sexta-feira, 11 de maio de 2018

Actualidade

Morreu David Goodall, o cientista que desistiu de viver aos 104 anos


Se eu chegar a velha, gostava de já ter a hipótese de poder escolher morrer também. Não sei como é tão difícil aceitar que as pessoas chegam a um ponto que não têm nada mais que as prenda aqui e que só estão a definhar, preferindo uma morte rápida. Com 104 anos anos, o que é que este senhor poderia querer mais da vida? Que coisa tão boa é que poderia acontecer-lhe caso escolhesse não morrer que o pudesse fazer arrepender-se dessa decisão? Ganhar o euromilhões? Ir conhecer o mundo? Conseguir levantar-se da cama?
Isto é tipo o aborto. Quem é contra, não tem de fazer nada, não é obrigado a nada, só tem de continuar a sua vida como até então. Quem é a favor e quer fazer, faz.

2 comentários:

Cynthia disse...

Só não acho que é exactamente como o aborto, porque aí decides sobre duas vidas, a tua e a que estás a gerar. Neste caso, só decides sobre ti mesmo. De resto, de acordo.

Maat disse...

provavelmente temos posições diferentes sobre o aborto.
mas mesmo assim, aplica-se o que eu disse, se a lei for aprovada, quem quer, faz. quem não quer, não é obrigado a fazer.
para mim, é tão simples quanto isso.