The Wizard of Oz - um clássico, que conta a história da viagem de Dorothy até Oz, e como vai encontrando vários amigos pelo caminho. Sendo um musical, não me interessaria muito, porque não tenho mesmo paciência para musicais no geral, mas como é um clássico e também está na HBO Max decidi ver. Gostei. Apesar de ter momentos musicais, não me senti extremamente aborrecida por eles como noutros musicais que tentei ver. A única coisa que me perturbou foram os Munchkins. Sendo este filme dos anos 30, portanto início do cinema, sem efeitos especiais, aquelas criaturas tinham de ser verdadeiras. E não pareciam crianças, por tinham de ser anões (não sei se este termo é ofensivo hoje em dia, em Português :/ ) Fui procurar à internet e de facto eram centenas de anões, que foram contratados para o filme. Os anões naquela altura eram bastante maltratados, como se poderia calcular, muitos deles vendidos para circos de freaks e espectáculos. Há várias histórias sobre os Munchkins mas quem quiser que vá procurar. Fora esta nódoa, é um belo filme para crianças e adultos.
El Camino Christmas - uma comédia que me parecia assim hipster e fixe, sobre um grupo de pessoas que ficam reféns numa estação de serviço, em El Camino, um sítio ficcional mas que podia ser no Texas ou New Mexico. Vi porque me apareceu nas sugestões de filmes de 90 minutos da netflix. Mais uma vez, e sempre, pelos vistos, não achei assim engraçado, não me ri. É um filme mediano, vê-se.
Cemetery Junction - mais uma das sugestões da netflix de filmes de 90 minutos, e este vi porque era realizado pelo Ricky Gervais e Stephen Merchant (que até entram no filme, o Ricky como uma personagem secundária, o Merchant apenas com uma espécie de cameo). IMDb diz que é comédia e drama, mas é praticamente só drama, e tem até algumas momentos bastante tristes. Não para chorarmos como Madalenas arrependidas, mas porque nos apercebemos da tristeza das situações retratadas. Gostei, não tanto como achei que poderia gostar, sendo um filme do Ricky Gervais, mas ainda assim gostei.
The Nanny Diaries - um filme da treta que deu na televisão eu gravei, e num momento de espontaneidade, vi. É com a ScarJo, há muito anos, e mais umas personalidades conhecidas, e é a história de uma nanny de uma família rica e cheia de clichés: a mulher rica que não liga ao filho, o marido rico que trai a mulher, o miúdo rico mimado. Todo o filme é um cliché e nem o final de redenção da treta não me convenceu.
Velvet Buzzsaw - filme sobre o mundo da arte em Los Angeles, artistas, coleccionadores, donos de galerias de arte. Aparecem uns quadros de um artista desconhecido, que se tornam muito valiosos, só que depois as pessoas relacionadas com os quadros, que querem ganhar dinheiro com eles, começam a morrer. Algumas caras conhecidas e o filme até parecia ter algum potencial (a crítica ao mundo da arte está boa - destaque para o crítico que vê um saco do lixo num museu e diz que gosta muito para logo ser avisado que afinal é só mesmo lixo), mas depois a cena sobrenatural dos quadros é assim um bocado meh.
Singin' in the Rain - mais um clássico da HBO Max, e mais um musical. Tem alguns momentos musicais, alguns que consegui ver, outros que andei pra frente, mas não é assim aquela absurdo que me pareceu por exemplo o Sweeney Todd, que não consegui ver mais do que uns minutos. E a história é muito interessante, é sobre um actor e uma actriz de filmes mudos que fazem a transição para filmes sonoros e a sua (ou não) adaptação. Claro que lá no meio se desenrola uma história de amor e há até uma má da fita, por isso gostei mesmo muito.
The Suicide Squad - tentei ver o primeiro Suicide Squad e não passei dos primeiros minutos. Mas quis ver este, por ter a Daniela Melchior. Os primeiros minutos também me pareceram um bocado meh, e estava assim sem grande interesse, mas aguentei e depois até gostei. Acho que a história é semelhante à do primeiro, convocam uma série de presos com características ou poderes especiais para irem numa missão impossível, ou suicida quase, e daí o nome, e claro que os nossos heróis, com mais ou menos baixas e mais ou menos percalços, vão acabar por ser bem sucedidos. Daniela Melchior está bem, não estando fantástica (falando em Danielas com sucesso em Hollywood, prefiro a Ruah, mas esta não está mal). No geral, os actores e o filme, não estando fantásticos, estão bem. Está na HBO Max e entretém bem durante 2 horas.
Nas séries, temos Fosse/Verdon, a história de Bob Fosse, encenador e coreógrafo, e Gwen Verdon, actriz e bailarina, ao longo das suas vidas. É uma série de 2019 e lembro-me perfeitamente de todas as nomeações na altura. E é com o Sam Rockwell, que adoro, mas na altura não vi por ser musical. Agora ganhei coragem para ultrapassar isso e decidi dar uma oportunidade. Tem alguns momentos musicais, mais nos ensaios e nas peças que vão aparecendo ao longo da série, mas não em número e duração suficiente para eu não ver. Sam Rockwell está muito bem, como sempre aliás. A Michelle Williams também, ela até ganhou mais prémios do que ele, mas a personagem dela a partir do episódio cinco começa a irritar-me imenso. Se antes o Bob era a personagem que ninguém gostava, por ser mulherengo e tudo o resto, a Gwen depois começa a ser uma estúpida e, para mim, inverteu a situação. Outra situação que não consigo compreender é o mega erro de casting que foi a actriz escolhida para fazer de filha deles, nos últimos três episódios, que a retratam dos 12 aos 17 anos. Basicamente escolheram uma actriz com quase 30 anos, mas muito baixinha, para parecer uma miúda. E depois nota-se que a cabeça dela é enorme para uma miúda de 12 anos. E a cara é de uma jovem, não de uma miúda. Não sei como ninguém fala disto, é como se estivesse um elefante no meio da sala e nós a tentarmos andar à volta dele, como se nada fosse. Fora este pequeno grande pormenor, que me desconcentrou em todas as cenas que ela entrava, gostei bastante da série. Está muito bem feita, os actores são bons, e dá-nos uma boa perspectiva do que foi a vida deles, dos bons e dos maus momentos. São oito episódios, de 40 a 60 minutos cada, dependendo do episódio, e está na HBO Max.
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