Meme da semana

 

Filmes WIP

BlacKkKlansman - lembro-me que comecei a ver este filme há uns anos mas não passei disso, e nem sequer me lembrava da história. É uma história passada nos anos 70 onde um negro entra para a polícia e infiltra-se no Ku Klux Klan, com a ajuda de um polícia judeu. É uma história verídica e aqui tem laivos de comédia, o que não faz dele um filme menor. Gostei bastante.

The Birds - um clássico dos Hitchcock e acho que o último dos mais conhecidos dele que me faltava ver. Acho que todos sabem a história, é uma pequena cidade que começa a sofrer ataques violentos de pássaros. Não tinha grande ideia formada sobre o filme, apesar de tudo, e gostei. O final não foi bem o que estava à espera, mas não desiludiu, ainda assim.

Fresh - tinha lido uma review deste filme e meti na minha watchlist. Já nem me lembrava da história mas quando o vi na Disney+, lembrei-me imediatamente que estava na watchlist e dei-lhe prioridade. É um filme de terror, mas nem as reviews nem as sinopses revelavam muito. E eu também não o vou fazer, para não estragar o filme, mas posso dizer que gostei muito. Começa como um filme super normal (como muitos filmes de terror, né?) e depois começam a aparecer as red flags. Vale muito a pena.

Tár - filme sobre uma maestrina que estava quase a alcançar o topo da carreira mas devido à sua má conduta, acaba por deitar tudo a perder. Este filme saiu no ano passado e tinha todo o ar de ser um candidato aos Óscares, que foi, mas não ganhou nada. Acho que teve pouco buzz. Não consegui ver no cinema mas assim que apanhei num streaming, na Skyshowtime, quis muito ver. E é bom, sim, bastante bom. Mas por alguma razão eu achava que era uma história verdadeira, e até fui ver quem era essa Lydia Tár. Vai-se a ver e não era ninguém, é ficção, apesar de haver rumores de que a personagem pode ter sido inspirada numa maestrina verdadeira, que nega ter algo a ver com a Lydia Tár do filme. Mas apesar de ser inventado, é um bom filme.

Knock at the Cabin - último filme do Shyamalan que até me passou ao lado, nem sei se passou no cinema ou se foi directo para streaming - Skyshowtime. Um grupo de quatro estranhos vai a uma cabine da floresta onde uma família está de férias e obrigam-nos a fazer escolhas para salvar o mundo. Tem aquele toque do sobrenatural típico do Shyamalan, mas acho que faltam outros toques típicos dele. Se calhar ele está a evoluir. Mas não falta o cameo dele do costume. Gostei, como gosto dos filmes dele, normalmente um 7 ou 7,5. 

Cocaine Bear - um filme que me lembro de ser muito falado quando saiu mas eu nem sabia muitos pormenores. Quando vi na Skyshowtime fui investigar e vi que era um filme de terror baseado numa história verídica, realizado pela Elizabeth Banks e que até tinha algumas caras conhecidas. Decidi ver. A história é mesmo o que diz o título, um urso que consome cocaína que caiu na floresta e que fica sem controlo. Gostei muito, surpreendeu-me. Mas tem algumas cenas que podem ferir susceptibilidades de pessoas mais sensíveis. Afinal, é um urso que fica tolo e começa a atacar pessoas.

Candyman - um clássico do terror dos anos 80, onde uma estudante de mestrado estuda mitos urbanos, sendo um deles o Candyman, que é um assassino que tem um gancho na mão direita e pode ser evocado dizendo o nome dele 5 vezes. Envelheceu bem, ainda é um bom filme e assustador ainda, com um final bastante bom.

Gatinhos

 

Distopias

Às vezes penso como seria se eu deixasse de falar inglês, de um momento para o outro. A minha vida como a conheço acabava. Não podia mais trabalhar no que trabalho. Não ia poder ver filmes sem legendas. Não ia poder cantar as músicas. Não ia poder ler muitos dos livros que tenho. O drama.

Meme da semana

 

Eu, nos últimos tempos, com a minha capacidade de fazer small talk completamente esgotada.

Filmes

Bad Times at the El Royale -  quando seleccionei para ver na Disney+, fui ao letterboxd e não tinha lá nenhuma classificação minha, mas estava na minha watchlist. Comecei a ver e pensei 'isto está a parecer um dejá vu', mas não me conseguia lembrar de muito mais. À medida que o filme avançou, fui-me lembrando de cenas aqui e ali e percebi que já tinha visto. O filme tem cinco anos, nem foi assim há tanto tempo, mas não me lembrava de o ver, e acabei por ver tudo de novo. Gostei. Não o suficiente para ter visto duas vezes se me lembrasse, mas engraçado, vá. Um filme ao estilo Tarantino, vários estranhos acabam por se juntar no hotel El Royale, cada um com a sua agenda que se vai descobrindo ao longo do filme. E é para isto que serve o letterboxd, não se ver filmes ao engano pela segunda vez.

