais umas peças feias overpriced de designers famosos para animar o vosso dia.








(esta mala de acrílico custa aproximadamente $2.390, pelo que consegui apurar)