sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Saber é poder

Vou começar uma rubrica nova. Eu gosto muito de saber random facts, ou curiosidades, ou coisas interessantes. E sigo muitas páginas de instagram e facebook sobre isto. E quando me interessa, vou procurar mais informação. E então vou partilhar as coisas que vou aprendendo. Se calhar até já conhecem ou se calhar nem são assim tão interessantes para os leitores, mas o blog é meu e eu escrevo o que quiser :) A maioria das vezes até vai ser o resumo da wikipedia copiado, mas o que interessa é que vão ficar a par de algo que se calhar não sabiam antes. Eu não sabia, de certeza, senão não acaharia interesssante.

Dunbar's number (número de Dunbar, mas estas coisas soam sempre melhor em inglês) é o limite cognitivo teórico do número de pessoas com as quais um indivíduo consegue manter relações sociais. Relações em que sabemos quem cada pessoa é e conseguimos identificar as relações dos outros indivíduos entre si.

Edit: e claro que me esqueci do mais importante, o número de Dunbar é 150 :)

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

The future

Faz-me confusão que na televisão, em séries e filmes, se veja pessoas a comer carne. Não sendo proibido e sendo ainda algo que é normal para quase toda a população, dada a situação da sustentabilidade, acho que não se devia ver mais pessoas a comerem carne na televisão. Para não promover. Como há muitos se deixou de poder fazer publicidade aos cigarros, devia ser igual. Come-se carne, mas não se promove. Há até uma cidade na Holanda que passou uma lei recentemente para proibir anúncios de carne a partir de 2024 (só não é no próximo ano devido aos contratos já existentes). E eu concordo muito. E será que é por eu não comer carne? Poder ser. Mas se quisessem proibir a publicidade a doces, eu também concordava e como doces. E ao álcool. E outras coisas que fazem mal. E depois ficávamos sem nada que publicitar, porque quase tudo faz mal *facepalm* Não pensei tão à frente, pensei só na carne, pronto.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Génios

Acho curioso como em todos os filmes e séries os estrangeiros falam inglês perfeito. Com sotaques carregados dos seus países de origem mas sem um único erro. Em Sopranos, os italianos e, em Ozark, os mexicanos tiveram óptimos professores de inglês, de certeza. Demasiado inverosímil.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Boooring

Ser adulto é não dizer tudo o que pensamos. É não dizer toda a verdade porque vai magoar alguém. Isto é muito difícil para mim, que sou uma pessoa muito realista e com os pés na terra. Mas estou a aprender, aos poucos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Unpopular

Está na hora de dizer o que muitos já devem ter percebido: odeio festas populares, cheias de gente e comida na rua. Não gosto de música popular, e no geral não ouço música portuguesa, se excluirmos Moonspell e mais uma ou outra música. Odeio tascos e restaurantes típicos portugueses, com as suas mesas sebosas e cheiro a gordura que se entranha na roupa e no corpo (e só com pratos de carne, mas nem vamos por aí). Odeio o comboinho nos casamentos e nas festas, ao som de música parola. Odeio comida típica portuguesa, tudo muito pesado, cheio de carnes, pesadíssimo, uma pessoa precisa de três dias para fazer a digestão de uma refeição. Sou snob? Se calhar sim, se calhar não tem nada a ver. Mas não nasci para este tipo de coisas e durante algum tempo achei que o problema era meu. Não é. Simplesmente não é a minha cena e as pessoas têm mais é de aceitar. Como eu aceito quem gosta e não tenho nada contra. Só não me convidem para este tipo de programas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Ain't no mountain high enough

Pessoas que usam calçado e/ou calças de montanha no dia-a-dia. Não consigo lidar. É tipo, estão aqui a trabalhar as 8h rapidinho para depois irem fazer uma caminhada de 15 km à Serra da Freita, quando saírem.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Séries apenas

Visto que nos últimos tempos andava a ver muitas séries ao mesmo tempo e não acabava nenhuma, decidi dedicar-me, parar os filmes e fazer um esforço extra para terminar com as séries que já estavam mais perto do final.

