sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Happy New Year

Mesmo mesmo no final deste ano, quero deixar votos para que o próximo seja melhor, para mim e para vocês, independentemente se este foi bom ou menos bom.

Para mim, não foi grande coisa, terminou bastante mal, mas se olhar para trás diria que foi médio. Médio mais, vá. Se 2022 for um ponto acima na escala, já é jeitoso.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Obsessões recentes

Alberto Gonçalves, jornalista, especialmente no podcast Comité Central (que é um podcast genial, mas não recomendado a pessoas de esquerda).

Rodrigo Santos, actor de teatro, do elenco do Teatro São João.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Muito tempo livre

Ou então muito tempo passado em casa, como preferirem. Já que tenho tanta coisa, desta vez vou falar só de filmes.

Love and Monsters - filme ao estilo Zombieland, em que depois de uma espécie de apocalipse, as pessoas vivem em bunkers e um jovem decide ir ter com a sua namorada que mora noutra colónia, e tem de atravessar pela superfície, estando exposto aos perigos que lá vivem. Um filme de aventuras bastante divertido, de que gostei bastante. Está na netflix.

Amélie - um clássico do cinema, que eu já não via há muito tempo e decidi rever (estou numa onda de rever filmes, como já devem ter percebido). A história de Amélie, uma jovem doce e inocente, que gosta de ajudar os outros. É um feel good movie, mas de alguma forma, deixa-me sempre um pouco triste. Ainda assim, é um filme lindo e eu adoro.

Autografia - documentário sobre Mario Césariny, um dos mais importantes surrealistas portugueses. Este também já tinha visto e revi. Adoro o Césariny e a sua obra, ele é mesmo genial, e o documentário está muito bem feito. A não perder, para quem gosta dele ou para quem quer conhecer um pouco dele.

José e Pilar - mais um filme repetido, mais um documentário, desta vez sobre José Saramago e Pilar del Rio. Este documentário é lindo, não só porque mostra um pouco do génio de Saramago, mas porque também mostra a história de amor incrível deles os dois. Choro sempre que nem uma madalena quando vejo isto. 

Hustlers - história verídica sobre um grupo de strippers que se dedica a dar o golpe nos seus clientes, para lhes roubarem dinheiro. Filme que entretém, não muito mais do que isso. Está no Prime ou HBO, já não me recordo.

Beautiful Boy - história de uma família que lida com a dependência das drogas do filho. Apesar de o assunto ser um pouco deprimente, é um filme engraçado. O pai é o Steve Carell, que podíamos estar à espera que contasse uma piada, mas afinal não. O filho é o Timotheé Chalamet, tão na moda hoje em dia, mas que realmente é um bom actor. Gostei. Está no Prime.

Variações - o que dizer deste filme? Ponderei fazer um post só para ele, mas nem lhe quero dar essa importância. Dos piores filmes que vi este ano, senão o pior. Que pedaço de lixo. Tirando o actor principal, os actores são maus, maus, maus. As falas são péssimas, coisas que nunca ninguém diria. A história do filme é horrivel, não mostraram nada interessante. Nada faz sentido neste filme. Eu não conheço a história do António Variações, mas tenho a certeza que não foi assim como contaram neste filme. Ele sempre bem disposto no filme. Será que uma pessoa que era homossexual no anos 80, que ou tinha de esconder a sua sexualidade ou não seria bem aceite na sociedade provavelmente, seria assim tão bem disposta sempre? Alguém que tinha SIDA seria assim tão feliz? Não se vê ali nada sobre algum tipo de sofrimento, de contradição, de nada. Não acredito nem um pouco que fosse assim. Além disso, estive a procurar coisas na internet sobre o filme, e vi que a agente do Variações e o seu irmão também detestaram o filme, por isso confiei ainda mais no meu julgamento. Está no Prime mas não vejam.

Ava - história de uma assassina a quem corre mal um trabalho e passa a ser alvo da sua própria organização. A história é um cliché, o filme é um cliché. Entretém mas pouco mais. Também tenho de confessar que, não a detestando, não sou grande fã da Jessica Chastain. Vale pelo John Malkovich. Está no Prime.

Camus - história sobre os ultimos 10 anos de vida de Albert Camus. Interessante, pois eu nem sequer sabia que ele era um mulherengo e que tinha sofrido de writer's block. Está no Prime também (como ia acabar a minha oferta do Prime video, fiz um esforço para ver todos os filmes que queria antes do final -  mas ainda me ficou a faltar o JFK)

Are You Here - história de dois amigos, que quando morre o pai de um deles, vão para a cidade natal dele para tratar das coisas. Nada de especial, vê-se bem mas é só isso. Acho que só vi porque entra a Amy Poehler e tinha alguma expectativa. Mas é tão esquecível que quando estava a ver a lista de filmes que vi no Letterboxd para pôr aqui, vi o nome e nem sequer sabia a que se referia e tive de ver que filme era. Já me esqueci de tudo. No Prime também.

Suspiria - remake do clássico da Dario Argento, que também vi há pouco. Já sei que ninguém nunca gosta dos remakes, mas eu gostei deste. Não é tão assustador como o original, mas acho que está bem feito e, apesar de a história ser ligeiramente diferente, safaram-se bem. Ainda assim, continua a ser um filme bem assustador e sombrio. Está no Prime.

Funny People - filme antigo sobre um comediante famoso que ajuda um comediante iniciante. Com os palhaços do costume, Adam Sandler, Seth Rogen, Jonah Hill, etc. Pela classificação no IMDb, cerca de 6,5, achei que seria melhor. Vê-se, não sendo uma obra-prima. Também disponível no Prime.

Vi ainda mais filmes mas vou deixar para a próxima lista, esta já vai grande.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Inovação

Inovação seriam cabazes de natal sem garrafas de vinho/vinho do Porto/champanhe, sem enchidos e sem queijos. Para serem um bocado mais inclusivos e incluírem vegetarianos e vegans. Será que existem? Ainda bem que isso não é um problema para mim, porque a minha empresa não deu cabaz nenhum a ninguém *emoji zangado*

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

E o segundo lugar vai para....

Se ter aberto um Aldi ao lado de minha casa foi das melhores coisas deste ano, uma outra coisa boa que me aconteceu foi ter comprado o aquecedor de pés do Lidl semana passada. Foi barato, 17 euros, é de 100 w por isso gasta pouca energia, ao contrário do que parece na foto não é rígido e é mais confortável do que eu achava, e, claro, é mega quentinho e aquece imenso os pés. Que maravilha. Não entendo como não comprei uma coisa destas mais cedo, sendo eu uma pessoa que sofre constantemente de pés frios.




segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Escala de cultura

Fui recentemente a Serralves e ao teatro. Não percebendo eu nada de arte, gostei da exposição, tem quadros bonitos. Outros menos, mas provavelmene tão geniais como os que não gostei, os entendedores lá saberão. Ao teatro fui duas vezes e gostei também.

