Back to school

Vamos ver uma coisa. Sabem aquele filme do Hitchcock do psicopata que tinha um hotel e matava as pessoas? Que se chama Psycho no original e Psico em português? Muito me espanta que mesmo pessoas que eu respeito dentro do mundo dos críticos de cinema (críticos da internet, blogs e podcasts, calma, não sigo o Tendinha) não saibam dizer o nome deste filme de forma correcta. Portanto eu vou fazer serviço público e vou explicar.
O fácil primeiro. Se querem dizer em português, dizem como se escreve: psico. Com os sons -ps- e o som -i- em português, sem nenhum sotaque estrangeiro. Como se dissessem 'psicopata', mas tirando o -pata- do fim. Fácil, não é?
Agora vem o mais complicado. Se querem dizer o título no original, Psycho, têm de saber uma regra básica. O -p- é mudo. Até é simples, mas parece que ninguém sabe. Então não dizem o -p- e começam a palavra com o som -s-. Depois têm de dizer o -i- com sotaque inglês, sendo algo tipo -ai-. Para quem sabe ler transcrições fonéticas, é assim: /ˈsaɪkəʊ/. Para quem não conhece, isto escrito em português, soaria algo como -saicou-. O -psaicou- que as pessoas costumam dizer não existe. Ou lêem o -p- e dizem em português, ou se dizem em inglês o -p- é mudo. Basta fazerem analogia com outras palavras inglesas como 'psychology', 'psychiatrist' ou ''pneumonia'. O -p- é sempre mudo na combinação -ps-. Quase como o 'know', que o -k- também não se diz.
Estamos esclarecidos?

Pfff

Detesto pessoas que falam sempre com tom de gozo. Aqueles idiotas que estão sempre com ar sarcástico, a dizerem piadas constantemente, com ar altivo. Irritam-me. Eu também brinco, mas percebo que há alturas para brincar e alturas para falar a sério. Conhecem pessoas assim também ou sou só eu?

Mac

Mackenzie. Se fosse americana, queria chamar-me Mackenzie (escrito assim, sem maiúscula no meio). Adoro a sonoridade. É um nome forte mas sem magoar os ouvidos. E depois as pessoas podiam tratar-me por Mac. Adoro nomes que têm diminutivos giros e com pinta. Como Mac. Não como em Portugal, que os Antónios se transformam em Toninhos e as Margaridas em Guidas.

Meme da semana

Happiness overload

Quando era adolescente tive a minha fase metaleira. Que não passou em termos de música, mas ao menos na roupa já não se nota. Andava sempre de preto e cinzento. Depois comecei a vestir-me mais ‘normal’ e sempre tive mais tendência para as cores e padrões. Todos os meus vestidos têm flores, riscas, pintinhas. Camisas ao xadrez e riscas. Calças de sarja às flores e padrões geométricos. T-shirts com flamingos e mickeys e bolinhas. Até sapatilhas tenho com flores e padrão tigrado. Resumindo, pareço sempre uma palhacita. Não fossem as calças de ganga que são só de uma cor e dá para usar com roupa com padrão, dificilmente teria roupa a condizer. Da última vez que comprei t-shirts lá desceu alguma réstia de noção em mim e decidi comprar lisas, de uma cor só, para conseguir usar com coisas palhaças da parte de baixo. Mas isso não impede que use riscas com pintas às vezes, se me apetecer. E animal print nos pés. E agora no Verão deixei as carteiras e tenho andado com a minha Kanken amarelo girassol, para ajudar à festa. Pronto, gosto de roupas alegres, que fazer?

Silly season

Ando viciada em filmes/séries de guerra. Sempre gostei muito da temática da Segunda Guerra Mundial, mas era para ler e ver documentários, nunca fui grande apreciadora de filmes de guerra. Mas comecei a ver um filme por acaso e agora quero ver todos os filmes do mundo sobre isso. Vi os seguintes títulos, no último mês e meio aproximadamente:






The Darkest Hour
Dunkirk
Saving Private Ryan
Hacksaw Ridge
Flags of Our Fathers
Band of Brothers (serie)
The Pacific (série)
Catch 22 (série)
E estou a meio do Fury.


Os seguintes na minha lista são:




Letters from Iwo Jima
Full Metal Jacket
Platoon
The Thin Red Line
Windtalkers
We Were Soldiers
Apocalypse Now
The Bridge on the River Kwai






Mais alguma sugestão para mim?

Dúvidas

Dúvida da semana: será que alguém liga para aqueles números de telefone que estão nos vidros dos carros que as pessoas querem vender? Eu se quisesse comprar um carro nunca ligaria para um número de um carro que vi a passar por mim, à sorte. Iria procurar na internet ou num stand.

Actualidade

Gillette, Tupperware ou Uber. Quando as marcas se confundem com os produtos


É como a chiclet e o kispo... *rolleyes* Pfffffffffffffffffffffffffffffffff. Sabem quantas vezes já ouvi esta porcaria de história desde que me lembro? Dezenas. E muitas mais vezes terá sido motivo de conversa e só não me recordo e ainda bem. Agora, o estagiário do ECO (que acha que descobriu a pólvora, só que não), sem nenhum assunto de interesse a não ser a greve dos motoristas, decidiu premiar-nos com um artigo cliché sobre marcas que se tornaram nomes de produtos. O horror. Chega de internet por hoje. Venho de manhãzinha ler as notícias na esperança de encontrar alguma coisa interessante e levo este estalo. Desiludida com o mundo e com a internet.

