segunda-feira, 20 de agosto de 2018

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Ervas, agulhas e comprimidos de açúcar. Quando as alternativas lhe arranjam um problema maior

Artigo muito interessante, especialmente para quem acha que terapias como o reiki, a acupunctura ou outras chalatanices do género curam cancros. Podíamos pensar que é selecção natural e não ter pena das pessoas que se tentam 'curar' com essas terapias, mas nem toda a gente teve as mesmas oportunidades na vida, não têm a mesma escolaridade, a mesma experiência, e não têm culpa de se deixarem levar por conversas da treta de charlatães.
Eu ando no yoga e quando ouço as pessoas de lá falarem disso do reiki e de terapias xamânicas ou outras tretas do género fico tola. Eu não nego que estas terapias possam ajudar de alguma forma quem tem problemas psicológicos/psiquiátricos. As pessoas às vezes só precisam de algo a que se agarrarem para vencerem uma depressão ou um distúrbio psicológico qualquer, e se encontram essa força no reiki ou na acupunctura, óptimo. Vender terapias que curam cancros e doenças físicas graves é outra história completamente diferente. O problema é que as pessoas não conseguem perceber qual é o limite e deixam-se levar até ao fim.
Uma vez fui a um concerto de taças tibetanas. Queria experimentar, relaxar a ouvir as taças, sem qualquer outro objectivo, só isso. Quando a tipa no fim estava a explicar algo a alguém, mencionou a frase 'quando eu estou a fazer terapia aos meus doentes oncológicos' perdeu-me para sempre. Terapia de taças tibetanas a doentes oncológicos? What? Deixei de ouvir e já só queria sair dali. Muito mau.
É bom que se escrevam artigos sobre isto e que façam reportagens na televisão para toda a gente ver e abrir os olhos, assim menos pessoas recorrerem a terapias da treta e evitarem ficar em situações verdadeiramente graves desnecessariamente.

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