sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Descomplicar desmistificando

Para emagrecer é preciso comer muitas vezes ao longo do dia. Errado. Isto é apenas um truque para não comerem demasiado na próxima refeição. Para não parecerem uma debulhadora quando chegarem ao jantar cheios de fome, e comerem três pratos principais e duas sobremesas. E se não se conseguem controlar, até pode ser últi. Mas, como um médico esperto e directo disse, para emagrecer é preciso comer pouco. É preciso comer o menos possível. Quanto menos calorias ingerirmos, mais emagrecemos. Tudo o resto é treta. Querem emagrecer? Comam menos, comam pouco, comam o menos possível. É assim simples.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Redescobri a praia

Moro no Porto e não costumo ir para praias aqui da região. Lembro-me que quando tinha 20 anos ia com os meus amigos e passávamos horas no carro enfiados no trânsito na VCI, no calor (não havia AC). Traumas antigos, portanto. Costumo ir para a praia quando estou de férias, num sítio que dê para ir a pé, de preferência. Mas naquelas semanas que esteve aquele calor horrível, e eu estive a trabalhar em casa, decidi que no fim-de-semana não ia ficar em casa em casa a apanhar mais calor e ia à praia. E que bem me soube. Estava quente demais, não passava vento nenhum (completamente atípico), mas a água estava tão boa! Fui ao mar duas vezes, e estive lá imenso tempo a nadar. Temperatura da água perfeita, limpinha, mar sem ondas, um sonho mesmo. Que bem me souberam esses banhos de mar! Depois disso já fui mais três vezes, para outra praia, mas esta tem rochas e não deu para nadar, deu só para molhar. Aguardo ansiosa fins-de-semana com tempo bom para ir à praia. Agora que redescobri isto, não quero outra coisa!

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Actualidade

Óscares: justiça americana rejeita pedido de Roman Polanski para regressar à Academia

Fuck you, Polanski.

(peço perdão por este post quase amador, com o link em baixo, sem uma ligação que funcione, mas o blogger mudou recentemente e não consigo encontrar o botão quer permite adicionar links, não sei se estou a ser burra ou se é o browser que estou a usar)

(edit: entretanto já encontrei o botão para adicionar links e já corrigi. Era mesmo do browser que estava a usar, tive de mudar)

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Até que a morte nos separe

Ir a uma cabeleireira mais do que uma vez é quase como assinar um contrato de exclusividade. Vamos lá uma vez e não significa nada podemos ser um estranho que passou e quis cortar o cabelo. duas vezes é porque eventualmene somos de perto, ou gostamos do corte, ou queremos ser felizes para sempre juntas. Elas já acham que têm direitos sobre o nosso cabelo. Estão à espera que vamos sempre lá a partir de então. Se vamos cortar a outro sítio e depois voltamos, elas reparam logo. Hmmm, o cabelo está mais curto, e agora está mais escalado. Dizem isso num misto de tristeza, suspeita e raiva. Como se nos tivessem descoberto um affair com outra cabeleireira e quisessem que nós confirmássemos que realmente fomos infiéis. Ir três vezes ao mesmo sítio é sinal de que está tudo perdido. Nunca mais vamos poder ir a outro sítio cortar o cabelo sem sentirmos remorsos. A única hipótese é nunca mais lá voltar, para não termos de levar com os olhares a culparem-nos silenciosamente. É um drama que eu não quero viver, quero ir cortar o cabelo onde me apetece. Tenho um sitio que gosto e vou mais frequentemente mas tenho também mais dois sítios que gosto, que escolho dependendo do corte que quero fazer. O cabelo é meu, corto onde eu quiser, sem sentimentos de culpa.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Obras primas

A mãe do F. é costureira. Eu já sabia que ela era boa costureira, mas vejam bem as malas que ela fez para dar a mim (a redonda e maior, que é para levar para a praia) e à minha mãe (a mais pequena e que tem mais formato de carteira). Super bem feitas, costuras, medidas, alças, tudo perfeito, forradas, com aquelas aplicações de croché. Eu quando vi a que ela usava e perguntei onde tinha arranjado, nem queria acreditar quando ela me disse que tinha sido ela a fazer. Claro que aceitei logo quando se ofereceu para fazer uma para mim e pedi um pouco maior e com alças mais compridas para levar para a praia e conseguir meter lá dentro tudo, incluindo a toalha. Nunca mais chegam as férias para usar!



