The Auschwitz Report - filme sobre dois prisioneiros de Auschwitz que acabam poo conseguir escapar do campo, passar a fronteira e chegar à Cruz Vermelha, onde revelam tudo o que se passava no campo, supostamente um história verídica. Sendo um filme da WWII, não é um filme de guerra. É lento e calmo, mas muito impressionante. A primeira parte, que mostra a vida no campo de concentração, é desconcertante. Para os fortes de espírito só. Gostei.
Thor: Love and Thunder - mais um filme de um dos deuses preferidos de Asgard (o outro é Loki, obvs). Gosto muito do Thor mas só tinha visto o primeiro filme dele (e mais todos vários outros filmes do cinematic universe onde ele aparece). Quando vi o trailer deste filme, vi logo que ia gostar. É um filme cheio de piadas e puns, mas que ficam bem aqui (ao contrário de Star Wars, por exemplo). Thor reencontra a sua namorada Jane (Natalie Portman muito bem, como sempre), e juntos vão enfrentar um novo inimigo que quer eliminar os deuses. Filme cheio de acção e piadas e, bem, com o rabo do Chris Hemsworth, que também vale muito a pena. Depois de Maverick, a surpresa do ano e já ganhou o número dois.
Elvis – como o nome indica, filme sobre Elvis Presley. Não é bem uma biografia extensiva, não explora a sua relação com a mãe nem com a mulher Priscilla, mas foca-se mais na sua carreira e relação com o seu agente. Também este filme é realizado pelo Baz Luhrmann, que é mais da música, e acho que explica o filme ter ido mais nessa direcção. O que não é necessariamente mau. Aliás, eu adorei o filme. Gosto muito da música do Elvis e é uma constante no filme. Estão sempre a passar músicas dele no background. Para além das músicas, dá-nos uma boa ideia geral do que foi a sua vida e carreira. O filme não se foca muito na sua dependência dos comprimidos e de como isso o levou ao fundo. Nem sequer o mostra gordo no final, como ele ficou pouco antes de morrer, mas julgo que terá sido uma opção criativa do realizador. Ainda assim, um bom filme e imperdível para fãs do cantor.
The Gray Man – mais um filme pipoca da netflix. A fórmula do costume, actores conhecidos em duas horas de acção, com um plot apenas razoável, que não fica na memória muito tempo, mas jeitoso para passar tempo. Às vezes chateia-me que as pessoas critiquem os filmes da netflix. Eu não estou sempre à espera de um filme digno de Óscares (que até já os teve), ou de um filme que se vá tornar num clássico. Da netflix, espero um filme que não seja penoso de ver, light entertainment. E para isso, acho que têm tido sucesso. Voltando a este filme, é a história de um agente sombra da CIA, que quer dizer que é ainda mais secreto do que a CIA, e que acaba por ser procurado pela CIA, com um mauzão muito mau atrás dele para o matar. Uma história cliché, portanto. Mas bom para ver a um domingo à tarde.
Company of Heroes – um filme sobre a segunda guerra, desta vez sobre um grupo de soldados que, no meio de uma missão menor, percebem que têm de entrar noutra missão para parar a bomba atómica. Os comentários no IMDb sobre este filme são terríveis: as armas que pertnecem àquele tempo, os tanques que não são alemães, até nos atores cascam (alguns deles são actores que já fizeram outros filmes de guerra mas nem isso salvou o filme aqui). Eu nunca teria percebido a cena das armas e dos tanques, mas de facto o plot é um bocado fraco. E o filme todo também. Não foi horrível de ver, mas também não é nada de especial. Está na netflix, mas se tiverem algo melhor para ver, não percam tempo com este.
Marnie – filme de Hitchcock, sobre uma ladra que dá golpes em empresas para as quais trabalha, mas que acaba por ser apanhada pelo dono de uma das empresas e acaba por ter de casar com ele, para não ir presa. Para não ser assim tão fácil, a rapariga também tem outros problemas, é frígida e tem um trauma com o vermelho (aqueles efeitos especiais mal feitos da época... ). O dono da empresa é Sean Connery, a fazer de James Bond americano. Sendo um filme de Hitchcock, não nos livramos dos laivos de machismo aqui e ali, sendo que Sean Connery também ajuda à festa, como de costume no James Bond, mas ainda assim gostei. Este e outros filmes de Hitchcock deram no AMC, uma boa surpresa.
The Man Who Knew Too Much – mais um filme de Hitchcock. É a história de um casal está de férias em Marrocos e vê-se envolvido numa teia em que há um assassinato planeado e acabam por lhes raptar o filho para eles não falarem. Gostei muito do filme, bastante surpreendente, pela positiva. Uma boa história e também bons protagonistas (James Stewart que também é protagonista de Rear Window, que adoro, e Doris Day, que dá um ar de sua graça com umas cantigas).
Torn Curtain – e outro filme de Hitchcock, este sobre a guerra fria. Um cientista americano, depois de ver a sua pesquisa cancelada pelo governo, passa para o lado da Alemanha e vai para a Alemanha Oriental (a má) para continuar a sua pesquisa lá, com um cientista alemão. Mas o seu plano não era assim tão simples, e ainda se complica mais quando a sua noiva e assistente o decide seguir até à Alemanha. Adorei o filme, especialmente por causa da temática guerra fria. E é com duas grandes estrelas da época, Paul Newman e Julie Andrews.
Hitchcock – este filme não é de Hitchcock, mas sobre Hitchcock. Conta a história dele e sua mulher quando decidiram fazer o Psycho, todos os obstáculos e sucesso. Anthony Hopkins é quem faz de Hitchcock, mas apesar de toda a caracterização, a barriga gigante e os kg extra na cara e pescoço para se parecer com ele, não consegui abstrair-me de que aquele era o Hopkins, pela voz e sotaque tão marcado. Não estragou o filme, mas não me deixou usufruir da experiência da forma imersiva que eu gostaria. De resto, foi razoável, não é uma obra prima mas vê-se bem.
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