quarta-feira, 28 de março de 2018

Dúvidas

Dúvida da semana: e aquelas pessoas que estacionam o carro, desligam o carro e depois ficam lá dentro mais uns 5 minutos? Ficam lá a fazer o quê afinal?

terça-feira, 27 de março de 2018

Daylight savings

Hoje é terça, pior dia da semana, por isso posso ranhosar um pouco. Queria queixar-me da mudança da hora. Eu sempre fui a favor da mudança da hora de Verão, porque ficamos com mais horas de dia. Este ano, pela primeira vez na vida, senti os efeitos negativos da mudança da hora. Apesar de ser apenas uma hora, e de me ter deitado mais cedo, estes dias têm sido um terror para acordar e sair da cama e sinto que estou assim toda desregulada. Estou também a estranhar muito ser de noite de novo quando acordo e o dia ser muito mais longo. Agora entendo todos os protestos contra o daylight savings na internet. E agora também sou a favor. Devíamos concordar numa hora e mantê-la para sempre.

Ódios de estimação


Salvador Sobral critica semifinal do Festival da Canção em que quase todos desafinaram. “Como é possível?”


Mais alguém embirra com esse Salvador Sobral ou vou-me sentir mal por ser só eu? Espumei-me como um cão com raiva a ler essa notícia/entrevista. Tanta parvoíce. Nem consigo adjectivar essa pessoa.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Já não se reclama como antigamente

Eu, que ando sempre nesta vida de reclamar, tenho notado que os sites já não mencionam a palavra reclamação. Quando vamos aos formulários de contacto, tem lá várias opções normalmente - 'dúvidas', 'sugestões', alguma coisa mais específica conforme o tipo de produtos/serviços que a empresa vende, e 'outros'. Já não há a parte das 'reclamações'. Há 'outros'. Deve ser para desincentivar as pessoas de reclamarem. Ou para não acharem que é uma empresa tão má que tem muitas reclamações. Não nos resta outra opção senão reclamar sob o pretexto de 'outros'.

Actualidade

Rendimentos dos políticos sob a lupa de nova “polícia”


Entidade da Transparência - este nome só podia mesmo ter sido sugerido pelo Bloco de Esquerda. Cena mais engraçada da semana até agora.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Quando vinha embora do Arrábida shopping, parei numa bomba da Galp para abastecer. Aquela mesmo antes de entrar para a A1/VCI, para saberem qual é e não irem lá. Todas as seis bombas estavam ocupadas com carros mas nenhum tinha ninguém dentro nem ninguém estava a abastecer. Por momentos, julguei que tinha acontecido ali algum tipo de zombie apocalipse e que todas as pessoas tinham sido transofrmadas em zombies ou tinham fugido e aquilo tinha-se transformado numa bomba fantasma.
Esperei, esperei e eis que sai alguém lá de dentro da loja e vai embora. Eu abasteci e depois fui lá dentro pagar. Percebi onde estavam todas as pessoas dos carros, estavam na fila. Funcionário mais lento de sempre. Eu diria que ele demorou cerca de cinco minutos para atender cada pessoa. E depois ainda fazia uns grandes compassos de espera quando acabava de atender um cliente e passava para o próximo. Pode não parecer, mas cinco minutos por pessoa é muito, especialmente quando temos quatro ou cinco pessoas à nossa frente. Aquele senhor estava assim parado no tempo, não se incomodando com as pessoas todas à espera, a fazer tudo ao seu ritmo lento. No fundo, é um sortudo. As pessoas que lá vão é que não são tanto.

