quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O rescaldo

Conclusões natalícias:


-cachecóis são a prenda mais comum no amigo secreto. Falei com pelo menos 5 pessoas que receberam cachecóis. E que nunca na vida usaram cachecol. No fundo, são as novas velas.


-afinal é possível comer o que queremos e não engordar no Natal. Vá, desde que não se queira comer o mundo todo e se continue a fazer treinos.


-esta semana não está ninguém a trabalhar, nada está a acontecer, por isso nem sei bem porque vim ao escritório. Ok, sei, foi para não gastar todas as férias que me restam.


-as pessoas ficam mesmo loucas com os saldos. Incluindo eu. Ontem fui a algumas lojas e era o fim do mundo.


-agora só falta a passagem de ano, que provavelmente até vai ser passada em casa, e está feito, acabou a tortura por este ano. Tenho mesmo de juntar dinheiro todos os anos para ir passar o Natal a países que não celebrem o Natal.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Boas Festas

Hoje estou a trabalhar, mas já em serviços mínimos. Almoços de Natal, lanches, últimas compras, chocolates, muito reboliço.
Por isso, vou já desejar boas festas a toda a gente e tudo de bom e até um dia destes, ainda indeterminado. Depende de quanto comer e do nível de preguiça :)






P.S.: Apesar de corresponder aos mesmos critérios, não foi esta a imagem que escolhi para o email profissional, esta foi só para vocês :)

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A problemática das boas festas


Vem aí o Natal e os tradicionais emails de boas festas. Não sou assim muito expansiva, mas gosto de mandar sempre um email a agradecer o trabalho conjunto do ano que passou e desejar boas festas aos clientes com quem trabalho. O problema é que eu trabalho com pessoas dos USA e do Canadá e não sei se celebram o Natal, o Hanukkah, se são cristãos, muçulmanos, judeus, ateus. Mas também não quero deixar passar em branco, por isso opto sempre pelo Season’s Greetings. Parece-me assim mais neutro, sem referências a Natal ou outra festa específica. É apenas uma altura de festa, seja ela qual for. Há um problema adiconal que é arranjar uma imagem sem erros e que diga Season's Greetings e não Seasons Greetings. Tenho também o cuidado de não incluir árvores de natal, anjinhos, bolinhas ou outros símbolos que possam ser considerados tendenciosos. Este ano escolhi uma imagem com uns flocos de neve. Frio está em qualquer lado, não é? Ufa, que canseira!

Actualidade

Em março, o Governo defendeu que os operadores de transporte individual, como a Uber, deixem de poder ser entidades individuais e passem a ser coletivas, que o horário máximo de condução não ultrapasse as seis horas em contínuo, que os veículos não tenham mais de sete anos de idade e que os motoristas tenham formação, entre outros.




Espero que a obrigatoriedade de formação se aplique aos taxistas, que esses é que precisam mesmo.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O frio, sempre o frio

Só um em cada 100 portugueses diz ter casa termicamente confortável


E eu acho que não estou entre este 1% da população. A minha casa é de pedra, o que quer dizer que é sempre mais fria. No verão é óptimo, é muito raro ter calor. Apenas em muitos dias seguidos de calor intenso é que se nota que começa a aquecer um bocado, mas mesmo assim é suportável. No quarto, que é mais protegido, dorme-se quase sempre bem. Apenas em dias de muito calor abro a janela à noite e já fico bem.
No inverno é um bocado pior. O quarto mais uma vez é a divisão mais quente. Eu, que em casa dos meus pais cheguei a dormir com lençóis polares, 5 cobertores e edredão (sim, nem me conseguia mexer lá debaixo), hoje em dia durmo com um edredão bem quentinho e mais uma colcha polar relativamente fina e deve ser suficiente para o inverno todo. Tenho um aquecedor cerâmico de 400w que ligo quanto está mais frio.
No resto da casa é um bocado pior. Como a casa é bastante aberta, hall de entrada, sala e sotão (ou mezzanine, porque é tudo aberto), é mais difícil conseguir aquecer tudo. Tenho sempre um aquecedor a óleo ligado, mas não resolve muito. Tenho ligado também um termo-ventilador em dias mais frios, para ajudar a aquecer, mas mesmo assim não sinto que esteja mesmo confortável, como eu gostaria. Eu acho que o isolamento das portas é fraco, para não dizer inexistente, por isso também deve ser por aí que o calor não conserva. Queria comprar aquelas fitas de calafetar mas nem sei como se usa isso e se realmente resulta. Na casa de banho, tenho um daqueles aquecedores de parede incandescente, mas também só aquece enquanto está ligado, o calor não conserva.
Resumindo, eu não poupo em aquecimento, ligo os aquecedores que forem precisos, o que se traduz em contas de luz bem jeitosas para pagar no fim do mês, para além de andar sempre cheia de roupa super quente, e mesmo com tudo isto não me sinto confortável.

