sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Happy New Year

Mesmo mesmo no final deste ano, quero deixar votos para que o próximo seja melhor, para mim e para vocês, independentemente se este foi bom ou menos bom.

Para mim, não foi grande coisa, terminou bastante mal, mas se olhar para trás diria que foi médio. Médio mais, vá. Se 2022 for um ponto acima na escala, já é jeitoso.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Obsessões recentes

Alberto Gonçalves, jornalista, especialmente no podcast Comité Central (que é um podcast genial, mas não recomendado a pessoas de esquerda).

Rodrigo Santos, actor de teatro, do elenco do Teatro São João.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Muito tempo livre

Ou então muito tempo passado em casa, como preferirem. Já que tenho tanta coisa, desta vez vou falar só de filmes.

Love and Monsters - filme ao estilo Zombieland, em que depois de uma espécie de apocalipse, as pessoas vivem em bunkers e um jovem decide ir ter com a sua namorada que mora noutra colónia, e tem de atravessar pela superfície, estando exposto aos perigos que lá vivem. Um filme de aventuras bastante divertido, de que gostei bastante. Está na netflix.

Amélie - um clássico do cinema, que eu já não via há muito tempo e decidi rever (estou numa onda de rever filmes, como já devem ter percebido). A história de Amélie, uma jovem doce e inocente, que gosta de ajudar os outros. É um feel good movie, mas de alguma forma, deixa-me sempre um pouco triste. Ainda assim, é um filme lindo e eu adoro.

Autografia - documentário sobre Mario Césariny, um dos mais importantes surrealistas portugueses. Este também já tinha visto e revi. Adoro o Césariny e a sua obra, ele é mesmo genial, e o documentário está muito bem feito. A não perder, para quem gosta dele ou para quem quer conhecer um pouco dele.

José e Pilar - mais um filme repetido, mais um documentário, desta vez sobre José Saramago e Pilar del Rio. Este documentário é lindo, não só porque mostra um pouco do génio de Saramago, mas porque também mostra a história de amor incrível deles os dois. Choro sempre que nem uma madalena quando vejo isto. 

Hustlers - história verídica sobre um grupo de strippers que se dedica a dar o golpe nos seus clientes, para lhes roubarem dinheiro. Filme que entretém, não muito mais do que isso. Está no Prime ou HBO, já não me recordo.

Beautiful Boy - história de uma família que lida com a dependência das drogas do filho. Apesar de o assunto ser um pouco deprimente, é um filme engraçado. O pai é o Steve Carell, que podíamos estar à espera que contasse uma piada, mas afinal não. O filho é o Timotheé Chalamet, tão na moda hoje em dia, mas que realmente é um bom actor. Gostei. Está no Prime.

Variações - o que dizer deste filme? Ponderei fazer um post só para ele, mas nem lhe quero dar essa importância. Dos piores filmes que vi este ano, senão o pior. Que pedaço de lixo. Tirando o actor principal, os actores são maus, maus, maus. As falas são péssimas, coisas que nunca ninguém diria. A história do filme é horrivel, não mostraram nada interessante. Nada faz sentido neste filme. Eu não conheço a história do António Variações, mas tenho a certeza que não foi assim como contaram neste filme. Ele sempre bem disposto no filme. Será que uma pessoa que era homossexual no anos 80, que ou tinha de esconder a sua sexualidade ou não seria bem aceite na sociedade provavelmente, seria assim tão bem disposta sempre? Alguém que tinha SIDA seria assim tão feliz? Não se vê ali nada sobre algum tipo de sofrimento, de contradição, de nada. Não acredito nem um pouco que fosse assim. Além disso, estive a procurar coisas na internet sobre o filme, e vi que a agente do Variações e o seu irmão também detestaram o filme, por isso confiei ainda mais no meu julgamento. Está no Prime mas não vejam.

