terça-feira, 15 de novembro de 2022
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
Anatomia de uma viagem de trabalho
Expectativa
Vamos ao estrangeiro, às vezes até mesmo a uma cidade fixe e que se calhar nem conhecemos, com a empresa a pagar tudo. Que sonho!
Realidade
Vamos com pouca antecedência, vimos embora no último voo do dia, chegamos tarde e temos de ir trabalhar no dia seguinte
Temos de fazer small talk com pessoas que não conhecemos e, muitas vezes, nem queremos conhecer
No pouco tempo livre que temos, afinal temos de ir jantar com essas pessoas, em vez de podermos dar um passeio em locais que nos interessam
Há a possibilidade de o hotel ser na zona da empresa que vamos visitar, que quase nunca tem nada de interessante à volta
Dormimos pouco (vide acima jantares com pessoas que não conhecemos)
Riscamos a cidade da nossa lista de locais a visitar mas na verdade não vimos nada
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Ajudem-me aqui
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Feelings, nothing more than feelings
Acho que esta semana, pela primeira vez, percebi o verdadeiro sentido de dissociar da realidade. Quando me perguntei que sentimento novo era aquele, lembrei-me de dissociação. Não é bem um sonho, está a acontecer, mas não parece a realidade, não sinto que seja a realidade. E isto dito assim, tanto podia ser para o bem ou para o mal. Mas não sinto que seja bem nem mal. É neutro. E estranho.
terça-feira, 8 de novembro de 2022
Saber é poder
Sabem quando dizem uma palavra muitas vezes seguidas e ela perde significado? E depois já só parece um som estranho? Este fenómeno chama-se semantic satiation e sinto-me burra por só ter descoberto o nome em 2022. Em portugês julgo que é saciedade ou saturação semântica. Lembro-me que a primeira palavra com que fiz isto foi mesa. Mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa mesa.
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
Ilusão óptica
Muita gente acha que os portugueses falam bem inglês. Eu acho que não. Falam médio bem, não muito mais do que isso. O que distingue os portugueses dos outros povos é a falta de vergonha. Como em muitas outras áreas, o não saber não nos impede de não falar. Outros povos, sabendo que não falam assim tão bem, têm algum pudor em falar, porque não querem que pensem mal deles. Os portugueses não. Mesmo sabendo que não falam inglês assim tão bem, os portugueses falam na mesma, sem vergonha, erro atrás de erro. O que dá algum boost na confiança e acaba por os fazer parecer melhor do que a realidade.
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
Real nightmares
Eu nem sou uma pessoa de me queixar muito (cough, cough) mas o que se passa com o trânsito do Porto? Tem estado mau como nunca esteve antes. Filas em todo o lado, sítios onde não existiram filas nunca agora estão cheios de carros. O tempo que demoro a fazer o meu percurso para o trabalho aumentou consideravelmente. E nem sequer é preciso estar a chover. Estou a dizer isto de forma tranquila, não estou am pânico, o que de certa forma é pior, porque quer dizer que já me habituei a este cenário de terror.