House of Gucci - história da família Gucci e com a Lady Gaga, foi muito falado quando saiu mas não dei grande importância nem fiz questão de ver. Agora apanhei-o num streaming, talvez Prime mas já não me lembro, e dei uma oportunidade. e não é que gostei muito? É grandito, mais de 2h30 mas não me custou o tempo a passar.

The Breakfast Club - um grupo de adolescentes fica de castigo na escola durante um sábado inteiro e então passam o dia entre discussões, confissões, conflitos, redenção. Um clássico dos filmes coming of age que se vê muito bem.

The Sting - mais um clássico, este com Robert Redford e Paul Newman, que são dois conman que tentam dar um golpe a um mafioso. Uma espécie de buddy movie mas sem palhaçada, como alguns têm, e com uma história muito boa. Os actores são bons também mas isso já todos sabem. Gostei muito.

Uncle Buck - um filme dos anos 80 com o John Candy, uma lenda da comédia desse tempo que morreu cedo. Ele é um tio solteiro (que até é o título do filme em Português) que fica a tomar conta dos sobrinhos durante uns dias. E as peripécias sucedem-se. Dá ali uns ares de Sozinho em Casa mas acho que é só por ter o Macauley Culkin. Mas é giro e claro que tem aquele final emocional que dá para pessoas como eu gastarem 15 lenços.

Menção desonrosa

Midsommar - filme de terror aclamado unanimemente pelos cinéfilos e pelos fãs de terror. Um filme de folk, que segue um grupo de jovens que vai até à Suécia e participa num ritual bem estranho. Nem cheguei a ver 1h, e o filme tem 2h30. Tudo muito bizarro, muito grito, e decidi que era demais para mim e corri com uma estrela no letterboxd. Na Prime.

POV

Tudo o que é pago com o cartão de refeição é grátis.

Gatinhos

 

Handyman needed

Não há paciência para hotéis com suportes de chuveiros que não seguram os chuveiros de facto. Ou que seguram numa posição que só manda água para a parede.

Pequenas vitórias

Coisas que me dão satisfação: terminar cosméticos. Deitar embalagens vazias de shampoos, cremes de corpo ou pasta de dentes no lixo (na reciclagem, na verdade, obvs). Como demoro tanto tempo a gastá-los e muitas vezes até me farto e dou à minha mãe ou não gosto de um creme e dou à minha mãe, sempre que termino eu um frasco até ao fim parece-me uma vitória.

Meme da semana

 

Retrocessos civilizacionais

Fico admirada - e triste - ao ver que ainda se acha normal ter cavalos o dia todo agarrados a carruagens para carregarem turistas em cidades de primeiro mundo. Não há ninguém que proteste contra isto? Os turistas que andem a pé ou de autocarro, já não precisam de ser puxados por animais em 2023.

Filmes

Sick of Myself - uma comédia dinamarquesa que depois não é assim de rir, mas antes um pouco bizarra. Um casal de namorados muito estranho, ela sempre a querer ter mais atenção e sucesso do que o namorado, e acaba por ir por caminhos bastante trágicos para isso acontecer. Mas gostei. Na Filmin.

Violent Night - um filme de Natal fora de época, sobre um - o? - pai natal que é apanhado no meio de um assalto a uma casa e tem de enfrentar os mauzões. E são mesmo mauzões eles. Se não gostam de violência não vejam, tem cenas bem fortes. Mas é bem divertido e uma lufada de ar fresco nos filmes de Natal. Na SkyShowtime.

The Firm - um clássico com o Tom Cruise ainda bem novo. Achei que era um daqueles dramalhões que metem medo mas nada disso. É um filme mais assim de suspense. Conta a história de um advogado que entra para uma firma de advogados muito tradicional, e que lhe dão muito dinheiro, mas depois aquilo começa a não ser o sonho que ele achava que era. O filme para mim teve assim uma atmosfera assustadora, como se de repente se fosse descobrir que eram todos da maçonaria ou de um culto satânico e os fossem matar a seguir, mas não era assim tão mau. Mas um bom filme, que aguenta bem as 2h30.

A Haunting in Venice - mais um remake moderno do Poirot, de novo com Kenneth Brannagh a realizar e como Poirot. Desta vez, não uma história muito conhecida como as anteriores Morte no Nilo e Expresso do Oriente, mas sobre uma mansão que se pensa assombrada e que Poirot vai investigar, para esclarecer todos os mistérios com as suas células cinzentas. Gostei, mas já se sabe que eu gosto sempre dos filmes de Poirot, por isso não sou de confiar.