Sempre que vou a um museu, mesmo não percebendo nada, sinto-me bastante culta. Diria que me sinto a meia da escala cultural. Na verdade, muita gente, como eu, irá a museus e também não percebe nada como eu, só gosta de ver. Acho que não é preciso ter uma licenciatura em Arte para gostar de ver arte. Portanto, eu sinto-me médio culta a ir museus. Quando fui ao teatro, senti-me ainda mais culta. O fundo desta escala seria, claro, o não ver nada ou fazer nada. Diria que o ponto seguinte seriam as séries, que acho que hoje em dia ganharam um certo estatuto cultural, ainda que baixo. O cinema viria um pouco acima, seguido pela leitura. Ver um concerto podia vir no meio da escala. E a seguir os museus, um pouco acima do meio da escala, seguidos pelo teatro, que também pode ter uma ligeira variação, dependendo se é teatro muito experimental (bem acima na escala, mas não vamos complicar tanto). Outros tipos de coisas poderiam vir depois, coisas mais cultas, tipo ir ouvir pessoas a declamar poesia, cheias de tiques, e ver bailado. E no máximo da escala da cultura, acho que podem ficar aquelas danças contemporâneas, todas estranhas. E aquelas performances que não são bem teatro, são só estranhas. Provavelmente nunca chegarei ao topo da escala de cultura, para gostar disso.

Claro que esta escala é uma escala passiva, no sentido em que classifica a cultura na perspectiva de ver alguma coisa, de participar na cultura de forma passiva. Mas também há também as pessoas que realmente fazem a cultura, que pintam quadros, que fazem esculturas, que dançam bailado, que escrevem livros e essas estão em níveis muito acima. Mas claro que o comum dos mortais não se pode reger por essa escala.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Tempo livre

Mais um batch de filmes e séries, mas desta vez com um drama alert!


Filmes

Spencer - filme sobre a princesa Diana, supostamente no fim-de-semana em que ela decidiu separar-se de Carlos. Se bem que o filme não diz nada sobre isto. O filma não diz nada sobre nada. É um one woman show bastante estranho. Há quem diga que é uma obra-prima, há quem odeie. Eu odeio. Como eu li num dos comentários do IMDb, o filme faz-nos sentir pena da família real por terem de lidar com a Diana e isso é horrível. É retratada com fria, tola, mimada, deprimida. Até acredito que possa ter algum fundo de verdade, mas achei tudo bastante mau.

The Hustle - filme sobre duas con artists, ou vigaristas, como o título em português, que tentam enganar homens para os roubar. Um filme daqueles fantásticos para domingo à tarde, como eu gosto:  engraçado e leve. Gosto de filmes assim, que não pesam como a vida. Está na HBO.

The French Dispatch - filme sobre a redacção de uma revista, onde as histórias são contadas como se fossem artigos da revista. É a última obra-prima de Wes Anderson, que é conhecido pelos filmes excêntricos visualmente, sendo que este não é excepção. Planos lindíssimos, fotografia maravilhosa, muitos dos actores do costume e mais uma porrada de actores conhecidos. Se gostam dos filmes de Wes Anderson, é obrigatório. Se não gostam, vejam e dêem-lhe mais uma oportunidade.

Séries

Olive Kitteridge - mini-série de quatro episódios sobre um período de vários anos na vida de Olive Kitteridge e da sua família. Olive (Frances McDormand estranha no cinema como na vida) é uma pessoa mal-humorada e não muito simpática, de quem quase ninguém gosta, nem mesmo a sua família mais próxima. Apesar de ser uma série um pouco pesada, porque lida com questões como o suicídio, a doença mental e a solidão, gostei muito e tem um final que nos apazigua a alma. Está na HBO.

Curb Your Enthusiasm - regressou a série de Larry David, agora para a sua 11ª. season, a sair semanalmente na HBO. Episódios da vida de Larry, que se mete sempre em sarilhos por causa da sua personalidade muito sui generis. Não conheço o Larry David, mas gosto de achar que esta série tem um pouco de realidade, se não pelas situações em que se mete, pelo menos pela sua personalidade.

Apple Tree Yard - mini-série de quatro episódios sobre uma mulher que tem um caso com um estranho, o que acaba por correr mal, a certo ponto, e ela acaba acusada por homocídio. Está bem feita, mas fui enganada. Recomendaram-me esta série aqui no blog (obrigada, M. :) ) e li reviews e achei que devia ver. E de facto está bem feita e tudo mais, mas caramba, que série dramática! Não estava a contar que fosse assim pesada. Mas é boa e recomendo.

Normal People - não há duas sem três, e cá está mais uma série pesadíssima. Mega deprimente e triste e tudo o que possam imaginar. A história de uma rapariga e um rapaz e como eles namoram e não namoram e namoram de novo, ad eternum. Também li imensas reviews desta série que diziam que era fantástica, mas já não consegui gostar. É demasiado para mim. Está na HBO mas não vejam.

Para terminar, queria dizer que estas críticas podem estar biased, que é como quem diz afectadas por algum tipo de preconceito meu. Três séries seguidas super tristes e deprimentes e pesadíssimas. Foi demais para mim, que acho que para drama já basta a vida. Se calhar também vemos nas críticas o crescendo da minha impaciência, porque gostei da primeira, gostei médio da segunda, mas à terceira já não consegui aguentar. Vi os últimos episódos já meio a ver a série e meio a fazer scroll no instagram. Mais o Spencer que também tem toda uma atmosfera deprimente. Por isso, o Hustle leve e divertido soube-me tão bem, para quebrar este ciclo de cortar os pulsos. Vou escolher bem as minhas próximas séries, porque já tenho drama para uns bons meses.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Fun fun fun

TODOS os actores de Hollywood em TODAS as entrevistas sobre a rodagem de um filme:


Entrevistador: Então, como foi fazer este filme?

Actriz/actor: OMG, I had so much fun! I had a great time! It was really amazing, much fun! (estou a escrever em inglês para ficar mesmo fidedigno)


É sempre super divertido e demais e espectacular. Acham sempre que estamos muito interessados em saber quão divertido foi. Eu não quero saber se se divertiram a fazer o filme ou não. Também ninguém quer saber se eu me divirto a fazer relatórios de Excel. Simplesmente tenho de fazer e têm de ficar bem feitos. Com os actores é igual, não quero saber se se divertiram imenso ou se foi uma grande porcaria, desde que tenham feito bem o vosso trabalho.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Highlights

Não sendo ainda o final do ano, mas já pensando nas coisas que aconteceram este ano, acho que ter aberto um Aldi à beira da minha casa foi uma das melhores coisas que aconteceram. Não ter mais de ir ao Continente, que também é aqui ao lado mas irrita-me, os funcionários, o sítio, o esquema dos descontos em cartão, etc. Só vou lá quando quero alguma coisa específica de marca que sei que não há no Aldi. Para além disso, o Aldi também tem aquelas tralhinhas todas as semanas, como o Lidl, e é fixe ir lá ver, só porque sim. Claro que a vantagem aqui é ir a pé e demorar 3 minutos. Tenho um Lidl e um Mercadona perto, mas esses já implicam andar de carro e prefiro ir a pé. Outra coisa boa que o Aldi tem é uma daquelas máquinas de sumo natural de laranja. Costumo comprar, como se fosse uma guloseima. Em vez de trazer um chocolate, trago um sumo de laranja natural.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Tolerância zero

 Não sei se sou eu que estou mais aborrecida com tudo em geral, ou se há mesmo um exagero, mas estou com menos paciência do que o costume para:

-pessoas atrasadas, especialmente as estruturalmente atrasadas (que tal fazerem um esforço para chegarem a tempo, já que aparecem SEMPRE depois da hora?)