Chinos

Chinos. Chinos são calças de sarja, como eu lhes chamava até há meses. Até que alguém usou essa palavra e eu fiquei a conhecer. Achei super engraçado. Chinos. Melhor palavra de sempre para calças.





segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

First world problems

Odeio aquelas caixas de bombons que têm chocolates todos diferentes. Se é uma caixa de Ferrero Rocher ou de Rafaello, uma pessoa prova um e já sabe como são os outros todos. Essas caixas de chocolates de todas as formas e feitios, com diferentes recheios, provocam-me. Apetece-me sempre dar uma trinca em cada um para ver como é. Pelo menos que tenham a descrição atrás do que é cada um, como algumas marcas fazem. Assim sempre conseguimos perceber de quais vamos gostar ou não.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Autoeuropa


Queria falar aqui da Autoeuropa. Melhor, gostava que me falassem da Autoeuropa, porque eu sei mais ou menos o que se está a passar mas não em detalhe. Ontem ouvi por alto uma notícia na televisão no café que dizia que decidiram ir para a frente com as horas extra, mesmo sem acordo dos trabalhadores ou dos sindicatos. Não acham que os sindicatos, ou os trabalhadores, ou ambos, nem sei bem, estão a ser demasiado renitentes em aceitar as condições e que podem pôr em causa a continuação da fábrica em Portugal? Apetece-me agora ser preconceituosa e dizer que provavelmente a culpa é dos sindicatos. Ajudam até um certo ponto. A partir daí só querem mesmo fazer braço de ferro e levar a sua avante. Se bem que eu também li uma notícia há uns tempos que dizia que os trabalhadores também tinham votado e recusado a proposta. Se na minha empresa a direcção decidisse mudar o horário, fazer turnos, despedir pessoas até, o que é que eu e os outros podíamos fazer para impedir isso? Nada. Até fiquei com a ideia de que a Auto Europa está a propôr condições razoáveis. Numa empresa onde trabalhei antes, também teve de haver um aumento de produção e que remédio tiveram os trabalhadores senão concordar. Mas a empresa também foi generosa e compensou-os, resolvendo-se assim a situação com bom senso de ambas as partes. Há uma leitora deste blog que trabalha lá. Gostava de saber a sua opinião, identificando-se ou não. E dos outros todos também, claro.

Ouvida por aí


Nunca se está magro demais antes do Natal. Que bela máxima.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Paradoxos

Os gatos são super populares na internet, toda a gente adora vídeos e memes de gatos, mas depois na vida real toda a gente prefere cães.

Dúvidas

Dúvida da semana: quando estão parados no trânsito e passa uma ambulância ou um carro da polícia com as sirenes ligadas, às vezes também ficam na dúvida se era mesmo uma emergência ou se era só para não estarem no trânsito? Ou só sou eu que sou má pessoa e me questiono sobre isso?

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

MRW

Estou farta de incompetentes. Há demasiados incompetentes em todo o lado, não estou a conseguir lidar. Só hoje já aconteceram duas situações, mas a pior é com a MRW, que se arrasta há mais de uma semana. Ainda não posso enxovalhá-los aqui porque a história ainda não terminou, mas quando terminar eu conto a novela completa. Mas por alguma coisa, toda a gente os odeia, especialmente desde que começaram a fazer as entregas da Amazon. Ide pro caralho, MRW!
À noite, quando estou no sofá sem energia para fazer mais nada sem sem ver televisão, quando nem sequer consigo ligar a netflix, costumo ver aquele programa da SIC Mulher dos dois irmãos que arranjam casas. Dá pelo menos dois episódios seguidos, se calhar mais até. A meio do segundo já não estou com grande paciência e acabo por distrair-me, adormecer ou dar uma vista de olhos na internet. Quando dou por mim, já tenho gajos a cozinhar na tv. E às vezes o comando está longe e não me quero mexer. Então fico ali incomodada com esses programas da culinária. Não estou a ver, mas só de saber que está a dar isso na minha televisão chateia-me. Tipo, esta moda dos programas de culinária é uma cena que me ultrapassa. Nunca se viu tanta gente a cozinhar em televisão. Eu não gosto nada de cozinhar, pode ser por aí que detesto isso tudo. Antes ainda tinha paciência para o Rudolph, mas era mais para me divertir a ouvir a sua língua que faz ferida nos ouvidos e vê-lo a ser assim todo despachado a mexer na comida com as mãos. Nunca fiz uma única receita dele. Mas esses masterchefs, pratos do dia, jamie olivers e todos os outros irritam-me. Lá em casa há uma regra, ou três regras, vá, quando tenho a tv ligada, nem que seja só para fazer companhia e não esteja a prestar atenção: nunca estar nos quatro canais portugueses generalistas, em canais portugueses de notícias ou em programas de culinária.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Há pessoas burras. Acho que ninguém tem dúvidas disso. Ok, se calhar o termo correcto não será burro, mas alguém que tem uma capacidade menor para apreender a realidade, para perceber certas coisas, um nível de inteligência mais baixo, etc. A minha dúvida é: será que as pessoas burras (vamos chamar-lhes assim para facilitar, vá) têm consciência disso? Ou acham-se todas espertas? É fácil termos consciência de alguns traços do nosso carácter, como se somos simpáticos ou antipáticos, ou se somos pessimistas ou se somos teimosos. Mas a burrice será auto-consciente? Eu estou aqui a falar disto e posso ser uma grande burra e não me achar. Lembro-me de alguns casos de pessoas que assumem que acham que não têm capacidade para certas coisas, por exemplo que não são boas a falar inglês ou a matemática, ou a lançar facturas ou a entender livros, mas será que se acham burras? Gostava mesmo de saber.

