quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Do the math

Faço uma pausa nesta pausa (pausaception) do blog para vir aqui deixar uma espécie de balanço. Ou reflexão. Ou catarse. Pensando bem no ano que agora acaba, vem-me à lembrança o ano de 2015. Em que tudo correu super bem e eu acabei o ano super feliz, só para me aperceber logo em 2016 que tudo tinha sido uma ilusão e que tinha andado a construir castelos de areia, que rapidamente foram levados por uma onda. Este ano estou com a mesma sensação, só que agora fui mais esperta e não precisei que chegasse o ano seguinte para ter a visão geral. O ano ainda não acabou e já entendo que afinal foi uma merda. Vou ver isto como algo positivo, estou a ficar mais rápida e esperta, pelo menos. Se calhar, aquele mito dos ciclos de 7 anos não é um mito.
Então, cheguei a uma equação para este ano:

Ilusão - desilusão = rendição

Rendição foi a palavra do ano para uma amiga (pessoas que insistem nisto da palavra do ano...).  Lembra-me, claro, a canção Surrender do Elvis Presley. E eu gostei da palavra, mas não a quis açambarcar para mim também. Mas, chegando agora ao final do ano, e vendo os dois elementos da minha equação, parece-me o resultado óbvio para esta subtracção.
Se quisermos pôr isto ainda mais matemático, com números, a equação a que chego é esta:

12 = 11 -1

Os primeiros onze meses a achar que estava tudo bem, mas o último a estragar-me o ano big time. Resta-me esperar que a equação do próximo ano seja algo tipo:

12 = 1 + 11

Sendo que o primeiro mês está já reservado para eu recuperar do desapontamento presente e que os seguintes sejam melhores. Que seja uma adição desta vez.
E assim me despeço até janeiro, com votos de que o vosso ano seja também uma adição. Uma adição de coisas positivas e felizes às vossas vidas. Um bom 2023!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Boas Festas

Um bom Natal para todos os que me lêem. Que possam aproveitar a ocasião para fazerem o que gostam, seja estarem com a família, irem de férias, ou ficarem em casa sozinhos a ver filmes e a chorar (chorar? quem é que está a chorar?). Eu tinha prometido a mim mesma que este ano, para ser diferente, não ia ser o Grinch, mas está difícil. Não sejam Grinches também, já basto eu. Festas felizes! :)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Lições de vida

Não contar as coisas boas que nos acontecem aos outros. Alguns só vão ficar com inveja, outros não vão querer saber. Poucos são os que realmente ficam felizes por nós.


(Não que me tenha acontecido alguma coisa muito boa ultimamente, infelizmente. Mas é só para me lembrar, na eventualidade de acontecer.)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Não acredito em bruxas mas...

Tenho cartão de refeição da Edenred. Na empresa antiga, perdi vezes sem conta, e achei vezes sem conta menos uma, aí tive mesmo de pedir um cartão novo. Ainda perdi o cartão uma última vez, já depois de me vir embora, mas encontrei passado um mês. Na empresa atual perdi uma vez e encontrei passado três semanas e jurei que se encontrasse adicionava o cartão ao MBWay para poder continuar a utilizá-lo, caso o perdesse de novo. Finalmente fui ao multibanco aderir, e a app crasha e não consigo adicionar. Já tentei várias vezes, não funciona mesmo. Isto não pode ser coincidência.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Peer pressure

Começa a chegar o Natal, começam a chegar os pedidos de doações para caridade. Vamos lá ver uma coisa, quem quer doar, doa, quem não quer, não doa. E isto é válido para o Natal ou fora dele, ou se somos alvo de pedidos ou não. Eu acho que quem quer fazer doações, não está à espera que alguém lhes venha pedir. Fá-lo, simplesmente, seja quando for. Quem não quer, também dificilmente vai passar a querer só porque pediram (em alguns casos, aceito que sim, mas não será a maioria). Então estes pedidos só servem para deixar as pessoas desconfortáveis, a sentirem-se mal e a terem de arranjar uma desculpa qualquer para não darem nada. Nunca serve só o 'não quero', é preciso uma desculpa, uma justificação para não nos acharem más pessoas.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Filmes

Everything Everywhere All at Once - um dos filmes do ano para muitos, é a história de uma mulher que tem de salvar o mundo em universos paralelos. É uma lufada de ar fresco, isso é certo, e mesmo eu, que não sou grande fã de sci-fi, gostei bastante.

Mortal Kombat - quando eu era mais nova, via os dois Mortal Kombat antiguinhos e manhosos vezes e vezes seguidas. Porque tinha jogado o jogo e adoro todo o universo Mortal Kombat. Quando saiu este novo, quis muito ver, mas não consegui ir ao cinema a tempo. Felizmente já está disponível na HBO. É um filme fraco? É. É cheesy e tem falhas de plot? Sim. Podia ter mais one-liners do Mortal Kombat? Podia. Gostei muito de qualquer forma? Gostei. Óbvio que só podia gostar. Está lá o 'Get over here!' e o 'Finish him!'. E quando vamos para a luta final e ouvimos a música de fundo inconfundível, dá-nos arrepios de alegria. Se não são fãs de MK, se calhar não vale a pena perderem tempo, há muito filme melhor do que este. Se são fãs, porque é que ainda não viram?

Good Luck to you Leo Grande - vi este trailer quando fui ver um outro filme e quis tanto ver este filme! É com a Emma Thompson e ela está maravilhosa. Ela é uma mulher viúva que decide contratar um trabalhador do sexo para finalmente ter bons momentos na cama, depois de uma vida de caca com o seu marido. É um filme que nos devolve a esperança na humanidade e na felicidade, mesmo que não sejamos novos. Adorei.

Mars Attacks! - um clássico do Tim Burton que eu nunca tinha visto, sobre uma invasão de marcianos na Terra. Antigo, mas engraçado, e com um grande desfile de estrelas. Não é um filme fantástico, mas vale a pena ver. Na HBO.

War Dogs - quando fui ao Letterboxd ver a lista de filmes das últimas semanas e vi este nome, não me lembrei de nada. E isso nunca é um bom sinal. Entretanto, já sei que era um filme com o Jonah Hill e outro moço, que montam um negócio para vender armas ao governo e conseguem um contrato milionário. Vê-se bem, mas é bastante esquecível.

JFK - um outro clássico que eu nunca tinha visto, do Oliver Stone, desta vez. Kevin Costner é um procurador que tenta investigar a morte do JFK, pois a história contada não parece completamente certa e poderá haver uma conspiração maior por trás. Supostamente é uma história verídica, mas lembra um bocado os chemtrails e a terra plana. O filme está bem feito, pronto, vale por isso. Preparem-se é para quase 3h de filme.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Gratidão

Mas também há que ver as coisas pela positiva. Quando uma pessoa desce baixo, depois as coisas triviais já parecem extremamente boas. Coisas como poder sair de casa ou ir jantar com os amigos, parecem milagres. Coisas que sempre demos como garantidas mas que afinal, mesmo sendo básicas e triviais, não são garantidas. e, com esta experiência, acho que me tornei uma pessoa grata.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Gatinhos

 


Dia 13 é dia de foto de gatinha preta (mais gato preto e branco e gata parda, não havia só da Mimi).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Flawless victory

Passei um mau bocado e estive assim metida numa espécie de buraco conceptual. Um buraco fundo e escuro e solitário. Quando reuni forças para subir o buraco e consegui meter a cabeça de fora, senti-me um daqueles coelhos naqueles joguinhos, em que temos de acertar no coelho que sai do buraco e dar-lhe uma martelada na cabeça. Mais uma pancada, volto ao buraco. Super engraçado no jogo, uma porcaria na vida. Uma pessoa realmente não imagina quão baixo consegue descer. Não por vontade própria, pelas circunstâncias, mas ainda assim.




segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Anatomia de uma viagem de trabalho

Expectativa

Vamos ao estrangeiro, às vezes até mesmo a uma cidade fixe e que se calhar nem conhecemos, com a empresa a pagar tudo. Que sonho!


