sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Roleta russa
Ir a um médico que não conhecemos é tão arriscado como ir a uma restaurante novo. No restaurante, a comida pode ser má, pode ser caro, podemos ser mal atendidos. Com os médicos, podemos apanhar um daqueles que nem olha para nós, um dos que desvaloriza os nossos sintomas e diz que não é nada, um dos que não percebe muito e dá-nos um diagnóstico errado. Isto de ter um bom médico de cada especialidade, em quem confiamos e que nos consegue tratar da forma mais correcta, é quase tão importante como ter o contacto de um bom carpinteiro, um bom electricista, etc.. Ao longo da vida, e depois de algumas más experiências, vamos acumulando contactos de bons médicos e vamos tendo uma boa base de dados das várias especialidades. Eu espero lá para os 50 anos nunca mais ter de ir a um médico que não vale nada.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Com a idade vem a sabedoria
Reparo que, com o passar dos anos, cada vez mais dou importância a ser bem atendida. Em lojas, restaurantes, clínicas, cafés, oficinas, bombas de gasolina, tudo. Hoje recebi um email do google com as minhas críticas e há um ponto comum em todas: dou melhor pontuação aos lugares que têm bom atendimento. Não importa tanto se a comida é boa, ou se o gasóleo é mais barato, o ponto que mais me faz voltar a um sítio é o bom atendimento. Acho que se uma pessoa se sentir bem recebida, vai ter mais vontade de voltar. Mais do que se for atendida por alguém que lhe rosna, ainda que vendam pneus novos a 30 euros. Prioridades.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Actualização
Afinal o motor de vibração não estava estragado, este telemóvel é que tem padrões de vibração muito estranhos (já configurei para os mesmo de sempre), a situação do teclado pelos vistos é uma inovação (de há 5 anos para aí) chamada 3D touch que o meu 6 não tinha e por isso eu não conhecia e o iCloud não abria porque não estava ligado ao wifi.
Deixem-me.
Deixem-me.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Heroína
A bomba da asma que uso de momento chama-se Relvar. Faz-me lembrar kevlar e acho sempre que sou o Batman quando a uso, e não uma tipa que morre se não tiver a sua dose de droga diária para conseguir respirar.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Já repararam como às vezes o smile errado estraga tudo? Eu, que sou como um gato em cima de um teclado, que o diga. Não é raro acontecerem cenas tipo:
Interlocutor: Fiz grande cagada no trabalho, e ainda tive de ouvir por cima
Maat: Ooooh, que merda, mas não obceques com isso 😀
Maat: era este 😩
Só que o smile correcto já foi tarde demais, e já estragou todo o ‘ambiente’ da frase original.
O contrário também acontece mas não parece tão grave:
Interlocutor: estou mesmo feliz, adoro este trabalho novo!
Maat: ainda bem, estou mesmo feliz por ti 😭😭
Maat: oopss
Maat: 😄😄 🎊🎆
Enfim. Vidas.
Interlocutor: Fiz grande cagada no trabalho, e ainda tive de ouvir por cima
Maat: Ooooh, que merda, mas não obceques com isso 😀
Maat: era este 😩
Só que o smile correcto já foi tarde demais, e já estragou todo o ‘ambiente’ da frase original.
O contrário também acontece mas não parece tão grave:
Interlocutor: estou mesmo feliz, adoro este trabalho novo!
Maat: ainda bem, estou mesmo feliz por ti 😭😭
Maat: oopss
Maat: 😄😄 🎊🎆
Enfim. Vidas.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
E eu que não me calo?
Eu, em casa, no meu pc, uso o Old Reader para ler os blogs todos que sigo. E também tenho lá o meu blog no feed, mesmo para reler os posts e ver se têm erros que escaparam à primeira. E às vezes passa-se algum tempo sem lá ir, porque só vou ao pc quando preciso para alguma coisa mais específica, senão vejo as coisas no telemóvel. E que é que eu percebi? Que sou uma chata do caralho. Os outros blogs têm 3 ou 4 posts por ler, às vezes menos, e o meu tem sempre à volta das dezenas. Sempre dois dígitos de posts por ler no mínimo. Queria desde já pedir desculpa e vou ver se reduzo a quantidade de posts. E se uso mais imagens. Letras, demasiadas letras neste blog.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Actualidade
Faltam cinco gerações para os homens portugueses partilharem tarefas domésticas
Não é preciso uma inteligência extraordinária para se perceber através dos comentários deste artigo porque é que falta tanto tempo para tanto homem como mulher fazerem o mesmo em casa. Se todos forem como estes energúmenos, se calhar até falta mais, mas, com alguma boa vontade, vamos acreditar que esta gente que comenta em jornais online são só parvos sem nada que fazer e não representam a maioria da população.