-top das músicas do Spotify (já mencionei, mas quero que faça também parte desta lista)

-números diários do covid (já dei para esse peditório, é uma telenovela que não me interessa seguir)

-influencers a receberem todas os mesmos produtos ao mesmo tempo e termos de levar com o unboxing e opiniões fake de todas ao mesmo tempo (não consigo acreditar, sorry)

-TODA a gente a mostrar as árvores de natal e todo o processo de montagem (se eu quisesse aprender a fazer coisas dessas, inscrevia-me em workshops).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

It's not the most wonderful time of the year

Chegamos à altura em que as pessoas começam a partilhar as músicas mais ouvidas do ano no Spotify, como se isso interessasse a alguém para além delas próprias. É para terem a validação externa de que têm um bom gosto musical ou é só porque não há nada melhor para partilhar? 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Minimalismo

Mais móveis ou móveis maiores significam mais espaço para guardar coisas não-essenciais. Por mais que pareça uma boa ideia, não vou cair na esparrela.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Meme da semana

Eu, sempre que tenho de abastecer. Mas já fiz mesmo isso umas poucas vezes, e é das piores coisas. Por isso, luto contra mim própria e trato do assunto de vez, no dia anterior.

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Coolness/coolless

Pessoas que acham que são mais cool do que os outros por morarem na baixa ou no centro da cidade. O único mais são casas e rendas mais caras.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Pessoas das energias

Gosto quando pessoas me perguntam 'Não acreditas nas energias?' e eu respondo 'Sim, na energia eléctrica'. Também acredito na energia nuclear, na energia eólica, na energia solar e algumas outras. Mas não nas 'energias'.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Silos

Gosto de silos. Silos fascinam-se. Sempre que passo pelos silos de Leixões, abrando o carro e fico a olhar. Se não há visitas guiadas a silos, devia haver. Eu ia.




segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Sem fundamentalismos

As pessoas são vegetarianas, mas sem fundamentalismos. As pessoas são sustentáveis, mas sem fundamentalismos. As pessoas são contra as vacinas, mas sem fundamentalismos. As pessoas são católicas, mas sem fundamentalismos. As pessoas são de esquerda, mas sem fundamentalismos. Tudo é muito brando por aqui. Sem fundamentalismos em Portugal quer dizer que até se apoia/concorda com/discorda de/pratica alguma coisa, mas quase nada.

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Thanks for nothing

E que condutores é que nunca param nas passadeiras para os peões passarem? Os velhos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Coisas que me intrigam

Sites (não me estou a lembrar de nenhum em específico de momento, mas já me cruzei com vários) com imagens que ficam ainda mais pequenas quando clicamos no zoom.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Hopes and dreams

Há algumas coisas que eu gostava que tivessem acontecido na minha vida que não aconteceram. Como com toda a gente, todos temos sonhos ou expectativas. No meu caso, um desses sonhos maiores era trabalhar no porto de Leixões (ou numa outra empresa dessas de contentores, como a Maersk ou a MSC), com os contentores que chegam e saem todos os dias, tratar de cargas e descargas, desalfandegar os produtos. Os optimistas poderão dizer que ainda estou a tempo, mas não estou, já segui por uma via diferente na minha vida profissional. Cheguei a mandar o meu currículo para lá, mas é óbvio que nunca me disseram nada, porque não tinha grande experiência na área, e nem sequer mandei para uma posição aberta, mandei à sorte, só à espera de um milagre. Não é nada que me tire o sono, mas sempre que passo por lá ou por qualquer terminal de contentores, lembro-me disso.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Choque

Uma boa lembrança de um choque (agora engraçado, na altura menos) foi eu ter sido sempre a melhor aluna da turma desde que entrei na escola, da primeira classe ao 12º ano. E eis que na faculdade, não seria o primeiro exame de todos mas um dos primeiros, tirei um 5. Um 5, de 1 a 20. Isso, sim, foi um choque. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Tempo livre

Mais uns filmes e séries que consumi, qual viciada.

Filmes
Keeping up with the Joneses - filme muito bom para entreter, é daquelas comédias de acção, em que um casal dos subúrbios acha que os seus vizinhos são espiões. Está cheio de pessoas conhecidas, mas eu vi por causa do Jon Hamm. Estou obcecada com ele, desde Mad Men.
Suspiria - clássico do terror, fui ver numa sessão especial de Haloween. História de uma bailarina que vai para uma escola de dança, onde acontecem coisas estranhas. Óbvio que se nota que o filme é antigo (vi a versão original do Dario Argento, também há um remake recente), com o overacting típico da época, mas está muito bem feito, e tem cenários lindíssimos, fotografia fantástica e uma banda sonora que contribui em grande parte para toda a atmosfera do filme. Diria que ver este filme em mute ia tirar 80% do suspense. Sendo que eu vi o filme num cinema de bairro recuperado, mas ainda assim escuro, de facto foi bastante assustador.
Re-Animator - mais uma sessão especial de Halloween, mas esta menos assustadora. Também um clássico do terror, mas agora do terror com comédia. História de um estudante que descobre um soro para trazer os mortos de volta à vida, com muitas peripécias pelo meio. Filme engraçado, gostei.
Red Notice - mais uma comédia de acção, sobre um agente do FBI que se alia a um ladrão de arte para tentarem apanhar uma ladra de arte. Um belo filme de domingo à tarde, gostei. Ryan Reynolds a fazer de Ryan Reynolds - foi por causa dele que fui ver o filme, gosto muito dele, apesar de fazer quase sempre o mesmo papel. Finalmente vi um filme com o The Rock ou Dwayne Johnson, que, para quem não sabe, no ano passado foi o actor mais bem pago e este ano o segundo mais bem pago do mundo. E depois de ver este filme, não entendo porquê. É um actor como os outros todos, não lhe vejo nenhuma qualidade a mais. Para além que de aquele cabedal dele só me lembra que ele é (era) um lutador e não o consigo levar a sério. E não devo ser só eu, porque há piadas sobre isso no filme.

Séries
Crisis in Six Scenes - sim, caí em mais uma esparrela do Woody Allen. Mas só tinha 6 episodios de 20 e poucos minutos cada e achei que podia ver rápido. E sim, vi rápido, mas não é nada de especial O último episódio então, que fraco. Um casal de velhos acolhe em sua casa uma fugitiva da justiça, e depois é ver as peripécias advindas daí. Mas a sério, não vejam. Está no Prime Video.
X-Company - andava ver esta série há muito já, no AXN, semanalmente. É uma série de espiões na Segunda Guerra Mundial, claro que vi por causa disso. Tem três seasons. A primeira foi normal, não era genial mas gostei bastante, mas estava dentro do nível que espero de séries que dão na tv. Mas a segunda e a terceira tornaram-se muito, muito boas. Por isso, fiquei triste de ter acabado. Acho que vale muito a pena.
Roadkill - mini-série de 4 episódios que está na HBO, sobre um político daqueles sem grandes escrúpulos, que são quase todos, né? Mas gostei bastante, e vê-se muito bem. 