(not so) Evil Corporations


Ontem fui ao Arrábida shopping, e comprei uns shampoos na Pluricosmética. Hoje, quando ia pegar num deles para usar, vi que dizia condicionador. Raios, enganei-me. Liguei para a loja a perguntar se podia trocar em qualquer loja ou só naquela e a rapariga disse-me que não trocam. Whaaat? Não trocam produtos que não sejam selados. Fiquei furiosa. Eu nem sequer abri aquilo, comprei ontem e ia trocar hoje, e agora vou ter de ficar com um produto que nem sequer uso. De certeza que se tivesse comprado na Wells ou no Jumbo trocariam. Nunca mais vou lá comprar nada porque shampoos nunca estão selados, não é?
Eu não sou toda a favor das grandes evil corporations, mas passo-me quando compro coisas em lojas menores que depois têm estas políticas merdosas de trocas e devoluções. Já não consigo sequer imaginar lojas que não me devolvam o dinheiro caso eu mude de ideias e não queira o produto. Ou que não façam trocas ou que tenham prazos ridículos. Noutro dia estava indecisa entre comprar na Conforama e no Ikea. Conforama: 14 dias para trocar; Ikea: 1 ano. Acho que a decisão é fácil, certo? (ok, 1 ano é capaz de ser exagero, mas 14 dias nunca vi em lado nenhum). Vamos ao Continente trocar alguma coisa e nem sequer perguntam porquê, simplesmente dão o dinheiro e pronto. Se quisermos compramos outra coisa, se não quisermos guardamos o dinheiro. Gosto dessa liberdade.

Dúvidas

Dúvida da semana: as calças do LIDL também caem mal às outras pessoas ou é so a mim? Todas as calças de lá, calças para correr ou de desporto no geral, mas também aquelas calças de ganga da colecção da Heidi Klum, assentam-me mal nos joelhos. Ficam justas no resto das pernas mas depois ficam ali muito largas na zona dos joelhos. Algumas das que devolvi ficavam justas na canela, largas nos joelhos e também nas coxas. Também vos acontece ou sou eu que tenho joelhos defeituosos?

quarta-feira, 21 de março de 2018

Obrigadinha, gatos.

Ontem encontrei o trigo que procurava, numa loja de rações. Comprei um saco de 1 kg. Cheguei a casa, pousei na mesa da sala e fui sair de novo cerca de meia hora.
Quando cheguei, era este o cenário.


Actualidade

Claire’s declara falência nos EUA. Operação em Portugal mantém-se

Todas as vezes que passo por uma loja Claire's me pergunto como é que aquilo se aguenta. Só vende trampa e nunca tem ninguém a comprar. Um fenómeno, os anos todos que tem durado.

terça-feira, 20 de março de 2018

Top 3

Eu não sou muito de vídeos, mas há alguns que me dão sempre vontade de rir.
Fica aqui o meu top de todos os tempos, caso estejam interessados em visualizar. Não será nada de novo para ninguém certamente, mas sempre dá para animar o pior dia da semana.




1-Paulo Portas







2-Drone da Marinha Portuguesa







3-Remi Gaillard



segunda-feira, 19 de março de 2018

Divagações de uma segunda-feira preguiçosa

Hoje não tenho nada para dizer. Quer dizer, tenho mas não me apetece. Apetece-me só escrever assim coisas à sorte. Pode ser? Estou a obcecar com almofadas de trigo e lavanda. Ando à procura dos materiais para fazer uma. Encontrei lavanda por sorte. Quero ver onde arranjo agora grãos de trigo... Lembro-me de cada coisa. De resto, estou com sono e quero ir embora. E estou toda partida de um trail que fiz ontem. Estava aqui também irritada com aqueles sites de lojas que têm as fotos dos produtos e depois carregamos no botão de zoom para ver melhor e abre uma janela nova com uma foto igual à do site ou ainda mais pequena. Sabem quais são? Não vos irritam também? Depois de almoço, estava indecisa entre comer um donut de chocolate e um palmier. Pensei, pensei, pensei e escolhi o palmier. Porque não tinha a cobertura de chocolate e achei que não era tão mau. Fui ver depois as calorias à internet e: donut de chocolate - 200; palmier - 440! Parece que foi fail. Mas essa estimativa também deve estar errada de certeza. Para derreter isto tenho de correr uns 6 km ou mais. O que não mata, engorda. Ou whatever. Boa semana!