Realidade

Vamos com pouca antecedência, vimos embora no último voo do dia, chegamos tarde e temos de ir trabalhar no dia seguinte

Temos de fazer small talk com pessoas que não conhecemos e, muitas vezes, nem queremos conhecer

No pouco tempo livre que temos, afinal temos de ir jantar com essas pessoas, em vez de podermos dar um passeio em locais que nos interessam

Há a possibilidade de o hotel ser na zona da empresa que vamos visitar, que quase nunca tem nada de interessante à volta

Dormimos pouco (vide acima jantares com pessoas que não conhecemos)

Riscamos a cidade da nossa lista de locais a visitar mas na verdade não vimos nada

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Ajudem-me aqui

É muito cedo para montar a árvore de natal? Não costumo ser das pessoas mais entusiasmadas com o natal e com a árvore e os enfeites, mas este ano estou a sentir uma vontade grande montar a árvore cedo. Mesmo porque a minha árvore não é uma árvore tradicional (por causa dos gatos), é daquelas que só têm luzes. Mas vou resistir. Tenho a certeza de que no início de dezembro já iria estar farta dela e ia querer tirar. Ano passado nem à passagem de ano chegou, desmontei logo a seguir ao natal.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Feelings, nothing more than feelings

Acho que esta semana, pela primeira vez, percebi o verdadeiro sentido de dissociar da realidade. Quando me perguntei que sentimento novo era aquele, lembrei-me de dissociação. Não é bem um sonho, está a acontecer, mas não parece a realidade, não sinto que seja a realidade. E isto dito assim, tanto podia ser para o bem ou para o mal. Mas não sinto que seja bem nem mal. É neutro. E estranho.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Saber é poder

Sabem quando dizem uma palavra muitas vezes seguidas e ela perde significado? E depois já só parece um som estranho? Este fenómeno chama-se semantic satiation e sinto-me burra por só ter descoberto o nome em 2022. Em portugês julgo que é saciedade ou saturação semântica. Lembro-me que a primeira palavra com que fiz isto foi mesa. Mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Ilusão óptica

Muita gente acha que os portugueses falam bem inglês. Eu acho que não. Falam médio bem, não muito mais do que isso. O que distingue os portugueses dos outros povos é a falta de vergonha. Como em muitas outras áreas, o não saber não nos impede de não falar. Outros povos, sabendo que não falam assim tão bem, têm algum pudor em falar, porque não querem que pensem mal deles. Os portugueses não. Mesmo sabendo que não falam inglês assim tão bem, os portugueses falam na mesma, sem vergonha, erro atrás de erro. O que dá algum boost na confiança e acaba por os fazer parecer melhor do que a realidade.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Real nightmares

Eu nem sou uma pessoa de me queixar muito (cough, cough) mas o que se passa com o trânsito do Porto? Tem estado mau como nunca esteve antes. Filas em todo o lado, sítios onde não existiram filas nunca agora estão cheios de carros. O tempo que demoro a fazer o meu percurso para o trabalho aumentou consideravelmente. E nem sequer é preciso estar a chover. Estou a dizer isto de forma tranquila, não estou am pânico, o que de certa forma é pior, porque quer dizer que já me habituei a este cenário de terror.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Random acts of kindness

Um dia destes, uma colega de trabalho disse-me que gostava muito do meu estilo de vestir, que eu andava sempre gira. Já não ouvia um elogio assim sincero de alguém de quem até não sou assim tão próxima há algum tempo.

Um outro dia ia num passeio muito estreito e vinha uma senhora em direcção a mim, eu a caminhar de costas para os carros. A senhora vinha assim com a expressão de quem ia descer ela do passeio (porque percebe esse dinâmica de quem tem de descer é quem vem de frente para os carros, que muita gente não percebe) mas eu não lhe dei tempo e desci antes, e ela agradeceu-me de forma muito sincera também.

Coisas básicas mas que me enchem o coração e me dão alguma fé na humanidade.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Gatinhos


Chegou o tempo das mantinhas e dos gatinhos deitados no colo para receberem calor :)

 

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Gostos

Há palavras em inglês de que gosto muito.


Terceiro lugar:

(witch) coven - um grupo/clã de bruxas

acquiesce - aceitar

asbestos - amianto


Segundo lugar:

derelict - abandonado

plethora - variedade

licorice - alcaçuz


Mas as preferidas de sempre são poinsettia e peony, ambas flores. Poinsettia na verdade até é uma palavra que vem do latim, e é igual em português (poinsétia, a flor do Natal) mas vou incluir na mesma.

Por outro lado, a expressão que muita gente, incluindo JRR Tolkien, que começou com esta teoria, acha a mais bonita é 'cellar door'. Não tem que ver com o significado da expressão, porta de adega, mas sim com a sonoridade. É engraçada, mas não troco por uma bela poinsettia.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Gémeas

Eu, do alto da minha ignorância em música pop, só agora percebi que quem canta a música Chandelier é a Sia e não a Rihanna. Mas as vozes delas são iguais, em minha defesa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Meme da semana

Para terminar a semana bem, vou partilhar uma das melhores descobertas dos últimos tempos para mim: este meme do João César Monteiro. Não importa quão mal disposta ou triste ou zangada eu esteja, olho para ele e rio-me instantaneamente. Espero que também alegre o dia de alguns de vós.





quinta-feira, 20 de outubro de 2022

You better watch out

Pessoas que só bebem água à temperatura ambiente, sem estarem doente, são psicopatas. Talvez não tanto como as que comem salada só com azeite, um nível abaixo, vá.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Todos iguais mas só alguns

Vejo anúncios de marcas de soutiens onde anunciam com muita alegria que têm soutiens até à copa F. Óptimo para as mulheres que têm mamas grandes. Mas e as outras, as das mamas pequenas, copa A? Dessas ninguém fala. Nessas ninguém quer investir. Tentem arranjar um soutien copa A e depois digam-me alguma coisa. Discriminação, é o que é.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Gatinhos

 


Rara aparição dos três gatinhos juntos. A Mimi não se costuma juntar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Saber é poder

Benford’s law of controversy (astrophysics) ou Lei da controvérsia de Benford - a paixão é inversamente proporcional à quantidade de infomação disponível. Quanto podemos preencher lacunas de informação com a nossa imaginação, as pessoas normalmente acreditam no que gostariam que fosse verdade, que é sempre algo pelo qual nutrem uma paixão. Gostei desta frase que terminava esta explicação num qualquer site: The real world is often very boring. Porque é.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Meme da semana

 


Ainda que não tenha assim muito de que me queixar, de alguma forma, sinto que este é o meu mood todos os dias, a toda a hora. Se calhar sou só uma millennial que adora ser drama queen :)

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Bla bla

A pessoa que se senta ao meu lado no trabalho é um extrovertido bem-disposto e falador (blergh). Devem imaginar o meu sofrimento, todos os dias, quando ele tenta falar comigo de manhã, mesmo depois de eu já ter dito várias vezes que não gosto de falar de manhã. Mas ele aproveita qualquer oportunidade para prolongar a conversa e fazer alguma piada. A minha tolerância para piadas durante a manhã é zero. Se é para falar de manhã, que seja de trabalho, tudo muito sério e contido. Preciso mudar de lugar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Tempo livre para séries e filmes

Greatest Events of WWII in Colour - OMG, tão bom. É uma docuseries, da netflix, com 10 episódios, de 50 min cada. Cada um deles fala de um evento específico da WWII, com imagens inéditas ou então imagens já conhecidas, todas elas coloridas digitalmente. E tem historiadores a comentarem e a explicarem. Tão, mas tão bom. Super obrigatório para fãs da WWII.

Hacks - como sou sempre a última a ver as séries que estão na moda, normalmente anos depois de terem terminado, desta vez decidi antecipar-me e começar a ver já. É uma comédia da HBO, que para já só tem duas seasons, 18 episódios no total, de cerca de 30 min cada um. A história é sobre uma comediante conhecida, mais velha, e já meio decadente, que contrata uma jovem para lhe escrever as piadas. E depois vemos a relação delas a crescer e os vários acontecimentos relacionados com o seu trabalho. A Jean Smart, que é a actriz principal e que faz o papel da comediante velha, já ganhou dois emmys, um por cada ano da série. Por isso decidi que desta vez ia ver as séries enquanto estão a passar e a dar que falar. Muito boa, vê-se muito rápido e, apesar de o último episódio da season dois ter parecido um season finale, por termos tido closure para tudo, vai haver uma terceira season.