Para além disso, também terminei Mad Men, que já fiz aqui a review. Mas agora que terminei, quero dizer que Mad Men foi uma das melhores séries que vi, junto com Band of Brothers (número um de sempre para mim) e Billions (eu sei, parvoíce, mas adorei). Eu gosto muito de muitas séries, mas para as pôr no meu top, penso quais delas não me importava de rever, vezes e vezes sem conta, e eram estas três, para já (Band of Brothers já vi três vezes). Se Mad Men tivesse sido feita pela HBO, não tenho dúvidas que seria uma série de culto, a par de Sopranos, por exemplo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Hoarder

 


Claro que sou eu com todos os cadernos que compro, com excepção daqueles básicos azuis de argolas e um Moleskine grande, de capa mole, que uso diariamente para os apontamentos do trabalho (e nem vos digo a mentalização que foi preciso para usar este caderno em vez de o guardar). Depois fico ali com os cadernos todos na estante dos livros, bonitos, mas sem coragem de escrever neles porque 'vou estragar', a acumular cadernos para nada.

A mais recente aquisição foi o caderno de pêlo da foto, na Flying Tiger. Um caderno tipo peluche, super fofo, que é um coelho. Achei que ia ser forte e não o comprei da primeira vez que o vi. Pensei que realmente nunca iria ter coragem de usar este caderno por ser super giro e seria mais um caderno para ficar na estante. E não trouxe. Mas fiquei a obcecar e tive de ir lá comprá-lo depois. Raios.





quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O olfacto

Há alguma moda recente que eu desconheça de os homens não usarem perfume/gel de banho/outro produto com cheiro e/ou não tomarem banho e/ou não usarem desodorizante? Nas minhas últimas incursões por comboios e autocarros, nem um dos homens que se sentou à minha beira cheirava bem. Já nem digo cheirar bem, mas não ter cheiro nenhum. E não eram velhinhos que tomam banho uma vez por semana, eram pessoas da minha idade ou mais novas, com bom aspecto. Bom aspecto, mas não bom cheiro. Vamos lá revitalizar o banho diário, agora que começamos a sair de casa de novo. Quem não gosta de pessoas a cheirar a fresco?

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Fall

Estou a ver Succession, a segunda season que está a sair semanalmente na HBO. Para mim, esta série é de Outono. Tudo nela me lembra o Outono. Até a música, que estou a ouvir de novo até à exaustão, é de Outono. Não sendo este um post de review da série, queria só deixar a nota de que Succession é uma telenovela em inglês, cada vez mais.

Link para 10h da música da intro de Succession. Perfeita para tardes de Outono, com chuva e algum frio lá fora.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Meme da semana


Fui durante muito tempo true neutral, mas depois todos os meus marcadores de livros foram ficando em livros que acabava de ler e punha na estante. E como tenho centenas de livros, nunca me dei ao trabalho de ir procurar em que livros estão. Assim, acabei por me tornar chaotic good. Quando começo a ler um livro de forma inesperada, sou chaotic evil, mas só quando não tenho nenhum papel à mão. Dobro sem vincar e arranjo um qualquer papel para marcar na leitura seguinte, logo me tornando chaotic good de novo.
Óbvio que no kindle sou lawful neutral, mas não há outra forma de ser no kindle, acho eu.

 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Os comboios

Andei de comboio recentemente e já não andava há dois anos. Como as poucas vezes que ando é para ir a Lisboa e vou sempre no alfa, normalmente (nem sempre, porque uma vez estavam 33 graus lá fora e a carruagem onde ia tinha o ar condicionado avariado) é uma boa experiência. Desta vez, quando me sentei, achei o lugar enorme, com espaço para esticar bem as pernas, e senti a estranheza de não ter cinto de segurança. Isto porque ando de carro normalmente e a última vez que andei num meio de transporte deste calibre foi de avião, na Ryanair claro, à pobre, que tem lugares apertadíssimos. Por isso, agora soube-me bem o espaço extra e os bancos confortáveis. Claro que eu gosto de andar de comboio porque não o uso todos os dias para ir trabalhar, e não tenho de levar com comboios à pinha, com odores matinais, comboios a parar de 3 em 3 minutos, etc. Se assim fosse, tenho a certeza que iria detestar comboios e iria fazer tudo para me manter longe deles, porque me iriam lembrar o trabalho. Como os caminhos que me levam para o trabalho, que eu odeio, não porque os caminhos sejam maus, mas porque me lembram o trabalho. O que mais me irrita é ter de andar por algum caminho desses nos fins-de-semana ou no meu tempo livre. Todos os dias de manhã vou por um atalho que me leva à VCI, que até é mais perto e onde apanho bastante menos trânsito. Quando vou em lazer, prefiro sempre ir dar a volta maior, só para não passar lá. Dá-me aquela sensação triste de ir trabalhar e não gosto de passar por isso desnecessariamente. Não que eu seja mal tratada no trabalho ou odeie o que faço. Mas é sempre trabalho e tenho de acordar de madrugada e entrar cedo e apanhar trânsito e falar com pessoas de manhã e fazer algumas coisas que me agradam menos e é óbvio que se eu fosse rica não trabalhava.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Mais uma de Mad Men

Nobody knows what's wrong with themselves, and everyone else can see it right away.

Stephanie, Mad Men

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Preços dos combustíveis

Apercebo-me aos poucos de que isto é um tema que está na moda. Toda a gente reclama dos preços do gasóleo e da gasolina. Eu não perco tempo com isso. Nem com isso, nem a ir a bombas com preços mais baratos uns cêntimos mas que tipicamente têm filas grandes e tempos de espera elevados. A situação é: eu vou andar menos ou mais de carro por causa disso? Não, já só ando quando é necessário. Eu vou abastecer menos por causa disso? Nem pensar, já me custa horrores ir à bomba quando o depósito entra na reserva, por isso nunca abasteço menos do que o depósito inteiro, para minimizar as idas lá. Vou querer estar à espera meia hora numa fila para poupar 50 cêntimos ou 1 euro? Não, só vou gastar mais gasóleo e desgastar o carro no pára-arranca. Fico chateada e revoltada com isso? Sim, claro, como toda a gente. Eu reclamar e chatear-me com isso vai fazer baixar o preço? Não. Então este é um não-assunto para mim. Tenho problemas mais importantes com que me preocupar, de momento.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Tempo livre

Há muito que não dou aqui conta do que ando a ver. Sendo que tenho visto tanto séries como filmes, aqui fica a lista do que me lembro dos últimos tempos:

Séries

White Lotus - série da HBO sobre um grupo de hóspedes de um hotel, numa ilha paradisíaca. Ouvi falar bem desta série e decidi ver porque é pequena, seis episódios de 1h cada. Gostei, mas achei que ia ser diferente. A música de fundo dá impressão de ser uma daquelas séries em que de repente vão todos morrer de uma forma bizzara. A música é muito sombria e cria alguma ansiedade, mas depois afinal não é bem assim, apesar de eu ter sentido alguma estranheza em toda a série. Gostei mas não me parece que queira ver a segunda season, já que a série foi renovada.