Gatinhos


sexta-feira, 16 de março de 2018

Escrita automática*


https://observador.pt/especiais/eles-mataram-me-em-vida-o-inferno-nas-testemunhas-de-jeova/


Bom artigo para ler acerca das Testemunhas de Jeová. Não sei se será a verdade toda, mas alguma será certamente.
Já sabia que eram uma seita e sabia muitos dos factos mencionados no artigo, mas há várias outras coisas que desconhecia. Quando era criança/adolescente, uma amiga de uma amiga minha fazia parte desse culto e eu acabei por saber algumas das regras. Nessa altura lembro-me que o mais estranho para mim foi saber que não festejavam os aniversários. Aliás, a rapariga não sabia nem a sua própria data de nascimento, tinha de ir ver ao BI. O artigo fala de muitas coisas novas para mim, novas e assustadoras, muito más, terror psicológico quase, um horror.
Cada um sabe de si e não gosto de julgar ninguém pelas suas escolhas. Diferentes percursos e experiências de vidas levam a caminhos diferentes, nem toda a gente tem as mesmas oportunidades, mas sinto sempre pena de pessoas que se deixam levar por seitas que se aproveitam da fragilidade e/ou desconhecimento das pessoas. Todas as religiões têm regras que achamos estúpidas (não comer carne, não cortar o cabelo, não fazer transfusões de sangue, etc.) mas há decididamente umas piores do que outras.
As religiões são uma fonte de conflito e de restraint – não consigo encontrar a palavra certa em português - das pessoas, e cada vez mais eu quero distância. Mas lá está, cada um sabe de si e até acredito que em alguns casos possa ser uma ajuda para as pessoas, porque precisam de algum tipo de suporte psicológico que não encontram noutro lado.
Os meus pais são pessoas muito católicas e educaram-me nessa fé, naturalmente. Uma pessoa cresce e faz as suas próprias escolhas e decisões, e sabe no que acredita e não acredita. Mas a educação que tivemos em crianças limita-nos imenso, por mais que queiramos esquecer ou até renegar isso. É difícil cortar amarras com o que nos ensinaram ao longo de uma vida. A culpa judaico-cristã deixa marcas para sempre. E depois vejo amigas minhas que nem querem saber de religião para nada a baptizarem os filhos e a pô-los na catequese. Para quê? Porque foi assim que fizeram com elas? Porque é o que é suposto fazer? Porque têm medo que se morrerem não vão para o céu? Não compreendo.
Eu criei anti-corpos religiosos quando fui a Fátima a pé. Era uma coisa que há algum tempo queria fazer, uma experiência que queria ter. O problema é que só há grupos religiosos a fazê-lo, não é bem como ir a Santiago de Compostela, e então tive de ir com um, apesar de ter explicado que não ia participar em terços nem missas nem nada disso. Levaria muito a tempo a contar todos os pormenores, mas vim embora a odiar todas as pessoas das igrejas, os próprios padres, frades e esses todos, e os crentes obcecados também. As coisas que eu ouvia quando as pessoas se queixavam de dores ou quando diziam que não aguentavam. Aquilo está ao nível de uma seita, não se enganem. Não imaginam como foi quando eu ao terceiro dia disse que ia ficar a descansar porque me doía um pé e não conseguia caminhar. A lavagem cerebral, a pressão, a tanga de que ‘a fé cura tudo’ e que ‘a dor passa quando chegarmos lá’. Eu fiquei horrorizada. Eu estava lá e nem conseguia acreditar que aquilo era real e dito por pessoas que aparentemente pareciam normais. O problema disto tudo é quando apanham pessoas fracas que se deixam levar por estas coisas, vão aos limites e aranjam problemas de saúde perfeitamente evitáveis. Mas vamos deixar isto para outro dia, teria material para páginas e páginas de escrita.
Resumindo, depois desta experiência fiquei vacinada contra religiões. Não sei o que me reserva o futuro, já aprendi a não dizer ‘desta água não beberei’ porque nunca se sabe, mas, se Deus quiser e me reservar alguma claridade de espírito até ao fim dos meus dias, julgo que continuarei afastada de extremismos e obsessões (e não só religiosos. E aquela malta do yoga que também nos tenta evangelizar? Ui, mais material de escrita infinito).




*numa alusão à técnica surrealista onde se escreve tudo o que nos vem à cabeça, sem pensamento consciente, já que este post está uma salgalhada tremenda, ia ser só a partilha de um artigo e olhem no que deu.