terça-feira, 18 de agosto de 2020

Descomplicar desmistificando

Antibióticos com alcoól. Outra coisa que se ouve que não podemos fazer. Podemos e não podemos. Depende. Vamos começar. Se estivermos a tomar um antibiótico e bebermos alcoól, dependendo da quantidade de alcoól, há a probabilidade de urinarmos mais (o alcoól tem uma espécie de efeito diurético) e por isso o antibiótico vai ser expelido mais rapidamente do nosso corpo. Ficando menos tempo no nosso corpo, poderá fazer menos efeito. Para além disso, o alcoól afecta o fígado, que é o órgão que metaboliza os medicamentos, e, no caso dos alcoólicos ou pessoas que ingerem muito alcoól, pode dificultar a absorção e eficácia do antibótico. No caso de ingestão de muito alcoól, há também a possibilidade aparecerem efeitos secundários, como vómitos, suor, palpitações. Isto tudo acontece se a quantidade de alcoól ingerido for exagerada. Se for moderada, não faz mal. Por moderado, eu entendo que se estiverem a tomar antibióticos e beberem uma cerveja ou um copo de vinho a uma refeição não vai ter efeito nenhum. Para terminar, há certos antibióticos que não podem mesmo ser tomados com alcoól, por exemplo, metronidazol, o cloranfenicol, o tinidazol, o furazolidona e sulfonamidas, por causarem efeitos secundários fortes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

DIY

Tenho vasos novos, entre substituições e novos mesmo novos.

Este foi mais uma vela que acabou e que usei para fazer um vaso novo. Apesar de uma das folhas ali estar partida e ser só metade (suspeito que foi um dos meus gatos que fez isso), está com muito boa saúde.

Um vaso que já existia, em que tinha plantado um pequeno rebento de uma das minhas suculentas grandes, mas não pegou e secou. Comprei este aloe enorme e, para já, está com bom aspecto.

Este vaso também já existia, foi um que dei à minha mãe também com um rebento de uma das minhas suculentas, e que também não sobreviveu (os gatos dela asseguraram-se disso). Pus este galho de umas das minhas suculentas que (adivinhem) os gatos arrancaram do vaso grande. E pode não parecer grande coisa, mas já pegou e está a sobreviver. Pode ser que, com o tempo, fique mais bonita e cresça.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Descomplicar desmistificando

Guardar comida quente no frigorífico estraga/faz mal. Durante muito tempo, deixava a comida a arrefecer antes de guardar. Sempre ouvi a minha mãe dizer e fazer isto e acreditei. Isto é grande treta. Aliás, até é aconselhável guardar a comida no frigorífico o mais rapidamente possível, quente ou não, pois vai deixar menos tempo disponível para possíveis bactérias crescerem. Ou seja, não só não faz mal, como até faz bem. Quando faço sopa agora, vai directamente da panela, depois de ferver e tirar a porção que vou comer nessa refeição, para o frigorífico. Menos tempo para se estragar fora dele!

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Mais tempo livre 5

The Tree of Life - não se pode dizer que seja um clássico mas é um filme muito bem cotado e um filme de referência do Malick. Gostei da história de fundo, não gostei assim tanto dos efeitos, mas entendo que seja um filme experimental e tal.
3 Idiots - uma espécie de clássico de Bollywood, apesar de ter pouco mais de 10 anos. Lindo, engraçado, comovente, adorei. É longo mas vale todos os minutos.
Murder on the Orient Express - o do Sidney Lumet, de 1974. Já tinha visto a adaptaçao mais recente do Kenneth Branagh, por isso perde um bocado de impacto, pois já sabia qual seria o desfecho da história. De qualquer forma, é um bom filme, imperdível para amantes de mistério e para fãs de Poirot (eu!). Sendo uma adaptação da Agatha Christie, é sempre sinal de qualidade.
Fahrenheit 451 - uma distopia em que os bombeiros, em vez de apagarem fogos, queimam livros. Adorei. Quem gostou de livros como 1984 ou Brave New World vai gostar de certeza. Para além disso, o filme está muito bem feito, e, sendo um filme futurista feito nos anos 50, não envelheceu nada mal, como por exemplo o Blade Runner. As casas e a decoração idealizadas por François Truffaut estão tão bem feitas que até hoje poderíamos viver numa casa daquelas. Um pouco à semelhança do Kubrick no A Clockwork Orange, que nos mostra uma casa super à frente para a época, ainda hoje actual. Descobri também que o Fahrenheit 451 é bastante parecido com um dos meus filmes preferidos, o Equilibrium, um filme de 2002 com o Christian Bale, que também é uma distopia mas onde, em vez de livros, as pessoas não podem ter sentimentos (Kurt Wimmer, realizador do Equilibrium até chegou a ser acusado de ter copiado o Fahrenheit 451, mas negou).
The Seventh Seal - a obra-prima de Ingmar Bergman é um filme pesado. Uma história que se passa na altura das cruzadas e da peste negra e aborda questões como a morte, a fé, a dúvida existencial do sentido da vida. Muito bem feito, pesado que dói, mas muito bom. A Morte (como personagem do filme, feita por um actor) é inesquecível, entre assustadora, solene e enganadora.
Flying over a Cuckoo's Nest - é com o Jack Nicholson e isso deixa-me logo algumas reservas. Não sou fã dele, preferia que fosse com outro actor, mas tentei abstrair-me disso. É um bom filme, gostei. Para além de ter ficado a saber quem é a Nurse Ratched, uma figura da cultura pop. Uma das vantagems de ver os filmes clássicos é que começamos a perceber referências que antes não percebíamos.
Lost Highway - mais um do Lynch. Não tenho estudos para perceber este filme. O próprio Lynch não deve ter estudos para perceber o seu filme. Fui à internet ver as várias explicações para o filme e, ok, são razoáveis e até podem fazer sentido. Mas há necessidade de se tirar uma pós-graduação em cinema quase para perceber um filme? Acho que ele faz cenas à sorte para confundir as pessoas e elas acharem que são burras por não perceberem. Nota-se uma obsessão com os doppelgangers, pessoas que mudam de identidade. O Lynch poderá ter algum trauma que precise de ser resolvido com psicoterapia. Não gostei e não vou ver mais filmes dele. O próximo que queria ver era o INLAND EMPIRE mas já vi que anda à volta do mesmo tema da perda de identidade, por isso vou passar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Produtos para homem