Lixem-se

Pessoas que se queixam constantemente do trabalho, que não estão contentes, não gostam, o chefe é mau, pagam mal, não gostam do fazem, é sempre a mesma merda, estou farto/a, não aguento mais, mas depois não mexem uma palha para mudar seja o que for. Pfffff.

Meditar

Sempre achei, e acho que não estou errada (ver Priberam) que meditar era pensar sobre algo. Do género ‘ tenho de meditar sobre a minha vida, tomar uma decisão sobre o caminho que quero seguir’. Agora que ando no yoga e estou mais familiarizada com o conceito de meditação, acho curioso que a meditação seja uma técnica onde devemos esvaziar o pensamento e, idealmente, não pensar em nada.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Engenharia IV

A construção de pontes, outro mistério. Como é que firmam os pilares no fundo do mar/rio? Aquilo tem água! Até consigo perceber que dê para furar, mas como é que depois constroem os pilares? De novo, aquilo tem água! São construídos dentro de água? Mas como é que os materiais se aguentam? Tantas dúvidas. Precisava de um engenheiro civil por aqui. Ou de documentários sobre estes assuntos.

You can run but you can't hide

E quando não se podia levar comida para o cinema, só podíamos levar as pipocas que comprávamos lá? Eu escondia as bebidas em lata na carteira, para ninguém me ver entrar com elas e comprava só as pipocas. As bebidas eram (são?) infinitamente mais baratas num supermercado. Hoje em dia podemos levar o que quisermos. A última vez comi uma sandes do Subway que me soube pela vida.


Escravatura?


http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-04-15-A-vida-dura-dos-trabalhadores-de-supermercado




Tinha aqui este post em draft esquecido, aparentemente há meses. Mas ainda vale a pena ler.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Lord Nelson


Agora já sei onde foram buscar o nome Lord Nelson para os chás do LIDL:




(foto de um desses concursos de perguntas da RTP1 que tinha há imenso tempo no telemóvel para pôr aqui)

Nome mais engraçado de sempre para chá!

Os empresários que temos

Dúvida da semana: todas as pessoas que aparecem na imprensa cor-de-rosa que não têm uma profissão são ‘empresárias’? A Lili Caneças é empresária, todas essas modelos decadentes de há 15 anos são empresárias, aquele moço que entrou no Big Briother e foi preso também é empresário.

Gatinhos


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017


Sábado à noite, Hard Club, concerto de Lacuna Coil. Não quis ver as bandas de apoio, por isso fui mais tarde sozinha. Entro no Hard Club e dirijo-me para fila, grande. Achei estranho fila àquela hora mas pensei que se calhar mais gente tinha chegado mais tarde como eu, para ver só Lacuna Coil. Começo a olhar à minha volta, na fila, e as pessoas que estavam lá eram assim gunas. Achei estranho, os concertos de metal não costumam atrair gunas, é mais velhinhos metaleiros. Mas pronto, se calhar Lacuna Coil era assim. Imenso tempo na fila e chega a minha vez. O senhor olha para o bilhete e diz-me que o bilhete não está certo. What? ‘Isto não é aqui, é na sala 2.’ Raios! Perdi tanto tempo para nada. Mas pelo menos estava certa, os concertos de metal realmente não atraem gunas. Os velhinhos metaleiros estavam todos na sala 2. Ufa!

Mulheres-sansão


Vocês também conhecem alguma mulher-sansão? Mulheres-sansão é o que eu chamo àquelas mulheres que não querem cortar o cabelo. Que se a cabeleireira lhes cortar mais do que 3 cm do seu longo cabelo à Rapunzel entram em depressão. Que acham que os seus longos cabelos até ao fundo das costas lhes dão uma aura sensual. Errado, claro, parecem ciganas. Por algum motivo que não sei qual é, reparo que só as ciganas e pessoas de bairros é que usam cabelo até ao rabo. Cabelo muito comprido nem se usa já, mas, a quererem, tenham alguma noção e nunca passem o meio das costas, no limite. É verdade que nem toda a gente precisa de ser como eu, uma aventureira das experiências capilares, mas o cabelo cresce, pessoas! E o cabelo comprido, na minha opinião, não favorece ninguém com mais de 30 anos. Até essa idade, fica bem a algumas pessoas. Mais do que isso, já dá um ar muito pesado. Cabelo pelos ombros, ou um pouco abaixo, dá um ar muito mais leve. Todas as pessoas que conheço que trocaram cabelo comprido por um corte mais curto ficaram sempre melhores. E nem que não fiquem, o cabelo cresce!