Ava - história de uma assassina a quem corre mal um trabalho e passa a ser alvo da sua própria organização. A história é um cliché, o filme é um cliché. Entretém mas pouco mais. Também tenho de confessar que, não a detestando, não sou grande fã da Jessica Chastain. Vale pelo John Malkovich. Está no Prime.

Camus - história sobre os ultimos 10 anos de vida de Albert Camus. Interessante, pois eu nem sequer sabia que ele era um mulherengo e que tinha sofrido de writer's block. Está no Prime também (como ia acabar a minha oferta do Prime video, fiz um esforço para ver todos os filmes que queria antes do final -  mas ainda me ficou a faltar o JFK)

Are You Here - história de dois amigos, que quando morre o pai de um deles, vão para a cidade natal dele para tratar das coisas. Nada de especial, vê-se bem mas é só isso. Acho que só vi porque entra a Amy Poehler e tinha alguma expectativa. Mas é tão esquecível que quando estava a ver a lista de filmes que vi no Letterboxd para pôr aqui, vi o nome e nem sequer sabia a que se referia e tive de ver que filme era. Já me esqueci de tudo. No Prime também.

Suspiria - remake do clássico da Dario Argento, que também vi há pouco. Já sei que ninguém nunca gosta dos remakes, mas eu gostei deste. Não é tão assustador como o original, mas acho que está bem feito e, apesar de a história ser ligeiramente diferente, safaram-se bem. Ainda assim, continua a ser um filme bem assustador e sombrio. Está no Prime.

Funny People - filme antigo sobre um comediante famoso que ajuda um comediante iniciante. Com os palhaços do costume, Adam Sandler, Seth Rogen, Jonah Hill, etc. Pela classificação no IMDb, cerca de 6,5, achei que seria melhor. Vê-se, não sendo uma obra-prima. Também disponível no Prime.

Vi ainda mais filmes mas vou deixar para a próxima lista, esta já vai grande.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Inovação

Inovação seriam cabazes de natal sem garrafas de vinho/vinho do Porto/champanhe, sem enchidos e sem queijos. Para serem um bocado mais inclusivos e incluírem vegetarianos e vegans. Será que existem? Ainda bem que isso não é um problema para mim, porque a minha empresa não deu cabaz nenhum a ninguém *emoji zangado*

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

E o segundo lugar vai para....

Se ter aberto um Aldi ao lado de minha casa foi das melhores coisas deste ano, uma outra coisa boa que me aconteceu foi ter comprado o aquecedor de pés do Lidl semana passada. Foi barato, 17 euros, é de 100 w por isso gasta pouca energia, ao contrário do que parece na foto não é rígido e é mais confortável do que eu achava, e, claro, é mega quentinho e aquece imenso os pés. Que maravilha. Não entendo como não comprei uma coisa destas mais cedo, sendo eu uma pessoa que sofre constantemente de pés frios.




segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Escala de cultura

Fui recentemente a Serralves e ao teatro. Não percebendo eu nada de arte, gostei da exposição, tem quadros bonitos. Outros menos, mas provavelmene tão geniais como os que não gostei, os entendedores lá saberão. Ao teatro fui duas vezes e gostei também.

Sempre que vou a um museu, mesmo não percebendo nada, sinto-me bastante culta. Diria que me sinto a meia da escala cultural. Na verdade, muita gente, como eu, irá a museus e também não percebe nada como eu, só gosta de ver. Acho que não é preciso ter uma licenciatura em Arte para gostar de ver arte. Portanto, eu sinto-me médio culta a ir museus. Quando fui ao teatro, senti-me ainda mais culta. O fundo desta escala seria, claro, o não ver nada ou fazer nada. Diria que o ponto seguinte seriam as séries, que acho que hoje em dia ganharam um certo estatuto cultural, ainda que baixo. O cinema viria um pouco acima, seguido pela leitura. Ver um concerto podia vir no meio da escala. E a seguir os museus, um pouco acima do meio da escala, seguidos pelo teatro, que também pode ter uma ligeira variação, dependendo se é teatro muito experimental (bem acima na escala, mas não vamos complicar tanto). Outros tipos de coisas poderiam vir depois, coisas mais cultas, tipo ir ouvir pessoas a declamar poesia, cheias de tiques, e ver bailado. E no máximo da escala da cultura, acho que podem ficar aquelas danças contemporâneas, todas estranhas. E aquelas performances que não são bem teatro, são só estranhas. Provavelmente nunca chegarei ao topo da escala de cultura, para gostar disso.

