sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Outra vez
Vou falar de novo sobre covid, mas é uma mensagem de esperança agora. Quando voltamos a estar confinados e os casos estavam a aumentar, na ordem dos 10k, eu comecei a obcecar muito com isso, de novo. Estava quase no ponto que estava em Março, e não era um bom ponto. Com medo por mim, que tenho asma, e pelos meus pais, que são velhos e têm outras doenças. Já não queria sair nem para ir às compras e cheguei a ponderar a possibilidade de não ir votar, umas semanas antes. Via as notícias e era tudo mau. Uma amiga minha apanhou, mais o marido e filha, e ela dizia que só saía para ir às compras. E eu comecei a entrar em pânico. Se ela só sai para ir às compras e apanhou, eu também posso apanhar. Então, num dia muito mau, decidi começar a ignorar isso tudo. Não ver mais notícias, não querer saber de quantos casos novos havia por dia, não falar sobre isso nos grupos de whatsapp. Se calhar ela disse que só saía para ir às compras mas afinal foi fazer outra coisa. E depois ela acabou por confirmar que tinha ido experimentar uns óculos e podia ter sido aí que tinha sido infectada. E desde que me afastei disso tudo, fiquei muito melhor. Continuei a ir às compras uma vez por semana, de resto por casa, mas sem medo em excesso e sem obcecar. Não quero ser dessas pessoas da teoria da conspiração, mas acho mesmo que os media, propositadamente, e toda a gente em geral, inadvertidamente, causam o medo e depois as pessoas entram em paranóia. Sim, é bom ter algum medo para não entrarmos em comportamentos de risco, mas não é bom viver no medo, nem obcecar constantemente. Deixemos o medo de lado e vivamos a vida com cuidado e dentro das regras, mas com alguma leveza de espírito.
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