Ou então muito tempo passado em casa, como preferirem. Já que tenho tanta coisa, desta vez vou falar só de filmes.
Love and Monsters - filme ao estilo Zombieland, em que depois de uma espécie de apocalipse, as pessoas vivem em bunkers e um jovem decide ir ter com a sua namorada que mora noutra colónia, e tem de atravessar pela superfície, estando exposto aos perigos que lá vivem. Um filme de aventuras bastante divertido, de que gostei bastante. Está na netflix.
Amélie - um clássico do cinema, que eu já não via há muito tempo e decidi rever (estou numa onda de rever filmes, como já devem ter percebido). A história de Amélie, uma jovem doce e inocente, que gosta de ajudar os outros. É um feel good movie, mas de alguma forma, deixa-me sempre um pouco triste. Ainda assim, é um filme lindo e eu adoro.
Autografia - documentário sobre Mario Césariny, um dos mais importantes surrealistas portugueses. Este também já tinha visto e revi. Adoro o Césariny e a sua obra, ele é mesmo genial, e o documentário está muito bem feito. A não perder, para quem gosta dele ou para quem quer conhecer um pouco dele.
José e Pilar - mais um filme repetido, mais um documentário, desta vez sobre José Saramago e Pilar del Rio. Este documentário é lindo, não só porque mostra um pouco do génio de Saramago, mas porque também mostra a história de amor incrível deles os dois. Choro sempre que nem uma madalena quando vejo isto.
Hustlers - história verídica sobre um grupo de strippers que se dedica a dar o golpe nos seus clientes, para lhes roubarem dinheiro. Filme que entretém, não muito mais do que isso. Está no Prime ou HBO, já não me recordo.
Beautiful Boy - história de uma família que lida com a dependência das drogas do filho. Apesar de o assunto ser um pouco deprimente, é um filme engraçado. O pai é o Steve Carell, que podíamos estar à espera que contasse uma piada, mas afinal não. O filho é o Timotheé Chalamet, tão na moda hoje em dia, mas que realmente é um bom actor. Gostei. Está no Prime.
Variações - o que dizer deste filme? Ponderei fazer um post só para ele, mas nem lhe quero dar essa importância. Dos piores filmes que vi este ano, senão o pior. Que pedaço de lixo. Tirando o actor principal, os actores são maus, maus, maus. As falas são péssimas, coisas que nunca ninguém diria. A história do filme é horrivel, não mostraram nada interessante. Nada faz sentido neste filme. Eu não conheço a história do António Variações, mas tenho a certeza que não foi assim como contaram neste filme. Ele sempre bem disposto no filme. Será que uma pessoa que era homossexual no anos 80, que ou tinha de esconder a sua sexualidade ou não seria bem aceite na sociedade provavelmente, seria assim tão bem disposta sempre? Alguém que tinha SIDA seria assim tão feliz? Não se vê ali nada sobre algum tipo de sofrimento, de contradição, de nada. Não acredito nem um pouco que fosse assim. Além disso, estive a procurar coisas na internet sobre o filme, e vi que a agente do Variações e o seu irmão também detestaram o filme, por isso confiei ainda mais no meu julgamento. Está no Prime mas não vejam.
Ava - história de uma assassina a quem corre mal um trabalho e passa a ser alvo da sua própria organização. A história é um cliché, o filme é um cliché. Entretém mas pouco mais. Também tenho de confessar que, não a detestando, não sou grande fã da Jessica Chastain. Vale pelo John Malkovich. Está no Prime.
Camus - história sobre os ultimos 10 anos de vida de Albert Camus. Interessante, pois eu nem sequer sabia que ele era um mulherengo e que tinha sofrido de writer's block. Está no Prime também (como ia acabar a minha oferta do Prime video, fiz um esforço para ver todos os filmes que queria antes do final - mas ainda me ficou a faltar o JFK)
Are You Here - história de dois amigos, que quando morre o pai de um deles, vão para a cidade natal dele para tratar das coisas. Nada de especial, vê-se bem mas é só isso. Acho que só vi porque entra a Amy Poehler e tinha alguma expectativa. Mas é tão esquecível que quando estava a ver a lista de filmes que vi no Letterboxd para pôr aqui, vi o nome e nem sequer sabia a que se referia e tive de ver que filme era. Já me esqueci de tudo. No Prime também.
Suspiria - remake do clássico da Dario Argento, que também vi há pouco. Já sei que ninguém nunca gosta dos remakes, mas eu gostei deste. Não é tão assustador como o original, mas acho que está bem feito e, apesar de a história ser ligeiramente diferente, safaram-se bem. Ainda assim, continua a ser um filme bem assustador e sombrio. Está no Prime.
Funny People - filme antigo sobre um comediante famoso que ajuda um comediante iniciante. Com os palhaços do costume, Adam Sandler, Seth Rogen, Jonah Hill, etc. Pela classificação no IMDb, cerca de 6,5, achei que seria melhor. Vê-se, não sendo uma obra-prima. Também disponível no Prime.
Vi ainda mais filmes mas vou deixar para a próxima lista, esta já vai grande.
2 comentários:
O Amélie está no topo dos meus filmes preferidos. Percebo essa sensação de tristeza, mas em mim, pelo menos, deixa-me sempre com uma esperança de qualquer coisa boa, não sei explicar melhor.
Está aí o documentário sobre o Césariny (que peça!) que também quero ver.
Também gostei do documentário sobre o Saramago, um dos meus escritores preferidos, mas no fim confesso que não fiquei com uma opinião muito favorável da Pilar: foi uma história de amor bonita sim, mas pareceu-me que ela era (é) um bocado autoritária (inclusivamente numa altura em que ele já estava bastante debilitado).
Olha, que 2022 traga bons filmes, boas séries e bons livros para a gente se entreter e trocar aqui umas ideias =)
Tudo de bom, Maat!
M.
oh, sim, eu acho um filme um pouco triste e melancólico, mas muito bonito e um filem sobre a bondade. eu quando fui a Paris, estive em Montmartre, por causa da Amélie, claro, e foi dos sítios mais giros onde estive nessa viagem :)
o documentário do Césariny é do mesmo realizador do José e Pilar. são ambos muito bons, não sei qual prefiro :)
engraçado que tu tenhas ficado a achar isso da Pilar. comigo aconteceu precisamente o contrário: não era grande fã dela, e nem era tanto por mim, que não sabia muito acerca dela, mas se calhar um pouco influenciada por uma amiga que a detestava e estava sempre a dizer-me mal dela, e com esse documentário fiquei a gostar muito dela. mas concordo com essa parte de que ela deve ser um pouco autoritária.
sim, que tenhamos sempre tempo livre para ver coisas e ler coisas e que possamos continuar a falar disso :) muitas felicidades e obrigada por continuares a voltar aqui, M.! <3
Enviar um comentário