Comecemos com Ted Lasso, que não acabei mesmo, vi a season um e mais quatro episódios da dois (que tem doze, faltando-me então oito), mas entretanto a minha oferta da appletv acabou e não devo ver o resto tão cedo, daí a crítica agora. Gostei muito. É uma série simples, sem grandes plot twists, mas que comove imenso. Eu vi quase toda esta série em aviões e aeroportos (como só tinha appletv no telemóvel, não via em casa, onde tenho televisões grandes para ver outros serviços de streaming). Não sei se essa circunstância, estar sozinha em aeroportos à espera horas infinitas por aviões que depois finalmente chegaram para me levar para casa, ajudou a eu estar mais sensível, mas a verdade é que chorei em todos os episódios. É uma história sobre a bondade. Bondade e rendição. Gostei muito da série, pela sua simplicidade e pela esperança que nos devolve. Se bem que, vamos ser sinceros, uma pessoa percebe que aquilo é ficção e o mundo e as pessoas não são assim tão bons. Mas hey, é para isto que eu vejo cinema e televisão, para fugir à realidade que largas vezes é bem mais cruel do que a ficção.

Outra série que terminei não nos mostra a bondade, muito pelo contrário. Estou a falar de Sopranos, série sobre a máfia. Sopranos é considerada uma das grandes séries de sempre e uma referência de pop culture. É a história da família Soprano, uma família da máfia em New Jersey, e a família de Tony Soprano, o chefe. Tony Soprano é uma daquelas personagens que vão ser lembradas para sempre. Um mauzão, mas mesmo mau, porque ataca e ameaça e mata pessoas, mas que apesar disso é gostado por todos. Nem se sabe bem porquê, porque ele não era assim tão bom para a mulher e filhos também. Apesar de tudo, parece que ele tem ali algo de bom, no meio do resto da maldade, e é impossível não gostar dele. Depois há todas as outras personagens da série, os que vão morrendo um a um, e a família de Tony que dava uma série inteira por si só. É uma série grande, 6 seasons, com mais de 80 episódios, mas vamo-nos afeiçoando a eles. E a pena que deu quando acabei. Só não me senti perdida como costumo sentir-me quando acabo uma série destas porque tinha outras séries familiares que estava a ver ao mesmo tempo. Mas deixou um pequeno vazio. Obrigatória. Está na HBO Max.

Pouco depois de ter terminado Sopranos, terminei Private Eyes, uma série de treta que deu na Fox life. Como grande parte das séries que dão na Fox life era fraca, bastante fraquinha, mas tinha o Jason Priestley de Beverly Hills 90210 (olá, geriatric millenials!) e era uma boa série para descansar o cérebro. Tinha visto as primeiras quatro seasons e quando vi que a quinta estava a dar, pus a gravar para ver também e ter closure. Mas ainda não disse nada sobre a série: são dois detectives privados que investigam casos, com um pouco de humor à mistura. E estão apaixonadas um pelo outro mas não admitem. Parece fraco, não é? Pois. Mas vi até ao fim, com cada vez menos interesse, e é mais uma série terminada para o molho.

Uma outra série que terminei e que também já andava a ver há uns tempos, devagarinho, foi a mini-série de dez episódios Hitler's Circle of Evil. Na verdade, é um documentário, apesar de ter actores em algumas cenas, visto que não há imagens de arquivo de tudo e têm de ocupar os 50 minutos. Mas fala sobre as pessoas próximas de Hitler e que o rodearam até ao final, numa luta por atenção e poder. Fala das pessoas do costume, Himmler, Göring, Goebbels, e de mais alguns que que eu não conhecia, Albert Speer e Martin Bormann, entre outros. Muito interessante e aprendi coisas que não sabia até então. Para fãs de WWII, recomendo muito.

Também vi que Russian Doll tinha saído na netflix, a segunda season. Vi a primeira quando saiu e achei bom. Talvez, pelo menos é isso que me lembro. Ia ver a segunda season, mas não foi preciso chegar ao final do primeiro episódio para perceber que não quero perder o meu tempo com isto. Na primeira, a história era sobre Nadia, que morre e acorda, sempre no seu dia de aniversário. E depois havia mais qualquer coisa para o final da season, com um tipo que ela conhece a quem acontece o mesmo mas não me lembre de pormenores. Nesta season, Nadia está a poucos dias de fazer anos, já quatro anos depois dos acontecimentos da primeira. Entra num comboio e vai parar ao passado, no corpo da sua mãe. Não sei mais nada, quando percebi que era este o plot, desliguei. Mais uma para a pilha das terminadas.