Nine Perfect Strangers - série da Prime video, que tem um conceito muito semelhante ao de White Lotus. Um grupo de pessoas vai para uma espécie de retiro, isolados do mundo, só com a 'guru' e os funcionários do retiro. Também senti alguma estranheza, as personagens são estranhas e todos escondem segredos e, de novo, estava sempre à espera que algo acontecesse e, de novo, também não foi bem assim. Entretém mas não é genial. Tambem é curta, oito episódios com menos de 1h cada, por isso vê-se rápido.

Mad Men - esta é a série grande em que decidi apostar depois de terminar Billions. Tem sete seasons e já vou na sexta. Para quem não conhece, é uma série que se passa nos anos 60, no mundo das agências de publicidade. Já tinha visto alguns episódios há muito tempo, quando a série dava na RTP2, mas agora decidi ver tudo do início ao fim. Estou a adorar! Gosto do Don Draper, claro, do tema da série, das personagens e respectivos actores. Fico sempre um pouco apreensiva em relação a séries que já acabaram e que têm muitas seasons e episódios, esta tem 92, mas mais uma vez estou a gostar muito (com Billions tinha corrido bem também) e já com medo de chegar ao fim. 


Filmes

Cast Away - história de um homem que, depois do avião onde seguia se ter despenhado no mar, vai ter a uma ilha deserta e lá sobrevive durante alguns anos. Este filme já tem 20 anos e é super conhecido, por isso quase toda a gente já deve ter visto menos eu, que embirrei com Tom Hanks durante muito tempo. Desde que vi Forrest Gump, no ano passado, que decidi que ia parar com isso e tenho visto mais filmes dele. E tenho gostado. Gostei deste.

No Time to Die - filme mais recente do agente secreto mais famoso de sempre, 007. Este filme até tem um post dedicado, aqui, mas só recomendo a quem não se importa com spoilers. História do costume, aparece um mau e o Bond vai atrás dele para salvar o mundo. James Bond nunca me desilude. Adorei, claro.

Rifkin's Festival - filme mais recente de Woody Allen, que conta a história de um casal que vai ao Festival de Cinema de San Sebastian. Este filme também tem um post dedicado, aqui, mas, resumindo, achei fraco.

Free Guy - a história de um tipo que é afinal uma personagem dentro de um jogo (inteligência artificial) e que tenta salvar o seu mundo, enquanto se apaixona. Filme que entretém, mas não é muito mais do que isso. Só fui ver porque é com o Ryan Reynolds e a Jodie Comer e queria ir ao cinema e não havia mais nada em cartaz que me interessasse.

We Stand Alone Together: The Men of the Easy Company - isto não é bem um filme. nem é bem um documentário. É um merge dos dois, onde se fala com os veteranos da Segunda Guerra Mundial que deram origem às personagens da série Band of Brothers e eles contam as suas histórias. Para quem adorou Band of Brothers, é para se ver. Está disponível na HBO também.

Revi também todos os filmes de Almodóvar que estão disponíveis na HBO e mais alguns que tenho em DVD:

Entre tinieblas

¿Qué he hecho YO para merecer esto!!

La ley del deseo

Mujeres al borde de un ataque de nervios

Tacones lejanos

La flor de mi secreto

Carne trémula

Todo sobre mi madre

Volver

Los abrazos rotos

Eu vi praticamente todos os filmes de Almodóvar, julgo que me falta um ou dois apenas, há muito tempo, e depois fui acompanhando à medida que iam saindo novos. Estes de que falo agora tinha visto há uns 10 ou 15 anos, e quando vi que estavam na HBO achei que era uma boa oportunidade para rever, apesar de os ter praticamente todos em DVD e poder fazê-lo em qualquer altura. Adoro todos, adoro Almodóvar e a atmosfera dos filmes dele, especialmente os mais antigos, que se passam em Madrid nos anos 80 ou 90. O meu preferido de todos é o Volver, que já vi muitas vezes e não me canso. Penélope Cruz está brilhante, como aliás está em todos os filmes de Almodóvar, a fazer de sopeira. Como não adorar? Só posso recomendar muito.


terça-feira, 19 de outubro de 2021

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Rifkin's festival

Fui ver o último filme do Woody Allen, Rifkin's Festival. Segunda vez no espaço de uma semana que fui ao cinema, depois de quase dois anos sem ir. Voltei a ganhar o gosto pelas idas ao cinema, por comer pipocas e também descobri que os cinemas NOS aderiram ao Ivaucher, por isso recebo metade do valor de volta. Mas voltando ao filme, que delírio de velho jarreta. Para mim, a qualidade dos filmes dele têm vindo a descrescer ao longo dos anos, Não é uma descida linear, porque houve alguns bastantes maus, seguidos de outros um pouco melhores, mas no geral verifico uma tendência descendente. Isto tudo é na minha opinião, claro, que vale o que vale, que é nada. Ainda assim, tenho continuado a ver os filmes dele sempre, numa espécie de vício que não consigo largar. Na verdade, é mais para me manter actualizada e também os filmes não são insuportáveis, vamos lá ver, são só fracos. Este Rifkin's Festival foi filmado na Europa, e não sei se foi por isso que ficou com o refugo dos actores, com excepção de uma muita curta e engraçada aparição de Christoph Waltz, que foi o ponto alto do filme para mim. De resto, continua a ser tudo muito autobiográfico, como já é costume dele, velhos judeus que se apaixonam por mulheres bem mais novas, e acham que elas lhe vão dar letra (deprimente). Muitas referências aos clássicos do cinema e ao cinema europeu, crítica ao estado actual do cinema, etc. No fundo, é Woody Allen no registo habitual, mas em mais fraco. Que ainda assim não é um mau filme, comparando com os filmes todos do mundo, mas tinha expectativas um pouco mais elevadas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Introverts

 Finalmente se diz alguma coisa de positivo dos introvertidos.


"A equipa de Yale testou cerca de mil voluntários, começou por questioná-los sobre algumas verdades psicológicas pré-assumidas como “ se as pessoas trabalham melhor individualmente ou em grupo”, ou se “ aliviar frustrações numa almofada ou com um boneco de peluche faz diminuir a raiva “ e em seguida sujeitou-os a uma bateria de testes de personalidade. As respostas permitiram concluir que o tímido e melancólico superou definitivamente o jovial e mais amigável. E porquê? “Pode ser que as pessoas mais melancólicas e introvertidas gastem mais tempo a observar a natureza humana do que aquelas que estão mais ocupadas a interagir com outras, ou sejam mais precisas na introspecção porque têm menos preconceitos motivacionais”, diz o psicólogo de Yale e coautor do estudo Anton Gollwitzer, para quem o “silêncio” deixa na mente humana um nível de compreensão dos outros acima da média, revelando talento para a “psicologia natural” mas não só.

Ficar mais “quieto” é definitivamente uma desvantagem quando se quer destacar num grupo, mas sabe-se agora que permite um maior nível de compreensão dos outros, do que aquele que é conseguido por quem é melhor a socializar.  São muitas as evidências nesta pesquisa que sugerem que os introvertidos são mais perspicazes quando se trata de compreender as motivações das pessoas e mantêm mais a calma em momentos de “crise”. Habilidades fundamentais para uma liderança eficaz."