Bom artigo e que espelha a realidade que as mulheres experienciam todos os dias, apesar de se gostar de anunciar que vivemos em igualdade. Não nos vamos iludir, é esta a vida de quase todas as mulheres que conheço.
O estigma
Sabem quando se diz que a doença mental é um estigma ainda? Aliás, o meu projecto final de tradução na faculdade até foi de um site que falava de problemas mentais, psicológicos, psiquiátricos, etc. e como isso constituía um estigma ainda e não era bem aceite pela sociedade. E ouve-se falar muito disso mas nem prestamos grande atenção.
Eu ando a dizer há meses que estou exausta, que estive à beira de um esgotamento há menos de meio ano, provavelmente de uma depressão também, mas ninguém liga, toda a gente desvaloriza. Toda a gente acha que sou eu a exagerar e que não tenho nada. Comecei a ter tonturas muito fortes mais recentemente, e fui a um otorrino para despistar problemas de ouvidos, que são a causa mais comum destes sintomas. Não era, e a médica mandou-me fazer uma ressonância magnética cerebral para termos também a certeza que não é um tumor ou um problema do sistema nervoso. Agora que eu tenho um exame à cabeça marcado, finalmente as pessoas acreditam. Agora que comecei a ter tonturas e a não me segurar de pé, finalmente acham que não é fita. Uma pessoa tem de ter sintomas físicos para as pessoas deixarem de desvalorizar queixas de meses. Incrível. Agora já percebem porque é que eu quero trabalhar menos horas e descansar mais. Antes era mimalhice, agora é valido, porque tenho de fazer uma ressonância ao cérebro e, foda-se, às tantas ela está mesmo doente. Provavelmente nem será nada, será mesmo um sintoma apenas do stress e da ansiedade, mas só agora, que um médico me receitou um exame a sério, é que é verdade. Esse estigma de que falam ainda existe mesmo.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Modernices
Sanitas quadradas são giras, mas alguém já experimentou sentar lá o cuzinho? Pois, o nosso rabo é redondo, não quadrado. A última vez que estive num hotel tinha uma sanita quadrada e era muito desconfortável. Nem dava para uma pessoa ficar lá horas e horas a ver coisas na internet.
PQP
Finalmente tenho o meu novo iPhone 6s de volta, com o ecrã novo. Agora o motor de vibração está estragado, o teclado desaparece se carrego com muita força e não consigo abrir o iCloud. First world problems, certo?
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Só que não
Engraçado quando vamos a entrevistas e nos pedem referências. Quem é que é suposto indicarmos? O nosso chefe, para ele saber que estamos à procura de um trabalho novo? Alguém que trabalha connosco mas com quem não temos confiança que vai perceber que estamos à procura de trabalho também? Ou colegas que nos fazem esse favor mas que provavelmente só irão dizer mentiras, já que são nossos amigos e lhes pedimos para dizerem bem de nós, e muitas vezes nem sequer trabalham directamente connosco? Alguém acha que isso de pedir referências é fidedigno e de confiança? Alguém irá mesmo dizer que a pessoa é uma merda no trabalho, mesmo que isso seja a mais pura das verdades?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Actualidade
Não dá para despedir os enfermeiros todos que estão greve e proibi-los de alguma vez voltarem a trabalhar na função pública? E se alguém eventualmente morrer (pode acontecer, não?)porque não teve a cirurgia que devia ter tido (Greve dos enfermeiros: Doentes com cancro suspendem tratamentos e ficam sem cirurgias) acho que o mínimo que devia ser feito era dar uma indemnização à família dos doentes e descontar directamente do ordenado dos enfermeiros que fizeram esta greve irresponsável e causaram essa situação.