É preciso agir

The only thing necessary for the triumph of evil is for good men do nothing.





É um cliché, eu sei, mas há situações em que é a frase que mais se adequa.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Actualidade de novo

Picha e Venda da Gaita. Estas são apenas duas das terras portuguesas com os nomes mais estranhos






A sério que ainda se escrevem estes artigos em 2018?

Actualidade


A mesma fonte explicou a mulher tinha embarcado anteriormente e passado com a arma em dois aeroportos europeus, incluindo o de Frankfurt, na Alemanha, reconhecido como um dos mais seguros da Europa, antes de aterrar em Lisboa, para apanhar um voo de ligação para os EUA.


Eu já saí de Munique, parei para escala em Frankfurt e cheguei ao Porto pela Lufthansa sem que nunca ninguém me tenha pedido o cartão de cidadão. Eu podia ser uma terrorista em fuga que conseguia fugir tranquilamente. Isto não me parece muito normal num aeroporto supostamente tão seguro. Não é falta de segurança propriamente dita, porque eu fui revistada e tudo mais, mas é uma falha grave.

quarta-feira, 14 de março de 2018

terça-feira, 13 de março de 2018

Modas

Odeio marmitas. Odeio andar carregada com sacos de comida. Odeio andar carregada de tupperwares. Odeio ter de lavar a loiça depois de comer. Odeio almoçar na empresa com as mesmas pessoas, no mesmo sítio, sem apanhar ar lá fora, ir ver o mundo. Hora de almoço é para sair da empresa. Numa empreesa onde trabalhei tinha só meia hora de almoço e tinha de levar sempre comida e não era nada feliz. Essa moda de querer obrigar as pessoas a comerem na empresa, porque é saudável e mais barato e não sei que mais, não é mesmo para mim.

Back to hell

Semana passada, por uma infelicidade de percursos, fui obrigada a passar pela zona do Campo Alegre. Já não me lembrava o pesadelo que aquilo era. Andei lá na faculdade e investi ali boas horas de vida no trânsito ao longo desses anos. Semana passada fiquei presa mais umas horas de vida no trânsito de lá. Que isto me sirva de lição e fique mais uns bons anos sem passar de novo naquele inferno.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Ainda a Assunção Cristas

http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/25697/tourada-o-bailado-ferros-de-assuncao-cristas


A opinião de um cidadão é permanentemente permitida, quando não do ponto vista moral, ao menos do constitucional, mas devo admitir que as palavras de Assunção Cristas me causaram asco. Atrevo-me até a afirmar que a senhora quase obriga ao saudosismo das decisões irrevogáveis de Paulo Portas. -> melhor coisa da semana até agora


(ok, vou parar de ler notícias e comentar)
Não tenho tempo para ir a tudo e não sou suficientemente aficionada,» explicou Assunção Cristas. As declarações polémicas vieram depois, quando Cristas afirmou que «talvez» tenha pena dos animais se pensar «muito, muito, muito, muito». Afirmando que olha para a tourada «como um bailado».


Eu não preciso de pensar muito, muito, muito para perceber que esta tipa é uma idiota. Um novo ódio de estimação.

Outra vez?




Já deu para perceber que o problema com os nomes é da Luciana Abreu e não dos namorados dela.
As primeiras filhas chamam-se Lyonce Viktória e Lyani Viktória. Agora estas duas chamam-se Amoor Viktória e Valentine Viktória. Já que ela não tem um bocado de bom senso, porque é que os namorados dela e pais das crianças não lhe metem um travão? Eu sei que cada um chama o que quiser aos filhos, mas... foda-se, eu nem sei o que isso é, esses nomes... Fico revoltada porque, quer dizer, coitadas das miúdas, não é?
Pronto, precisava de tirar isto de dentro de mim. Ela que chame o que quiser aos filhos de novo, já passou. Já agora, ideias para os próximos:


-Aliance Viktória
-Adoooro Viktória
-Tigresse Viktória
-Nuncamaissão5horas Viktória



Gatinhos


(a já normal pirâmide de gatos em cima de mim no sofá)