Mare of Easttown - mini-série sobre uma detective de uma pequena cidade onde há um assassinato que ela tem de resolver. A detective é a Kate Winslet e está muito bem no papel. A série está bem feita, a história é interessante, sem plot holes, e vê-se muito rápido, são só sete episódios de cerca de uma hora cada. Está na hbo.

Leaders of WWII: the Early Years - documentário curto, menos de uma hora, sobre os líderes da wwii Churchill, Charles de Gaulle e Hitler, e o seu papel na WWI. Gostei.

Spiderhead - filme de sci-fi, kinda, que conta a história de uns presos que participam num ensaio científico de umas drogas novas. Chris Hemsworth é o protagonista e, não tendo nós o privilégio de ver o rabo dele desta vez (vide Thor), temos a sua presença, que já é bom por si só. O filme esse não é nada de extraordinário, mas vê-se. Na netflix.

Naked Gun I, II e III - faço já a crítica aos três filmes, porque nem vale a pena entrar em plots porque são sempre as mesmas palhaçadas. Frank Debrin é um detective da polícia que só causa estragos ao tentar resolver os seus casos. Mais conhecidos entre nós como Aonde é que Pára a Polícia, são filmes da década de 90, em que estava muito em voga este tipo de filmes de paródia (Olá, Aeroplano!). Divertidos e curtos, têm todos menos de 1h30, por isso uma boa maneira dar um boost numa tarde aborrecida.

Ticket to Paradise -  a romcom mais recente do par George Clooney e Julia Roberts. O plot é um mega cliché, são divorciados e vão ao casamento da filha e juntam-se para tentar impedir o casamento dela. nada de novo, tudo o que já se espera deste tipo de filmes, mas é sempre uma boa oportunidade para ver estes dois juntos de novo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Meme da semana

 


Identifico-me tanto. E aconteceu-me há pouco tempo. Tive um jantar horrível, porque o bar onde estava transformou-se praticamente numa discoteca e eu não tinha conhecimento de que isso acontecia lá todas as sextas-feiras e foi traumático.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Déjà-vu

Estaciono o carro num parque junto do escritório. Parque esse que tem uma cancela e para o qual tenho um cartão de acesso. Todos os dias, mas TODOS OS DIAS, há um carro à frente, ou mais, que tentam entrar no parque e não têm cartão. E tocam, e esperam, e tocam de novo, o segurança lá abre a cancela. Ou então há os que tentam entrar mas depois desistem e é preciso fazermos todos marcha-atrás. Todos os dias tenho de levar com esta chatice. Não é pelo tempo, que eu nem costumo vir em cima da hora e esta palhaçada nem costuma demorar muito tempo, e quando assim é, eu apito e eles lá percebem e recuam. Mas todos os dias a mesma cena, caramba!

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Restart

Chegou o outono e com ele o meu loop de 10h do theme song de Succession. Um clássico mas que sabe sempre bem.




sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Saber é poder

Vou começar uma rubrica nova. Eu gosto muito de saber random facts, ou curiosidades, ou coisas interessantes. E sigo muitas páginas de instagram e facebook sobre isto. E quando me interessa, vou procurar mais informação. E então vou partilhar as coisas que vou aprendendo. Se calhar até já conhecem ou se calhar nem são assim tão interessantes para os leitores, mas o blog é meu e eu escrevo o que quiser :) A maioria das vezes até vai ser o resumo da wikipedia copiado, mas o que interessa é que vão ficar a par de algo que se calhar não sabiam antes. Eu não sabia, de certeza, senão não acaharia interesssante.

Dunbar's number (número de Dunbar, mas estas coisas soam sempre melhor em inglês) é o limite cognitivo teórico do número de pessoas com as quais um indivíduo consegue manter relações sociais. Relações em que sabemos quem cada pessoa é e conseguimos identificar as relações dos outros indivíduos entre si.

Edit: e claro que me esqueci do mais importante, o número de Dunbar é 150 :)

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

The future

Faz-me confusão que na televisão, em séries e filmes, se veja pessoas a comer carne. Não sendo proibido e sendo ainda algo que é normal para quase toda a população, dada a situação da sustentabilidade, acho que não se devia ver mais pessoas a comerem carne na televisão. Para não promover. Como há muitos se deixou de poder fazer publicidade aos cigarros, devia ser igual. Come-se carne, mas não se promove. Há até uma cidade na Holanda que passou uma lei recentemente para proibir anúncios de carne a partir de 2024 (só não é no próximo ano devido aos contratos já existentes). E eu concordo muito. E será que é por eu não comer carne? Poder ser. Mas se quisessem proibir a publicidade a doces, eu também concordava e como doces. E ao álcool. E outras coisas que fazem mal. E depois ficávamos sem nada que publicitar, porque quase tudo faz mal *facepalm* Não pensei tão à frente, pensei só na carne, pronto.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Génios

Acho curioso como em todos os filmes e séries os estrangeiros falam inglês perfeito. Com sotaques carregados dos seus países de origem mas sem um único erro. Em Sopranos, os italianos e, em Ozark, os mexicanos tiveram óptimos professores de inglês, de certeza. Demasiado inverosímil.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Boooring

Ser adulto é não dizer tudo o que pensamos. É não dizer toda a verdade porque vai magoar alguém. Isto é muito difícil para mim, que sou uma pessoa muito realista e com os pés na terra. Mas estou a aprender, aos poucos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Unpopular

Está na hora de dizer o que muitos já devem ter percebido: odeio festas populares, cheias de gente e comida na rua. Não gosto de música popular, e no geral não ouço música portuguesa, se excluirmos Moonspell e mais uma ou outra música. Odeio tascos e restaurantes típicos portugueses, com as suas mesas sebosas e cheiro a gordura que se entranha na roupa e no corpo (e só com pratos de carne, mas nem vamos por aí). Odeio o comboinho nos casamentos e nas festas, ao som de música parola. Odeio comida típica portuguesa, tudo muito pesado, cheio de carnes, pesadíssimo, uma pessoa precisa de três dias para fazer a digestão de uma refeição. Sou snob? Se calhar sim, se calhar não tem nada a ver. Mas não nasci para este tipo de coisas e durante algum tempo achei que o problema era meu. Não é. Simplesmente não é a minha cena e as pessoas têm mais é de aceitar. Como eu aceito quem gosta e não tenho nada contra. Só não me convidem para este tipo de programas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Ain't no mountain high enough

Pessoas que usam calçado e/ou calças de montanha no dia-a-dia. Não consigo lidar. É tipo, estão aqui a trabalhar as 8h rapidinho para depois irem fazer uma caminhada de 15 km à Serra da Freita, quando saírem.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Séries apenas

Visto que nos últimos tempos andava a ver muitas séries ao mesmo tempo e não acabava nenhuma, decidi dedicar-me, parar os filmes e fazer um esforço extra para terminar com as séries que já estavam mais perto do final.

Comecemos com Ted Lasso, que não acabei mesmo, vi a season um e mais quatro episódios da dois (que tem doze, faltando-me então oito), mas entretanto a minha oferta da appletv acabou e não devo ver o resto tão cedo, daí a crítica agora. Gostei muito. É uma série simples, sem grandes plot twists, mas que comove imenso. Eu vi quase toda esta série em aviões e aeroportos (como só tinha appletv no telemóvel, não via em casa, onde tenho televisões grandes para ver outros serviços de streaming). Não sei se essa circunstância, estar sozinha em aeroportos à espera horas infinitas por aviões que depois finalmente chegaram para me levar para casa, ajudou a eu estar mais sensível, mas a verdade é que chorei em todos os episódios. É uma história sobre a bondade. Bondade e rendição. Gostei muito da série, pela sua simplicidade e pela esperança que nos devolve. Se bem que, vamos ser sinceros, uma pessoa percebe que aquilo é ficção e o mundo e as pessoas não são assim tão bons. Mas hey, é para isto que eu vejo cinema e televisão, para fugir à realidade que largas vezes é bem mais cruel do que a ficção.