E para terminar este ciclo, terminei Ozark. No início do ano, tinham saído os primeiros sete episódios da quarta e última season na netflix. Em Abril saíram os últimos sete, mas ainda não tinha conseguido ver. Na verdade, já tinha feito uma batotice e tinha ido ler resumos. Não vou fazer spoilers, mas as pessoas da internet não gostaram do final. Não sendo se calhar o final que se queria, acho que foi o final que a série devia ter tido. Não me desiludiu. Vai deixar saudade mas estava na altura de terminar. Mais de quatro seasons nos esquemas que Ozark já nos habituou é mais do que suficiente. Fica na história, para mim, como uma das melhores séries da netflix de sempre.

E para terminar esta odisseia de séries, Poirot. Tinha visto da season 7 à 13 há uns meses, na Fox Crime. Depois dessas acabarem, também repetiram da 1 à 6 (e agora estão a repetir de novo da 7 à 13, mas são os ciclos do costume dos canais de cabo, um gajo não espera que eles tenham sempre coisas novas). Vi de novo tudo, com muito gosto. Já não é novidade que sou fã de Poirot e não há muito mais a acrescentar, só que são episódios mais antigos. Já agora, esta separação é devido ao espaço que decorreu entre a season 6 (1994) e a 7 (2000), a partir da qual as seasons começaram a ser mais espalhadas no tempo, até ao final, em 2014. E não sei se as pessoas costumam comparar, mas entre Sherlock Holmes e Poirot, para mim ganha Poirot sempre. Se tudo correr bem, revejo daqui a uns 10 ou 15 anos de novo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Sinónimos

Pessoas hoje em dia be like 'ai, eu não quero um namorado. Nem quero casar nem morar com ninguém. Quero só ter alguém com quem possa ter sexo numa base regular e com quem possa estar e sair para fazer coisas, tipo ir a uma exposição ou ir jantar'. Newsflash: isto é um namorado.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Escolhas

O drama do costume em refeições fora com outras pessoas para quem não come carne, bacalhau ou polvo: comer menos, comer pouco, comer mal.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Filmes e mais filmes

The Auschwitz Report - filme sobre dois prisioneiros de Auschwitz que acabam poo conseguir escapar do campo, passar a fronteira e chegar à Cruz Vermelha, onde revelam tudo o que se passava no campo, supostamente um história verídica. Sendo um filme da WWII, não é um filme de guerra. É lento e calmo, mas muito impressionante. A primeira parte, que mostra a vida no campo de concentração, é desconcertante. Para os fortes de espírito só. Gostei.

Thor: Love and Thunder - mais um filme de um dos deuses preferidos de Asgard (o outro é Loki, obvs). Gosto muito do Thor mas só tinha visto o primeiro filme dele (e mais todos vários outros filmes do cinematic universe onde ele aparece). Quando vi o trailer deste filme, vi logo que ia gostar. É um filme cheio de piadas e puns, mas que ficam bem aqui (ao contrário de Star Wars, por exemplo). Thor reencontra a sua namorada Jane (Natalie Portman muito bem, como sempre), e juntos vão enfrentar um novo inimigo que quer eliminar os deuses. Filme cheio de acção e piadas e, bem, com o rabo do Chris Hemsworth, que também vale muito a pena. Depois de Maverick, a surpresa do ano e já ganhou o número dois.

Elvis – como o nome indica, filme sobre Elvis Presley. Não é bem uma biografia extensiva, não explora a sua relação com a mãe nem com a mulher Priscilla, mas foca-se mais na sua carreira e relação com o seu agente. Também este filme é realizado pelo Baz Luhrmann, que é mais da música, e acho que explica o filme ter ido mais nessa direcção. O que não é necessariamente mau. Aliás, eu adorei o filme. Gosto muito da música do Elvis e é uma constante no filme. Estão sempre a passar músicas dele no background. Para além das músicas, dá-nos uma boa ideia geral do que foi a sua vida e carreira. O filme não se foca muito na sua dependência dos comprimidos e de como isso o levou ao fundo. Nem sequer o mostra gordo no final, como ele ficou pouco antes de morrer, mas julgo que terá sido uma opção criativa do realizador. Ainda assim, um bom filme e imperdível para fãs do cantor.

