quarta-feira, 31 de março de 2021

Excesso de zelo

Ligar para a CUF para marcar uma consulta tem vindo a ser mais difícil com o passar do tempo. Antes atendiam logo a chamada e só tínhamos de dizer o nome e para que médico/dia queríamos. Depois começaram a aparecer as gravações automáticas simples. Agora a gravação automática demora uns 3 minutos até debitar toda a informação e temos de carregar em mil teclas para confirmar coisas, sempre a confirmar. Depois de passada esta tormenta, vem a tormenta das pessoas que confirmam dados. Antes bastava dar o nome. Se houvesse alguém com nome igual, lá perguntavam mais algum dado para conseguir distinguir. Agora pedem logo à partida número de contribuinte, data de nascimento e nome completo. O número de contribuinte deveria ser suficiente, já que é único, não? Mas não, temos de estar ali mais vários minutos a dar dados. E isto só para marcar uma consulta. E depois quando vamos à consulta ainda temos de levar com o típico 'podia confirmar os dados?' e mais uma vez temos de dizer o telefone e email pela 56ª vez. Não há paciência.

terça-feira, 30 de março de 2021

É mesmo ano de eleições

Nota-se que se avizinham eleições autárquicas quando se vêem muitas obras. Fui ao médico noutro dia e posso jurar que não me lembro de ver tantas obras pelas várias ruas em que passei, pelo meu concelho e pelos concelhos vizinhos que tive de cruzar, desde o Porto 2001, em que toda a cidade do Porto estava a ser esburacada. Agora são obras mais contidas, mas vi muitas ruas, mesmo muitas, com obras, em três concelhos pelo menos. Até a minha rua, que há anos que precisa de uma intervenção séria a nível de rever sentidos de circulação, estacionamento e passeios, etc., já começou a ser intervencionada. Neste cenário, sou completamente a favor de eleições de ano a ano, para ver se as condições melhoram mais rapidamente.

segunda-feira, 29 de março de 2021

sexta-feira, 26 de março de 2021

Momento alto da semana

Numa recente ida ao médico, à hora de almoço, reparei que a cafetaria do hospital estava aberta. Como ainda não tinha almoçado, aproveitei e fui lá comer, depois da consulta. Nem imaginam que bem me soube. Foi uma refeição básica, de cafetaria básica, um bacalhau com natas e um sumo, numa mesa onde só se podia sentar uma pessoa, com mais pessoas solitárias a comer à minha volta. Mas caramba, foi a experiência mais perto de comer num restaurante que tive em meses. E comer fora de casa, sem ter de ser eu a cozinhar e a pôr a mesa e a arrumar a cozinha a seguir... Que sonho!

quarta-feira, 24 de março de 2021

Lido no i

 


Auto-diagnostica-se. Errado. A jornalista Joana Faustino devia querer dizer auto-diagnosticasse. Do verbo diagnosticar, no pretérito imperfeito do conjuntivo.

Já nem acho triste os jornalistas não saberem escrever, que isso há muito que acontece. Acho triste o jornal não ter orçamento para comprar um bom corrector ortográfico de português e evitar estas situações.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Enganos felizes

A Amazon, desde que contratou os CTT para fazerem entregas, está super mais eficiente. Aliás, agora tem o problema contrário ao da MRW. Enquanto que com a MRW eles não entregavam as coisas e as davam como entregues, com os CTT eles entregam tão rápido, que depois a Amazon nos avisa que não foi possível entregar, quando na realidade ja tenho os itens comigo. Gosto muito mais deste tipo de engano!

sexta-feira, 19 de março de 2021

Efeitos indirectos do covid e directos do confinamento

 -Na minha recente incursão de uber por causa da revisão do carro, a condutora do uber disse que não consegue tomar o pequeno-almoço, nem um café a meio do dia. Ela tem de acordar de madrugada para ir buscar o carro à empresa e quer tomar qualquer coisa mais tarde. Nos cafés, só lhe vendem comida para ela levar e comer noutro sítio, que adivinho que seja o carro. Mas só pode comer, não lhe vendem bebida nenhuma. Para isso, tem de se deslocar a um supermercado e comprar uma bebida, que julgo que nem vendem bebidas quentes, para tomar noutro lado também.

-Também recentemente falei com um serralheiro que diz que já não pode ver sandes à frente. Enjoou fiambre e queijo, e sandes no geral. Isto porquê? Ele e os funcionários dele agora não têm um único restaurante onde possam comer. Antes levavam comida uns dias, mas noutros iam comer a qualquer lado. Só que agora não há opção.

Disrupções do dia-a-dia que nem reparamos porque não nos toca a nós, decorrentes da palhaçada que se tornou este confinamento infinito. Até quando vão os políticos deixar de olhar só para os seus umbigos e começar a permitir a abertura de negócios que fazem falta a quem os tem, para terem dinheiro para pagar contas, e para quem os usa, por fornecerem opções que são necessárias?



quarta-feira, 17 de março de 2021

A parolice numa palavra

 

Adoro quando a parolice também chega aos media. 'Patrões' é mesmo aquela palavra que os pobres usam para se referirem aos donos/gerentes/chefes da empresa onde trabalham, que mostra assim aquela superioridadezinha. Mas é tão anos 60, não é?

No corpo da notícia referida, já dizia empregadores, mas julgo que usaram o termo 'patrões' no título para chamar a atenção. Afinal, toda a gente adora quando os patrões se fodem, não é?

segunda-feira, 15 de março de 2021

Consulta importante à comunidade

 Algum dos meus leitores tem um dos seguintes colchões ikea:

-Mauranger

-Morgedal

-Geresta

?

