sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

#787

O ano 2016 foi uma grande merda. 2015 foi um bom ano, consegui atingir alguns objectivos e fazer coisas que me deixaram feliz. Desde o início de 2016 que comecei a sentir que tudo o que tinha conseguido no ano anterior afinal era uma grande tanga. Fiquei sempre com a sensação de ter construído castelos de cartão, que se foram destruindo com o tornado que foi este ano. Por isso, queria dizer aqui uma coisa muito importante: FUCK YOU 2016!



quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

#786


#785

Frase da semana: fake it 'till you become it.

#784

Às vezes vemos pessoas que fazem o mal e que saem sempre impunes dos seus actos. E estou a falar de tudo o que se possam lembrar, do gajo que é espertinho no trânsito e passa sempre os vermelhos e as filas sem ser multado ao gajo que faz pouco de toda a gente no trabalho e ninguém responde, do gajo da política que mete dinheiro ao bolso e não é condenado ao gajo que dá porrada aos tipos da Uber e não lhe acontece nada. Estou a falar em termos gerais, da menor à maior maldade, e quando falo em gajo não quero só dizer homens, claro, estou a falar no geral, só uso gajo porque é uma expressão que gosto de usar. E nós vemos essas pessoas sempre a fazerem mal e a safarem-se e sentimos que não há justiça. Eu gosto de acreditar que alguma coisa de mal lhes vai acontecer. Não sei o quê, posso até nunca saber, pode até nem ser algo comparável ao mal que fazem, mas tenho de acreditar que essas pessoas vão ser 'castigadas' senão perco a fé no mundo. Tenho de acreditar que vão ser multadas, ou traídas pelo parceiro/a, ou que vão partir uma perna a descer as escadas, ou que vão envelhecer sozinhas e tristes. Não sei se é justiça divina ou karma ou se o mal que fazemos nos chega sempre em dobro ou se é outra coisa que lhe queiram chamar. Espero que seja uma dessas ou todas, e que realmente haja uma espécie de balança que equilibre o universo de alguma forma, para eu continuar a acreditar na humanidade.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

#783

Palavra alemã preferida: radiergummi (borracha).

#782

Invejo aquelas pessoas que, fartas do mundo corporativo e das suas profissões aborrecidas que não lhes proporcionam felicidade, se despedem e se lançam num projecto novo. Eu adorava fazer isso, até porque em termos de aborrecida do mundo corporativo estou farta que chegue. O grande problema é que eu não sei fazer nada. Se eu olhar para essas pessoas, vejo pessoas que gostavam de cozinhar e foram tirar um curso para serem chefs, ou pessoas que têm algum talento e decidem lucrar com isso, fazendo uma coisa que gostem que também lhes dê dinheiro. Eu não sei fazer nada nem gosto assim tanto de fazer alguma coisa que dê para me dedicar a isso. Não gosto de cozinhar, gosto de fazer bricolage e restaurar móveis, mas não o suficiente para montar uma empresa nessa área, não sei fazer artesanato, não tenho dinheiro para montar uma guest house, que agora estão tanto na moda, gosto de animais mas não tenho imaginação suficiente para fazer alguma coisa lucrativa com isso, não tenho dinheiro nem vocação para abrir um bar/restaurante na baixa do Porto. Podia continuar, mas a ideia principal é essa, não sei fazer coisas únicas que me permitam começar um projecto giro e que me permitisse tirar daí dividendos. Não vou cair na conversa da treta do empreendedorismo, mas acho mesmo fixe que as pessoas que têm ideias as ponham em prática e que consigam sair da monotonia do mundo corporativo.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

#781

O George Michael era o meu cantor preferido de sempre. (dizer isto no sotaque do Renato Alexandre, amigo do Bruno Aleixo) (não era nada, estou só na gozação)

#780

Hoje entra em vigor a lei que prevê multas para quem não der prioridade a idosos, deficientes, grávidas e crianças de colo. Eu preciso de mais informações sobre esta lei. Num supermercado, por exemplo, temos de deixá-los passar em qualquer caixa ou é só nas caixas prioritárias? E se for em todas, basta eles aparecerem para os deixarmos passar à frente ou é só se eles pedirem? Já estou a ver cenários dramáticos tipo velhinhos e mais velhinhos a aparecerem na caixa e sempre a passarem à minha frente, e mães com crianças, e eu sempre lá no mesmo sítio, horas inteiras sem conseguir pagar até desistir, triste, e ir para casa sem nada do que ia comprar. E nunca mais conseguir pagar nada sem esperar pelo menos 30 minutos até conseguirem despachar todos os grupos prioritários antes de mim.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

#779

Já vi a internet toda 15 vezes hoje. Acho que vou sair mais cedo. Não sei porque se continua a obrigar as pessoas a trabalhar no dia 26 quando nada se passa na Europa. Devíamos ter tolerência de ponto como os funcionários públicos.