Outra série que terminei não nos mostra a bondade, muito pelo contrário. Estou a falar de Sopranos, série sobre a máfia. Sopranos é considerada uma das grandes séries de sempre e uma referência de pop culture. É a história da família Soprano, uma família da máfia em New Jersey, e a família de Tony Soprano, o chefe. Tony Soprano é uma daquelas personagens que vão ser lembradas para sempre. Um mauzão, mas mesmo mau, porque ataca e ameaça e mata pessoas, mas que apesar disso é gostado por todos. Nem se sabe bem porquê, porque ele não era assim tão bom para a mulher e filhos também. Apesar de tudo, parece que ele tem ali algo de bom, no meio do resto da maldade, e é impossível não gostar dele. Depois há todas as outras personagens da série, os que vão morrendo um a um, e a família de Tony que dava uma série inteira por si só. É uma série grande, 6 seasons, com mais de 80 episódios, mas vamo-nos afeiçoando a eles. E a pena que deu quando acabei. Só não me senti perdida como costumo sentir-me quando acabo uma série destas porque tinha outras séries familiares que estava a ver ao mesmo tempo. Mas deixou um pequeno vazio. Obrigatória. Está na HBO Max.

Pouco depois de ter terminado Sopranos, terminei Private Eyes, uma série de treta que deu na Fox life. Como grande parte das séries que dão na Fox life era fraca, bastante fraquinha, mas tinha o Jason Priestley de Beverly Hills 90210 (olá, geriatric millenials!) e era uma boa série para descansar o cérebro. Tinha visto as primeiras quatro seasons e quando vi que a quinta estava a dar, pus a gravar para ver também e ter closure. Mas ainda não disse nada sobre a série: são dois detectives privados que investigam casos, com um pouco de humor à mistura. E estão apaixonadas um pelo outro mas não admitem. Parece fraco, não é? Pois. Mas vi até ao fim, com cada vez menos interesse, e é mais uma série terminada para o molho.

Uma outra série que terminei e que também já andava a ver há uns tempos, devagarinho, foi a mini-série de dez episódios Hitler's Circle of Evil. Na verdade, é um documentário, apesar de ter actores em algumas cenas, visto que não há imagens de arquivo de tudo e têm de ocupar os 50 minutos. Mas fala sobre as pessoas próximas de Hitler e que o rodearam até ao final, numa luta por atenção e poder. Fala das pessoas do costume, Himmler, Göring, Goebbels, e de mais alguns que que eu não conhecia, Albert Speer e Martin Bormann, entre outros. Muito interessante e aprendi coisas que não sabia até então. Para fãs de WWII, recomendo muito.

Também vi que Russian Doll tinha saído na netflix, a segunda season. Vi a primeira quando saiu e achei bom. Talvez, pelo menos é isso que me lembro. Ia ver a segunda season, mas não foi preciso chegar ao final do primeiro episódio para perceber que não quero perder o meu tempo com isto. Na primeira, a história era sobre Nadia, que morre e acorda, sempre no seu dia de aniversário. E depois havia mais qualquer coisa para o final da season, com um tipo que ela conhece a quem acontece o mesmo mas não me lembre de pormenores. Nesta season, Nadia está a poucos dias de fazer anos, já quatro anos depois dos acontecimentos da primeira. Entra num comboio e vai parar ao passado, no corpo da sua mãe. Não sei mais nada, quando percebi que era este o plot, desliguei. Mais uma para a pilha das terminadas.

E para terminar este ciclo, terminei Ozark. No início do ano, tinham saído os primeiros sete episódios da quarta e última season na netflix. Em Abril saíram os últimos sete, mas ainda não tinha conseguido ver. Na verdade, já tinha feito uma batotice e tinha ido ler resumos. Não vou fazer spoilers, mas as pessoas da internet não gostaram do final. Não sendo se calhar o final que se queria, acho que foi o final que a série devia ter tido. Não me desiludiu. Vai deixar saudade mas estava na altura de terminar. Mais de quatro seasons nos esquemas que Ozark já nos habituou é mais do que suficiente. Fica na história, para mim, como uma das melhores séries da netflix de sempre.

E para terminar esta odisseia de séries, Poirot. Tinha visto da season 7 à 13 há uns meses, na Fox Crime. Depois dessas acabarem, também repetiram da 1 à 6 (e agora estão a repetir de novo da 7 à 13, mas são os ciclos do costume dos canais de cabo, um gajo não espera que eles tenham sempre coisas novas). Vi de novo tudo, com muito gosto. Já não é novidade que sou fã de Poirot e não há muito mais a acrescentar, só que são episódios mais antigos. Já agora, esta separação é devido ao espaço que decorreu entre a season 6 (1994) e a 7 (2000), a partir da qual as seasons começaram a ser mais espalhadas no tempo, até ao final, em 2014. E não sei se as pessoas costumam comparar, mas entre Sherlock Holmes e Poirot, para mim ganha Poirot sempre. Se tudo correr bem, revejo daqui a uns 10 ou 15 anos de novo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Sinónimos

Pessoas hoje em dia be like 'ai, eu não quero um namorado. Nem quero casar nem morar com ninguém. Quero só ter alguém com quem possa ter sexo numa base regular e com quem possa estar e sair para fazer coisas, tipo ir a uma exposição ou ir jantar'. Newsflash: isto é um namorado.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Escolhas

O drama do costume em refeições fora com outras pessoas para quem não come carne, bacalhau ou polvo: comer menos, comer pouco, comer mal.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Filmes e mais filmes

The Auschwitz Report - filme sobre dois prisioneiros de Auschwitz que acabam poo conseguir escapar do campo, passar a fronteira e chegar à Cruz Vermelha, onde revelam tudo o que se passava no campo, supostamente um história verídica. Sendo um filme da WWII, não é um filme de guerra. É lento e calmo, mas muito impressionante. A primeira parte, que mostra a vida no campo de concentração, é desconcertante. Para os fortes de espírito só. Gostei.

Thor: Love and Thunder - mais um filme de um dos deuses preferidos de Asgard (o outro é Loki, obvs). Gosto muito do Thor mas só tinha visto o primeiro filme dele (e mais todos vários outros filmes do cinematic universe onde ele aparece). Quando vi o trailer deste filme, vi logo que ia gostar. É um filme cheio de piadas e puns, mas que ficam bem aqui (ao contrário de Star Wars, por exemplo). Thor reencontra a sua namorada Jane (Natalie Portman muito bem, como sempre), e juntos vão enfrentar um novo inimigo que quer eliminar os deuses. Filme cheio de acção e piadas e, bem, com o rabo do Chris Hemsworth, que também vale muito a pena. Depois de Maverick, a surpresa do ano e já ganhou o número dois.

Elvis – como o nome indica, filme sobre Elvis Presley. Não é bem uma biografia extensiva, não explora a sua relação com a mãe nem com a mulher Priscilla, mas foca-se mais na sua carreira e relação com o seu agente. Também este filme é realizado pelo Baz Luhrmann, que é mais da música, e acho que explica o filme ter ido mais nessa direcção. O que não é necessariamente mau. Aliás, eu adorei o filme. Gosto muito da música do Elvis e é uma constante no filme. Estão sempre a passar músicas dele no background. Para além das músicas, dá-nos uma boa ideia geral do que foi a sua vida e carreira. O filme não se foca muito na sua dependência dos comprimidos e de como isso o levou ao fundo. Nem sequer o mostra gordo no final, como ele ficou pouco antes de morrer, mas julgo que terá sido uma opção criativa do realizador. Ainda assim, um bom filme e imperdível para fãs do cantor.

The Gray Man – mais um filme pipoca da netflix. A fórmula do costume, actores conhecidos em duas horas de acção, com um plot apenas razoável, que não fica na memória muito tempo, mas jeitoso para passar tempo. Às vezes chateia-me que as pessoas critiquem os filmes da netflix. Eu não estou sempre à espera de um filme digno de Óscares (que até já os teve), ou de um filme que se vá tornar num clássico. Da netflix, espero um filme que não seja penoso de ver, light entertainment. E para isso, acho que têm tido sucesso. Voltando a este filme, é a história de um agente sombra da CIA, que quer dizer que é ainda mais secreto do que a CIA, e que acaba por ser procurado pela CIA, com um mauzão muito mau atrás dele para o matar. Uma história cliché, portanto. Mas bom para ver a um domingo à tarde.

