Um dia destes quando almoçava, vi assim uma espécie de retrato da mediocridade, mesmo à minha frente na fila. Dois homens e uma rapariga. Pela pinta, podiam ser gestores de alguma coisa em alguma empresa. Um deles, o que estava mesmo à minha frente, mais velho, super armado de fato e de gabardine, cheirava mal que fedia. Estimo que aquele senhor não tomava banho há uns bons dias. O outro passou-me despercebido, o que neste contexto, é óptimo. A rapariga, mais nova, nos seus trinta anos, muito bem vestida e apresentável mas, coitada, não conseguia articular uma frase completa. Engasgava-se, notava-se que não conseguia seguir um raciocínio até ao fim, não consegui pôr o pensamento em palavras, muito confusa que ela estava.
E eu pensei: é esta a nossa população activa? São estes os eventuais gestores de hoje em dia? Bem vestidos mas burros e a cheirar mal?
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