Claro que esta escala é uma escala passiva, no sentido em que classifica a cultura na perspectiva de ver alguma coisa, de participar na cultura de forma passiva. Mas também há também as pessoas que realmente fazem a cultura, que pintam quadros, que fazem esculturas, que dançam bailado, que escrevem livros e essas estão em níveis muito acima. Mas claro que o comum dos mortais não se pode reger por essa escala.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Tempo livre

Mais um batch de filmes e séries, mas desta vez com um drama alert!


Filmes

Spencer - filme sobre a princesa Diana, supostamente no fim-de-semana em que ela decidiu separar-se de Carlos. Se bem que o filme não diz nada sobre isto. O filma não diz nada sobre nada. É um one woman show bastante estranho. Há quem diga que é uma obra-prima, há quem odeie. Eu odeio. Como eu li num dos comentários do IMDb, o filme faz-nos sentir pena da família real por terem de lidar com a Diana e isso é horrível. É retratada com fria, tola, mimada, deprimida. Até acredito que possa ter algum fundo de verdade, mas achei tudo bastante mau.

The Hustle - filme sobre duas con artists, ou vigaristas, como o título em português, que tentam enganar homens para os roubar. Um filme daqueles fantásticos para domingo à tarde, como eu gosto:  engraçado e leve. Gosto de filmes assim, que não pesam como a vida. Está na HBO.

The French Dispatch - filme sobre a redacção de uma revista, onde as histórias são contadas como se fossem artigos da revista. É a última obra-prima de Wes Anderson, que é conhecido pelos filmes excêntricos visualmente, sendo que este não é excepção. Planos lindíssimos, fotografia maravilhosa, muitos dos actores do costume e mais uma porrada de actores conhecidos. Se gostam dos filmes de Wes Anderson, é obrigatório. Se não gostam, vejam e dêem-lhe mais uma oportunidade.

Séries

Olive Kitteridge - mini-série de quatro episódios sobre um período de vários anos na vida de Olive Kitteridge e da sua família. Olive (Frances McDormand estranha no cinema como na vida) é uma pessoa mal-humorada e não muito simpática, de quem quase ninguém gosta, nem mesmo a sua família mais próxima. Apesar de ser uma série um pouco pesada, porque lida com questões como o suicídio, a doença mental e a solidão, gostei muito e tem um final que nos apazigua a alma. Está na HBO.

Curb Your Enthusiasm - regressou a série de Larry David, agora para a sua 11ª. season, a sair semanalmente na HBO. Episódios da vida de Larry, que se mete sempre em sarilhos por causa da sua personalidade muito sui generis. Não conheço o Larry David, mas gosto de achar que esta série tem um pouco de realidade, se não pelas situações em que se mete, pelo menos pela sua personalidade.

Apple Tree Yard - mini-série de quatro episódios sobre uma mulher que tem um caso com um estranho, o que acaba por correr mal, a certo ponto, e ela acaba acusada por homocídio. Está bem feita, mas fui enganada. Recomendaram-me esta série aqui no blog (obrigada, M. :) ) e li reviews e achei que devia ver. E de facto está bem feita e tudo mais, mas caramba, que série dramática! Não estava a contar que fosse assim pesada. Mas é boa e recomendo.

Normal People - não há duas sem três, e cá está mais uma série pesadíssima. Mega deprimente e triste e tudo o que possam imaginar. A história de uma rapariga e um rapaz e como eles namoram e não namoram e namoram de novo, ad eternum. Também li imensas reviews desta série que diziam que era fantástica, mas já não consegui gostar. É demasiado para mim. Está na HBO mas não vejam.