Reciclagem II

No meu trabalho, há vários caixotes de lixo para os diferentes resíduos. Fiqeui contente quando vi esta melhoria, eu sou obcecada com reciclagem e não desperdiçar resíduos que podem ser aproveitados.
Até que um dia eu ia deitar uma embalagem ao lixo. Estava uma empregada de limpeza junto aos caixotes que me disse para deitar no contentor do lixo indiferenciado. E eu, muito expedita, disse: 'Não, é para reciclar!' e dirigi-me ao caixote das embalagens. E ela, com ar resignado, disse de volta entredentes: 'Vai tudo para o mesmo sítio...'. Whaaaaat? Aquilo tudo é uma farsa? Depois disso comecei a ver as empregadas separarem o lixo e confirma-se, juntam tudo num saco e levam para o contentor. Que choque que foi. Agora tenho de levar todas as embalagens atrás de mim para deitar eu no contentor da reciclagem, lá fora ou em casa. Mais uma vez, uma pessoa sofre para fazer o que está correcto.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Dúvidas

Dúvida da semana: os gatos também dão peidos? Os cães sei perfeitamente que sim, a minha cadela de vez em quando solta uma bombas de mau cheiro. Mas dos meu gatos nunca ouvi nem senti nada. Ou não dão ou então como os gatos são tão pequenos nem se nota.

Faith in humanity restored

Pedro Dias condenado a 25 anos de prisão


E mais anos de prisão se lhe pudessem dar, mais anos ele havia de levar.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Reciclagem I

Tenho uma máquina Dolce Gusto em casa e fazia-me confusão deitar as cápsulas no lixo. Fui procurar e descobri que a Dolce Gusto tem alguns (poucos) pontos de recolha de cápsulas para reciclagem e um deles é perto do meu trabalho. A questão é que na última vez deixei as coisas escalarem demasiado. Eu tenho um pequeno balde em casa onde vou deitando as cápsulas e quando enche levo num saco para a reciclagem. Mas julgo que tudo começou com as férias de natal, depois mais alguma coisa e fui juntando, juntando, juntando... Quanto me apercebi, os sacos todos que tinha em casa davam para encher uma bacia gigante que tenho para a roupa da máquina de lavar, que leva 8 kg. Não imaginam o filme que foi transportar aquilo tudo, porque não dá para trazer em sacos, o café junta-se no fundo e acaba por verter dos sacos e ia sujar-me o carro todo (como já aconteceu, aliás). Tive de usar mesmo a bacia para o transporte e depois deitar para sacos para ir levar ao contentor. O que uma pessoa sofre para fazer o correcto! Agora percebo porque a maior parte das pessoas não quer saber, deita no lixo e pronto, problema resolvido.
Já que estou a falar disto aqui, aproveito para pedir mais pontos de reciclagem e contentores maiores e com uma abertura maior. Não custa sonhar e achar que alguma pessoa que trabalha da Dolce Gusto possa ler este post eventualmente.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Ecrã verde





The Great Gatsby

São escolhas

Há uns tempos falava com uma amiga minha sobre tarifários e disse-me ela: ‘com 5 Gb de internet no telemóvel, quem é que precisa de falar com os colegas no trabalho?’. Hoje em dia, com 3 Gb, percebo perfeitamente o que ela quis dizer.

terça-feira, 6 de março de 2018

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.


Burros



Eu e os outros

Eu vejo pessoas no meu trabalho a comerem ao pequeno-almoço e/ou lanche tostas integrais com queijo fresco, torradas com manteiga light, e iogurtes magros com sementes e outras coisas super saudáveis. Eu como uma peça de fruta ou umas bolachitas quando tenho fome. Fico na dúvida se o problema é meu ou das outras pessoas.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Jackpot


Descobri no fim-de-semana que os canais Fox Comedy e Fox Movies fazem parte do pacote básico da Vodafone desde 1 de Janeiro, e já não é preciso pagar extra para ter acesso a eles. Melhor notícia do ano até agora.