A amizade também cansa
Ao longo da vida, vamos acumulando amigos. Não digo amigos, super amigos, do coração, a quem contamos tudo, mas amigos, pessoas de quem gostamos e com quem gostamos de passar tempo e de falar. Andamos na escola e ficamos com uma pessoa ou duas com quem vamos mantendo contacto. Vamos para a faculdade e é igual. Trabalhamos numa empresa e ficamos com duas ou três pessoas na bagagem. Mudamos de trabalho e juntamos mais um ou outro à lista. Vamos conhecendo pessoas através de amigos em comum e gostamos delas e sentimos empatia e queremos manter o contacto. E, reparem, que eu sou bem esquisita e já estou a fazer as contas bem por baixo. Se forem pessoas que gostem de toda a gente, não levarão uma ou duas pessoas de cada sítio mas se calhar mais. Isto tudo para chegar à conclusão que quando já estamos a trabalhar no terceiro ou quarto sítio diferente e já vivemos o suficiente para ir juntando um circulo jeitoso de pessoas de quem apreciamos a companhia, é muito difícil manter o contacto com toda a gente. Não dá para estarmos juntos todas as semanas, nem sequer todos os meses. Se isso acontecer uma ou duas vezes por ano já não é mau. O bom é que as pessoas acabam por perceber isso também e ninguém fica chateado. Toda a gente tem a sua vida e cada vez é mais difícil dispormos de tempo. Simplesmente ficamos felizes de nos reencontrarmos ao final de uns meses. O que também acontece é que eu não quero conhecer mais gente. Já tenho tanta gente com quem estar, ou tantos cafés e copos marcados para a data que todos conhecemos (“um dia destes”), que se torna cada vez mais difícil fazer a manutenção desta gente toda se continuar a adicionar pessoas. Claro que eu fico feliz por ter muita gente com quem posso passar tempo e com quem gosto de conviver, mas para já não quero ser amiga de mais ninguém, não quero conhecer pessoas novas, não quero criar laços com mais ninguém. A sério, não consigo. Mesmo no trabalho, eu, que sou super anti-social, tenho neste momento pelo menos cinco pessoas que me chamam para fumar, para fazer pausa, para almoçar. E cinco pessoas que não têm relação entre si, ou seja, teria de fazer cinco pausas por dia para estar com todas. Não consigo. Vamos ter calma. Claro que a empatia se cria de forma espontânea, e não vou ser eu a decidir que simplesmente não gosto de mais pessoas, mas não quero embarcar em cenas com pessoas novas, para evitar isso. Tenho muita gente em fila de espera. Só depois de atender estes todos é que tenho energia para novos clientes.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Obsessão do momento
Botas giras, quentes e à prova de água (eu a continuar a saga dos pés frios). Existem? Podia também pedir baratas mas a probabilidade de isso tudo coexistir é tão grande como a de existir o Pai Natal.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Dúvidas
Dúvida da semana: as vossas mães também não atendem o telemóvel à primeira/rejeitam a chamada sem querer/atendem mas põem-vos em espera/etc. ou é só a minha?
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Desconforto infinito
Tenho sempre os pés frios. Uso botas de pêlo por dentro e tenho os pés gelados sempre. Ponho dois pares de meias e é igual. Com sapatilhas não é tão mau, mas só mesmo com as UGG é que consigo algum conforto permanente. Será que existe algum bocado de sabedoria popular para pés frios, como existe para as mãos? Ou é apenas sinal de má circulação ou algo do género? Ou calçado que não vale nada, também pode ser.
É a crise
Percebo que estamos de facto numa crise imobiliária quando só hoje vi dois anúncios para arrendamento de casas em ilhas. E não eram propriamente baratas, uma por 580 e a outra por 640 euros. Sim, isso mesmo 600 euros para morar numa ilha.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Win
Adoro quando vou meter gasóleo à Galp e está uma fila de dois carros em cada bomba excepto na da Via Verde, que as pessoas acham que é só para quem tem Via Verde, e eu vou para lá e não tenho de esperar.
Actualidade
Podemos ou não consumir produtos fora do prazo? Nova campanha vai esclarecer os portugueses
Não é preciso campanha nenhuma. Eu respondo: sim. Já comi pão de forma três meses depois do fim do prazo e nada aconteceu. Os produtos hoje em dia têm tantos conservantes que nem bolor criam. Podem comer tudo sem medo.
Não é preciso campanha nenhuma. Eu respondo: sim. Já comi pão de forma três meses depois do fim do prazo e nada aconteceu. Os produtos hoje em dia têm tantos conservantes que nem bolor criam. Podem comer tudo sem medo.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Voto na segunda
Quando os momentos mais felizes do nosso dia são a comida que ingerimos, de duas uma: ou as nossas prioridades estão trocadas ou então a nossa vida é mesmo uma merda.
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