segunda-feira, 1 de abril de 2019
PTSD
A última viagem correu tão mal que, para limpar toda a minha raiva, o meu desejo de viajar para países de terceiro mundo é zero. Vou limitar as minhas viagens nos próximos tempos à Europa, e máximo ali até à Polónia, não mais para a direita. Vá, ou América do Norte, Austrália ou Japão, caso eu tenha dinheiro para isso, faz de conta. Já nem a Marrocos quero ir, que é aqui ao lado. Adoro países civilizados e ocidentais e, para já, dispenso outras experiências.
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2 comentários:
Essa tem sido sempre, mas sempre a minha filosofia. Com tanto país na Europa, capitais e cidades europeias e sociedades mais ricas e avançadas, era só o que faltava era enfiar-me para a pobreza e para o atraso, como se não tivéssemos já por cá que chegue.
Sinceramente, nunca percebi que prazer mórbido têm as pessoas que abalam para a américa latina, para zonas de áfrica, e depois vêm de lá todas condoídas da silva, que há crianças muito pobres que lhes pediam pão pela janela do restaurante de luxo ou do hotel, que tiveram de entregar as aspirinas e todas as moedas que traziam, consternados pelas dificuldades.
Fazem isso para quê? Para se sentirem mais ricos? Para se gabarem da sua riqueze e fingirem que têm tudo e que são milionários quando relatam as férias?
Não percebo.
olha, anónimo, neste momento não consigo pensar de outra forma. se calhar antes ou daqui a uns tempos até percebo pessoas que vão a esses sítios, para conhecerem as várias culturas, etc., mas estou demasiado traumatizada para já.
há certos países que nunca fizeram parte do meu imaginário de férias (brasil, índia - ironicamente, méxico - ironicamente também porque já lá tive de ir em trabalho, áfrica do sul no geral, turquia, etc.) mas hoje em dia quero restringir ainda mais os destinos e só ir para países melhores. como dizes, para mau já basta Portugal e não tenho assim tantas oportunidades de ir para fora, por isso porquê gastá-las a conhecer países piores do que Portugal?
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