Se sim, rogo-vos por todos os santinhos, que deixem a vossa opinião nos comentários. Estou indecisa entre os três, já li tudo o que é possível ler na internet. Não posso ir à loja experimentar, e julgo que, mesmo que quando as lojas abrirem, não devem permitir que as pessoas se deitem nos colchões. Por isso, precisava mesmo de saber opiniões. Ajudem-me, por favor!

quinta-feira, 11 de março de 2021

Efeitos do confinamento

Semana passada tive de andar de uber, fui deixar o carro na revisão. E eu própria puxei conversa com os motoristas! Eu, que vou sempre calada, a olhar colada para o telemóvel, para ninguém tentar falar comigo sequer. E desta vez, eu própria falei, cheia de vontade de falar com pessoas. Como as coisas mudam.

terça-feira, 9 de março de 2021

Língua Portuguesa

Há uma situação que me incomoda um pouco, que é por vezes não conseguir usar a palavra certa para designar certos objectos, porque há palavras que servem para mais de um objecto.

Vejamos:












Para esta não há dúvida, é uma mala.











Mas esta também pode ser chamada de mala.
Há ainda quem lhes chame bolsa.
E também é uma carteira.





Esta pode ser chamada de porta-moedas ou, à semelhança da anterior, também pode ser chamada de carteira.













Mas este aqui também é um porta-moedas.







Mas então como ficamos? Estão a ver a dificuldade? Há muitas intersecções. Muito confuso.

quinta-feira, 4 de março de 2021

Eu e o timing

Hoje quero falar de timing. Há uma situação comigo e com o timing: é que não funcionamos. O universo não foi generoso comigo e o timing comigo é sempre o pior possível. Sabem a lei de Murphy? No que diz respeito ao timing, comigo é sempre assim, se pode correr mal, vai correr. Tudo me acontece sempre no pior timing possível.
Posso dar exemplos, vários. Tipo ter uma entrevista de emprego super importante e ficar doente nessa altura. Ter férias marcadas em 2 ou 3 dias e aparecer uma tarefa difícil e morosa para terminar no trabalho. Ter alguma viagem marcada e precisar de uma consulta pela qual espero há meses e só haver vaga para quando não estou cá. Ter um compromisso importante e ter havido um acidente na VCI e eu demorar 1h a chegar em vez dos 30 minutos do costume. Para além daqueles exemplos muito básicos de poder estar um dia todo quase sem nada para fazer e 10 ou 5 minutos antes da hora de ir embora aparecer um email super importante, mas quem nunca? E muitos mais exemplos haveria mas é tudo nesta base. Coisas que acontecem sempre na altura errada e que me exigem um muito maior esforço do que se fosse noutra altura qualquer. Eu não sou de desistir e esforço-me sempre ao máximo para cumprir tudo e fazer tudo, mas fico exausta, física e psicologicamente. Lembro-me de quando tive de fazer uma apresentação importantíssima e saí do trabalho e fui para casa tratar disso e estava com uma conjuntivite que foi piorando a cada hora que passava, e quando chegou às 23h eu já não via nada do que estava no pc porque tinha os olhos constantemente com lágrimas e a doer e tive de acabar aquilo tudo à pressa, a despachar, de qualquer maneira. Claro que não fiz um trabalho como deve ser, para além do esforço enorme que foi estar a terminar o trabalho naquelas condições.
Já aceitei que estou fadada para nunca ter sorte com estas coisas de timing. Vai acontecer sempre alguma coisa que me vai estragar os planos. Sempre sempre. Eu até aceito que parte da culpa possa ser minha. Às vezes marco eventos, compromissos, consultas, o que for, com pouca margem de manobra e claro que à mínima coisa que não corra como planeado já está tudo estragado. E eu também tenho dificuldades em dizer que não, quando são coisas que me interessam, mesmo que o timing não seja o melhor. Mas mesmo assim, sinto que o universo conspira contra mim em questões de timing, que podia ser muito melhor. 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Para sempre, até ao próximo

Nota mental para sempre: não fazer mais cursinhos sem critérios de admissão. Não havendo nenhum critério para os participantes, vão ser sempre coisas muito básicas que qualquer um possa entender, nunca vamos aprender coisas super espectaculares e complexas.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Living the dream

Finalmente acho que encontrei a melhor almofada. Não vou dizer perfeita porque já acho que isso não existe. Mas a melhor que usei até hoje. Pikolin visco medium. Uma almofada viscoelástica e que dá para quem dorme de costas e de lado. Apesar de eu gostar de almofadas mais fofas, esta, como não amassa tanto, tem a vantagem de não me magoar as orelhas. que acabam por ficar esmagadas por baixo da cabeça normalmente. A altura é perfeita tanto para quando durmo de lado como de costas, mesmo porque se fizer mais força, ela afunda e fica ao meu gosto. Estou contente e isso não é algo que eu diga frequentemente sobre almofadas. Comprei na amazon e custou-me 30 euros, uma pechincha se eu a usar durante muito tempo, pois o normal é comprar almofadas novas a cada meio ano, porque não estou contente e quero experimentar outra. Já tinha comprado uma de viscoelástico mas não gostei. Agora penso que se calhar era por ser viscoelástico rasca e que afundava imenso, que não acontece com esta.