Para terminar, queria dizer que estas críticas podem estar biased, que é como quem diz afectadas por algum tipo de preconceito meu. Três séries seguidas super tristes e deprimentes e pesadíssimas. Foi demais para mim, que acho que para drama já basta a vida. Se calhar também vemos nas críticas o crescendo da minha impaciência, porque gostei da primeira, gostei médio da segunda, mas à terceira já não consegui aguentar. Vi os últimos episódos já meio a ver a série e meio a fazer scroll no instagram. Mais o Spencer que também tem toda uma atmosfera deprimente. Por isso, o Hustle leve e divertido soube-me tão bem, para quebrar este ciclo de cortar os pulsos. Vou escolher bem as minhas próximas séries, porque já tenho drama para uns bons meses.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Fun fun fun

TODOS os actores de Hollywood em TODAS as entrevistas sobre a rodagem de um filme:


Entrevistador: Então, como foi fazer este filme?

Actriz/actor: OMG, I had so much fun! I had a great time! It was really amazing, much fun! (estou a escrever em inglês para ficar mesmo fidedigno)


É sempre super divertido e demais e espectacular. Acham sempre que estamos muito interessados em saber quão divertido foi. Eu não quero saber se se divertiram a fazer o filme ou não. Também ninguém quer saber se eu me divirto a fazer relatórios de Excel. Simplesmente tenho de fazer e têm de ficar bem feitos. Com os actores é igual, não quero saber se se divertiram imenso ou se foi uma grande porcaria, desde que tenham feito bem o vosso trabalho.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Highlights

Não sendo ainda o final do ano, mas já pensando nas coisas que aconteceram este ano, acho que ter aberto um Aldi à beira da minha casa foi uma das melhores coisas que aconteceram. Não ter mais de ir ao Continente, que também é aqui ao lado mas irrita-me, os funcionários, o sítio, o esquema dos descontos em cartão, etc. Só vou lá quando quero alguma coisa específica de marca que sei que não há no Aldi. Para além disso, o Aldi também tem aquelas tralhinhas todas as semanas, como o Lidl, e é fixe ir lá ver, só porque sim. Claro que a vantagem aqui é ir a pé e demorar 3 minutos. Tenho um Lidl e um Mercadona perto, mas esses já implicam andar de carro e prefiro ir a pé. Outra coisa boa que o Aldi tem é uma daquelas máquinas de sumo natural de laranja. Costumo comprar, como se fosse uma guloseima. Em vez de trazer um chocolate, trago um sumo de laranja natural.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Tolerância zero

 Não sei se sou eu que estou mais aborrecida com tudo em geral, ou se há mesmo um exagero, mas estou com menos paciência do que o costume para:

-pessoas atrasadas, especialmente as estruturalmente atrasadas (que tal fazerem um esforço para chegarem a tempo, já que aparecem SEMPRE depois da hora?)

-top das músicas do Spotify (já mencionei, mas quero que faça também parte desta lista)

-números diários do covid (já dei para esse peditório, é uma telenovela que não me interessa seguir)

-influencers a receberem todas os mesmos produtos ao mesmo tempo e termos de levar com o unboxing e opiniões fake de todas ao mesmo tempo (não consigo acreditar, sorry)

-TODA a gente a mostrar as árvores de natal e todo o processo de montagem (se eu quisesse aprender a fazer coisas dessas, inscrevia-me em workshops).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

It's not the most wonderful time of the year

Chegamos à altura em que as pessoas começam a partilhar as músicas mais ouvidas do ano no Spotify, como se isso interessasse a alguém para além delas próprias. É para terem a validação externa de que têm um bom gosto musical ou é só porque não há nada melhor para partilhar? 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Minimalismo

Mais móveis ou móveis maiores significam mais espaço para guardar coisas não-essenciais. Por mais que pareça uma boa ideia, não vou cair na esparrela.