#778

E então, receberam muitos presentes? Muitas meias? Ou perdeu-se essa maravilhosa tradição de dar meias no Natal?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

#776

Gostava de dizer aqui publicamente que nunca vi o E.T. quando era criança, ao contrário de todas as outras crianças do mundo. Nem nunca vi o Rambo nem o Rocky. E nem sequer tenho desejo de ver algum desses filmes agora.

#775

Três folhas A4 é o limite que um envelope pode ter para ainda estar dentro do primeiro escalão de peso. Olhem o tempo que vos poupei nos CTT. Serviço público, é o que é!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

#775

Não se enganem, boas condições de trabalho são podermos trabalhar em situações climatéricas adequadas, em vez de estarmos a morrer de calor no escritório num dia em que estão cerca de 5º lá fora, com a cara super vermelha, e apesar de estarmos apenas de camisa, e o ar estar super pesado e estagnado, cheio de dióxido de carbono, de tanta gente a respirar, mas que as pessoas não permitem que se abra a porcaria de uma janela para esta merda arejar. Damn you!

#774


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

#773

Aproxima-se o Natal e com ele vem o meu desejo de beber eggnog. E vem também a frustração de não encontrar em lado nenhum para venda. Vou ter de ser eu própria a fazer como no ano passado. Espero que fique melhor. Não que não tenha ficado bom, mas eu não tinha os ingredientes todos, então fiz um pouco de batotice. Este ano vou-me aplicar mais.

#772

Pior pesadelo recorrente do momento: acenderem luzes de avarias no carro.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

#771

Um dia destes cheguei a casa como de costume. E os gatinhos não me vieram receber à porta, como de costume. Achei estranho, mas como não tinha metido o carro na garagem julguei que podiam não ter acordado. Entretanto pousei as coisas, fui à cozinha, deixei entrar a cadela Maia, etc., e nada de gatinhos. Muito estranho, porque eles vêm sempre receber os humanos. Fui procurá-los. Não estavam a dormir no quarto por isso subi ao sótão. Aparece o gatinho Marco, saído da casa de banho. Dirijo-me à casa de banho e está a gatinha Mimi à porta, também a sair. Hmmm, o que é que estavam aqui os dois a tramar? Será que é alguma mosca ou algum bicho que apanharam? Entro na casa de banho e vejo isto:



Um terceiro gatinho, a tentar esconder-se atrás da sanita!
Suponho que tenha vindo pelo telhado, descido pela janela do sótão que estava aberta e depois não conseguiu subir para se ir embora.
O gatinho estava a miar, assim assustado, parecia. Fechei a porta e decidi ver se era amigável. Tentei fazer festas e ele deixou. Veio para a minha beira e derreteu-se com os mimos que lhe dei, super amiguinho. 

Entretanto fiz uns telefonemas e percebi que o gato era de um vizinho e que tinha andado pelas casas circundantes a passear nos dias anteriores. Ele estava super bem tratado, grande e gordo, pêlo macio, e para ser amigo dos humanos é porque tinha dono mesmo. Pu-lo de novo no telhado e ele lá foi pelos telhados até sua casa.
Nos dias seguintes, era ver os meus gatos sempre na casa de banho do sótão a ver se o convidado voltava.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

#770

Sabem como as pessoas às vezes se queixam da rotina? Pois eu estou com o problema contrário, eu quero rotina, quero que a rotina se volte a instalar na minha vida e que parem de acontecer tantas surpresas, 'situações', acontecimentos, eventos. Quero acordar, arranjar-me, ir no meu carro para o trabalho, sair ao fim do dia e ir para casa, jantar, ver séries e dormir. Pode ser? Uma vida simples, acho que não estou a pedir muito. Volta, rotina!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

#769

Formações de 4 horas, em que 3 dessas horas são para fazer uma introdução e dar o 'contexto' e explicar funcionalidades inúteis e que ninguém vai usar, e em que as pessoas ao fim da primeira hora já só querem cortar os pulsos porque nem sabem o que estão ali a fazer, e não percebem nada do que está a acontecer e quando chega a última hora com a informação realmente relevante ou já está toda a gente a dormir, ou já desistiram e foram embora ou então a vontade que um raio caia ali naquele momento e os mate rapidamente é tão grande que já não conseguem processar informação. Adoro.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

#768

É bom às vezes termos conversas sinceras, e sem pretensões, com pessoas inesperadas. Toda a gente tem problemas, pessoais, financeiros, familiares, profissionais, etc, e é muito cómodo respondermos sempre 'está tudo bem, tudo na mesma' à pergunta 'então, como estás?'. Mas de vez em quando também sabe bem tirarmos a máscara e admitirmos que não, não está tudo bem, e termos alguém que não nos julga e conta os seus próprios problemas, sem vergonha.