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Museu Berardo

Estive finalmente no Museu Berardo, especialmente para ver a exposição Matéria Luminal. Adorei, como achei que ia acontecer. Mal vi o anúncio desta exposição, sabia que tinha de a ver. Além disso, claro que também aproveitei para ver o resto do museu, com a colecção permamente a deixar também uma óptima impressão. Quem não foi, que vá. Acho que quem gosta de arte contemporânea não se vai desiludir. O museu tem peças lindíssimas, é bem grande e o preço é bastante baixo, 5 euros. E aos sábados é grátis. Um óptimo negócio!



Estas duas fotos são da Matéria Luminal - até Janeiro de 2022.





Estas três são um exemplo da colecção permanente do Museu.


segunda-feira, 11 de outubro de 2021

No Time to Die - SPOILERS

MEGA SPOILER ALERT

Se não viram o novo 007 e não querem saber pormenores, sigam a vossa vida. Fechem o browser e vão fazer uma caminhada, por exemplo. Se estão preparados para grandes revelações sobre o filme, tenham visto ou não, continuem à vossa responsabilidade.


Então fui ver o 007 ao cinema, como já é minha tradição. Já sabia que o Daniel Craig não ia fazer mais nenhum filme da saga. Aliás, já nem estava programado ele fazer este. Já sabia também que havia uma mulher que ia ser uma 00 (agente com licença para matar). O que eu não imaginava é que essa mulher, Nomi, também ia ser 007. Há outros agentes 00 e sempre que eles morriam, não se costumava usar o mesmo número de código. Atipicamente, neste filme a Nomi veio para substituir o James Bond quando ele se reforma e fica com o mesmo número dele. Depois o James Bond tem uma família. A 'Bond girl', que quase já nem se pode chamar assim, é a mesma do último, a Madeleine. Mas ok, ele também já se tinha apaixonado pela Vesper Lynd, por isso vou aceitar. A Madeleine tem uma filha, que depois se descobre ser dele. James Bond com família?... Maior surpresa do filme, o Bond morre no final do filme. Sim, o James Bond morre. Ah e tal, não vai poder estar com a família nunca mais por causa de um veneno que lhe injectam (cenas do filme, têm de ver) e escolhe não fugir da ilha, para onde uns mísseis se estão a dirigir, e morre. Eu sei que queriam dar seguimento ao franchise com uma mulher, mas não havia necessidade de matar o Bond. Mandavam-no de novo para a reforma, com a sua nova família. Tantos outros finais que podiam ter escrito. Quiseram mesmo fechar todas as portas. O fim de uma era. Não sei se estou ansiosa para ver o próximo ou se quero desistir. Logo veremos, quando se souber mais do Bond 26. Que já nem vai poder ter este nome informal porque já não há James Bond, há só 007. Também a mensagem que aparece sempre no final dos créditos em todos os filmes, 'James Bond will return', já não se aplica, porque ele não vai voltar. Uma pena.




sexta-feira, 8 de outubro de 2021

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Visto por aí

 


Fui comer brunch e esta era uma das páginas da carta. Uma das tostas é recomendada pelo nutricionista Dr. Pedro Carvallho. O que é isto...? Riso infinito.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

MEC

Há toda uma geração de jovens que não sabe quem é o MEC. Apecebi-me disto ao falar com um colega de trabalho, que terá uns 25 anos. Fiquei chocada. Tentei explicar-lhe que o MEC é um ídolo, um ícone quase, das pessoas dos trinta e tais, quarentas. Falei do jornal Independente de que foi director, das crónicas e livros geniais que publicou, da Noite da Má Língua, etc. Mas julgo que, mesmo com todo o meu entusiasmo, ele não vai entender verdadeiramente. Sinto-me velha e sábia.

P.S.: para os leitores que não sabem, MEC é o Miguel Esteves Cardoso. Nunca terá sido preciso explicar a abreviatura às pessoas dos trinta e tais, quarentas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Evolução

Lembro com carinho e humor os tempos em que começamos a usar máscaras. Desinfectar as mãos antes e depois de tirar, deitar para lavar ou deitar fora depois de uma utilização. Agora uma máscara descartável dá-me para uma semana e, se cair ao chão, apanho e volto a colocar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Not ever

Ever Given era o navio da Evergreen que ficou encalhado no canal do Suez, que afectou o mundo inteiro, de várias formas diferentes. Evergrande é a empresa chinesa de imobiliário que poderá estar na falência e, quem sabe, na origem de uma nova crise mundial. Se calhar, proibia-se a criação de mais empresas com nomes a começar com Ever-, pois já se viu que dá merda da grossa.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Milagre ou talvez não

Aqueles rolos para tirar o pêlo foram uma boa invenção, mas, a ser verdadeiramente honesta, aquilo funciona apenas nas primeiras duas ou três passagens. Depois o autocolante deixa de apanhar pêlo. E é preciso gastar mais uma folha. E é um desperdício tremendo. Just saying.




terça-feira, 21 de setembro de 2021

Dúvidas

Dúvida da semana: haverá alguém que não goste de pizza? Não digo não ligar, não ser super fã, mas quem não suporte mesmo pizza?

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Dar e receber

Quando somos sinceros e vulneráveis, as pessoas notam. E dão-nos isso de volta.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Ideia de negócio

Aulas de alongamentos, para quem quer fazer uma espécie de exercício mas não quer suar nem esforçar-se assim tanto. No fundo, só para se ir mexendo. Eu ia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Serviço público

Muito básico, mas o espaço vem depois da pontuação. A construção certa é:

1-palavra

2-sinal de pontuação

3-espaço

Exemplo: 'Amanhã, depois do trabalho, vou ao supermercado.'

Para as pessoas que ainda escrevem coisas tipo 'sim ,eu vou lá.' ou 'sim , eu vou lá' lerem com atenção. Não consigo lidar.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Coisas que nunca fiz mas gostava de ter feito

Teste de QI e teste vocacional. Nota-se uma ligeira obsessão com testes, não é? Mas pronto, era para saber os resultados.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Internet shopping 101

As pessoas mais incautas e talvez as mais novas, que não são do início das compras na internet e do medo associado a isso, se calhar não entendem bem a importância do Paypal. Ora o Paypal é uma maravilha da internet que tem vindo a ser posta de lado com o passar dos anos. No entanto, eu continuo a usar Paypal, apesar das cenas mais modernas e mais fáceis. E porquê? Podemos associar tanto cartões de crédito como de débito, e não é preciso pormos o número do nosso cartão nos sites. Basta fazermos login no Paypal e autorizar o pagamento. E a outra grande vantagem de Paypal é que se alguma coisa correr mal, podemos abrir uma disputa. E depois devolvem-nos o dinheiro. Mesmo que o vendedor não tenha autorizado. Transferem o dinheiro da conta Paypal do vendedor para a nossa. Cheguei a ter um problema com um artigo que veio da Austrália no tamanho errado, abri disputa, o vendedor nunca respondeu, e uns dias depois tinha o dinheiro na conta. Por isso, ainda hoje, mesmo as pessoas achando que pagar com Paypal é do século passado, eu continuo a fazê-lo. Uma das melhores invenções da internet.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Shell