Toda a gente conhece as gamas de produtos para homem: gel de banho, cremes de rosto, shampoos até. Tudo muito masculino, com rótulos com cores escuras e sóbrias e aquele cheiro forte a homem. Pois eu acho que isso tudo é un engodo. Os produtos de homem a mim parecem-me produtos iguais ao outros, ou até piores, aos quais as marcas misturam a fragrância que lhe dá aquele cheiro característico de produto de homem, intenso e horrível, e metem um rótulo cinza escuro com a inscrição 'FOR MEN'.
O F. já usou vários cremes de rosto de homem, de várias marcas, de marcas mais fracas e de marcas mais caras, e sempre teve a pele do rosto numa lástima. Até que eu me fartei e disse para ele usar o meu sérum de acido hialurónico e o meu creme de cica, ambos de 'mulher' e da Revolution. Numa semana notou-se logo diferença e passado um mês ele já confirmou que nunca sentiu a pele assim. Sente a pele confortável e a pele está com bom aspecto, saudável e hidratada.
Ou seja, os produtos que supostamente são para mulher são só produtos que têm um ou mais ingredientes principais que têm um ou mais objectivos (hidratar, rugas, anti-oxidante, etc.) e podem ser usados por toda a gente. E os rótulos de algumas das marcas que eu uso são bem discretos e qualquer homem os podia mostrar em público sem vergonhas (The Ordinary ou The Inkey List, tudo muito sóbrio). Por isso, vamos esquecer isso dos produtos de homem que, para mim, é só uma jogada de marketing para vender trampa a esse público-alvo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Conselhos sábios

Se vão construir casa ou remodelar a vossa casa, especificamente a casa de banho, não usem aqueles azulejos tipo pastilha. Certo, são giros e dão um ar super moderno, mas são uma porcaria para limpar. A sujidade acumula-se nas várias linhas, que se assemelham a juntas, e é uma chatice. Mais vale usarem azulejos grandes, normais, que vão minimizar imenso o número de juntas e vai facilitar imenso a vossa vida. Eu tenho dessa espécie de pastilha na zona do duche e, se fosse hoje, teria escolhido outro material. Lá está, é bonito e condiz com o revestimento do resto da casa de banho, mas é preciso andar sempre de esfregão na mão a limpar todas as linhas entre os quadradinhos. Para esquecer.















(foto tirada à sorte do google images para exemplificar o tipo de material)


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

The future is now

Paguei o IUC por MBWay. No site das Finanças agora há uma opção de pagamento por MBWay. Só temos que introduzir o nosso número de telemóvel e depois recebemos um pedido de pagamento por parte do Estado. Já não é preciso introduzir aquela referência gigante de 86 números. Basta aceitarmos o pedido de pagamento e já está. Adoro quando a tecnologia me facilita a vida.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Meme da semana



Raio dos tomates este ano não deram nada de jeito. Ano passado tinha um vaso e comi várias saladas, Todos os dias tinha tomates novos e saborosos. Este ano foi um fail. Ainda não comi nenhum. Tenho só uns 5 ou 6 e estão todos verdes. E, ao tempo que já estão assim, provavelmente apodrecem antes de amadurecerem o suficiente para os comer.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Marisco

Gostar de marisco é mesmo de pobre. Se são pobres, é porque são pobres e não têm dinheiro para comprar. Se são ricos, quase que comem sem gostar, porque é reles dizer que se gosta de marisco, e é quase uma obrigação comer aquele banquete do mar.
Eu adoro marisco. Adoro camarão, mexilhões, amêijoas, sapateira. Não entendo os percebes. Não gosto de ostras (ainda bem, são caras!). Lingueirão ou navalheiras (eu chamo sempre navajas porque só como quando vou a Espanha) adoro. Lagosta, apesar de já ter comido e gostar, não como frequentemente, claro, porque é cara, e recentemente decidi não comer mais porque as cozinham vivas e não quero participar nesse sofrimento desnecessário. Delícias do mar, que não são marisco mas estão quase lá (ahahah), porque até vêm naqueles preparados de marisco e tudo, adoro. Mas também decidi deixar de comer porque, como já tinha dito aqui, são contraplacado de restos de marisco e de peixe branco e para comer lixo não vale a pena pagar, vou directo ao caixote