quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Do the math

Faço uma pausa nesta pausa (pausaception) do blog para vir aqui deixar uma espécie de balanço. Ou reflexão. Ou catarse. Pensando bem no ano que agora acaba, vem-me à lembrança o ano de 2015. Em que tudo correu super bem e eu acabei o ano super feliz, só para me aperceber logo em 2016 que tudo tinha sido uma ilusão e que tinha andado a construir castelos de areia, que rapidamente foram levados por uma onda. Este ano estou com a mesma sensação, só que agora fui mais esperta e não precisei que chegasse o ano seguinte para ter a visão geral. O ano ainda não acabou e já entendo que afinal foi uma merda. Vou ver isto como algo positivo, estou a ficar mais rápida e esperta, pelo menos. Se calhar, aquele mito dos ciclos de 7 anos não é um mito.
Então, cheguei a uma equação para este ano:

Ilusão - desilusão = rendição

Rendição foi a palavra do ano para uma amiga (pessoas que insistem nisto da palavra do ano...).  Lembra-me, claro, a canção Surrender do Elvis Presley. E eu gostei da palavra, mas não a quis açambarcar para mim também. Mas, chegando agora ao final do ano, e vendo os dois elementos da minha equação, parece-me o resultado óbvio para esta subtracção.
Se quisermos pôr isto ainda mais matemático, com números, a equação a que chego é esta:

12 = 11 -1

Os primeiros onze meses a achar que estava tudo bem, mas o último a estragar-me o ano big time. Resta-me esperar que a equação do próximo ano seja algo tipo:

12 = 1 + 11

Sendo que o primeiro mês está já reservado para eu recuperar do desapontamento presente e que os seguintes sejam melhores. Que seja uma adição desta vez.
E assim me despeço até janeiro, com votos de que o vosso ano seja também uma adição. Uma adição de coisas positivas e felizes às vossas vidas. Um bom 2023!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Boas Festas

Um bom Natal para todos os que me lêem. Que possam aproveitar a ocasião para fazerem o que gostam, seja estarem com a família, irem de férias, ou ficarem em casa sozinhos a ver filmes e a chorar (chorar? quem é que está a chorar?). Eu tinha prometido a mim mesma que este ano, para ser diferente, não ia ser o Grinch, mas está difícil. Não sejam Grinches também, já basto eu. Festas felizes! :)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Lições de vida

Não contar as coisas boas que nos acontecem aos outros. Alguns só vão ficar com inveja, outros não vão querer saber. Poucos são os que realmente ficam felizes por nós.


(Não que me tenha acontecido alguma coisa muito boa ultimamente, infelizmente. Mas é só para me lembrar, na eventualidade de acontecer.)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Não acredito em bruxas mas...

Tenho cartão de refeição da Edenred. Na empresa antiga, perdi vezes sem conta, e achei vezes sem conta menos uma, aí tive mesmo de pedir um cartão novo. Ainda perdi o cartão uma última vez, já depois de me vir embora, mas encontrei passado um mês. Na empresa atual perdi uma vez e encontrei passado três semanas e jurei que se encontrasse adicionava o cartão ao MBWay para poder continuar a utilizá-lo, caso o perdesse de novo. Finalmente fui ao multibanco aderir, e a app crasha e não consigo adicionar. Já tentei várias vezes, não funciona mesmo. Isto não pode ser coincidência.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Peer pressure

Começa a chegar o Natal, começam a chegar os pedidos de doações para caridade. Vamos lá ver uma coisa, quem quer doar, doa, quem não quer, não doa. E isto é válido para o Natal ou fora dele, ou se somos alvo de pedidos ou não. Eu acho que quem quer fazer doações, não está à espera que alguém lhes venha pedir. Fá-lo, simplesmente, seja quando for. Quem não quer, também dificilmente vai passar a querer só porque pediram (em alguns casos, aceito que sim, mas não será a maioria). Então estes pedidos só servem para deixar as pessoas desconfortáveis, a sentirem-se mal e a terem de arranjar uma desculpa qualquer para não darem nada. Nunca serve só o 'não quero', é preciso uma desculpa, uma justificação para não nos acharem más pessoas.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Filmes

Everything Everywhere All at Once - um dos filmes do ano para muitos, é a história de uma mulher que tem de salvar o mundo em universos paralelos. É uma lufada de ar fresco, isso é certo, e mesmo eu, que não sou grande fã de sci-fi, gostei bastante.