 A Shell voltou/vai voltar a Portugal. A Shell era a minha gasolineira preferida quando era criança. Não pela qualidade ou preço do combustível, que não eram assuntos do meu interesse ou competência, mas pelos brindes. A Shell tinha umas raspadinhas onde se podiam ganhar coisas. Claro que eu nunca ganhei nada de significativo, nem sei quais eram os prémios maiores, se os havia, mas ganhei coisas menores, de que gostava muito. Um quebra-cabeças, uma régua e um x-acto. São as que coisas que mais recordo. É provável que tenha ganhado outras coisas também, como uma caneta ou um porta-chaves, mas aqueles três eram os meus preferidos. Aliás, o x-acto ainda o tenho. A régua é provável que ainda esteja aí por alguma gaveta também. Fiquei sempre com a Shell como referência e lembro-me que fiquei muito triste quando mudou para Repsol. Pelo menos, o símbolo da concha amarela e vermelha era muito melhor do que o símbolo completamente esquecível da Repsol. Cheguei a ver postos da Shell em Espanha e em Inglaterra e sentia sempre uma certa nostalgia. Agora a Shell vai voltar e são óptimas notícias. Não vamos ter a campanha das raspadinhas de certeza, mas pelo menos vou ver aquela concha colorida espalhada por aí de novo, trazendo-me boas recordações da minha infância.




sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Gato Bruno

Depois do primeiro post onde apresentei o Bruno, e o segundo com o update, agora passados 3 anos, queria fazer um balanço, para quem quiser seguir a novela.
No início, claro que pensei se devia ficar com ele ou não. O plano não era ter 3 gatos, mas sim 2. Mas um gato preto e cego e doente encontrado na rua, ia para onde? Quem o ia querer? Recuperou da doença, foi esterilizado e vacinado, e aos poucos comecei a apresentá-lo aos meus gatos. Demorou, claro, ainda por cima sendo ele cego, não correu tudo tão bem quanto poderia. Ia levando umas patadas dos outros, e não se defendia porque não as via chegar. Ia descobrindo uma divisão da casa de cada vez e ficava lá muitos dias seguidos, antes de passar para a próxima. Até que finalmente conheceu a casa toda, já tem tudo muito bem mapeado, já tem os seus sítios preferidos, que vão mudando de vez em quando, já aprendeu as minhas rotinas, já aprendeu que animais são amigos (Marco e Maia) e quais não são tanto (Mimi). Até já aprendeu a defender-se. Apesar de ser um gatinho com problemas crónicos, como ter caspa e ressonar imenso, está bem de saúde. É muito apegado a mim e muito meigo. É esperto e tranquilo. E apesar de eu não estar a contar com um terceiro gato, acho que ele veio trazer o equilíbrio que faltava aqui em casa. O Marco tornou-se bastante amigo dele, e tornou-se mais meigo no geral, e já nem chateia tanto a Mimi. Sinto mais harmonia e sossego agora do que quando eram só dois. Foi uma boa adição à família e espero que assim continue durante muitos anos <3



quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Uma amostra da genialidade da Ivone

"Disse-lhe ainda do grande estorvo em que o amor se torna sempre para as pessoas que querem habitar sozinhas as suas horas sempre breves sempre escassas."

"Observo sempre com muita atenção estas pessoas que transportam uma bagagem sempiterna de más recordações que desdobram e rememoram e delas falam como se cada uma daquelas más andanças estivesse a decorrer de novo. Também eu tenho lembranças ruins e sei onde está cada uma delas. Retomo-as se me são úteis para qualquer coisa que esteja a escrever mas não vou desencantá-las só para sofrer mais cinco minutos."

"(...) Era tudo tão cinematográfico que me afastei um pouco para não estragar com o aproximar-me a impressão e o encanto. A proximidade estraga sempre tudo."

O Fulgor Instável das Magnólias, Ivone Mendes da Silva

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Confusões

Sou uma pessoa maioritariamente resmungona, pessimista e do contra, apesar de animada e divertida. Odeio que me tomem por uma pessoa alegre e grata.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

It's the little things

Agora quando como McDonald's, compro duas embalagens de molho de batatas em vez de uma, e não tenho de terminar a molhar as batatas em ketchup. Como nunca me tinha lembrado disto antes?

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Pôr do Sol

Para os muitos distraídos, porque todos os outros já sabem e já estão a ver, não percam a mini-série Pôr do Sol, na RTP/RTP Play (a app é grátis e nem sequer é preciso fazer registo). Uma paródia às telenovelas, mas muito bom, ao estilo nonsense Aeroplano ou Aonde é que Pára a Polícia. Eu nem me lembro da última vez que vi um programa português (assim de repente, só me lembro de Gato Fedorento e os spin-offs, mas já nem vi os últimos), mas este é mesmo bom e uma lufada de ar fresco.




terça-feira, 24 de agosto de 2021

Sabedoria popular

Ditado popular que não conhecia e agora gosto bastante: feito é melhor que perfeito. Tantas situações, minhas e de outras pessoas, em que isto se aplica!

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

The Alignment System

 


Nas despedidas de email, sou um lawful neutral, às vezes neutral evil.
Na vida, sou chaotic neutral.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Guia OLX para totós

Depois de vários anos de experiência, quase me sinto uma especialista em Olx e sinto-me no direito de fazer um guia extensivo para iniciantes.

Para começar, quero avisar os incautos que ter anúncios no olx não é para qualquer um. Aquilo é um buraco negro que nos suga toda a alegria e vontade de viver. Se pensam que vai ser fácil, desenganem-se. Aquilo é para duros.

Vamos começar então pelos anúncios. É importante terem fotos, várias fotos, com vários ângulos. E terem uma boa descrição do item, assim como as medidas. Claro que terem isto tudo não invalida que mensagem sim, mensagem não, seja a perguntar alguma informação que está já no anúncio. E que raras vezes se vai traduzir numa venda.

Sendo que mensagem sim, mensagem não, é a perguntar informações que estão já disponíveis, a outra mensagem que se recebe alternada com esta é: 'está disponível?'. Sempre. As pessoas são obcecadas com achar que nós temos os anúncios mas depois não temos as coisas à venda. Até seria uma boa forma de meter conversa, mas pelo menos escrevam mais alguma pergunta. E até seria uma boa forma de meter conversa, se as pessoas depois de respondermos que sim, está disponível, continuassem a conversa. Não, 90% das vezes só querem mesmo saber se está disponível. Para passarem o tempo e gastarem o nosso tempo para lhes respondermos. Nunca recebemos nada de volta.

Preparem-se para muitas perguntas, algumas com sentido, outras sem. O que também recebo muitas vezes são perguntas que têm duas opções. Por exemplo: a mochila é de fecho ou de mola? É de fecho. Ah, queria antes de mola. Ou então: o charriot é de parafusos ou de encaixe? É de parafusos. Que pena, queria de encaixe. Vão perceber que, invariavelmente, nesta modalidade de perguntas, vocês têm sempre o tipo de artigo que o comprador não quer. A certo ponto, quase nem compensa ir confirmar coisas, podem dizer à sorte porque, seja qual for a opção, o comprador queria sempre a outra que vocês não têm.