Company of Heroes – um filme sobre a segunda guerra, desta vez sobre um grupo de soldados que, no meio de uma missão menor, percebem que têm de entrar noutra missão para parar a bomba atómica. Os comentários no IMDb sobre este filme são terríveis: as armas que pertnecem àquele tempo, os tanques que não são alemães, até nos atores cascam (alguns deles são actores que já fizeram outros filmes de guerra mas nem isso salvou o filme aqui). Eu nunca teria percebido a cena das armas e dos tanques, mas de facto o plot é um bocado fraco. E o filme todo também. Não foi horrível de ver, mas também não é nada de especial. Está na netflix, mas se tiverem algo melhor para ver, não percam tempo com este.

Marnie – filme de Hitchcock, sobre uma ladra que dá golpes em empresas para as quais trabalha, mas que acaba por ser apanhada pelo dono de uma das empresas e acaba por ter de casar com ele, para não ir presa. Para não ser assim tão fácil, a rapariga também tem outros problemas, é frígida e tem um trauma com o vermelho (aqueles efeitos especiais mal feitos da época... ). O dono da empresa é Sean Connery, a fazer de James Bond americano. Sendo um filme de Hitchcock, não nos livramos dos laivos de machismo aqui e ali, sendo que Sean Connery também ajuda à festa, como de costume no James Bond, mas ainda assim gostei. Este e outros filmes de Hitchcock deram no AMC, uma boa surpresa.

The Man Who Knew Too Much – mais um filme de Hitchcock. É a história de um casal está de férias em Marrocos e vê-se envolvido numa teia em que há um assassinato planeado e acabam por lhes raptar o filho para eles não falarem. Gostei muito do filme, bastante surpreendente, pela positiva. Uma boa história e também bons protagonistas (James Stewart que também é protagonista de Rear Window, que adoro, e Doris Day, que dá um ar de sua graça com umas cantigas).

Torn Curtain – e outro filme de Hitchcock, este sobre a guerra fria. Um cientista americano, depois de ver a sua pesquisa cancelada pelo governo, passa para o lado da Alemanha e vai para a Alemanha Oriental (a má) para continuar a sua pesquisa lá, com um cientista alemão. Mas o seu plano não era assim tão simples, e ainda se complica mais quando a sua noiva e assistente o decide seguir até à Alemanha. Adorei o filme, especialmente por causa da temática guerra fria. E é com duas grandes estrelas da época, Paul Newman e Julie Andrews.

Hitchcock – este filme não é de Hitchcock, mas sobre Hitchcock. Conta a história dele e sua mulher quando decidiram fazer o Psycho, todos os obstáculos e sucesso. Anthony Hopkins é quem faz de Hitchcock, mas apesar de toda a caracterização, a barriga gigante e os kg extra na cara e pescoço para se parecer com ele, não consegui abstrair-me de que aquele era o Hopkins, pela voz e sotaque tão marcado. Não estragou o filme, mas não me deixou usufruir da experiência da forma imersiva que eu gostaria. De resto, foi razoável, não é uma obra prima mas vê-se bem.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Dúvidas

Dúvida da semana: porque é que TODA  A GENTE tem um barco ou anda de barco agora? Desde quando ficou na moda? Houve alguma promoção na compra de barcos? Não recebi esse memo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

O verdadeiro privilégio

Sinto-me lisonjeada por fazer parte da decrescente minoria que ainda não recebeu uma condecoração do Marcelo Rebelo de Sousa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Filosofia de andar por casa

Toda a gente quer ser diferente, ter algo que os distinga, para sobressaírem na multidão. Quem é diferente só quer ser igual aos outros todos, camuflar as suas diferenças e ser só mais um.

E no fundo, toda a gente quer é ser gostada e amada.

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Meme da semana

 


Situação recorrente durante este verão, onde houve muitas baixas. E algumas plantas novas para substituir que também não resistiram.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Jamais!

Expressões que nunca hei-de proferir: o bicho, referindo-me ao covid. Que parolice.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Medalha de bronze

Depois dos clássicos Ibiza/Leon, seguidos pelos novos Clio/Mégane, eis que mais um carro se afirma e ganha o terceiro lugar no universo guna: o VW Passat station wagon com mais de 10 anos. Este com a vantagem de ser usado tanto por homens gunas como mulheres gunas, sendo assim muito mais inclusivo.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Ostracismo moderno

Hoje em dia não só as drogas leves estão despenalizadas, como quem não usa drogas leves é ostracizado na sociedade. Sinto os olhares acusadores das pessoas quando digo que não tenho interesse em fumar charros ou em provar gomas com cannabis.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Perv alert

O emoji wink é mesmo bizarro. Sempre que recebo isso numa conversa sinto-me praticamente vítima de assédio, nem que seja de amigas que só querem ser simpáticas. Tem muito ar de tarado sexual. Não usem o emoji wink, por favor.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Gatinhos

Gatinhos sim, mas hoje um gatinho diferente. O gato Lopes veio dar um ar de sua graça, já que não aparecia há muito tempo.




segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Dúvidas

 Dúvida da semana: o hábito de algumas pessoas interromperem outras enquanto conversam/reúnem/etc. é uma coisa nova ou eu é que só reparei agora? Nunca tinha reparado nisto antes mas agora está a acontecer cada vez mais. Que comportamento tão irritante. Se as pessoas estão a conversar, não é de bom tom ir lá interromper para falar de outras coisas com uma ou mais delas. Esperem pela vossa vez. Tenham paciência. Não sejam mal educados.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Cenas privadas

Há uma situação que me vem incomodando há algum tempo, mas tenho tentado ignorar e pensar que o problema é meu, que sou pouco tolerante. Mas acho que cheguei ao meu limite e tenho de exteriorizar: qual é a cena das pessoas andarem a tirar lixo das orelhas, sem vergonha, à beira das outras pessoas? Já vi muitas, muitas pessoas a fazerem isto e é só nojento. Estamos numa qualquer situação, a falar, a comer, a trabalhar, à espera numa fila, e as pessoas começam a tirar lixo das orelhas, a raspar o interior e parte de trás das orelhas, muito concentradas nessa tarefa super importante, mas super casualmente, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Isso é mega nojento e dá-me vómitos. Se estão tão preocupados com a higiene, que tratem dela em casa, quando forem tomar banho, numa dessas muitas ocasiões que têm para fazer isso em privado. NOJO

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Reductress

 Já falei aqui do site Reductress e os seus artigos geniais, e queria destacar este artigo, que me lembrou os meus posts sobre cabeleireiros (só pus o link de um mas tenho vários):

https://reductress.com/post/hairdresser-has-own-definition-of-inch/

Isto é leva-me à reflexão filosófica que faço sempre: o trabalho deles/as é cortar cabelos todos os dias e nem isso sabem fazer bem.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Meme da semana

 


Ainda no seguimento das palavras giras, e não sendo esta a minha palavra preferida em alemão (esse é radiergummi), mas uma palavra super gira que aprendi muito recentemente e se aplica TÃO a mim é Morgenmuffel.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Gatinhos

 Na verdade, não são só gatinhos hoje, a Maia também quis aparecer na fotografia.




quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Aviões para pobres

As pessoas (eu) esmagam a sua dignidade numa mochila que cabe debaixo do assento para poupar 20 ou 30 euros.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

First world problems

Sabemos imediatamente que estamos em cidades do primeiro mundo quando há tolos no metro.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Hello darkness my old friend

Há dias (poucos) que chego ao escritório e estou bem disposta e alegre. Normalmente nesses dias vou para reuniões inúteis que me sugam toda a vontade de viver. Estou lá e sinto a alegria a desvanecer-se a cada minuto que passa. Sinto-me a entrar num poço escuro. Questiono as minhas escolhas de vida e pergunto-me se as outras pessoas estão a pensar o mesmo que eu, a sofrer o mesmo que eu. Saio de lá a querer atirar-me de uma ponte. Por que temos de sofrer assim? Porque é que temos de ter sempre reuniões da piça?