Nomadland - andava há anos para ver, desde que saiu e não consegui ver no cinema. Agora finalmente apanhei na Disney+. Segue uma nómada, que é a Frances McDormand e que tem mesmo aspecto de nómada na vida real apesar de ser famosa e ganhar rios de dinheiro, na sua vida, nas suas deslocações sazonais, os amigos que faz, os sítios onde trabalha. É um filme bastante cru, sem cenas de Hollywood, e acho que por isso impressiona bastante. Ela ganhou o óscar, e foi merecido.

The Menu - um grupo de pessoas vai para uma ilha, experimentar um menu super exclusivo e caro de um chef conhecido, Mas depois as coisas não são assim cor de rosa. Um filme bastante falado quando saiu mas eu não sabia spoilers. Nem vou dizer agora. Julgo que muita gente achou que poderia dar em canibalismo. Eu também achei. Mas será ou não? Podem ver na Disney+ se sim ou não, porque eu gostei e recomendo.

Gatinhos

 

A gatinha preta mais fofa que vai combater este dia 13!

Chuva overloaded

Plamordedeus, pessoas com moradias, metam caleiras nos vossos telhados para quem passa nos vossos passeios não levar com água infinita e aquelas pingas grossas que parece que fazem furos na cabeça. Raios partam as telhas que nos despejam rios de água em cima.

Gatinhos

 

Grão a grão

Estando eu agora, finalmente, já com a paciência esgotada para turistas, vou fazendo o que posso para combater esse flagelo. Nomeadamente ser desagradável tanto quanto possível para todos os turistas com quem me cruzo. Dar encontrões nos passeios, por exemplo, ou nunca deixar passar nas passadeiras. Uma ideia que tive era todos os turistas pagarem o dobro do preço para tudo, em relação aos locais, mas isso já carece de leis. Ainda assim, kudos para todos os heróis que roubam turistas por sua conta (com preços de hotéis super exagerados, por exemplo). Acho que se todos nós fizermos a nossa parte, podemos obter resultados.

Meme da semana

 

É o cat distribution system! :)

Filmes

Como eu vejo muitos filmes e tenho pouco tempo e até me esqueço de escrever, vou só escrever acerca dos que merecem ser comentados. Os outros vou só deixá-los fugir da memória.

They Live - um clássico do terror de John Carpenter, aquele onde se diz a famosa frase I have come to chew bubble gum and kick ass. And I'm all out of bubble gum'. Uma história que quase parece uma distopia, e como eu gosto de filmes de distopias. De terror mas nem assusta assim tanto, pirque é aquele terror com comédia. Filme datado, mas muito bom, ainda assim. Na Filmin.

The Lunchbox - um filme indiano que conta uma história de amor no meio da rotina das lancheiras, que pelos vistos é um sistema muito conhecido na Índia, onde há uma grande logística na entrega de marmitas com comida caseira aos pessoal que trabalha nos escritórios, às vezes muito longe. Chorei que nem uma madalena, claro está, e adorei. Na Filmin.

Glass - mais um do Shyamalan, desta vez a história de uns super heróis, que afinal não eram super heróis, mas afinal até podiam mesmo ser super heróis. Faz parte de uma espécie de trilogia, que começou com O Protegido - não vi - e continuou com o Split - vi - e agora termina com este. Mas achei só médio. Na Disney+.

The Producers - o clássico do Mel Brooks do anos 60, não o remake. É um musical e fiquei um pouca apreensiva por causa disso, mas acabei por ceder, porque tinha tão boas críticas e é do Mel Brooks e tem o Gene Wilder. É a história de dois produtores da Broadway que querem fazer um espectáculo que seja um falhanço, para poderem ficar com o dinheiro dos investidores - velhinhas - mas já se sabe que no cinema  - e na vida - nem tudo corre como planeamos. Adorei e preparem-se que as músicas são muuuuito contagiantes. Ah, e o espectáculo é sobre o Hitler. Na Filmin.

The Lady from Shangai - um clássico dos anos 40 de e com Orson Welles, e uma das estrelas da altura, Rita Hayworth. Uma história de amor que se torna num filme de suspense. Bem curto, vale bem a pena a menos de hora e meia que dura. Na Filmin.

Menções desonrosas

Aftersun - toda a gente falou muito deste filme, e eu nem gosto do protagonista - faz-me lembrar o trauma de Normal People - mas acabei por ver. E que tormenta. Não acontece nada, filme mais aborrecido de sempre. Nem vou dizer o serviços de streaming que o tem, para mais ninguém cair na esparrela.

Sweet and sour

Quando apareceram os GPS eu queria ter um. Mas eram caros e então nunca tive. Agora qualquer pessoa tem no telemóvel. Fico agora contente de não ter gastado dinheiro nisso e não ter mais uma tralha electrónica obsoleta em casa. Mas os anos que não tive foram anos tristes.

Gatinhos