Nos tempos em que trabalhava em frente ao Parque da Cidade, mal apareciam os primeiros raios de sol do ano eu começava a ir para lá à hora de almoço. Levava sandes e comia sentada na minha esteira, ao sol. Às vezes lia depois de comer, às vezes dormia um pouco até estar na hora de voltar. Às vezes só ouvia música no meu mp3 e ficava lá a ver as pessoas passarem.
Eram bons tempos esses. Aquela hora de almoço era uma espécie de recarregar de baterias. Claro que nunca me apetecia voltar ao escritório, mas voltava sempre mais bem disposta do que antes.
Depois disso nunca mais trabalhei perto de um parque onde pudesse fazer isso e sinto falta. Devia haver mais sítios ao livre para as pessoas fazerem piqueniques, lerem, dormirem. Com este tempo, o que menos me apetece é meter-me num shopping para almoçar.
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