Depois temos as pessoas que metem conversa a oferecer metade ou menos de metade do preço que está anunciado. Nada contra tentarem negociar, mas, para mim, há limites. Eu costumo bloquear logo essas pessoas. Tenho um amigo que se entretém a dar tanga. Depende da vossa paciência. Ou até podem querer aceitar a proposta, quem sabe. Mas eu diria que, se puseram um preço no anúncio, não é para vender a metade desse preço. Não é o meu modus operandi.

Pela minha experiência, quem compra mesmo, na sua grande maioria, são pessoas que não oferecem metade do preço, não perguntam medidas que são mencionadas já, não perguntam se está disponível sem mais nenhum comentário. São pessoas que sabem escrever, não dão erros ortográficos, dizem 'bom dia', 'obrigada' e 'cumprimentos', e respondem relativamente rápido. Também podem pedir um desconto mas dentro dos limites do aceitável. Houve uma ou duas pessoas que não se enquadravam neste perfil e a quem vendi coisas, mas foram excepções.

Depois aconselho a não terem pressa. No início, eu achava que ia vender as coisas em menos de uma semana. E se calhar até se consegue, mas se se vender por um preço irrisório. Se quisermos vender por um preço justo, isso é mais difícil de acontecer. E por preço justo eu quero dizer óbvio que mais barato do que o item novo, mesmo que esteja em boas condições, mas não dado. Talvez entre 60% e 70% do preço original. No caso de produtos do ikea (ou de outro sítio, mas este é o mais comum) que continuam a ser vendidos, temos também de contar com a baixa de preço no produto novo. Ou seja, se compraram por 50 e agora queriam vender por 35, mas se o produto baixou de preço e agora é vendido por 40, vão ter de baixar para os 30. Portanto, vender por um preço justo poderá demorar meses. Eu agora lido com isso bem. Meto lá os anúncios e vou respondendo às mensagens, até aparecer alguém que esteja mesmo interessado. Entretanto tenho as coisas guardadas e não me lembro disso. Algumas delas, por ser um valor baixo, acabo por desistir de vender e dar em grupos de doações. Por 4 ou 5 euros, às vezes não compensa o trabalho, depois de mensagens e mais mensagens sem nada de facto acontecer.

Depois de terem alguém interessado, é combinar a entrega. Algumas coisas envio por correio, mas não coisas muito volumosas e/ou pesadas. Neste caso, peso e embrulho e informo o valor dos portes. Em alguns casos, chego mesmo a oferecer portes, por serem baratos. Depois aguardo o pagamento, por transferência ou mbway, e vou aos correios. Normalmente fotografo os produtos dentro do embrulho, já embrulhados e o pacote pronto a enviar com as moradas. Se enviar em correio registado, envio também o número de tracking. Quando envio em correio normal, apesar de nunca nada se ter extraviado, explico que não há seguimento e que não me posso responsabilizar caso não seja entregue.

Caso seja entrega em mão, costumo combinar em algum sítio público, uma bomba de gasolina, um shopping, um parque de um supermercado. Levo sempre troco para o casa de ser preciso. Se o item custa 18, eu imagino que me vão pagar com 20, então levo 2 euros para o caso de precisar. Muitas pessoas levam logo o dinheiro ao certo, mas também há aquelas que estacionam e ainda têm de ir levantar dinheiro para nos pagar e depois é um problema arranjar trocos.

E está feita a venda. Alguns incautos podem achar isto todo este processo muito moroso e difícil e podem ter a ideia de anunciar antes no marketplace do facebook. Eu nunca pus lá nenhum anúncio, mas tenho feedback de amigos que usam tanto marketplace como olx. Se acham que as pessoas são chatas no olx, lá é mil vezes pior. De facto, recebem muitos mais contactos, mas grande parte também são como no olx, trolls a fazerem perguntas idiotas e que nunca mais dizem nada. No fundo, parece-me uma versão concentrada do olx. Tipo um sunquick de olx que bebem sem água.Em vez de prolongarem o processo por seis meses, se calhar (e atentem no se calhar, não é garantido) até conseguem vender em quatro, mas vão responder a tantas mensagens como se tivessem o anúncio no olx durante um ano. Para mim, decididamente, não compensa, mas para quem estiver interessado, é sempre uma opção.

Acho que cobri mais ou menos tudo, em relação a vendas. Se fosse na óptica do comprador, era preciso mais um texto do mesmo tamanho, mas isso fica para um outro dia. Boas vendas para os corajosos!

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Dúvidas

Dúvida da semana: desde quando é que as cabeleireiras deixaram de usar tesouras? As poucas vezes que fui no último ano (duas), cortaram-me o cabelo com uma máquina, aquelas de cortar a barba. É preguiça? Já não sabem cortar com tesoura? Está obsoleto? Qual é o motivo afinal?

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Tempo livre para ler

Sendo que não tenho estado mais de férias, o tempo para ler não abunda tanto. Mas tenho tentado continuar. Como previa, o livro que acabei a seguir foi O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de Saramago. Que livro! Se são ateus, ou agnósticos, ou de qualquer outra religião mas que não se ofendem com pouco, recomendo imenso. Mas percebo que não é um livro para todos. Eu adorei, como só podia adorar sendo um livro de Saramago, que escreve tão bem, e sendo uma história alternativa àquilo que é de conhecimento quase geral, que é a vida de Jesus, como descrita na Bíblia (que nunca li, grande falha minha, apesar de logo no primeiro ano da faculdade uma professora nos dizer, a nós, alunos de letras, que o devíamos fazer por ser o grande livro de referência da literatura ocidental, mas tenho ali à espera). Que história, que mestria, que tudo. Fico cada vez mais fascinada com Saramago. De romances, só me falta o Memorial do Convento, que, por birra, não li ali naquela altura que estava na moda. Mas agora quero muito. Mas também não quero porque depois não tenho mais Saramago para ler. E o Manual de Pintura e Caligrafia, que também já está ali na lista de espera. Depois ficam só a faltar-me alguns dos diários.

Falando em ficar sem obras para ler, também já me aconteceu com Eça de Queirós. Lembrei-me há pouco de Alves & Cª., que li há muitos anos mas não tenho (li o da biblioteca da faculdade). E agora quero comprar e reler. Já não leio um Eça há tanto tempo. Acho que me vai fazer bem relembrar e dar-me aquele sentimento reconfortante de estar a ler um autor que gosto muito e sei que é bom. Ou então não, mas tenho de experimentar. Vou pôr na lista também.

Comecei entretanto a ler O Fulgor Instável das Magnólias, de Ivone Mendes da Silva. Li uma recomendação e um excerto num blog e fiquei maravilhada. Comprei logo e estou a adorar. Também estou a poupar, porque, apesar de até ser grande, não quero acabar. Parvo, porque a Ivone até tem mais três livros que não li e podem ser os próximos (se bem que dois estão esgotados, e não sei se vai haver mais edições, mas já comprei o outro que falta, não vá esgotar também).

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Gatinhos

 


Como já é tradição, superstição combate-se com superstição aqui! Então tomem lá um gatinho preto para enxotar o azar da sexta-feira 13. E, para o caso de não ser suficiente, também uma cadela preta e grande, que enxota tudo e todos!