quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Mais e mais tempo livre, sempre para filmes e séries

Mais uma lista. Sim, tenho passado muito tempo em casa. Não julguem!

Séries

Dr. Death - mini-série sobre história verídica de um cirurgião que operava os seus pacientes e deixava-os piores do que antes, sendo muitos deles ficaram com conseuências para vida (tetraplégicos, sem conseguir, andar, etc.) e outros morreram. A luta pelos seus pares e a justiça para o condenarem. A história parecia interessante, mas veio a revelar-se menos interessante. Acho que pela forma como foi feito, em vez de 8 episódios despachavam tudo em 4 ou 5, provavelmente. E também optaram por mostrar os acontecimentos em flashbacks, mas muitos, muitos flashbacks, que no início são engraçados, mas depois também começam a cansar. Ainda assim, acho que vale a pena ver, nem que seja pelo Alec Baldwin e o Christian Slater, que estão óptimos. Está na HBO.

Scenes from a Marriage - mini-série de 5 episódios da HBO sobre a história de um casal, desde que estão juntos até se separarem. É a adaptação de uma série do Ignmar Bergman. A série do Bergman não está na HBO, mas o filme sobre este mesmo casal está. Gostei muito, está muito bem feita. Cada epsiódio passa-se num período limitado de tempo, e vamos acompanhanado o casal em 5 alturas distintas da sua vida, e percebendo o que foi mudando entretanto. Cada episódio começa sempre com os actores a entrarem na personagem até ao momento em que se diz 'Acção'. É uma série um pouco pesada, pelo assunto (mas não de cortar os pulsos, como Normal People), mas recomendo bastante.

Landscapers - mini-série de 4 episódios que conta a história de um casal que foi acusado de matar os pais da mulher. É uma história verídica, e parece que foi bastante dramática na realidade, apesar de a série ser uma espécie de dramedy. Conta os flahsbacks de uma forma que poderia ser original, pois usam os actores a saírem de um cenário e a entrarem noutro, mas depois de ver tantos artifícios deste género ultimamente, já não acho original e já só quero filmes/séries que não quebrem a quarta parede e que contem as histórias da forma tradicional. Fora isso, é uma história engraçada, que se vê muito bem. E tem a Olivia Colman, de quem gosto muito desde que vi The Night Manager. Está na HBO também.

Sex Education - as séries que estava seguir acabaram quase todas e precisava de uma série que me desse aquele sentimento de familiaridade. Lembrei-me desta, que nem sequer tinha planeado ver. Vi as 2 primeiras seasons e gostei, mas achei que a terceira ia ser igual e ia passar. Acabei por vê-la agora e, como calculava, é igual. Engraçada e leve, mas igual. Mas serviu bem o meu propósito de ver algo que eu já conhecesse e recomendo. Está na netflix.


Filmes

Ocean's Eight - filme sobre um grupo de mulheres que se juntam para um roubo de jóias valiosas na gala do MET. Já tinha começado a ver este filme, há muito tempo, mas não estava a sentir, e parei. Deu na tv recentemente e achei que era altura. E estava certa, gostei, é um filme engraçado, na mesma onda dos restantes Ocean's, e com muita gente conhecida também. 

Autumn Sonata - de um filme light para um filme pesado, este do mestre Ingmar Bergman. História de uma mãe que visita a filha e, com isso, desperta sentimentos que estavam já esquecidos. Muito bem feito e uma boa oportunidade para ver o último filme da Ingrid Bergman (ela aqui já estava com 63 anos), que até foi nomeada para um Oscar com este papel. Está na HBO, juntamente com mais 4 ou 5 filmes do Bergman, que conto ver brevemente.

Don't Look Up - pois que também vi o filme do momento, claro. Muito hype, mas para mim não esteve à altura. História de dois cientistas que tentam avisar a humanidade de que um cometa se dirige para a Terra e que a extinção está a chegar, mas ninguém acredita. Percebo a crítica social do filme, blabla, mas não me entusiasmou assim tanto. Gostei, mas não adorei. Olhei vezes demais para o relógio. Longo demais, isto com menos meia hora tinha sido bastante melhor. Com um bom cast, um óptimo cast, aliás, muitos nomes e caras conhecidos, mas não foi o suficiente para ter feito dele um grande filme. Ainda assim, não parece um 'filme netflix' e pontos por isso.