#767

Gostava que alguém me explicasse a cena das luzes de natal. O Porto tem estado super concorrido por causa de pessoas que vão ver as luzes de Natal. Aquilo não é só passar lá e ver e está feito? Passar lá de carro até, sem parar. Ou passar a pé e olhar, sem ser preciso ficar lá horas e horas a tirar selfies em frente à árvore. Não tinha noção que isto era assim uma atracção turística tão grande.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

#766

Odeio hibisco nos chás. Há muitos chás que têm hibisco na sua composição, essas misturas que parecem giras à partida. Mas vamos ver a composição e é sempre para cima de 40% de hibisco. Não sei qual é a obsessão com hibisco. Se calhar é barato. Ora o hibisco tem um sabor tão forte que quase camufla todos os outros sabores do chá. Por isso antes de comprar qualquer chá, vejo sempre se tem hibisco nos ingredientes e nunca compro se tiver.

#765

O pouco tempo que passei no facbeook este fim-de-semana lembrou-me que sou super pobre. Metade das pessoas estava em algum país de língua alemã, em mercados de Natal, a beber gluhwein. Já percebei que para se ser cool nesta altura temos de beber gluhwein. A outra metade estava a viajar para qualquer outro sítio. E depois sobro eu, que para além de ter trabalhado na sexta, não fiz nada de interessante o fim-de-semana todo, senão ver episódio atrás de episódio de Veep.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

#764

Pensando bem, a maioria dos problemas das pessoas resumem-se a dinheiro. Pode parecer outra coisa à primeira vista mas é só dinheiro. As pessoas estão infelizes no seu trabalho. Se tivessem muito dinheiro, poderiam despedir-se e procurar outro sem problema. Ou então nem trabalhar. O dinheiro resolvia. As pessoas chateiam-se porque os seus carros avariam. Se tivessem dinheiro, podiam simplesmente comprar um novo que não desse problemas. E trocar passado dois anos por outro carro novo e nunca terem problemas. As pessoas discutem com os maridos/mulheres porque a casa não está limpa e está tudo desarrumado. Se tivessem dinheiro, podiam ter uma empregada a tempo inteiro que tratava de tudo e já não havia mais discussões. Se desconstruirmos os problemas, vai quase sempre dar a dinheiro. Há raras excepções como problemas de saúde sem cura e falta de amor. Mas até o amor se resolve com dinheiro muitas vezes. É como se diz, não há ricos feios, não é? Por isso, estou a tentar desvalorizar os meus problemas e chatices e pensar que é só dinheiro, no fundo. Não vale a pena pensar muito nisso, chatear-me, ficar nervosa ou triste. É só dinheiro.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

#763

Eu antes queria muito um GPS. Aqueles da Tom Tom. Cheguei a ponderar gastar uns 100, centro e poucos euros nisso, mas acabei sempre por adiar, até porque só me lembrava disso quando precisava dele e não eram assim tantas vezes, só quando ia para fora. Entretanto apareceram os smartphones, eu acabei por comprar um e ter acesso a aplicações de GPS de graça. Noutro dia lembrei-me dessa situação e fiquei muito contente comigo, por não ter desperdiçado dinheiro num GPS que agora seria inútil. E pronto, foi este o único ponto positivo dos últimos dias, lembrar-me que poupei o dinheiro de um GPS. Será que o posso gastar agora em inutilidades, para me alegrar um pouco?

#762

Estou triste. Estou farta de aturar pessoas idiotas. Estou farta de trabalhar. Estou farta do Natal e ainda nem começou. Nem sequer me tem apetecido vir escrever no blog. Nota-se muito?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

#761

Hoje é um daqueles dias em que só quero morrer. Tudo a correr mal, desde que ainda estava em casa até ao trabalho, tudo tudo a correr mal. Tenho ódio a sair-me pelos olhos, fogo a sair pelo nariz. Hoje era um dia bom para pegar na carteira, sair do trabalho, ir para o aeroporto, apanhar um voo e não mais voltar. Só quero que acabe rápido. Ir para casa e dormir até estar tudo bem.