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Memes para sempre

Há dias que vejo imensos memes engraçados. Rio-me imenso e quero guardar todos para a posteridade. Outros dias não aparece nada interessante, como uma seca infinita no deserto. Ainda bem que hoje foi um dia bom no que toca a memes:










quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A verdade dói

Quero deixar aqui um conselho/pensamento honesto mas de pouca esperança. A terapia de casal não recupera o amor. Pode recuperar outras coisas, mas se o amor acabou, não é isso que o vai fazer voltar. Falo não por experiência própria, porque terapia só para mim, mas por casos que vejo. E pelo senso comum. É mais honesto e barato separarem-se. E o tempo e alegria que ganham. Muitas das pessoas 'deprimidas' que conheço, que tomam anti-depressivos e ansiolíticos, resolviam facilmente a depressão com um divórcio.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Grandes aventuras!

Desde que achei que era boa ideia usar uma bicicleta eléctrica para ir até ao cimo da Avenida da Liberdade em Lisboa, num dia de 38 graus, e quase desmaiei pelo caminho, que não quero mais ouvir falar de bicicletas. Isso é tudo um grande engodo. Carros é que são bons. Fresquinhos, sem pedalar, sem perder os sentidos no meio do trânsito por causa do calor, sem o telemóvel se desligar devido às temperaturas extremas, sem ter de me sentar num banco de jardim para recuperar fôlego para ir comprar água, sem ter de me agarrar às paredes das escadas para subir até ao primeiro andar. Carros são bem melhores, confirmo. Mas agora a sério, estava a ver que ia correr muito mal. Depois fui tomar um banho de água fria e deitar-me um pouco e fiquei melhor, mas apanhei um grande susto. E não voltei a usar bicicletas, só uber ou trotinete eléctrica. E ainda fiquei com os músculos das pernas doridos durante dois dias. Pelo menos, agora tenho uma história para contar!

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Silence is gold

 Lembro-me que há muitos anos, num carro que tive, alguma coisa, que não me lembro o quê, aconteceu e eu fiquei sem rádio durante uns dias. Aquilo pareceu-me uma tragédia. Um drama, conduzir sem música, devo ter rogado todas as pragas e mais algumas ao carro e ao universo. Hoje em dia, muitas vezes quando saio de casa de manhã ou me esqueço de ligar a música e só reparo quase a chegar ao trabalho ou não a ligo propositadamente para ir a conduzir em silêncio. E que bem me sabe. Curioso como mudamos.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Mais filmes

Arizona - filme que parecia ser muito fixe, uma comédia negra sobre uma vendedora de casas que é apanhada por um qualquer tolo psicopata que acha que a empresa dela o enganou. Tinha muito potencial mas não achei tão bom quanto esperava. Ainda assim, distrai e recomendo se quiserem ver violência não solicitada.

Out of Sight - longe da vista, longe do coração, diz-se. E a verdade é que ia fazer agora a review e já nem sabia que filme era pelo nome, esqueci-me de tudo já. Mas fui ver ao google e lembrei-me que era uma história de um ladrão bom e decente, como só o George Clooney pode ser, que se apaixona por uma agente do FBI, que é a JLo. Entretém, filme levezinho para um domingo à tarde, mas não mais do que isso.

Signs - conta a história de uma família e dos círculos nas colheitas. Um dos filmes do Shyamalan que toda a gente já tinha visto e eu não. Não tinha muitas expectativas porque os filmes do Shyamalan dividem muita gente, mas gostei. Acho que fiquei traumatizada com o The Happening e agora acho que ele nunca vai dar um final decente aos filmes. Mas enganei-me, tive a closure que precisava neste filme. 

The Exception - a história de amor de um oficial nazi e uma local judia, no meio de uma história de espiões e de nazis, passada na Segunda Guerra Mundial, na casa do kaiser alemão que estava exilado na Holanda. Apesar de à primeira vista parecer um filme de terceira categoria, tem alguns actores conhecidos, como o Christopher Plummer e a Lily James, entre outros. Gostei muito.

Top Gun: Maverick - sequela do famoso Top Gun dos anos 90. Com Tom Cruise e uma participação especial de Val Kilmer. Maverick está a ensinar pilotos agora e a prepará-los para uma missão especial. Eu tinha visto a classificação do IMDb e era de 8. Achei exagerado. Depois de ver, não achei nada exagerado. Se calhar até está por baixo. Que surpresa de filme! Adorei, é espectacular. É um feel good movie, cheio de aviões e manobras perigosas (e pouco CGI, são tudo cenas reais) e drama e amor e finais felizes. Melhor filme do ano até agora. O hype é merecido.

Burnt - filme sobre um cozinheiro que, depois de ter caído em desgraça, volta a Londres para abrir um novo restaurante e tentar ganhar mais estrelas Michelin. Para dizer a verdade, comecei a ver este filme por engano, o título português era alguma coisa com 'estrela' e tinha o Bradley Cooper e eu achei que era o da Lady Gaga. Não era, mas acabei por continuar a ver, porque era com o Bradley Cooper e porque nem parecia mau, apesar de eu tipicamente não ver filmes sobre cozinha e cozinhados. E na verdade, acabou por ser melhor do que o filme que eu queria ver (ver abaixo).

Operation Mincemeat - filme sobre uma operação da Segunda Guerra Mundial, que consistia em usar um cadáver para tentar induzir os alemães em erro, quanto ao local do sul da europa que os aliados iriam tentar tomar. Vi por ser um filme da WWII, vejo todos, mas não foi tão bom quanto esperava. Sendo sincera, não tinha grandes expectativas, porque a sinopse não parecia grande coisa também, por isso não me enganei.

A Star is Born - vi 20 min e percebi que não era para mim. Tantas coisas erradas a apontar só nestes 20 min. Arrumei logo com duas estrelas no letterboxd.

Truth - drama sobre os bastidores da imprensa, quando saiu uma reportagem que dizia que Bush filho tinha recebido favores para não ir para a guerra no Vietnam. É uma história verídica sobre a jornalista e a equipa que fizeram a peça, e que depois acabaram por ser afastados do jornalismo. Gostei.

Em termos de séries, nada para fazer crítica ainda. Continuo com Sopranos (é gigante), comecei a ver Veep pela segunda vez de forma casual (estava com saudades da Selina Meyer) e vi dois episódios de Ted Lasso (e parece tão fixe quanto dizem mas ainda é muito cedo para avaliar).

terça-feira, 26 de julho de 2022

Meme da semana

 


Quem não adora piadas sobre os americanos e o facto de eles não usarem o sistema métrico?

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Ewwww

Os incendiários são sempre pobres e/ou com pouca educação e/ou alcoólicos e/ou com antecedentes de rouibos/violência/outros crimes e/ou burros. Ninguém com alguma inteligência é incendiário (espero eu).

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Gatinhos

 


Um gatinho preto para combater o dia 13 e um preto e branco, já agora, para aproveitar os poucos momentos de amizade entre eles :)

terça-feira, 12 de julho de 2022

Maat a presidente

Se fizessem alguma coisa para melhorar o nó da A3 na VCI, em ambos os sentidos, sei lá, um viaduto ou mais faixas ou alguma coisa que permitisse ter um fluxo maior de carros quer a entrar quer a sair, o trânsito na VCI diminuía para metade ou menos, em ambos os sentidos, a qualquer hora do dia.

segunda-feira, 11 de julho de 2022

O privilégio

Depois da gratidão e da resolução, é a vez do privilégio. Hoje em dia todas as pessoas assumem o seu privilégio. Julgo que são gratas por ele, e estão bem resolvidas com ele, e então assumem publicamente que são privilegiadas. Ao assumir o privilégio, as pessoas deixam de se sentir mal por terem mais do que os outros. Já podem continuar a dizer aos berros tudo o que têm sem sentimentos de culpa.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

A penny for your thoughts

Acho que a netflix, à semelhança do google, facebook e muitos outros, também nos anda a espiar. Depois de eu me ter queixado que já não há filmes de uma hora e meia, eis que me aparece um menu na netflix chamado 'Filmes de 90 minutos'. 

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Meme da semana

 


#eunavida que sempre que como uma laranja à noite digo o ditado popular.