Black Mirror: White Christmas - eu sei que Black Mirror é uma série, mas pelo teor dos episódios, todos diferentes, e pela duração, considero cada um deles um filme. Eu sei que muita gente adorou Black Mirror e viu logo tudo mas eu não fui uma dessas pessoas. Tinha visto até agora apenas dois episódios, o San Junipero, de que tinha lido críticas que era fantástico, e outro, e achei apenas fixe. Não é uma série que eu queria ver toda, pronto. No entanto, o Jon Hamm entra neste epiódio e por isso vi também. É um episódio onde se contam três histórias, que não vou conseguir resumir aqui, por ser assim muito marado, como a série. Mas gostei, gostei bastante. Não digo que o Jon Hamm não tenha contribuído, mas gostei bastante. Na Netflix.

The Hours - quase já um clássico, este filme que conta as histórias de três mulheres, em três alturas temporais diferentes, mas que de alguma forma se entrelaçam, e todas de alguma forma ligadas a Virginia Woolf, que é uma dessas três mulheres. Cheio de caras conhecidas, muito bem feito, surpreendeu-me muito. Adorei e não sei como nao tinha visto isto antes. Está na HBO.

To The Bone - a história de uma miúda com anorexia e o seu tratamento numa clínica por um médico diferente. Essse médico é o Keanu Reeves e eu só vi o filme porque ele entra. Gostei, é bom, não sendo fantástico, mas decidi que tenho mesmo de parar de ver filmes sobre anorexia, e agora é mesmo a sério. Eu sei que é uma doença mental, mas fico muito nervosa com estas histórias. As pessoas quase a morrerem e ainda assim não querem comer. Eu tive uma colega que teve anorexia e felizmente conseguiu curar-se. Outra que também tinha princípios de anorexia mas conseguiu ultrapassar sem pôr em risco a saúde. Outra que teve bulimia mas também conseguiu parar. São situações que me deixam muito nervosa e não quero ver mais filmes sobre este assunto. Está na Netflix.

4 comentários:

Anónimo disse...

"é o Keanu Reeves e eu só vi o filme porque ele entra" =D =D
é um excelente critério que também uso (à exceção dos filmes de ação porque não tenho pachorra). Também vi esse filme e nem foi tão pesado como esperava. Uma história dessas tem tudo para correr mal, não é verdade?
Vi o primeiro episódio de Scenes from a marriage e não me agarrou, talvez tenha achado muito parado, não sei. Sex Education é uma das minhas séries favoritas, acho que todos vão muito bem e houve personagens com um desenvolvimento fantástico (Adam, por ex.), mas sinto que já não há muito para onde ir, vou ver a 4ª porque quero ver como se resolve o imbróglio da Jean, mas espero que não engonhem.
Decerto que isto não é para eu vir aqui espetar as minhas preferências, mas é útil para eu tomar notas: Dr. Death e Black mirror, para já (nunca vi, acho que de tanto ouvir falar que era imperdível perdi o interesse).
M.

Maat disse...

muitos dos filmes que vejo (e também os que não vejo), tem a ver com os actores, se gosto deles ou não. claro que o assunto do filme também tem de me interessar, mas é um critério muito importante para mim.
este até correu bem, mas concordo que foi uma sorte :)
tens mesmo de ver scenes from a marriage. é um bocado parado, sim, mesmo porque 4 dos 5 episódios, julgo eu, passam-se em casa deles, mas achei muito real e muito bem feito. pesadíssimo, mas muito verosímil mesmo.
sex education é muito fixe, mas previsível. Adam, sim! a diferença, já nem me lembro como ele era na primeira season :) se me garatirem que a quarta é a última vejo, senão não quero engonhar mais do que isso.
concordo com a tua decisão de não ver esses :)

entretanto já estou a ver outra mini-série e comecei mais outra mas acho que esta não vou continuar. estava a pensar começar sopranos, eventualmente the crown, mas depois conto tudo no próximo post.

Anónimo disse...

Por acaso era para ver... fiquei com vontade depois de ler o teu post =D
(o Adam era detestável)

M.

Maat disse...

e namorava com aquela loirinha amiga da Maeve, e só me lembrei porque num dos últimos episódios alguém comenta isso mesmo ehehehe