The Gray Man – mais um filme pipoca da netflix. A fórmula do costume, actores conhecidos em duas horas de acção, com um plot apenas razoável, que não fica na memória muito tempo, mas jeitoso para passar tempo. Às vezes chateia-me que as pessoas critiquem os filmes da netflix. Eu não estou sempre à espera de um filme digno de Óscares (que até já os teve), ou de um filme que se vá tornar num clássico. Da netflix, espero um filme que não seja penoso de ver, light entertainment. E para isso, acho que têm tido sucesso. Voltando a este filme, é a história de um agente sombra da CIA, que quer dizer que é ainda mais secreto do que a CIA, e que acaba por ser procurado pela CIA, com um mauzão muito mau atrás dele para o matar. Uma história cliché, portanto. Mas bom para ver a um domingo à tarde.

Company of Heroes – um filme sobre a segunda guerra, desta vez sobre um grupo de soldados que, no meio de uma missão menor, percebem que têm de entrar noutra missão para parar a bomba atómica. Os comentários no IMDb sobre este filme são terríveis: as armas que pertnecem àquele tempo, os tanques que não são alemães, até nos atores cascam (alguns deles são actores que já fizeram outros filmes de guerra mas nem isso salvou o filme aqui). Eu nunca teria percebido a cena das armas e dos tanques, mas de facto o plot é um bocado fraco. E o filme todo também. Não foi horrível de ver, mas também não é nada de especial. Está na netflix, mas se tiverem algo melhor para ver, não percam tempo com este.

Marnie – filme de Hitchcock, sobre uma ladra que dá golpes em empresas para as quais trabalha, mas que acaba por ser apanhada pelo dono de uma das empresas e acaba por ter de casar com ele, para não ir presa. Para não ser assim tão fácil, a rapariga também tem outros problemas, é frígida e tem um trauma com o vermelho (aqueles efeitos especiais mal feitos da época... ). O dono da empresa é Sean Connery, a fazer de James Bond americano. Sendo um filme de Hitchcock, não nos livramos dos laivos de machismo aqui e ali, sendo que Sean Connery também ajuda à festa, como de costume no James Bond, mas ainda assim gostei. Este e outros filmes de Hitchcock deram no AMC, uma boa surpresa.

The Man Who Knew Too Much – mais um filme de Hitchcock. É a história de um casal está de férias em Marrocos e vê-se envolvido numa teia em que há um assassinato planeado e acabam por lhes raptar o filho para eles não falarem. Gostei muito do filme, bastante surpreendente, pela positiva. Uma boa história e também bons protagonistas (James Stewart que também é protagonista de Rear Window, que adoro, e Doris Day, que dá um ar de sua graça com umas cantigas).

Torn Curtain – e outro filme de Hitchcock, este sobre a guerra fria. Um cientista americano, depois de ver a sua pesquisa cancelada pelo governo, passa para o lado da Alemanha e vai para a Alemanha Oriental (a má) para continuar a sua pesquisa lá, com um cientista alemão. Mas o seu plano não era assim tão simples, e ainda se complica mais quando a sua noiva e assistente o decide seguir até à Alemanha. Adorei o filme, especialmente por causa da temática guerra fria. E é com duas grandes estrelas da época, Paul Newman e Julie Andrews.

Hitchcock – este filme não é de Hitchcock, mas sobre Hitchcock. Conta a história dele e sua mulher quando decidiram fazer o Psycho, todos os obstáculos e sucesso. Anthony Hopkins é quem faz de Hitchcock, mas apesar de toda a caracterização, a barriga gigante e os kg extra na cara e pescoço para se parecer com ele, não consegui abstrair-me de que aquele era o Hopkins, pela voz e sotaque tão marcado. Não estragou o filme, mas não me deixou usufruir da experiência da forma imersiva que eu gostaria. De resto, foi razoável, não é uma obra prima mas vê-se bem.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Dúvidas

Dúvida da semana: porque é que TODA  A GENTE tem um barco ou anda de barco agora? Desde quando ficou na moda? Houve alguma promoção na compra de barcos? Não recebi esse memo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

O verdadeiro privilégio

Sinto-me lisonjeada por fazer parte da decrescente minoria que ainda não recebeu uma condecoração do Marcelo Rebelo de Sousa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Filosofia de andar por casa

Toda a gente quer ser diferente, ter algo que os distinga, para sobressaírem na multidão. Quem é diferente só quer ser igual aos outros todos, camuflar as suas diferenças e ser só mais um.

E no fundo, toda a gente quer é ser gostada e amada.