quarta-feira, 6 de setembro de 2017

CGD

Ontem ao almoço fui à CGD tentar resolver uma situação. A situação de fechar a minha conta lá. Isto foi a única coisa que me animou no meio de tudo, saber que as minhas idas a esse banco vão terminar. Cheguei lá por volta das 12h e saí de lá por volta das 13h. Uma hora de espera, portanto. Uma hora de espera para nada, porque não tratei de nada, simplesmente tive de vir embora porque senão nem conseguia almoçar. Várias senhas, lá escolhi a que me parecia mais adequada - Outros assuntos. A senha dos Outros Assuntos estava no número 35 e eu era o 48. Iludi-me e pensei que provavelmente grande parte destas pessoas que tiraram essa senha tiraram por engano, que aquelas pessoas todas que estavam ali deviam ser para a caixa, para depositar dinheiro, já que todos os velhinhos vão depositar dinheiro à caixa do banco porque não sabem fazê-lo no multibanco. É verdade que muitos deles eram para a caixa, onde estava uma funcionária que se movia à velocidade de uma lesma. Cerca de 10 minutos para cada pessoa que, pensando que é só meter o dinheiro na máquina que o conta e imprimir um talão para assinar, é uma eternidade. Mas aos poucos, as pessoas que iam para a caixa lá iam desaparecendo, até que começaram a ir para a caixa pessoas que tinham chegado depois de mim. Foi aí que percebi que estava lixada. Todas as outras 12 pessoas iam ser atendidas pela única funcionária que estava numa sala. Contando que ela apenas atendeu um casal no tempo todo em que lá estive e, só mesmo no fim antes de eu me vir embora, chamou finalmente outra pessoa, percebi que nem que estivesse lá até aquilo fechar me conseguiria despachar.
Quando vou a outros bancos, raras vezes, devo dizer, nunca é assim. Despacho-me rápido, apesar de haver pessoas à minha frente. Só na CGD parece o fim do mundo. Isso leva-me a pôr algumas hipóteses:
-ou eles têm muitos mais clientes do que os outros bancos
-ou os clientes deles são muito mais limitados e precisam de muita ajuda presencial
-ou os funcionários são muito mais lentos do que os de outros bancos.
Ou então é uma mistura destes três factores em simultâneo.


PS: este post estava escrito desde ontem. Entretanto fui hoje de manhã de novo a uma agência, outra agência, e a coisas correram melhor. Ainda que estivesse na mesma muita gente à espera, os funcionários pareciam mais despachados. A máquina das senhas estiva avariada e tivemos de estar todos em fila indiana a aguardar a nossa vez, mas o serviço foi mais rápido e chegou a minha vez num instante e finalmente tratei de tudo. Ufa!

3 comentários:

N. disse...

Parece que a CGD tem uma carteira de clientes muito particulares, sobretudo de uma faixa etária mais... entradota. (E depois tem excepções como tu, claro.)

Maat disse...

é o banco dos velhinhos :)
mas ainda havia algumas pessoas jovens que, como eu, começaram a usar a CGD quando entraram para a universidade, porque naquele tempo era este o banco oficial da Universidade do Porto. entretanto mudou para o Santander e também muitos dos que usavam antes deixaram de de usar, por isso a quantidade de jovens deve ter diminuído consideravelmente.

N. disse...

Exacto, onde todos têm a sua pensão e tal.
Havia sim, também era o banco oficial da Universidade de Lisboa no meu tempo de aluno por lá. :)