segunda-feira, 18 de outubro de 2021
Rifkin's festival
Fui ver o último filme do Woody Allen, Rifkin's Festival. Segunda vez no espaço de uma semana que fui ao cinema, depois de quase dois anos sem ir. Voltei a ganhar o gosto pelas idas ao cinema, por comer pipocas e também descobri que os cinemas NOS aderiram ao Ivaucher, por isso recebo metade do valor de volta. Mas voltando ao filme, que delírio de velho jarreta. Para mim, a qualidade dos filmes dele têm vindo a descrescer ao longo dos anos, Não é uma descida linear, porque houve alguns bastantes maus, seguidos de outros um pouco melhores, mas no geral verifico uma tendência descendente. Isto tudo é na minha opinião, claro, que vale o que vale, que é nada. Ainda assim, tenho continuado a ver os filmes dele sempre, numa espécie de vício que não consigo largar. Na verdade, é mais para me manter actualizada e também os filmes não são insuportáveis, vamos lá ver, são só fracos. Este Rifkin's Festival foi filmado na Europa, e não sei se foi por isso que ficou com o refugo dos actores, com excepção de uma muita curta e engraçada aparição de Christoph Waltz, que foi o ponto alto do filme para mim. De resto, continua a ser tudo muito autobiográfico, como já é costume dele, velhos judeus que se apaixonam por mulheres bem mais novas, e acham que elas lhe vão dar letra (deprimente). Muitas referências aos clássicos do cinema e ao cinema europeu, crítica ao estado actual do cinema, etc. No fundo, é Woody Allen no registo habitual, mas em mais fraco. Que ainda assim não é um mau filme, comparando com os filmes todos do mundo, mas tinha expectativas um pouco mais elevadas.
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