(criação do Hugo Van Der Ding, claro, inconfundível)

terça-feira, 5 de julho de 2022

Obvs

Depois de 2+ anos de covid e de lavagem de cérebro de etiqueta respiratória, as pessoas continuam alegremente a espirrar para o ar, para as mãos, para as outras pessoas, para todo o lado menos para um lenço ou para o braço. E claro que estas pessoas estão todas sentadas à minha beira no trabalho.

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Manobras perigosas

Pela quantidade de pessoas que tenho visto no último mês a conduzirem e a falar ao telemóvel com ele encostado ao ouvido e a parecerem baratas tontas na estrada, deixo aqui um apelo: plamordedeus, não poupem no kit bluetooth quando comprarem um carro. Vamos tornar isso tão essencial quanto direcção assistida ou vidros eléctricos.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Actualidade

Digam lá que não tinham saudades de me ler a resmungar com notícias. Vamos lá a isso então!

https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos/muita-da-emocao-desapareceu-woody-allen-diz-que-o-seu-proximo-filme-pode-ser-o-ultimo

Um tolo entrevista outro tolo. Adorei o Alec Baldwin durante anos. Mas desde que ele casou com aquela Hilaria tola que também ficou tolo. O Woody Allen também já foi um bom realizador, em tempos, mas também perdi a paciência para ele, como realizador e como pessoa (vide acusações de abusos sexuais - eu sei que ele não foi considerado culpado mas ele sempre teve tendência para jovenzinhas, não foi?)


Estamos em seca severa e extrema mas continua tudo igual. Não se proíbe lavagens de passeios e de ruas, não se proíbe lavagens de carros prolongadas, continua-se a regar relvados como se tivéssemos toda a água do mar disponível. Vamos só apelar à boa vontade das pessoas, que já se sabe que é pouca e vão continuar a fazer tudo igual. Portugal é mesmo um país de brandos costumes.


Por outro lado, temos esta senhora que é uma heroína e derruba essa ideia dos brandos costumes. Basicamente o que ela faz é o que nós todos fazemos quando temos problemas com funcionários/serviços públicos, só que ela diz mesmo às pessoas que trabalham nesses serviços, não atira só para o ar. Não consigo escolher uma parte preferida da notícia, toda a notícia é muito boa, mas vou destacar esta frase 'O CEJ [Centro de Estudos Judiciários] dá certificados a burros, a justiça é só burros como o Dr!'. Adoro. E já ganhou o prémio de melhor notícia da semana.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Filmes e uma série

The Wizard of Oz - um clássico, que conta a história da viagem de Dorothy até Oz, e como vai encontrando vários amigos pelo caminho. Sendo um musical, não me interessaria muito, porque não tenho mesmo paciência para musicais no geral, mas como é um clássico e também está na HBO Max decidi ver. Gostei. Apesar de ter momentos musicais, não me senti extremamente aborrecida por eles como noutros musicais que tentei ver. A única coisa que me perturbou foram os Munchkins. Sendo este filme dos anos 30, portanto início do cinema, sem efeitos especiais, aquelas criaturas tinham de ser verdadeiras. E não pareciam crianças, por tinham de ser anões (não sei se este termo é ofensivo hoje em dia, em Português :/ ) Fui procurar à internet e de facto eram centenas de anões, que foram contratados para o filme. Os anões naquela altura eram bastante maltratados, como se poderia calcular, muitos deles vendidos para circos de freaks e espectáculos. Há várias histórias sobre os Munchkins mas quem quiser que vá procurar. Fora esta nódoa, é um belo filme para crianças e adultos.

El Camino Christmas - uma comédia que me parecia assim hipster e fixe, sobre um grupo de pessoas que ficam reféns numa estação de serviço, em El Camino, um sítio ficcional mas que podia ser no Texas ou New Mexico. Vi porque me apareceu nas sugestões de filmes de 90 minutos da netflix. Mais uma vez, e sempre, pelos vistos, não achei assim engraçado, não me ri. É um filme mediano, vê-se. 

Cemetery Junction - mais uma das sugestões da netflix de filmes de 90 minutos, e este vi porque era realizado pelo Ricky Gervais e Stephen Merchant (que até entram no filme, o Ricky como uma personagem secundária, o Merchant apenas com uma espécie de cameo). IMDb diz que é comédia e drama, mas é praticamente só drama, e tem até algumas momentos bastante tristes. Não para chorarmos como Madalenas arrependidas, mas porque nos apercebemos da tristeza das situações retratadas. Gostei, não tanto como achei que poderia gostar, sendo um filme do Ricky Gervais, mas ainda assim gostei.

The Nanny Diaries - um filme da treta que deu na televisão eu gravei, e num momento de espontaneidade, vi. É com a ScarJo, há muito anos, e mais umas personalidades conhecidas, e é a história de uma nanny de uma família rica e cheia de clichés: a mulher rica que não liga ao filho, o marido rico que trai a mulher, o miúdo rico mimado. Todo o filme é um cliché e nem o final de redenção da treta não me convenceu.

Velvet Buzzsaw - filme sobre o mundo da arte em Los Angeles, artistas, coleccionadores, donos de galerias de arte. Aparecem uns quadros de um artista desconhecido, que se tornam muito valiosos, só que depois as pessoas relacionadas com os quadros, que querem ganhar dinheiro com eles, começam a morrer. Algumas caras conhecidas e o filme até parecia ter algum potencial (a crítica ao mundo da arte está boa - destaque para o crítico que vê um saco do lixo num museu e diz que gosta muito para logo ser avisado que afinal é só mesmo lixo), mas depois a cena sobrenatural dos quadros é assim um bocado meh.

Singin' in the Rain - mais um clássico da HBO Max, e mais um musical. Tem alguns momentos musicais, alguns que consegui ver, outros que andei pra frente, mas não é assim aquela absurdo que me pareceu por exemplo o Sweeney Todd, que não consegui ver mais do que uns minutos. E a história é muito interessante, é sobre um actor e uma actriz de filmes mudos que fazem a transição para filmes sonoros e a sua (ou não) adaptação. Claro que lá no meio se desenrola uma história de amor e há até uma má da fita, por isso gostei mesmo muito.

The Suicide Squad - tentei ver o primeiro Suicide Squad e não passei dos primeiros minutos. Mas quis ver este, por ter a Daniela Melchior. Os primeiros minutos também me pareceram um bocado meh, e estava assim sem grande interesse, mas aguentei e depois até gostei. Acho que a história é semelhante à do primeiro, convocam uma série de presos com características ou poderes especiais para irem numa missão impossível, ou suicida quase, e daí o nome, e claro que os nossos heróis, com mais ou menos baixas e mais ou menos percalços, vão acabar por ser bem sucedidos. Daniela Melchior está bem, não estando fantástica (falando em Danielas com sucesso em Hollywood, prefiro a Ruah, mas esta não está mal). No geral, os actores e o filme, não estando fantásticos, estão bem. Está na HBO Max e entretém bem durante 2 horas.


Nas séries, temos Fosse/Verdon, a história de Bob Fosse, encenador e coreógrafo, e Gwen Verdon, actriz e bailarina, ao longo das suas vidas. É uma série de 2019 e lembro-me perfeitamente de todas as nomeações na altura. E é com o Sam Rockwell, que adoro, mas na altura não vi por ser musical. Agora ganhei coragem para ultrapassar isso e decidi dar uma oportunidade. Tem alguns momentos musicais, mais nos ensaios e nas peças que vão aparecendo ao longo da série, mas não em número e duração suficiente para eu não ver. Sam Rockwell está muito bem, como sempre aliás. A Michelle Williams também, ela até ganhou mais prémios do que ele, mas a personagem dela a partir do episódio cinco começa a irritar-me imenso. Se antes o Bob era a personagem que ninguém gostava, por ser mulherengo e tudo o resto, a Gwen depois começa a ser uma estúpida e, para mim, inverteu a situação. Outra situação que não consigo compreender é o mega erro de casting que foi a actriz escolhida para fazer de filha deles, nos últimos três episódios, que a retratam dos 12 aos 17 anos. Basicamente escolheram uma actriz com quase 30 anos, mas muito baixinha, para parecer uma miúda. E depois nota-se que a cabeça dela é enorme para uma miúda de 12 anos. E a cara é de uma jovem, não de uma miúda. Não sei como ninguém fala disto, é como se estivesse um elefante no meio da sala e nós a tentarmos andar à volta dele, como se nada fosse. Fora este pequeno grande pormenor, que me desconcentrou em todas as cenas que ela entrava, gostei bastante da série. Está muito bem feita, os actores são bons, e dá-nos uma boa perspectiva do que foi a vida deles, dos bons e dos maus momentos. São oito episódios, de 40 a 60 minutos cada, dependendo do episódio, e está na HBO Max.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Soft skills needed

Pessoas que não sabem quando estão a ser inconvenientes: qual é a dificuldade? Será que não percebem a linguagem, ou a falta dela, nas pessoas que estão a aborrecer ou gostam tanto de falar que não conseguem parar, mesmo entendendo que estão a ser demasiado?