Corridas


Correr. Hoje vou falar sobre correr. Eu a correr é uma daquelas coisas que eu não achei que fosse ver enquanto fosse viva. Eu não me lembro de fazer nunca exercício na vida sem ser nas aulas de Educação Física e quando me inscrevi num ginásio e andei lá durante dois meses, há muito tempo atrás.
Tudo começou no ano passado, quando um amigo que costumava correr e ir a trails, me disse que eu devia ir a uma caminhada dos trails, no monte, que ia achar giro. Um dia resolvi inscrever-me e fui. Fui fazer uma caminhada de 8 kms. Lembro-me perfeitamente como fiquei depois, cerca de uma semana com o corpo todo dorido, sem conseguir andar. Mas gostei muito de estar lá, no meio da natureza, e acabei por me inscrever noutra caminhada, três semanas depois, quando recuperei a mobilidade na totalidade. E depois comecei a inscrever-me frequentemente nas caminhadas, sempre nas distâncias 8-12 km aproximadamente. Claro que, com o tempo, comecei a habituar-me a andar muito e comecei a correr aos poucos. Primeiro nas descidas só, depois nos planos também (subidas no monte nem hoje, esqueçam isso). Fui ao primeiro trail a sério quatro meses depois. Mas claro que não corri o percurso todo. Quase ninguém corre, vim eu depois a descobrir. Continuei a ir a trails, a corridas de estrada, a fazer treinos com os meus colegas.
Dez meses depois consegui finalmente correr 10 km seguidos, sem parar nunca, nem para beber água, e, acreditem, foi uma vitória. Nunca achei que conseguiria tal coisa. Eu tenho asma, tenho pouca resistência, nunca fiz exercício e ali estava eu, a correr 10 km seguidos sem parar uma única vez. Para mim, foi a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos. Depois disso, consegui manter o rimo de corrida e até melhorar tempos, com mais treinos. O estranho disto tudo é que eu comecei a gostar mesmo de correr, até em estrada. Custa, a meio só me apetece desistir e acho sempre que não vou conseguir, que tenho de parar, apetece-me insultar os meus colegas que me obrigam a fazer subidas, mas no fim da corrida tenho sempre aquela sensação de satisfação e até de dever cumprido. E apetece sempre voltar.
Este ano tem sido mais atribulado. Tive uma pequena lesão no início do ano e tive de parar de correr durante duas semanas. Logo a seguir estive doente e estive mais três semanas parada. Tanto tempo parado é basicamente voltar ao início. A corrida que tentei fazer a seguir correu mal, senti-me mal aos 2 km e tive de desistir. Tive que voltar às corridas devagarinho. Tenho corrido menos agora, tenho evitado o frio para não me lesionar de novo, fiquei com medo. Mas as pernas não esquecem, como diz um colega meu. Eu não quero ganhar medalhas, não preciso sequer de fazer grandes tempos e bater recordes todas as semanas. Quero só continuar a correr, ou mais ou menos, o que eu conseguir, o que me apetecer e me deixar feliz, mas saber que consigo, isso, caros leitores, é verdadeiramente extraordinário para mim. E realmente, para acabar com um cliché, quem corre por gosto não cansa (ok, cansa, mas não se importa).

sexta-feira, 2 de março de 2018

Resolução tardia

Este ano, não dou cedência de passsagem a nenhum carro das marcas BMW, Mercedes e Audi, entre outras marcas premium e caras. Antes que me chamem já invejosa, ao longo de todos estes anos a conduzir reparei que mais de 90% das vezes que deixo passar alguém com um carro destas marcas não agradecem. Refleti sobre o assunto e cheguei às seguintes conclusões:


-os que têm estes carros porque são mesmo ricos não agradecem porque, sendo ricos, naturalmente acham que estão acima do comum mortal e que estes não fazem nada mais do que a sua obrigação senão deixá-los passar;


-os que têm estes carros porque são pobres mas decidiram comprar um carro caro (provavelmente usado, vá) porque têm a mania, lá está, têm a mania e por isso também não agradecem a ninguém.


Há, claro, excepções em cada um dos casos mas são aqueles 10% que agradecem. Como eu não consigo perceber se a pessoa que vai a conduzir vai fazer parte da minoria e agradecer, não deixo nenhum.
Deixo já aqui um pedido de desculpas ao meus leitores que têm carros caros, para o caso de algum dia nos cruzarmos na estrada.