Prazer em conhecer

Já me aconteceu várias vezes ter um amigo que fala de outro amigo, alguém do trabalho dele, vamos supor, que eu não conheço. O nosso amigo conta várias histórias engraçadas e situações e quase que sentimos que conhecemos essa pessoa, porque já ouvimos falar tanto dela, tantas vezes. Até que um dia vamos a um evento qualquer em que a pessoa está lá e nos apetece ir ter com ela e tratá-la pelo nome e falar daquele dia em que foram tomar um copo e encontraram 5 euros no chão. Mas não a conhecemos e não podemos fazer isso. Temos de ficar no nosso canto a fazer de conta que só agora estamos a ser apresentados. Também já vos aconteceu?

Meme da semana

Antes tarde que nunca

Wow! O Sapo percebeu finalmente que pode ocupar a página toda, tudo até à esquerda e tudo até à direita, aproveitando melhor o espaço livre, podendo aumentar o tamanho da letra para ser mais confortável a leitura e tendo mais espaço para notícias, e até para anúncios! Não foi fácil mas chegaram lá. Felicitações à equipa atrasadinha do Sapo!

Dress code

Hoje uma colega viu-me a chegar de vestido e disse 'vens de vestido e está a chover!'. Sim, e depois? Eu vi que estava a chover quando saí de casa e escolhi vir de vestido mesmo assim. Aliás, até era para vir de sandálias mas achei que ficava mais giro com sapatilhas. E escolhi propositadamente um vestido sem mangas para não ter calor. Não quero saber que esteja a chover, é verão e vou andar de roupa de verão, sim. Nem sequer está frio, plamordedeus! E até é melhor molhar as pernas que secam logo do que andar com calças molhadas coladas ao corpo. Calças de ganga, se tudo correr bem, agora só lá para Outubro.

Actualidade

Ryanair: tripulantes de cabine marcam greve de 21 a 25 de agosto


Só vejo vantagens: não tentam vender comida caríssima que ninguém quer, não andam com o carrinho dos perfumes para trás e para a frente a aborrecer as pessoas, não temos de ouvir a música palhaça da lotaria.

A era da internet

Não sei se repararam mas eu estive mais do que um mês sem vir ao blog. Ora o que aconteceu foi que o meu pai teve um enfarte muito forte e esteve no hospital internado várias semanas. Felizmente, conseguiu recuperar e voltar para casa, mas foram tempos difíceis. Mas não estou aqui para falar disso, estou aqui para falar sobre as facilidades do tempo em que vivemos e que se calhar muitas vezes nem nos apercebemos.
Portanto, eu estava a trabalhar à distância e a visitar o meu pai no hospital todos os dias. Não tinha tempo para ir a mais lado algum ou fazer alguma outra coisa. Primeiro, a possibilidade de trabalhar onde quer que seja, com um portátil, um carregador e um hotspot. Acho fantástico isto, poder continuar a produzir e a receber mesmo estando no hospital na sala de espera. Depois todas as coisas que se podem fazer com um simples telemóvel. Pedi acesso online ao banco dos meus pais e consegui fazer todos os pagamentos, água, luz, telemóveis, IMI, seguros, tudo, tudo. Claro que eu já faço isso para mim mas os meus pais pagavam tudo à moda antiga, no multibanco, não percebem nada de internet. Ainda hoje o meu pai não entende bem esta situação de eu pagar tudo no meu telemóvel ou ver o saldo da conta dele na hora. Até para pagar o parquímetro era fácil. Instalei a app, fazia o pagamento e até recebia um aviso quando o tempo estava a terminar. Não tinha de ir ao carro, não tinha de ter trocos, tudo tão fácil.
Eu já faço tudo o que posso no telemóvel, odeio ter de me deslocar a sítios desnecessariamente, mas, no meio de toda a tragédia, dei por mim a reflectir que se tivesse acontecido há anos atrás poderia não sido tão fácil de gerir. Tinha de meter férias porque não podia ir trabalhar, tinha de ir às águas pedir uma referência multibanco nova porque a antiga expirou, tinha de ir ao parquímetro de duas em duas horas meter moedas, tinha de ir a cafés trocar notas, etc..
Gosto de aproveitar todas as facilidades que temos à disposição. Mbway, cartões de crédito virtuais, compras online, bancos online, uber. Há anos que não vou a um banco meu tratar de nada e adoro isso, consigo fazer tudo na app ou no site. Noutro dia tive de ir à Zara devolver uns vestidos que comprei online e percebi que há imenso tempo que não ia a uma loja física. É tão mais fácil escolher tudo online e mandar vir. As coisas vão para nossa casa, podemos experimentar e ver no nosso espelho, que não tem aquelas luzes horríveis que nos fazem parecer uma merda, e já está, nem é preciso ir para filas para pagar. Nunca mais recebi facturas em papel que desperdiçam recursos e só servem para se acumular capas cheias de papel inútil em casa, e se podem perder no correio e depois não pagamos a tempo. Entregam-me sacos de 15 kg de ração em casa e não tenho de vir eu carregada que nem uma mula.
Acho que a maior parte do tempo nem percebemos a sorte que temos. Os miúdos mais novos não sabem certamente, pois já cresceram com tudo isto. Os mais velhos também não sabem porque não sabem usar estas coisas todas e continuam a fazer a sua vida como antes. Mas nós, que vivemos nas duas eras, conseguimos perceber como temos a vida facilitada, não?

Dúvidas

Dúvida da semana: porque é que nos restaurantes as batatas a murro nunca levam um murro, e vêm sempre direitinhas?

Magia!

Acho que já disse isto, mas adoro quando os problemas se resolvem sozinhos, sem eu me preocupar nem fazer nada. Sentar, deixar passar tempo suficiente e puf! Resolvido!

Gatinhos