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Adoro um bom lombo assado :/

A principal de chatice de não se comer carne são as pessoas (como a única comentadora aqui do blog já mencionou :) ). As outras pessoas. Que sentem sempre isto como algo perpetrado contra elas. Se eu digo que não quero ir àquele restaurante porque não como carne e lá só há pratos de carne, as pessoas sentem uma imensa vontade de se justificarem por comer. Ou então dizer aquelas parvoíces que todos os que não comem carne já conhecem e começar a enunciar as várias carnes de que gostam, do género 'ai, eu adoro um bom cozido'. Gostava que as pessoas percebessem que eu não quero saber que carnes elas comem, de todo. Não me interessa o que gostam ou não gostam. Mas eu entendo as pessoas. Quando eu digo que não como carne, as pessoas sentem-se expostas. Porque se eu deixei de comer, elas também podem deixar. E se ainda comem, é porque querem, e então sentem a necessidade de se defenderem. Eu entendo, é um processo um pouco inconsciente. Mas eu de facto não quero saber. E eu nem sou de andar a espalhar que não como carne, mas claro que quando se está a falar de combinar refeições tenho de mencionar, porque é muito relevante para mim, para ter o que comer. Mas é muito cansativo.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Meme da semana

 

Este é um site que tem artigos deste género, muito engraçados e irónicos. Também tem página de instagram e aparecem estes memes geniais!

terça-feira, 21 de junho de 2022

A evitar

Fiz análises de medicina do trabalho recentemente. A senhora começa por me dizer para tirar sangue do braço direito. Disse que preferia do esquerdo. Com algum medo, porque para ela dizer para tirarmos do direito tão assertivamente, é porque só estava habituada a tirar desse. Mas optei por não julgar. Ela espeta a agulha e começa a esgravatar. A esgravatar, a esgravatar, a esgravatar, nada de sangue a sair. Eu já com bastantes dores e peço para tirar a agulha. Pensei que realmente a culpa tinha sido minha, por me ter armado em esperta e ter pedido para tirar no braço que claramente ela não tirava habitualmente. Lá disse para ela tirar antes do direito. Queria acabar com o meu sofrimento. Espeta a agulha e a mesma situação: a esgravatar, a esgravatar, a esgravatar. Nada de sangue. Eu já a bufar por todos os lados. Ela continua a esgravatar, eu a revirar o olhos, quase a arrancar a agulha e a ir embora. Ela decide ir chamar uma colega, enquanto que a agulha ficou no meu braço, e eu a senti-la. A colega chega e rapidamente apanha a veia. Vai-se embora e a primeira senhora lá começa a pôr os frascos para apanhar o sangue. Eu sempre a olhar para o outro lado para não ver. Depois ela apertar-me o braço para sair mais sangue. WTF?! Lá enche os dois frascos e tira a agulha, finalmente. Levanto o braço, e vejo que o sangue escorreu e tenho a parte de baixo do braço, a mão e o apoio da cadeira cheios de sangue. Ela com as mãos cheias de sangue. OMG, que cenário de filme de terror. Mas vejo que o sangue já não está a sair da picada, foi sangue que ela entornou em vez de encher os frascos. Rolleyes. Ela pega num bocadinho minúsculo de gaze, como que estava a usar para estancar o sangue, e começa a limpar o braço. Senhora, acha mesmo que saímos daqui hoje, eu com o braço cheio de sangue e você a limpar com um nico de gaze de 2 cm x 2 cm? Lá lhe digo que é melhor eu ir lavar o braço à casa de banho. Peço para  me pôr um penso na picada da agulha. Ela pega num penso que quase era preciso um microscópio para o ver e põe no braço, sem grande mestria, pois dobrou-se e colou. E lá fui eu lavar o sangue todo. Pior experiência de tirar sangue de sempre. Juro que quem entrasse ali no final, sem saber o contexto, e visse aquela cena iria assustar-se. E o pior é que comentei com um colega que disse que ela lhe fez o mesmo, não a cena toda da sangria, mas a cena de espetar e andar lá dentro a esgravatar à procura de uma veia, por isso o defeito não é meu, ela é que não sabe. Nunca me tinha acontecido isto na vida, e eu faço análises mais de uma vez por ano. Encontram uma veia, espetam a agulha e recolhem o sangue. Tudo limpo e rápido e cirúrgico. É sempre isto que acontece. Excepto na Ordem da Trindade, na parte de medicina de trabalho, onde traumatizam as pessoas.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Lower the bar

Arriscando-me a perder os poucos leitores que tenho, desconfio sempre de pessoas que me dizem que as suas séries preferidas são Friends ou How I Met Your Mother ou Big Bang  Theory. Porquê?? Com tanta coisa boa, porquê gostar destas séries?

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Hurry!

Pré-adolescentes agora parecem ser todas as crianças acima dos 6 anos, segundo o que ouço de várias mães de crianças, que assim intitulam os seus filhos. Não percebo nada de crianças, mas não estamos a querer que cresçam demasiado rápido? Calma, não há assim grande pressa para ser adulto e pagar contas e ter preocupações. Ou então isto pode ser um problema semelhante àquele de TODAS as crianças/bebés vestirem acima do número da sua idade.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Eco-compras

A nova forma que arranjei de poder gastar dinheiro, mas menos, e comprar coisas, mas sem culpa: Vinted. Ah, e tal, gostava mesmo de ter um casaco novo. Vou à Vinted, escolho os filtros do casaco que me interessa e ponho o filtro do preço (20 para casacos de inverno e 5 para casacos de verão). Escolho um, tento negociar o preço, se der, e compro. Um casaco novo sem usar materiais novos, que às tantas ainda ia parar ao lixo, e a um custo bastante mais baixo. Bom negócio!

terça-feira, 14 de junho de 2022

Alas

O bom de ter voltado ao escritório é que há muito mais material aqui para o blog.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Gatinhos

 


Não é sexta-feira 13 mas dia 13 é sempre um bom motivo para publicar uma foto da Mimi pretinha :)

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Ódios antigos

Continuando no assunto das telecomunicações, queria vir aqui reiterar o meu ódio pela MEO. Não fiquei com boa impressão deles na última vez que usei, há muitos anos, e tinha dito que não voltaria a ser cliente. E de facto, não sou eu cliente, mas os meus pais. Escolhi a MEO porque era a única operadora que tinha serviço de televisão sem internet, que era o que eles precisavam. Mas que desilusão já, e nem é com o serviço propriamente dito. Claro que me enganaram quando fiz a adesão ao serviço e disseram que a instalação era grátis em todas as televisões da casa. Só que depois quando chegaram cá os técnicos afinal não era e era preciso pagar 25 euros extra por cada televisão, para além da primeira. Que grandes aldrabões estes tipos da MEO. Ainda pensei fazer uma reclamação, mas esgotei a minha energia toda a tratar do assunto (resolvi o assunto entretanto, informalmente, sem dar um cêntimo a mais à MEO) e provavelmente não iria dar em nada de qualquer forma. Mas que vos sirva de lição, não confiem na MEO. Não instalem MEO se não houver outra alternativa. Não acreditem em nada do que vos dizem ao telefone da MEO, se não estiver por escrito no contrato. Esperem sempre problemas vindos da MEO. PQP a MEO.

quarta-feira, 8 de junho de 2022