Mortal Kombat - quando eu era mais nova, via os dois Mortal Kombat antiguinhos e manhosos vezes e vezes seguidas. Porque tinha jogado o jogo e adoro todo o universo Mortal Kombat. Quando saiu este novo, quis muito ver, mas não consegui ir ao cinema a tempo. Felizmente já está disponível na HBO. É um filme fraco? É. É cheesy e tem falhas de plot? Sim. Podia ter mais one-liners do Mortal Kombat? Podia. Gostei muito de qualquer forma? Gostei. Óbvio que só podia gostar. Está lá o 'Get over here!' e o 'Finish him!'. E quando vamos para a luta final e ouvimos a música de fundo inconfundível, dá-nos arrepios de alegria. Se não são fãs de MK, se calhar não vale a pena perderem tempo, há muito filme melhor do que este. Se são fãs, porque é que ainda não viram?

Good Luck to you Leo Grande - vi este trailer quando fui ver um outro filme e quis tanto ver este filme! É com a Emma Thompson e ela está maravilhosa. Ela é uma mulher viúva que decide contratar um trabalhador do sexo para finalmente ter bons momentos na cama, depois de uma vida de caca com o seu marido. É um filme que nos devolve a esperança na humanidade e na felicidade, mesmo que não sejamos novos. Adorei.

Mars Attacks! - um clássico do Tim Burton que eu nunca tinha visto, sobre uma invasão de marcianos na Terra. Antigo, mas engraçado, e com um grande desfile de estrelas. Não é um filme fantástico, mas vale a pena ver. Na HBO.

War Dogs - quando fui ao Letterboxd ver a lista de filmes das últimas semanas e vi este nome, não me lembrei de nada. E isso nunca é um bom sinal. Entretanto, já sei que era um filme com o Jonah Hill e outro moço, que montam um negócio para vender armas ao governo e conseguem um contrato milionário. Vê-se bem, mas é bastante esquecível.

JFK - um outro clássico que eu nunca tinha visto, do Oliver Stone, desta vez. Kevin Costner é um procurador que tenta investigar a morte do JFK, pois a história contada não parece completamente certa e poderá haver uma conspiração maior por trás. Supostamente é uma história verídica, mas lembra um bocado os chemtrails e a terra plana. O filme está bem feito, pronto, vale por isso. Preparem-se é para quase 3h de filme.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Gratidão

Mas também há que ver as coisas pela positiva. Quando uma pessoa desce baixo, depois as coisas triviais já parecem extremamente boas. Coisas como poder sair de casa ou ir jantar com os amigos, parecem milagres. Coisas que sempre demos como garantidas mas que afinal, mesmo sendo básicas e triviais, não são garantidas. e, com esta experiência, acho que me tornei uma pessoa grata.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Gatinhos

 


Dia 13 é dia de foto de gatinha preta (mais gato preto e branco e gata parda, não havia só da Mimi).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Flawless victory

Passei um mau bocado e estive assim metida numa espécie de buraco conceptual. Um buraco fundo e escuro e solitário. Quando reuni forças para subir o buraco e consegui meter a cabeça de fora, senti-me um daqueles coelhos naqueles joguinhos, em que temos de acertar no coelho que sai do buraco e dar-lhe uma martelada na cabeça. Mais uma pancada, volto ao buraco. Super engraçado no jogo, uma porcaria na vida. Uma pessoa realmente não imagina quão baixo consegue descer. Não por vontade própria, pelas circunstâncias, mas ainda assim.