quinta-feira, 22 de março de 2018

(not so) Evil Corporations


Ontem fui ao Arrábida shopping, e comprei uns shampoos na Pluricosmética. Hoje, quando ia pegar num deles para usar, vi que dizia condicionador. Raios, enganei-me. Liguei para a loja a perguntar se podia trocar em qualquer loja ou só naquela e a rapariga disse-me que não trocam. Whaaat? Não trocam produtos que não sejam selados. Fiquei furiosa. Eu nem sequer abri aquilo, comprei ontem e ia trocar hoje, e agora vou ter de ficar com um produto que nem sequer uso. De certeza que se tivesse comprado na Wells ou no Jumbo trocariam. Nunca mais vou lá comprar nada porque shampoos nunca estão selados, não é?
Eu não sou toda a favor das grandes evil corporations, mas passo-me quando compro coisas em lojas menores que depois têm estas políticas merdosas de trocas e devoluções. Já não consigo sequer imaginar lojas que não me devolvam o dinheiro caso eu mude de ideias e não queira o produto. Ou que não façam trocas ou que tenham prazos ridículos. Noutro dia estava indecisa entre comprar na Conforama e no Ikea. Conforama: 14 dias para trocar; Ikea: 1 ano. Acho que a decisão é fácil, certo? (ok, 1 ano é capaz de ser exagero, mas 14 dias nunca vi em lado nenhum). Vamos ao Continente trocar alguma coisa e nem sequer perguntam porquê, simplesmente dão o dinheiro e pronto. Se quisermos compramos outra coisa, se não quisermos guardamos o dinheiro. Gosto dessa liberdade.

2 comentários:

Cynthia disse...

"O prazo previsto na lei para devolver um bem comprado online é de 14 dias, sendo que o prazo começa a correr a partir do dia em que o consumidor, ou um terceiro (com exceção do transportador dos bens) indicado pelo consumidor adquira a posse física dos bens.

(...)

Já nos casos em que realizou a compra em loja, os prazos variam entre os 15 e os 30 dias, um período que depende muito dos procedimentos adoptados por cada loja. Portanto, nunca se esqueça de se informar junto do vendedor do prazo de devolução dos artigos."

Daqui: http://www.e-konomista.pt/artigo/direito-do-consumidor-na-devolucao-por-insatisfacao/


Eu estou contigo, acho é que nós nos relaxamos um bocado e esquecemo-nos de perguntar estas coisas. Não que devesse ser preciso, porque devia prevalecer o bom-senso, mas temos que nos precaver.

Maat disse...

sim, é verdade. eu, como estou tão habituada a poder trocar e devolver tudo, nem me lembro que há sítios que têm políticas mais restritivas. e lá está, a solução para mim é usar cada vez menos esses sítios.